Amando novamente escrita por Biah Mello


Capítulo 24
Vigésimo Quarto Capitulo :: Final


Notas iniciais do capítulo

Ouçam todas as músicas. Boa leitura. Nos vemos lá embaixo.



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** Último Capitulo **

(AVISOS: Este capítulo será realizado ora em POVS ora em Terceira Pessoa)

O tempo é o melhor autor; sempre encontra um final perfeito. (Charles Chaplin)

           

24 de Dezembro de 2010 -> 6:55 da Manhã.

http://www.youtube.com/watch?v=oGhQNUCdQLU

TERCEIRA PESSOA

            Alice entrou no quarto de Rosalie e chegou perto de sua cama, onde ela dormia profundamente.

            - Rose acorda. – Ela sussurrou levemente. Nada. – Rose acorda. – Ela falou, desta vez em tom normal. Nada. – ROSE MAS QUE SACO ACORDA! – Alice gritou impaciente, fazendo Rose se levantar rapidamente, olhando para os lados, desacorçoada. Enfim seus olhos focalizaram Alice.

            - Alice... Porque você me acordou? QUE HORAS SÃO?! – Rosalie perguntou, de mau humor matinal.

            - Rose eu te acordei porque... HOJE É VÉSPERA DE NATAL, VOCÊ TEM NOÇÃO? TEMOS MUITO QUE ARRUMAR! E posso saber por que você está de mau humor em PLENA VÉSPERA DE NATAL? Hoje é Natal entendes? Natal é mais verdadeiramente Natal quando nós celebramos dando a luz do Amor aqueles que necessitam mais! – Ela falou, rodopiando pelo quarto só de pijama.

            - Que horas são? E o Natal, querida, é só amanhã. E de onde você tirou ESTA frase?

            - Horas? – Ally olhou no relógio. – São exatamente seis horas, cinqüenta e sete minutos e trinta e dois segundos. Da manhã, é claro... Está frase? Você está insinuando que eu não tenho capacidade para escrever tal frase? Pois é, sua insinuação está certa. É da internet!

            - Eu sabia que era da internet... O QUE? SEIS HORAS E CINQUENTA E SETE? Você é louca? É muito cedo MARY ALICE BRANDON!

            - CEDO? É tarde, isto sim! Temos muito o que fazer hoje, entendes? Spa, vestidos, cabelo, maquiagem, sapatos... Tanta coisa! Oh Deus e se não der tempo? Rose do céu, por favor, levanta daí e vai se arrumar! IMEDIATAMENTE! Aiai, e se não der tempo? Eu vou morrer!

           

            POV ROSALIE

-  Ei calma Alice. São sete horas da manhã. Calma. Vai dar tudo certo. – Sussurrei, tentando acalmá-la, mesmo sabendo que seria inútil.

            - Não vai Rose... – Ela fez aquela carinha de cachorrinho abandonado. – A não ser que você se levante desta cama agora e vá se arrumar. – Ela me olhou de soslaio, esperando minha reação.

            Eu poderia iniciar uma discussão dizendo que não iria me levantar de jeito nenhum. Ou poderia fingir que estava dormindo só para irritá-la. Mas eu não fiz nada disso. Apenas me levantei da cama e fui me arrumar, dizendo “okay”. Era estranho esta minha reação, nê? Justo eu, que sempre deu patada em todo mundo, afastou todo mundo de si. Mas a verdade é que este meu jeito, rude e duro, sempre foi como uma auto-defesa, pois eu tinha medo que me decepcionar novamente.

            Mudei porque aprendi. Aprendi que sim, muita gente ainda vai me decepcionar. Mas eu terei que me conformar com isso. Não posso ficar me importando quando descobrir que mais uma vez, o mundo não é perfeito, não é como eu pensava.

            Tomei um relaxante banho, coloquei um short jeans escuro, uma regata vermelha lisa, uma rasteirinha preta. Passei um blush claro em minhas faces, só para não ficar muito pálida, um batom vermelho e prendi meus cabelos louros num alto rabo de cavalo. Desci as escadas e para minha surpresa, não só Alice estava lá, como Jane e Bree.

            - Vocês por aqui? – Perguntei.

            - Sim... Vamos junto com vocês... – Bree sussurrou.

            - Então vamos de uma vez! – Falei, animada. Diferente de outros dias, desta vez eu estava animada para sair com as garotas. De repente tive uma idéia... – Mas antes... Eu quero mostrar uma coisa.

            - O que? – As três disseram em uníssono, curiosas.

