Just Friends escrita por vickie


Capítulo 4
Casa nova e quase beijo.


Notas iniciais do capítulo

Então, o capítulo não tá lá essas coisas mas é de extrema importância para que vocês entendam algumas coisas. Desculpem, mas vai melhorar, tô tentando apressar um pouco pra eles morarem juntos...
E assim, queria pedir pra vocês me ajudar, comentando o que eu devo melhorar, no que eu devo investir... E eu tenho algumas dúvidas, vocês querem capítulos hot? por que eu quero muito investir nisso aqui na fic, e vocês querem mais capitulos na versão do Austin também? me respondam, por favor, eeee também, se tiverem ideias, mandem, no pvd ou comentem ok? Obrigada por lerem, espero que gostem.
EEEEE (pera, é o último recado) Muito obrigada mesmo por estarem comentando meninas, mas eu queria agradecer mais ainda a Gabih Lynch e a Happy que já falaram em uma possível recomendação e escreveram coisas lindas pra mim, valeu mesmo meninas!
Enfim, boa leitra, Beijos da Vickie!



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Austin

–ALLYCIA MARIE DAWSON -falo o nome completo pra assusta-la bastante, por que é o que eu realmente quero. Ela dá um passo pra trás na tentativa de fugir - VOLTE JÁ AQUI- falo me levantando da cama. -QUE PORRA É ESSA? - grito com raiva erguendo o celular pra que ela veja a merda que ela fez.

–Que porra? - fala cinicamente.

–É essa? - mostro o celular novamente.

–Qual porra?

–Essa -mostro o celular-, que porra é essa, foi o que eu disse. Não tô com paciência Allycia, não vem com brincadeirinhas agora, que porra é essa? -Eu sempre a chamo pelo nome todo quando eu estou com raiva ou algo do tipo.

–Eu não consigo entender, você tá complicando minha cabeça, de que porra estamos falando? -ela fala e eu a olho dentro dos olhos mostrando que eu não tô pra brincadeiras.

–Ainda bem que você nunca reclama das minhas brincadeiras né? -ri fraco tentando usar o que eu disse contra mim. - não é? -fala dando um passo pra trás.

–EU VOU TE MATAR- e assim começa uma corrida dentro do quarto, vale lembrar que ela está de toalha e eu poderia muito bem usar isso a meu favor.

–EU SÓ FIZ UMA BRINCADEIRINHA AUS, ME DESCULPA, -eu pego o braço dela mas ela se solta e continua correndo.

–DESCULPA UMA PORRA! -ela para de correr e por algum motivo eu também.

–Aí?

–Que é?-falo com muita raiva.

–Essa palavra de novo não. -e corre de novo, mas dessa vez ela sai do quarto.

–ALLY, EU VOU TE MATAR, VOLTA AQUI- corro atrás dela novamente.

Paramos quando ficamos entre o sofá, ela arrodeando e eu atrás dela.

–Você acha mesmo que um sofá vai te proteger? Eu vou fazer picadinho dele e de você.

–Aus... Eu só estava brincando com você, não me mata -ela fala e para de andar, fecha os os olhos e levanta as mãos, se rendendo. Ela sempre faz isso, o que eu vou fazer agora que posso mata-la? Não vou mata-la, por que ela se rendeu. Faz sentido não é?

Só quando paramos eu vejo a plateia que se formou para ver nosso pequeno espetáculo, as cinco empregadas da casa estão todas nos olhando e rindo, cochichando alguma coisa. As olho com cara feia, e elas saem de cena.

–Por que você fez isso? -pergunto me sentando de qualquer jeito no sofá e passo as mãos pelo cabelo.

–É, diversão? -fala baixinho e eu torno a ter vontade de esgana-la. Cínica!

–Diversão Ally? Você tem noção de como eu vou sair dessa? Por que eu não tenho.

–Ah, larga de ser dramático tá legal? foi só uma droga de post, sabe aquela coisa chamada excluir? então, sabe usar? -fala revirando os olhos, o que eu odeio, é estranho, mas acho sexy, então, "odeio".

–Como se fosse fácil não é? sua... sua... ah!

–Aus? -ela fala toda NãoAlly sentando do meu lado

–Fala.

