Oneshot – Epiologo InuYasha

Kagome estava pensando em tudo que ela tinha passado depois que o demônio a tinha sequestrado para essa época, todos os amigos que ela fez todos as batalhas que ela travou e principalmente-

Tontura...

- o seu amor e marido InuYasha, tinha acontecido muitas brigas, mas eles continuavam firmes e forte.

Depois que Naraku foi destruído, houve uma comemoração gigantesca onde centenas compareceram para parabenizar os heróis por terem derrotado o grande vilão.

Caindo...

Depois de completar a escola Kagome não conseguia viver na era moderna por isso voltou para junto de seus amigos e ficaram juntos por um tempo, mas como qualquer outra coisa, não durou. Sem ter um objetivo concreto, lutas e missões os heróis da era Sengoku se separaram.

Dor...

Por incrível que pareça Miroku e Sango estavam juntos, mesmo ela negando qualquer tipo de relacionamento até que Shippou os encontrou dormindo na mesma cama (com roupas, graças a kami), depois de algum tempo eles voltaram para a fortaleza dos exterminadores de Yokais para tentar refazer o clã.

Agua...

Shippou depois de alguns anos morando junto com Kagome e InuYasha saiu para uma exploração do mundo e aprender as magias das Kitsunes que ele nunca teve ninguém para ensina-lo

E finalmente Kagome e InuYasha tinham se casado e tiveram 3 filhos, Naruto, um rapaz hiper-ativo que gostava muito de Ramen, Tenten, uma maníaca aficionada por armas e Kakashi, um Hanyou lobo que nasceu com uma mascara (nem os pais sabem como o rosto da criança é.

Escuridão.

A sua casa, a mesma casa que ela e seu marido tinham construído estava em ruinas, manchas de sangue estavam por todo o lado, isso tinha que ser um pesadelo, ela podia compreender.

Saindo da casa Kagome encontrou uma vista assustadora, a floresta estava morta, nenhum sinal de vida nem mesmo com seus poderes de sacerdotisa ela conseguia sentir alguma vida. Uma lagrima escorreu pelo seu rosto, tanta luta para nada.

Um movimento entre as arvores mortas a deixou em alerta, olhou em redor mas não viu nada.

Um som estridente encheu o ar, o som que só poderia ser feito por garras arranhando a madeira.

Esse som que encheu Kagome de pavor vinha diretamente da casa, da sua linda casa.

O pavor era tão grande que ela correu o mais depressa que conseguia, não importava para onde.

A corrida levou Kagome direto para a floresta, os galhos mortos das arvores abrandou um pouco a corrida, mas eles eram fracos o suficiente para quebrar com a mínima força, as raízes eram um problema tropeços eram constantes.

Sem folego a Sacerdotisa se encostou a uma grande arvore, respirando profundamente ela olhou ao redor e assim viu que estava perdida.

Um movimento visto pelo canto dos olhos mostrou que ela não estava mais sozinha, a floresta tinha se tornado mais escura, os olhos dela já não conseguiam enxergar além das arvores mais próximas.

Um barulho de um galho quebrando chamou a atenção e...

- Te peguei mamãe. – disse Naruto depois de pular nas costas de sua mãe.

Kagome sorriu, o seu filho mais novo sempre foi um brincalhão nato, sempre gostava de tentar assustar os adultos, mas ela que era uma sacerdotisa treinada nunca foi pega, mas não era para contar isso para seu bebe.

- Parabéns Naruto, você está melhorando. – falou ela com um sorriso.

- Sim! Shipou vem me ensinando algumas técnicas ninjas kick-ass, daqui a pouco eu vou ser o mais forte Hanyou do planeta! Eu juro!

Kagome riu e pegou seu pequeno filho de cinco anos no colo e se sentou encostada na grande arvore de Sakura, era um lugar lindo que ela gostava de descansar.

- Onde está o seu pai?

- Ele está treinando Kakashi, algo sobre sentir o espirito de uma espada, parece chato eles ficavam sentados com uma katana no colo...