            - Venham comigo. – Me virei para o lado contrário da porta de entrada e fui para os fundos. Entrei num tipo de depósito enorme que tínhamos em casa e acendi as luzes.

            - O que estamos fazendo aqui?  - Alice perguntou.

            - Eu quero mostrar à vocês o carro que usaremos hoje.

            - Como assim... O carro que usaremos hoje? Achei que só o Jazz tivesse carro... – Alice parecia confusa.

            - Eu tenho também. – Falei, retirando o enorme pano preto que cobria minha BMW M3 conversível vermelha. Olhei para as garotas, que olhavam atônitas o carro a frente delas.

            - Uau. – Bree sussurrou.

            - Uau. – Jane e Alice sussurraram também. 

            - Lindo nê? Eu ganhei quando fiz dezesseis anos, mas nunca usei porque eu não queria chamar atenção... Vamos? – Falei, mais empolgada do que nunca.

            - Agora! – Elas falaram animadas e nós entramos no carro. Coloquei meus óculos de sol e comecei a dirigir, saindo do “depósito” e indo para uma “passagem secreta” que dava direto na frente de casa.

           - Primeira parada: o mais recém aberto SPA de Port Angeles! Hoje vamos relaxar! – Alice gritou, fazendo com que as poucas pessoas que estavam na rua olhassem assustadas para nós.

           (...)

            Chegamos em Port Angeles por volta das oito e meia. O SPA & Resort era enorme. Quando entramos, parecia que eu nem estava em Port Angeles.

            - Port Angeles está evoluindo. – Sussurrei no ouvido de Ally e ela gargalhou.

            - Concordo!

            Uma moça, chamada Zafrina (que nome mais estranho!) nos conduzia pelos corredores do SPA.

            Nós literalmente relaxamos! Com direito a massagens, tratamentos estéticos... Até meditação e yoga tivemos! Fomos na sauna... Tudo que tínhamos direito. Saímos da lá aproximadamente às duas horas. De lá, fomos para a loja que tínhamos reservado nossos vestidos.

            A loja estava lotada, como sempre. Nem em véspera de Natal as pessoas tinham paz! Alice foi até o caixa pedir nossos vestidos, mas logo voltou com um bico emburrado.

            - Ei Alice, o que aconteceu?

            - A moça falou que eu só podia estar brincando. Que eu nunca teria condições de comprar algo nesta loja e que era para eu me retirar ou ela chamava a policia! – Alice falou dramática.

            - Não acredito! Pode deixar Alice, vamos lá que eu resolvo isso.

            - Ta bem. – Ela sussurrou e nós duas fomos até o caixa de novo.

            - Você de novo! – A moça, que de acordo com o crachá se chamava Kachiri, falou. – Eu vou chamar a policia mocinha. Eu estou falando sério!

            - Com licença. – Falei, entrando na frente de Alice. – Sabe quem sou eu? Eu sou Rosalie Hale e você vai pedir desculpas para minha amiga Alice e ir pegar os vestidos. Ou eu falo com seu patrão e você estará no olho da rua. – Disse num tom de voz que poderia ser considerado “bonzinho”.

            Kachiri colocou a mão na boca, não acreditando.

            - Rápido. – Sussurrei.

            - Oh, é claro! Me desculpe senhorita Alice. Foi uma indelicadeza da minha parte. E eu já estou indo pegar os vestidos. Aguardem um minutinho! – Ela não sabia o que fazer e logo saiu pegar os vestidos. Eu? Sorri, cinicamente.

            - Você é má Rosalie! – Alice falou, se divertindo.

            - Eu, má? Não, não, querida. Sou justa.

***

http://www.youtube.com/watch?v=PWysUqkYRjg

            Para finalizar, fomos ao McDonalds tomar McShakes. Eu pedi de chocolate, Alice de morango, Bree de creme e Jane, misto.

            - Bree... – Alice falou inocentemente e eu sabia que viria bomba.

            - Sim?

            - Você gosta do Edward? – Oh Deus, eu não acredito que Alice perguntou isso. Que coisa mais indiscreta.

            Bree, que estava tomando seu shake, engasgou e começou a tossir sem parar. Alice gargalhou! Que má! Quando enfim Bree se recuperou olhou para Alice, assustada.

            - O que?

            - Eu perguntei se você gosta do Edward! – Ela falou, sorrindo cinicamente.

            - Por que eu gostaria? – Bree tentou desconversar.

            - Porque ele gosta de você. Aí eu queria saber se o sentimento era recíproco. – Ela olhou de soslaio para Bree, que arregalou os olhos.