–Me desculpa, de verdade. Eu vou fazer um texto desmentindo tudo.

–Ah, vai sim.

–Então, não fica com raiva de mim não vai. -fico calado. Como é que ela consegue fazer isso?

–Tudo bem, mas isso -ela termina a frase comigo: - não vai ficar por isso mesmo. - revira os olhos. AH!

–É, eu sei. - ela fala e levanta caminhando em direção as escadas.

–Você sabe que essa foi pesada e consequentemente o troco também será né?

–Tanto faz- fala um pouco mais alto já que agora está no meio da escada.

–Parece que isso nunca terá um fim- falo mais alto.

–É o que parece. -responde e a próxima coisa que eu escuto é a porta se fechando.

Me levanto e pego uma telelista que tem na mesinha e o telefone, hoje a noite teremos pizza!

Ally

Depois de comer pizza com o Austin, viemos fazer maratona de filmes de terror no meu quarto, e enquanto passa os trailers eu agradeço pelo loiro não ter ficado com raiva de mim pela brincadeira, enquanto comíamos ele me fez escrever um texto enorme desmentindo tudo e a maioria das brincadeiras relacionadas a isso nas redes sociais cessaram. Ainda bem.

De repente o Austin que antes estava com a cabeça na minha barriga, fica de frente pra mim com o peso apoiado no braço. Ele me olha com cara de quem teve uma ideia agora.

–O que? -pergunto.

–O que vamos fazer amanhã?

–Sei lá, acho que nada, por quê?

–Nós vamos amanhã procurar a casa em que vamos morar. -fala todo sorridente.

–Já?

–Já, claro, ainda temos que pegar o Luke, e fazer mais um monte de coisas. por que amanhã não?

–Por mim...

O trailer acabou e o filme começa, então, nossa conversa está declarada acabada.

OOOOooooOOOO

Acordo e obviamente abro os olhos, de primeira tomo um susto com um loiro me olhando bem perto.

–Você tem uma cama sabia?

–Bom dia -ele fala e me dá um beijo na bochecha.- Tudo bem, a partir de hoje eu não durmo mais aqui.- fala todo dramático e eu riu.

–Por mim, sem problemas, mais espaço...- falo me espreguiçando, com cara de quem não tá ligando. Com certeza não vai acontecer de ele ir dormir no quarto dele então, nem preciso me preocupar.

–Ah, claro. Me dá meu celular que tá aí no criado mudo por favor?- pede e eu pego já que o criado mudo está do meu lado, entrego pra ele.

–São dez horas, vamos agora de manhã ainda?

–Não sei, temos que vê se papai e mamãe estão em casa, talvez eles queiram fazer algum programa, se não, vamos.

–Ok. -fala se levantando e indo pro banheiro.

Enquanto ele toma banho eu vou no quarto dele e separo sua roupa, pra não dá aquela confusão da "Jú" de novo e também por que eu sempre fazia isso, e agora voltarei a fazer.

Espero ele sair deitada na cama mexendo no celular. Ele sai alguns minutos depois e é minha vez de ir pro banho.

–Bom dia!- falamos eu e Austin em uníssono para a única pessoa na cozinha, Maria.

–Bom dia meus garotos, como é que estão?

–Eu estou bem- digo.

–Eu também, e você? -Austin pergunta a abraçando por trás, é uma cena engraçada já que ele é bem mais alto que ela, e eu, e metade das pessoas da nossa idade na verdade.

–Eu estou bem agora que meus dois meninos estão na minha vista- fala devolvendo o abraço.

A verdade é que a Maria foi quem criou eu e Austin, nossos pais moraram por muito tempo juntos e ela sempre foi uma empregada de muita confiança, e como não tem filhos, sempre nos considerou.

Depois de tomarmos um café da manhã maravilhoso e sabermos que meus pais estão trabalhando, então obviamente não vamos fazer nada agora pela manhã com eles, estou eu e Austin no carro, cantando Crazy in love da Beyoncé gayamente!

Chegamos no shopping e como já sabíamos onde era, logo achamos o que queríamos: Lugar Certo -uma imobiliária.

–Bom dia!- fala uma loira um pouco mais velha que eu e Austin.

–Bom dia- respondemos juntos.

