Ela; ele não sabe ver,
Sucumbe diante à fraqueza.
Rasteja perante a morte,
Disseram-lhe para perecer.

O desejo de correr
Combinado à falta de firmeza,
Mescla-se com o porte.
E se perde sem nada socorrer.

Mesmo assim, veres diante fúria extrema,
Um; uma criatura insensível; indolor,
Que grita de medo ou pena,
De si mesma será; rancor?

E da penalidade em si imposta,
O amor próprio na parede se encosta.
Prezando todo o cuidado para não se machucar;

Senão, assim eis, que a ira virá.

E combinados no recipiente
Surge a consciência
Contudo - portanto - será mesmo que ali existirá a não apatia? - doença.
Nascido assim na mente
Toma suas doses de saliência
E - expele - o seu sucesso na negada simpatia - demência.

Caia-te, fira-te.
Deixas o sangue em ti escorrer.
Em parte ele és tua vida,
Que danças na mangueira colorida,

E há de sofrer,
Por você.

Deita-te e desista assim,
A morte guarda as flores da vida.
E elas não murcham por falta de amor,
Porém, sim, por falta de ar.

Respeites tua posição
Conheças teus limites
Dances com equilíbrio
Percas com sabedoria

E não julgues o que não conheces
Ainda mais quando, ao decorrer do tempo
Cada vez mais chama o desconhecido (morte)
A fim de ser arrastado por ele; ela

A loucura te sobe a cabeça
E tu de deixas ser guiado por esta
Não perca o controle
Não mostre fraqueza
Elas não existem se tu não fracassar
Mas fracasso não é algo ruim
Aprendas com ele quando errar

Perceba-te em volta, olhe as flores
Elas são suas irmãs; irmãos
Tudo é um pouco doce
E faz-se tudo branco
Assim como esses versos

Fantasmas lhe olham mas não querem lhe assustar

Demônios te puxam sem que percebas

Anjos surgem e começam a abençoar

Arcanjos iluminam algo em torno do luar

E as cores não são impostas nestes

Assim como o ritmo também não.

Mas esses seres não surgirão do nada;
Aquele; aquela que se arrasta no começo da história
É quem se tornará.

Somos nós.

E não existe lado errado, se todos em algo querem acreditar.