Da amizade ao amor escrita por Doladoavesso


Capítulo 18
E no meio de tanta gente eu encontrei você...


Notas iniciais do capítulo

Gente, sério, eu to muito cansada, então esse capítulo ficou curtinho.
Ai gente, eu to ficando desmotivada em escrever porque quase não rola cena Cobrina e quando rola é mais na amizade! Acho que não vai ter cobrina :(
Mas eu vou continuar escrevendo, acalmem - se kkkkkkkkk
Só tenho que tá menos cansada e com o coração aberto kkkkkkk

https://www.youtube.com/watch?v=oUz6WM-QXyM
Música - Não vá embora - Marisa Monte



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/562484/chapter/18

Cobra POV

Pedido de namoro de novo? Agora era sério? Karina me olhava com uma cara

impaciente, e mexia suas mãos, nervosa. Fui até ela, e segurei suas mãos.

– É sério K? – Perguntei e ela me encarou como se eu fosse burro, ou algo assim.

– É claro né Cobra. – Ela soltou nossas mãos e se levantou. – Quer saber eu não devia ter falado nada, esquece essa história e... – fui até ela e segurei seu rosto com minhas duas mãos e lhe dei um beijo.

– Karina pra mim a gente já ta junto, mas já que você quer, eu aceito oficializar nosso relacionamento. – Ela deu um sorrisinho de lado e me abraçou me fazendo sorrir. – Obrigado por me salvar. – Sussurrei.

– O que você disse? – Perguntou me olhando.

– Nada, só estava pensando alto no quanto eu sou sortudo por namorar a menina mais linda do bairro. – Ela me deu um selinho.

– O casal já pode sair do quarto? – Falou Gael nos encarando com a cara amarrada.

Karina POV

Agora eu sou uma pessoa comprometida. Saí do quarto com Cobra e chegamos na sala, Duca e Alan conversavam animadamente.

– Olha o casal saiu. – Disse Duca com cara de poucos amigos para Cobra, agora meu namorado. Aquilo era estranho. Pensar em Cobra assim, como meu namorado.

– E a Nat irmão? – Perguntou Alan e um clima estranho se instalou na sala. Duca encarava de mim para Gael e nós não sabíamos o que dizer.

– Ela ta bem... – Falou Duca, sem graça. A porta se abriu e Bianca entrou e encarou todos nós na sala.

– Ok, o que está acontecendo aqui? E você, quem é? – Perguntou.

– Não lembra não Bianca? É o Alan, irmão do Duca. – Falei. – Olha, eu que era mais nova que você lembro dele. – Também como esquecer, ele sempre foi muito bonito. Ri internamente do meu pensamento. Cobra ficaria com ciúmes se soubesse que eu achava aquele na minha frente bonito.

– Então o Alan ta vivo? – Falou Bianca, surpresa. – E aí Duca? – Ela se virou com raiva para o ex. – Seu irmãozinho já sabe que você e a lutadora tão de trelelele? - Falou ela e Alan encarou Duca de olhos arregalados.

– Bianca! – Falei, com raiva. Porque ela tinha feito isso? Fiquei realmente chateada.

– Que história é essa Duca? – Falou ele.

– Calma irmão! – Pediu Duca, já se entregando. Alan saiu porta fora e minha vontade era de ir falar com ele. Eu sabia o que era esse sentimento de enganação. Cobra segurou meu braço.

– Karina... – Falou entre dentes.

– Cobra, por favor. – Falei e ele me soltou coçando a cabeça. Ele sabia que podia confiar em mim. Saí andando. A praça estava vazia, já eram umas 23:00, então ninguém passava por lá aquele horário. Vi uma moto prata parada, perto de uma árvore, escondida. Eu sabia que era do Alan, porque foi a moto que me atropelou. Fui até ele.

– Alan. – Falei colocando a mão em seu ombro.

– Karina, como eles puderam fazer isso comigo? – Falou. Parecia estar chorando e eu tive pena.

– Eu te entendo. – Falei e ele segurou minha mão e sorriu. – Eu tenho que voltar para casa, fica bem, tenta conversar com o Duca, por favor. – Falei e ele me deu um beijo na bochecha. Segui para casa e Cobra ainda estava lá.