–Em que posso ajudar?

Então começa aquela conversa chata de vendedor.

–ESSA!- eu e ele falamos juntos quando a loira nos mostra por fotos uma casa perfeitamente perfeita para nós.

–Uma ótima escolha! -fala, porem não esconde sua decepção, provavelmente esperava vender algo mais luxuoso, mas esse é o lugar que sempre sonhei, sei sem nem ao menos ter ido lá. A moça faz a maior propaganda e diz que podemos ir hoje mesmo ver a casa se quisermos, aceitamos na hora, e se gostamos, podemos finalizar a compra na hora.

–Você quer esse apartamento? -Austin me pergunta olhando nos olhos e eu sei que ele está se exibindo, não que ele não possa, que garoto de dezesseis anos não quer ser proprietário do que quiser, assim? filho da mãe sortudo.

–O apartamento será seu Austin, é você quem tem que querer.

–Será nosso. - fala e eu reviro os olhos. -ele me olha com cara feia, não gosta que eu revire os olhos.

Depois de comermos nosso "almoço", no Mcdonalds, voltamos a imobiliária para irmos junto com o Sr Spancer, o corretor de imóveis.

–Vocês amarão o apê, é um lugar extremamente aconchegante e melhor: é perto da praia, vocês gostam de praia? eu particularmente adoro praia -fala sem parar todo animado e passa a animação pra mim e o loiro.

Na rua do apartamento percebo que esse é um lugar nobre, casas enormes e prédios cercam por todos os lados nosso futuro lar.

Quando chegamos na frente do apê logo descobrimos que ele é está mais para uma casa, não está em um condomínio nem nada, está em um quintal sozinho, o que pra mim, é melhor, teremos mais privacidade. Austin pega na minha mão quando o corretor abre o portão da casa no seu controle, entrelaço nossas mãos e entramos de mãos dadas .

O apartamento é incrível, apesar de pequeno é dois pisos, no total são três quartos, sendo duas suítes, um banheiro, a sala e a cozinha são divididas por uma cozinha americana que mais parece uma mesa, um escritório e uma área gradeada que imagino ser o lugar onde luke irá brincar, sorrio com o pensamento.

Enquanto Sr Spancer se afasta um pouco, provavelmente para nos dar um pouco de privacidade, eu e Austin olhamos pela nossa futura varanda a praia, que é realmente pertinho.

–Eu não consigo imaginar a gente morando em nenhum outro lugar que não seja aqui- Austin diz rindo largamente.

–Eu também não. -sorrio também. Ele me abraça e por um momento eu penso que vai me beijar- o que me assusta profundamente-, mas ele beija minha bochecha, bem, de qualquer forma foi um beijo.

Segundos depois o Homem que e aparenta ter uns quarenta e poucos ou trinta e muitos anos entra nos fazendo rir com seu comentário.

–Então, o lindo casal gostou?

–Não somos um casal- Austin repete o que perece ser nosso mantra, rindo.

Ele nos olha incrédulo.

–Como não?

–Não...somos...- digo meio óbvia.

–Vocês nasceram um pro outro, se não são, serão.

Mas que comentário mais impróprio, penso.

Sorrio simpática enquanto eles começam a fechar a compra.

Ao contrário do que eu pensava, comprar uma casa é muito simples, quer dizer, um bilionário comprar uma casa é muito simples. Austin só assinou milhões de papeladas, e precisou fazer uma ligação para o banco, para que tivesse as chaves da sua nova casa na mão.

Como a casa é mobiliada, vai poupar bastante tempo de minha vida e do Austin nos preocupando com isso -apesar de que eu gostaria de mudar algumas coisas, essa casa parece sem vida, precisa de cores-.

–Agora só temos que pegar o Luke.- fala deitado na cama do futuro quarto de alguém.

–Só? tá doido é?

–O que mais falta?- fala se sentando.

–Austin, nós ainda não terminamos nossos estudos, ou seja, ainda teremos que estudar ano que vem, o Luke também, temos que matricular nos três -me levanto da cama e de repente tenho uma inspiração do além pra falar.- se você permitir, eu gostaria de trocar algumas coisas aqui também, essa casa precisa de um pouco de vida -ele concorda com a cabeça- E claro, você terá que assumir as empresas dos seus pais, por mais que confie em Felipe, as empresas agora são suas, e temos que admitir, você virou praticamente um Ceo, terá que trabalhar bastante, teremos que nos mudar... são muitas coisas.