            - O que Edward iria querer comigo? Eu toda sem graça. E ele, olhos verdes, cabelos cor de bronze, lindo, maravilhoso, gostoso... – Ela suspirou e Alice sorriu mais ainda, se é que isso era possível.

            - EU SABIA! – Ela levantou da cadeira e começou a saltitar em volta de nós. – Eu sabia, eu sabia, eu sabia!

            - Eu não gosto dele. – Bree tentou consertar.

            - Gosta.

            - Não gosto.

            - Gosta.

            - Não gosto!

            - GOSTA!

            - NÃO GOSTO!

            - GOSTA!

            - Ah ta bom que saco! Eu gosto do Edward. Satisfeita? – Bree falou, já emburrada. Alice sempre conseguia o que queria.

            - Sim. – Ela assentiu.

            - Como alguém tão pequeno pode ser tão irritante? – Bree perguntou.

            - É um talento! – Ela falou, simplesmente.

            - Um talento péssimo de se ter! – Bree falou e mostrou a língua para ela.

            - Um talento ótimo de se ter, que só pessoas muito inteligentes têm... – Alice falou, mostrando a língua de volta.

            - Alice.  – Eu e Jane falamos, revirando os olhos. Só ela mesma.

                                                           ***

8:55 da noite.

            Eu já estava pronta. Um vestido dourado de uma manga só, um pouco acima dos joelhos. Scarpins pretos nos pés. Uma maquiagem leve no rosto.  Meu cabelo estava liso, preso atrás com uma presilha, mas com um pouco dele solto. E eu estava sentada numa poltrona de meu quarto, olhando para a parede. Porque eu não me levantava? E descia para me juntar aos outros que provavelmente já estavam na sala? Queria que meus pais estivessem aqui. Pensei. Mas porque eu queria? Sempre acostumei com a distância deles e nunca reclamei. Por que só agora? Acho que é porque é Natal. E como considero este dia especial, queria que eles estivessem aqui. Que coisa mais boba! Levantei da poltrona, retoquei meu batom e desci a escadas. Como eu previa, todos estavam aqui: Bree, Edward, Alice, Jasper, Jane, Alec, Esme e Carlisle... E Emmett.

            TERCEIRA PESSOA

            Alice estava com um vestido tomara que caia vermelho sangue. Ia até um pouco acima dos joelhos. Um scarpin preto, também. Nada muito sofisticado. Jane estava mais casual: Uma calça jeans escura e uma blusa um pouco mais comprida, vermelha, toda cheia de babados. E um scarpin vermelho nos pés. Bree estava com um vestido verde escuro frente única e um scarpin, também na cor preta. Esme estava com um vestido azul marinho e um scarpin no mesmo tom de azul.

            Edward estava com uma calça jeans escura e uma camisa social de manga comprida azul. Jasper estava com uma jeans escura e uma camisa social preta. Alec estava com uma calça social preta e uma camisa social cinza. Carlisle estava com uma calça social preta e uma camisa social preta também. Emmett estava com uma calça jeans escura e uma camisa social branca.

            A sala estava toda decorada. Uma árvore enorme de Natal, cheia de bolinhas vermelhas, sininhos, laços... E embaixo dela, um monte de presentes de Natal. Havia uma etiqueta em cada um, dizendo quem havia comprado, mas não pra quem era, é claro. Havia também, numa mesinha de canto, um presépio.

            - Olá pessoal. – Rosalie falou e desceu as escadas, indo se sentar do lado de Emmett.

            - Achei que você não vinha mais. – Ele sussurrou ao seu ouvido, fazendo com que ela se arrepiasse toda.

            - Eu vim. – Ela sussurrou para ele e ele deu um selinho nela.

            - AH NÃO! – Alice falou alto. Todos olharam para ela. – Nada de agarramento aqui! É Natal e eu quero ter na paz na visão também. – Ela completou, fazendo todos gargalharem.

            - Foi só um selinho Alice! – Emmett falou revoltado.

            - Aham, sei. Só um selinho. Sei que foi só isso. – Alice revirou os olhos e voltou a se sentar.

            - Gente eu sei que o Natal mesmo é meia noite. Mas vamos entregar os presentes já? Tô com preguiça de esperar até meia noite. – Rose falou, emburrada.

            - Tudo bem, mas vamos esperar mais um pouco. Ainda faltam alguns convidados. – Jasper falou, surpreendendo a todos.

            - Mais convidados amor? – Alice se assustou.

            - Eu pensei que fossemos só nós. – Esme completou.