Mais uma vez a mãe riu, seu filho nunca conseguiu ficar muito tempo parado.

- Diga para ele que eu estou indo fazer o jantar.

Naruto saiu correndo para uma clareira que existia ali perto enquanto Kagome voltou para sua casa.

A Sacerdotisa nunca tinha pensado que ela poderia gostar de ser dona de casa, mas depois de ter os filhos ela nunca parou de mimar toda a familia com as melhores receitas que ela poderia encontrar, principalmente ramem para Naruto.

Caminhando para casa ela pensou no que ela poderia fazer com os ingredientes que estavam na despensa, mais uma vez sorrindo, ela pensou em como seria a birra do seu filho por não ter ramem e que ele iria devorar a comida que ela fez depois disso, ela não queria jogar favoritos, mas seu mais novo sempre seria seu bebe.

Durante a preparação do jantar, sua filha, que era a do meio, voltou de sua pratica com uma boken.

- Mamãe, será que quando Sango vier visitar ela pode me ensinar a usar algumas armas dos caçadores? – perguntou a filha com os olhos de filhote.

Tenten era uma natural com qualquer tipo de armas, com pouco treinamento a partir de um usuário, ela poderia brandir qualquer arma, ela não dominaria o uso da arma, mas saberia os movimentos e utiliza-los corretamente.

- Você tem que perguntar para seu pai se pode tentar com armas mais perigosas, eu não sei se você está pronta ainda.

Um beicinho da filha a fez dar um carinho na cabeça.

- Primeiro você tem que começar por baixo e depois ir subindo. – falou Kagome. – Não se pode apressar o crescimento, então fique calma.

A filha ainda estava com um beicinho, mas ela tinha entendido.

Os últimos integrantes da família chegaram quando o jantar estava pronto, Kakashi cumprimentou sua mãe com um aceno de cabeça, ela nunca iria conseguir nada mais do que isso e seu marido deu um beijo, sons de nojo vieram de seus filhos e eles pararam sorrindo.

Depois de sua oração eles começaram a comer o jantar...

O seu garfo estava repleto de vermes, ela soltou um grito e soltou o garfo. A mesa estava repleta de comida estragada, podre, ratos, baratas...

Levantando rapidamente e derrubando a cadeira ela olhou ao redor confusa do que estava acontecendo.

O som de uma espada cortando o ar...

- Naruto! O que eu falei sobre pegar a espada de seu irmão?! – perguntou InuYasha para o seu filho.

Kagome suspirou, seu filho ainda não tinha idade para portar qualquer tipo de arma, uma regra que ela criou, nenhum treinamento antes do oito anos e nenhuma arma afiada antes do onze.

A Sacerdotisa lavava a louça enquanto seu marido repreendia o filho mais novo, seus outros dois estavam enxugando e guardando a louça.

A vida era realmente pacifica.

- Amor, você não vem dormir? – perguntou InuYasha enquanto observava sua mulher arrumando a despensa tarde da noite.

- Já estou indo.

InuYasha de repente sorriu maliciosamente, Kagome olhou desconfiada.

- O que você está planejando?

- Você sabe que faz tempo que não temos uma aventura por aqui? – perguntou ele com uma voz rouca, que a fez estremecer.

- As crianças...

- Estão dormindo.

O Hanyou se aproximou lentamente de sua mulher como se estivesse caçando uma presa e a beijou.

Kagome sabia que não poderia resistir ao charme de seu marido.

Uma dor no peito a fez abrir os olhos, o que antigamente era seu marido e agora era nada mais do que um demônio estava com a mão dentro de seu peito, com um puxão quase sem esforço ele retirou a mão e junto com ela veio o seu coração.

- Me desculpe Senhora Higurashi, ligamos para avisar que sua filha sofreu parada cardíaca.

Um som de choro pode ser ouvido do outro lado da linha.

- Eu pensei que ela poderia acordar depois de todos esses anos... – desabafou.

- Sim, nós também tínhamos esperança, mas hoje cedo a sua filha teve duas paradas cardíacas, conseguimos traze-la de volta, mas na terceira...