Ele me olha com cara de "puta merda".

–Pois é garoto prodígio, tem tudo isso. - ele se levanta e se senta do meu lado na janela.

–Eu nem sei por onde começar. -ele fala passando a mão nos cabelos, uma mania quando está nervoso ou com raiva, o que me faz sentir um pouco de pena dele, não deve ser nada fácil passar por tudo isso.

–Comece agradecendo por ter uma gata aqui do seu lado sempre, e que vai lhe ajudar a resolver tudo isso -falo e lhe dou uma braço de quem quer dizer que está aqui, pra tudo. Ele me devolve o abraço e sorrir.

–Eu sei que vai -pega meu rosto nas mão e chega bem perto- o que faz minha deusa interior acordar e se assustar, sinceramente. -Obrigada por tudo, de verdade, eu não sei o que eu faria sem você, provavelmente eu... eu não sei nem o que seria de mim. Você é tudo que eu tenho, você e o Luke, eu te amo muito -fala e me dá um beijo tão perto da boca que eu desejei que isso tivesse acontecido. O que tá acontecendo comigo? é só o Austin, não é?

–Austin... Eu também te amo muito, você também é tudo pra mim -me levanto e ele também, então nos abraçamos, um abraço cheio de sentimentos.

–Acho que é melhor irmos.

–É, tá ficando tarde e temos que falar com meus pais, pra nos mudarmos o quanto antes. -digo ainda pensando no que eu queria que tivesse acontecido, o que que tá acontecendo comigo? Não pode jamais rolar alguma coisa entre mim e o Austin.

OOOoooOOO

Contamos pros meus pais da nova casa de Austin que ele insiste em dizer que é nossa e decidimos que vamos nos mudar antes de ir pegar o Luke, semana que vem, então vamos começar a se mudar amanhã mesmo.

–Ally, vamos sair hoje?- Austin pergunta do nada enquanto estamos deitados na cama.

–Pra onde?

–Sei lá, balada? Tô afim de sair.

–Você tá é carente e quer matar essa carência que eu te conheço- ele rir.

–Não, é sério, tô afim de dançar.

–E beber.

–Um pouco -rimos.

–Tudo bem, já são- olho no celular- sete e quarenta e oito, vamos nos arrumar.

–Eu primeiro- fala se levantando da cama.

–Não, agora é minha vez, você sempre é o primeiro.

–Exatamente por isso, deveria saber que é uma regra- eu pulo nas costas dele o pegando desprevenido.

–Não mesmo Moon, eu vou.

–Mas não vai mesmo- fala tentando me tirar das suas costas e em um movimento falho a gente cai e começamos a rir. Enquanto estamos rindo percebo que ele está por cima de mim e com o rosto bem perto, então eu tenho a mesma vontade de que aconteça algo de mais cedo. Eu quero beija-lo. É isso. eu quero beijar o Austin e pelo jeito ele também quer, pois se não nesse momento não estaria chegando mais perto e

TOC TOC

Alguém bate na porta destruindo qualquer coisa que iria acontecer e de quebra nos assusta fazendo com que batamos nossas testas.

–É, já vou- falo enquanto Austin me ajuda a levantar.

–Eu, eu vou é, tomar banho no meu quarto- Austin diz gaguejando apressadamente abrindo a porta e quase passando por cima da Raquel, outra empregada daqui de casa.

–Oi Ally, desculpa se eu atrapalhei vocês, é que hoje é dia de faxina e...

–Que atrapalhar o que Raquel, não tem nada que atrapalhar, ora atrapalhar, o que você poderia atrapalhar, nunca vai acontecer nada- falo mais pra mim do que pra ela enquanto entro no banheiro.

Tá legal, o que foi isso? Eu o Austin quase... Nos beijamos? pior, eu quis beija-lo?


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de responder minhas perguntinhas ein? eeeee eu acho que só vou postar no domingo ok? é que vou pra casa da minha irmã,mas se der, posto antes, se não, sorryyyyy, beijos da Vickie!



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