            - São convidados de última hora. Mas são muito importantes. Quero que esperem, por favor.

            - Quem é? – Edward perguntou curioso.

            - É surpresa. – Jasper respondeu. E neste exato momento, a campainha tocou. – Devem ser eles. Eu vou atender. – Jasper se levantou e foi até a porta. Abriu-a. E dois convidados entraram. Rose se virou para ver quem era e estacou.

            http://www.youtube.com/watch?v=sv8TNMaFROY

            Então era por isso que ela estava tão melancólica no quarto. E querendo que os pais estivessem junto dela. Mesmo que ela tivesse os visto há pouco menos que um mês. Eles vieram, afinal das contas.

            - Pai, mãe! – Rose correu até eles e os abraçou. – Vocês vieram.

            - Achei que vocês queriam que nós viéssemos. – O pai falou e Rose o abraçou mais forte. Mas no fundo ela sabia que o que ele dizia não era verdade. Jazz tinha ligado para eles e pedido que eles viessem. Eles não estavam nem aí!

            Por um momento, Alice sentiu inveja dos dois. Sabia que isso era errado, mas ela não conseguia evitar. Jasper e Rosalie viviam dizendo que seus pais eram distantes e tudo mais. Mas pelo menos eles podiam vê-los. Já ela, nem isso. Seu pai estava morto. E sua mãe? Estava pelo mundo, sabe-se lá onde!

            - Sentem aqui mãe e pai. – Rose os conduziu até duas cadeiras. Os sofás estavam lotados. – Agora podemos começar a entrega dos presentes.

            - Na verdade, não. Ainda tem um convidado que está esperando lá fora. – Jasper falou.

            - Mais um? – Carlisle, que até então tinha ficado quieto, perguntou.

            - Sim, está lá fora. Vou pedir para entrar. – Jasper caminhou até a porta e todos da sala olhavam para a porta, curiosos para quem ia entrar.

            Uma mulher de aproximadamente quarenta anos entrou. Ela era bonita para a idade. Seu olhar encontrou o de Alice, que estava paralisada no sofá, com os olhos inexpressivos.

            - Filha? – A moça, de nome Ashley sussurrou com a mão meio estendida. Alice enfim voltou a “consciência” e andou até Ashley. Todos acharam que ela ia abraçar a mãe, mas ela não fez isso. O único barulho que se ouviu foi a mão da Alice estapeando a face da mãe.

            - Nunca, jamais me chame de filha. Eu não sou sua filha. Meu nome é Mary Alice. Sem Brandon. Sem sobrenomes. E faça-me um favor: Saia. Daqui. – Alice falou, com a voz fria e calculista, sem demonstrar nenhum sentimento. Como Ashley não se mexia, Alice o fez. – Ok. Eu mesma saio então. – Alice foi em direção a porta, mas parou.

            - Você não me quer aqui? Tudo bem, eu saio e nunca mais volto. Mas você precisa saber a verdade.

            - Verdade? Que verdade?

            - Seu pai não está morto.

            - Como assim? – Ela já estava a beira das lágrimas.

            - Eu menti este tempo todo. Mas foi para te proteger. Porque eu sabia que se soubesse a verdade, você iria procurá-lo. E quebraria a cara. Mas hoje eu descobri que você já o conhece. Ele está nesta sala. Carlisle Cullen! – Ela falou o nome dele com nojo. E todos olharam para ele. Carlisle estava com as sobrancelhas unidas e ele não sabia o que dizer.

            - Não... – Alice tremia e lágrimas ameaçavam cair. – Não... – Ela negava com a cabeça. – Não! Não pode ser! Por que? Por que você voltou agora? EU te odeio ouviu? E você não é minha mãe! Nunca será! Vá embora! Vá embora! – Alice chorava descontroladamente e chorava. Sem saber o que fazer, saiu correndo porta a fora.

            Jasper se preparou para sair atrás dela, mas Carlisle o impediu.

            - Eu vou. – Ele sussurrou e Jasper assentiu. Todos estavam atônitos na sala, sem saber o que dizer ou fazer.

            Nem parecia que era Natal. Era o que a maioria pensava.

***

            Alice andava desacorçoada pela rua vazia... Não sabia o que pensar nem o que fazer. Sua mãe voltou e falou coisas que a deixaram tão...  Confusa! Carlisle... Seu pai?

            - Alice. – Ela ouviu uma voz masculina e se virou para ver quem era. Era ele. Carlisle.

            - O que você quer? – Ela perguntou ríspida.

            - Eu quero conversar com você!

