Semi - Hunters escrita por Fernanda Di Angelo


Capítulo 1
Christmas At The Institute


Notas iniciais do capítulo

Heyyyyy como vão vcs ?? Amores ♥ Lá vou eu com mais uma fic top de TMI e PJO ♥ Amoooo ♥ Boa leitura, beijos e até la embaixo ;D



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Point Of View: Lily Trueblood

Hoje é um dia especial, um dos únicos que talvez nós, Nephlim, não dedicamos à caça as sombras é o Natal. Mas o Natal dos Nephlim é totalmente diferente, temos árvores, comidas, presentes, mas sem presépios ou coisas parecidas. Dylan, que por acaso é meu irmão mais novo, de doze anos, ficara maravilhado com como Veneza fica linda com tantas luzes coloridas nessa época. Na cozinha, Molly e Tristan brigavam por qual recheio eles deveriam fazer os biscoitos, isso era meio confuso, esses gêmeos nunca concordavam em nada, e mesmo assim, tudo funcionava no comando deles. O vento forte soprava lá fora, felizmente nessa noite de natal o Instituto de Veneza permanecia quente. As mesas repletas de diversas comidas, esse ano, Carolline parecia ter se esforçado, estou sentada na mesa observando Dylan correr de um lado para o outro, com seus olhinhos verdes vivos quando alguém bate na porta, arrumo meu vestido branco curto e vou atender a porta. Um rapaz alto, de olhos tão escuros quanto um abismo, e cabelos da mesma cor, repletos de neve, mal tenho tempo de falar enquanto ele encara minhas marcas, e desmaia aos meus pés... Chamei Jay para ele vir me ajudar, e ele veio correndo, e juntos levamos o lindo rapaz para dentro.

O deitamos perto da lareira, Molly correu e buscou um chá quente, Tristan reclamava que não deveríamos trazer desconhecidos para o Instituto, principalmente aqueles que não são Nephlim, mas eu perguntei:

- E se ele for um Nephlim ? Ele pode ficar aqui, certo ? – Carolline, a líder do Instituto concordou, e com isso os gêmeos ficaram quietos. Jay olhava para o desconhecido com certa desconfiança, mas ele tinha um bom coração. Apoiei minha cabeça nos ombros fortes de Jay e ele sorriu, me fitando alegremente com os olhos azuis vidro, característica dos Lightwood. Já os gêmeos Herondale tinham olhos verdes, mas enquanto Tristan tinha cabelos ruivos, Molly tinha cachos dourados. E ainda tinha Carolline Fairchild, de altura mediana, o que a deixava parecida com um pássaro, olhos castanho claro alertas e cabelos castanhos um pouco misturados com ruivo. Todos estavam conversando, esperando o tempo passar sentados no chão, quando o lindo estranho abre os olhos.

E eles vem exatamente em minha direção, ele parecia um pouco assustado, mas aos poucos, se acalmou com a minha presença. Não sei como eu poderia trazer conforto para alguém, normalmente sou fria e sensata, os projetos de Herondale costumam me chamar de sem coração, ou dizem que eu seria uma ótima consulesa com minha falta de piedade, mas eu discordo. Até hoje, a única pessoa com a qual eu realmente consegui me abrir foi o Jay, por isso somos tão próximos, mas ver aquele garoto lindo, de uns 17 anos parado na minha frente com um olhar seguro me deixou meio sem rumo, em pleno século XXI, aconteceu o que eu temia que acontecesse... Eu o achei lindo. Tristan começou o que mais parecia um interrogatório do que uma conversa, porque o rapaz mal tinha tempo de responder, por isso, graças ao Anjo, Carolline assumiu o controle, perguntando:

- Vamos parar com essa palhaçada Tristan e fazer isso direito, bem, qual o seu nome? – Ele olhou confuso, e em seguida respondeu:

- Meu nome é Andrew, Andrew Evans. Agora me responda, onde eu estou exatamente? – A voz era melodiosa, num tom baixo, porém firme. Carolline suspirou e respondeu:

- Você está no Instituto de Veneza, e você, de onde é ? – Ele baixou a cabeça por alguns instantes, para em seguida responder:

- Eu sou de Long Island, Nova York, Acampamento Meio Sangue, chalé 13. – Nem eu e nem ninguém entendemos, mas, nossos raciocínios foram interrompidos por Andrew perguntando:

- E quem são vocês ? – Dessa vez fui eu quem respondi:

- Eu sou a Lily, Lily Trueblood. Esses são Molly e Tristan Herondale, Carolline Fairchild e Jay Lightwood. – Seu rosto fez uma expressão confusa, e ele perguntou:

- O que são essas marcas na pele de vocês ? – Fiquei meio surpreendida com a pergunta, afinal, os Nephlim são conhecidos... Mas, ele é um mundano ? Ou não ? Molly leu minha mente ao perguntar:

- E você, o que você é ? – Ele ia responder, mas sua respiração falhou e ele fez uma careta de dor, olhando para mim, dei um risinho fraco, ele recuperou o fôlego e respondeu:

- A coisa mais óbvia, um semideus, filho de Hades. – Literalmente ninguém havia entendido, foi ai que Jay perguntou:

- Mas o que é exatamente um semideus ? – Andrew fez uma cara de como se tivéssemos falado algo muito absurdo, e respirou fundo, antes de responder:

- É o fruto do amor entre um deus grego e um mortal, entendeu ? – Balancei negativamente a cabeça e ele fez cara de triste, Carolline finalmente decidiu e deu o veredito:

- Bom, não creio que o garoto seja uma ameaça, portanto, ele fica aqui por uma noite, de manhã chamamos Magnus para ele vir analisar o “ semideus “. Todos concordaram, ofereceram biscoitos ao novo hóspede, que parecia não estar muito machucado, apenas uns arranhões que eu fiz curativos, quando a noite acabou, todos foram para suas respectivas camas, mas eu sentei na poltrona ao lado do sofá onde Andrew dormia tranquilamente, e eu o observava. Já ia quase caindo no sono quando ele subitamente abrir as pálpebras, no escuro, nem dava para separar a pupila da íris, de tão escura que era a cor, ele me encarou por alguns minutos antes de dizer:

- O que você está fazendo aqui ? – Acordei num pulo, ele também se assustou, mas depois relaxou, até parecia que as sombras o acalmavam. Respondi de uma só vez:

- Estava de observando dormir... – Ele deu uma risada fraca, logo depois perguntando:

- Por quê ? – E eu respondi, quase sem controle das minhas palavras:

- Você é fascinante, não é qualquer dia que temos algo que foge das nossas crenças... – Ele deu uma piscadela falando:

- Mas eu não vou ser seu experimento. – E eu, que pensava nele como normal, retiro tudo que disse, e retruquei:

- Parece que seu ego é maior que si mesmo... – Ele mostrou a língua e virou, que teimoso, irritante, possesso, tomara que Azazel te mate !! Taquei uma almofada que estava atrás de mim, antes de me retirar do recinto, murmurando coisas em francês que parecem inapropriadas para se traduzir, fui para o meu quarto, apaguei as luzes, me enrolei no edredom, mas, antes de ir dormir, tateei a cômoda procurando o retrato dos meus pais, levei ao coração e assim dormi, mas sem tirar alguém irritante da mente...


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Notas finais do capítulo

Hey, enjoy galerinha porque afinal, eu amo vcs e quero ver a história com muitos comentários hein ?? Kisses !!



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