– Que bom que você voltou, não queria você até muito tarde falando com aquele cara Karina. – Ele disse e me sentou em seu colo.

– Você... – meu pai apontou para Cobra. – Pra casa. E a senhorita. – Apontou para mim. – Dormir. – Ri de como meu pai falava e segui para meu quarto, dando um selinho de boa noite no meu namorado.

– Tchau meu amor. – Falou ele, baixinho e eu ri. Entrei no quarto e vi Bianca me olhar curiosa.

– Então, você vai me contar o que ta rolando entre você e o Cobra? – Perguntou.

– Eu... eu pedi ele em namoro Bianca! – Falei de uma vez e Bianca me olhou pasma.

– Karina, que coragem! – Disse rindo. Joguei um travesseiro nela e assim começamos uma guerrinha.

Tudo estava bem entre eu e Cobra. Os dias foram se passando normalmente. Eu ia pra escola, e quando voltava, nós namorávamos. Alan estava escondido em uma casa abandonada próximo à praça. Ele e Duca não se falam direito, mesmo Duca tentando explicar a sua relação com a Nat. Eu ficava triste pelo meu amigo.

Cobra POV

Eu estava na academia treinando. Vi o Dr Haideguer chegar e decidi ouvir o papo.

– Então Dr, algum sinal do Alan? – Perguntou Lobão, falando baixo o nome do lutador.

– Ainda não. Ele anda sumido ultimamente. – Falou o Doutor pensativo.

– Temos que dar um jeito nele, mesmo que pra isso a gente use algumas pessoas de isca. – Falou Lobão, maldoso.

Gael tinha me pedido para ser seus olhos e seus ouvidos naquela academia. Decidi ir até sua casa. Estava de noite, mas Karina ainda não havia chegado da aula.

– Gael, preciso falar com você. – Eu o vi indo pra casa.

– Cobra, eu estou passando mal, por isso vim pra cá, se for algo sobre a Karina, resolvam – se depois. – Falou ele com a mão no peito.

– Não, é sobre o Lobão, ele disse que quer pegar alguém de isca para atrair o Alan. – Falei de uma vez e Gael me olhou.

– Como assim? Eu vou matar o Lobão! – Falou Gael, mas eu o segurei. Ele estava com uma expressão de dor.

– O que você tem Gael? – Perguntei, preocupado.

– Nada. Você em rapaz! Obrigado por me avisar. Faz igual combinamos, continua sempre atento as conversas na Khan. – A porta se abriu e uma Karina irritada entrou em casa.

– Conversas da Khan? Que conversas? – Perguntou. Eu e Gael nos olhamos, preocupados com aquela reação toda.

– Calma Karina, eu to tentando ajudar seu pai contra aqueles canalhas da Khan, é isso. – Ela encarou Gael.

– Eu já entendi tudo! – Ela disse, e agora que não entendia nada era eu. – Você só me deixou namorar com o Cobra pra ele ficar de olho no Lobão não foi? – Ela falava com raiva, com Gael e ele nada dizia. – E você, sabia disso né? Ganhou quanto Cobra pra ficar de espião do meu pai? – Ela perguntou com ódio e eu nem sabia o que tava acontecendo.

– Calma Karina, você ta me ofendendo falando assim. Eu não sei de dinheiro nenhum. Eu to com você porque eu gosto de você. –Falei sincero, mas ela me deu um sorriso irônico.

– Cínico! – Falou com ódio. Fiquei irritado e peguei em seu braço.

– Olha Karina, eu não sei do que você ta falando. Eu tava tentando ajudar seu pai ok! Agora não vem cheia de marra pra cima de mim não! Ou você me pede desculpas agora, ou eu saio por aquela porta e não volto mais. – Ela me encarou e puxou seu braço, me fazendo solta – la. Ficamos assim, até eu me virar e sair andando, fechando a porta atrás de mim com ódio.

Ok, mal Cobrina existe, e já vai terminar?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse capítulo ficou um pouco conturbado para a K e o Cobra!

Comentem!!

Beijos *-*