            - Nós não temos nada para conversar! A não ser... A não ser que seja  mentira dela! E meu pai realmente esteja morto...

            - Não. Não é mentira. Mas você precisa saber: eu não sabia de nada, entende? E se eu soubesse, eu te amaria como a filha que você é. E eu quero recompensar o tempo perdido querida. Me dê uma chance. Só uma. – Carlisle falou e Alice se emocionou mais ainda. De repente, lhe ocorreu uma questão. Edward era seu irmão? E ela tinha o beijado. Oh Deus.

            - Peraí... Edward é meu irmão?

            - Ele é adotado. E ele sabe disso.

            - Ah. – Ela sussurrou confusa. Não sabia o que falar.

            - Então... Você vai me dar uma segunda chance? – Ele perguntou esperançoso e ela olhou para ele. Ele era seu...

            - Como eu poderia não dar uma segunda chance? Justo eu, que vivo dizendo que precisamos ser alegres e perdoar? E você é... Meu pai, afinal. E é Natal. – Ela falou e correu para abraçá-lo. Ele a abraçou e chorou também. Ela era sua filha. Ele, que sempre sonhou em ter uma filha... Agora descobriu que tinha.

            - Agora penso que seria melhor voltarmos para a casa. Temos trocas de presente. – Ele falou e ela assentiu.

            Eles voltaram. Alice ficou surpresa, feliz e ao mesmo tempo triste ao saber que Ashley tinha ido embora. E agora, é para sempre. Sem volta, ela tinha certeza. Ninguém comentou quando os dois chegaram abraçados. Eles sabiam que o momento era dos dois e de mais ninguém. Momento entre pai e filha.

            Alice nunca pensou que se sentiria tão triste em saber que sua mãe tinha ido embora. Mas a verdade é que ninguém pode tirar amor de mãe nem de pai. Façam eles todas as coisas erradas do mundo, um sempre perdoa o outro. Mas agora não havia mais volta. E a única coisa que restava para Alice fazer era manter a cabeça erguida e seguir em frente.

            - Ei gente! Vamos começar a troca de presentes? – Alice perguntou, tentando se animar um pouco mais.

            - Eu começo! – Emmett gritou. – Eu começo, eu começo, por favor!

            - COMEÇA LOGO EMMETT! –Todos gritaram em uníssono, gargalhando.

            Ele foi até a árvore e pegou uma caixa pequena.

            - Este presente é para... É para a pessoa que eu mais amo no mundo. É só ela que me entende. E eu sei que, sempre que eu precisar, seja para o que for, ela vai estar lá. E nenhum abraço se compara ao dela. E eu não consigo viver sem você. Não consigo sequer imaginar minha vida sem você. – Ele suspirou. Todos estavam emocionados e estavam crentes que o presente era para a Rosalie. – Eu te amo mãe. – Ele falou e entregou a caixa para Esme, abraçando-a e fazendo todos rirem, inclusive Rose.

            - Obrigada querido... – Esme sussurrou e abriu uma caixa. Um colar de esmeraldas. – Eu te amo também.

            http://www.youtube.com/watch?v=m9W58bmx3-E

- Mas ainda não terminou. – Ele foi até a árvore e pegou mais uma caixa. – Este presente é para... A pessoa que vocês acharam que era o outro. Rosalie. A segunda pessoa que eu mais amo no mundo. – Ele falou, fazendo todos se emocionarem. – Ao longo da minha vida, sempre fui conhecido como um brincalhão, uma pessoa que não leva nada a sério, um verdadeiro idiota. E eu realmente era. E eu era um inconseqüente, não me importava com nada, nem com estudos nem trabalhos... Ficava com qualquer garota, sem me importar com os sentimentos dela. E minha querida mãezinha resolveu me mandar para Forks. É. Uma cidade no meio do nada! E desde que cheguei, estava achando tudo uma verdadeira merda! Até para o táxi me entender foi difícil! Aí eu fui à escola. E eu te conheci, Rose. E eu descobri o significado do verdadeiro amor. – Ele sussurrou e abriu a caixa. Um lindo colar com um coração de diamantes. – E... E eu não quero me separar de você. Nunca. Jamais. Mas, se isso acontecer. Mesmo que seja por um pequeno tempo. E você sentir tristeza, mágoa, raiva. Ou simplesmente estiver com saudade... Você olha para este colar. E lembra de mim. Eu te amo. Como nunca amei alguém na vida. – As garotas? Chorando. Os garotos? Tentando controlar as lágrimas. Rose foi até a árvore e pegou uma caixa.

            - Eu estava sofrendo. Decepcionada. Sem amigos. Isso durante dois anos. – Ela falava, já não contendo mais as lágrimas. – E aí eu te conheci. E eu nem sei se existe, mas foi amor à primeira vista. Assim como dizem nos filmes, nos livros e nas fanfics. Porque eu leio fanfics. – Ela riu, em meio às lágrimas. – Mas eu tinha medo, entende? Porque... Todas as pessoas que eu me aproximava se mostravam falsas ou iam embora. E eu não queria, ou melhor, não podia mais confiar em ninguém! Mas foi inevitável com você. Você se lembra daquele primeiro dia? Na piscina, lá em casa? Você me divertiu como nunca. Eu nunca tinha me divertido tanto assim. Nós tivemos muitas dificuldades. Várias pessoas tentaram nos separar. Mas nós enfrentamos tudo. E agora, estamos juntos. Eu não tenho um presente maravilhoso para te entregar. É difícil comprar presentes para homens sabia? – Ela abriu a caixa. Um relógio. – É simples. Mas é importante. E eu queria te dizer uma coisa: obrigada. Obrigada por tudo. Porque graças a você, eu descobri que eu podia amar de novo. E eu consegui. Eu estou amando. Estou amando novamente. Você. Eu amo você E nada, absolutamente nada, nem a morte, vai nos separar.

              Todos bateram palmas e ninguém – nem os homens – conseguiam conter as lágrimas.

            - Com licença – Jasper se levantou. – Sei que vocês estão tendo um momento romântico, mas vocês estão falando sobre o amor. E é sobre isso que eu quero falar. – Ele falou e Rose e Emmett se sentaram, com as mãos dadas. – Na verdade, eu não tenho muito o que falar. É que... – Ele se virou para Alice. – Alice, eu te amo. Não por causa da sua beleza física, nem pelas suas qualidades ou pelo que você faz. É tudo. É você. Inteira. Sem tirar nem por. Todas as suas qualidades, todos os seus defeitos... E... – Ele abriu a uma caixinha preta, mostrando uma... Aliança. – Casa comigo?

            Todos se paralisaram.

            - Oh My Gosh. – Alice sussurrou... A feição inexpressiva. – Oh My Gosh. – Repetiu.

            Jasper se desesperou. E se ela não aceitasse? E se ele tivesse sido precipitado?

            - Ally. Esqueça o que eu disse. Foi precipitado, eu...

            - Cala a boca. – Ela falou, assustando-a todos. – A resposta para está pergunta é óbvia.

            - É? – Jazz perguntou, os olhos arregalados de medo.

            - É óbvio que SIM! Eu aceito, eu aceito e eu aceito! – Ela gritou e pulou nos braços de Jasper e todos aplaudiram novamente. – Eu te amo! E este? É o melhor presente de Natal da minha vida!! – Alice chorava descontroladamente, sem acreditar que iria se casar. Logo eles se afastaram, mas permaneciam de mãos dadas. – Agora eu quero falar. Este Natal está sendo estranho. Eu nunca vi um Natal onde as pessoas dão discursos enormes. Sempre foi... Entrega de presentes, ceia e pronto e acabou. Mas neste Natal eu quero falar. Porque... É um Natal muito importante para mim. Este ano foi muito importante para mim. Não sei se vocês sabem, mas faz mais de três anos que eu namoro Jasper. Mas só neste eu tive consciência de tudo. Tive consciência do meu amor por ele. Hoje, eu descobri que tinha um pai. E eu fiquei com raiva, com ódio. Mas depois passou. Eu me arrependi de ter mandado minha mãe embora, porque eu a amo. E eu sempre a amarei. Mas foram nossas escolhas e agora, não dá mais para mudar. E eu descobri que amava meu pai, mesmo que eu só tenha descoberto isso hoje. E eu vou falar algo para todos vocês, meus amigos... Se você ama uma pessoa... E eu estou falando de amar, não de se apaixonar. Se você ama uma pessoa, lute por ela. Faça qualquer coisa. Não importa o que aconteça, não importa o que pensem ou falem. Lute. – Ela falava emocionada. Ela olhou para Jasper e o abraçou. – Eu te amo. – Sussurrou.

            Rose olhou para Emmett e depois para suas mãos unidas. Jane olhou para Alec e se aconchegou mais nele. Bree olhou de soslaio para Edward, que sorriu torto para ela. Nicole e Jackson se abraçaram. E Esme e Carlisle? Ficaram um olhando para o outro, pensando “estou parecendo um adolescente de quinze anos!”.

            Logo todos terminaram de trocar seus presentes e foram cear. Tudo em meio a muitos risos, todos felizes.

            Naquela noite, eles descobriram o verdadeiro significado do Natal. Que não tem nada haver com Papai Noel, com renas, neve, árvore toda decorada. Muito menos com presentes materiais. Natal é para se comemorar o nascimento de Jesus, certo? E o que ele falava? Ele falava que o mais importante de tudo é o AMOR. E isso, deve ser comemorado todos os dias. Não só no dia 25 de Dezembro. Mas o Natal é um passo. É uma maneira de começarmos a nos importar um pouco com o próximo.

***

31 de Dezembro de 2010 – 11:30 da noite.

http://www.youtube.com/watch?v=ito5ELbyyxs

            As ondas batiam contra seus pés, enquanto ela caminhava pela praia de La Push. Ela não era mais a mesma. Seu longo cabelo castanho havia sido substituído por um preto até a altura dos ombros, dando uma expressão de “rockeira”. Seus olhos castanho chocolate tinham sido substituídos por lentes de contato verde. Não era só sua aparência física que mudara. ELA mudara. Interiormente. Ah se arrependimento matasse... Mas apesar de tudo, ela vestia roupas brancas. Uma saia soltinha até o joelho. E uma blusa regata. Ela enfim avistou Edward em meio a um monte de gente. Começou a andar em direção dele, não sem antes parar e colocar seus óculos de sol. Não queria que ninguém a reconhecesse.

            Aproximou-se um pouco mais e ia chamá-lo, mas desistiu depois do que viu. Ele estava dançando com outra garota. O nome dela era... Bree! Era isso. Mas não foi por causa disso que ela parou. O que a parou foi o modo como ele a olhava. Ele olhava Bree como se... A Amasse. Como amava Bella. É. Porque apesar de tudo, Edward a amava. E ela fora suficientemente burra para perdê-lo. Mas se arrependera tanto! Arrependera-se de tudo, de trair Rose, Edward... De ter feito Jane perder o bebê. Absolutamente tudo. Mas agora era tarde. Não tinha mais como voltar atrás. Ela nem deveria ter ido ali.

            Mas algo ali a consolara. Edward. Ele estava feliz. E ela ficou feliz com isso. Ele conseguira amar de novo. Ele estava amando novamente. E era isso que importava para ela. Voltou a olhar para Edward. E por um momento, seus olhos encontraram os dela. Ela estava de óculos de sol, mas ela sabia que ele estava olhando bem em seus olhos. Bella deu um sorrisinho mínimo...

- Adeus. – Ela falou, mexendo os lábios, sem emitir nenhum som. E se virou para ir embora. Se ficasse mais, era possível que ele a reconhecesse. Começou a correr bem rápido. E quando enfim olhou para trás, não conseguia enxergar mais nada. Olhou para o mar... Tão transparente...

            Ela levou sua mão até seu cabelo e arrancou a peruca preta. Sim, era uma peruca. Ela amava seu cabelo castanho e nunca o cortaria. Retirou suas lentes de contato. Agora ela estava sendo ela mesma. Sem máscaras. Não mais. Ela não voltaria para a prisão – sim, ela tinha fugido. Mas também não faria mais nada de errado. Seus olhos novamente se voltaram para o mar. E viu que tinha um barco próximo a margem. Aproximou-se dele e descobriu que tinha um homem lá. Ele era alto, moreno, cabelos pretos, olhos negros e barriga tanquinho. Ele era lindo. Só perdia para o Edward, é claro.

            - Quem é você? – Ela perguntou por impulso. Ele, que estava arrumando umas coisas dentro do barco, levantou a cabeça e olhou-a.

            - Meu nome é Jacob. Sem sobrenomes.

            - E pra onde você vai?

            - Não tenho destino!

            - E tem companhia?

            - Não.

            - Agora você tem. Meu nome é Isabella. Sem sobrenomes. E eu não tenho destino nem companhia. – Bella falou subindo no barco e se surpreendeu quando Jacob estendeu a mão para ajudá-lo.

            - Feliz ano novo. – Ele sussurrou em seu ouvido.

            - Feliz ano novo. – Ela sussurrou de volta... No exato momento em que os fogos de artifício explodiam, mostrando que era ano novo.

            *-*

            Edward e Bree dançavam lentamente, pouco tempo antes da meia noite. Naquele momento ele teve certeza que a amava.

            - Eu te amo. – Sussurrou e Bree o olhou com olhos marejados.

            - Eu te amo também. – Ela sussurrou e era verdade. Ela não era daquelas pessoas que falava “eu te amo” como se fosse bom dia. Encostou sua cabeça no ombro de Edward e eles continuaram dançando.

            Por um momento Edward olhou para o lado e se assustou. Tinha uma moça olhando para ele. E ele a reconheceu... Era... BELLA! Estava diferente, mas era ela. Ela estava ali... Mas ela estava presa! Ela tinha fugido, era isto. Mas Edward não falou para ninguém. Apesar de tudo, ela tinha o feito feliz durante um tempo.

- Adeus. – Ela falou mexendo os lábios, sem emitir nenhum som.

Edward? Apenas sorriu torto, no exato momento em que ela se virava e corria sem destino nenhum. Voltou a olhar para Bree e a beijou apaixonadamente. No exato momento em que os fogos de artifícios explodiram, anunciando o ano novo.           

            - Feliz ano novo. – Ele sussurrou em meio ao beijo. 

            - Feliz ano novo para você também. – Ela sussurrou de volta.      

            *-*

            - Posso te contar um segredo? – Jane sussurrou para Alec, enquanto dançavam na praia de La Push, na comemoração de ano novo.

            - Conte.

            - Eu já te conhecia mesmo antes de te conhecer.

            - Como assim?        

            - Lembra quando você meio que me “salvou”? Pois é. Eu estava inconsciente quando chegou lá. Mas eu sonhei com você. Eu estava quase indo para “o outro lado”, não tinha mais motivos para ficar. Mas aí eu vi você. E o apelidei de meu anjo. – Ela explicou.

            - Já disse que te amo? – Ele sussurrou.

            - Para falar a verdade, sim, já disse. Mas é sempre bom ouvir de novo.

            - Pois é. Eu amo você.

            - Eu também amo você. – Ela sussurrou e encostou sua cabeça no ombro de Alec.

            - Posso te fazer uma pergunta? – Alec perguntou.

           - Diga.

            - Você ficou triste em perder o bebê? – Ele perguntou temeroso com sua reação.

            - É claro que eu fiquei Alec. Eu amava aquela criança entende? Mesmo que nem tivesse nascido ainda... É amor de mãe entende? E como todos os outros tipos de amores, este também é inexplicável. E foi horrível perdê-la. Nunca pensei em ter um filho, mas depois de perdê-la, meu maior sonho é ter um filho. – Ela sussurrou e seus olhos lacrimejaram com a lembrança.

            - Ei... Não chore... Posso te contar um segredo?

            - Claro. Qual é?

            - Eu sempre sonhei em ter um filho também. – Ele arqueou uma sobrancelha para ela.

            - Eu não estou brincando! – Ela ralha com ele de brincadeira.

            - Nem eu!

            - Então quer dizer que você está falando sério? – Ela olha inquisitivamente para ele.

            - Estou! Acredite em mim! – Ele sussurrou com aquela cara de “cachorrinho abandonado”.

            - Estou acreditando. – Ela sussurrou e ele a beijou, surpreendendo-a.

            - Feliz ano novo.

            - Para você também... – Ela falou no exato momento em que os fogos de artifícios explodiam, mostrando que era ano novo.

            *-*

            - Oh Jackson, eu estou tão decepcionada. – Nicole desabafou com seu marido, enquanto dançavam na comemoração do ano novo.

            - Com quem?

            - Comigo mesma!

            - Por que querida? Você é maravilhosa!

            - Nós fomos tão distantes em relação aos nossos filhos! Jasper se casará! E nós nem nos demos conta que nossos filhos já sabiam o que era amor. Porque eles sabem o que é o amor. Muito mais do que nós! E eu estou tão arrependida. Queria refazer tudo.  

            - Ei... Não fique assim. Fomos errados mesmo. Mas nunca é tarde para mudar certo? Não é o que dizem? Pois então. É ano novo. E nós começaremos diferentes. Nós seremos mais próximos deles okay?

            - É por isso que eu te amo Jack. Sempre encontrando soluções... Em tudo! – Ela abraçou-o. – Feliz ano novo querido.

            - Para você também. – Ele retribuiu o abraço, no exato momento em que os fogos de artifícios explodiam, anunciando o ano novo.

            *-*

            Esme estava sentada numa cadeira, tomando apenas água. Não era fã de bebidas alcoólicas. Sentiu alguém se aproximar e quando se virou para ver quem era, deu de cara com Carlisle. Seu coração bateu mais forte. Eu estou parecendo uma garotinha apaixonada. Pensou. Oh! Que apaixonada que nada! Eu não tenho mais idade para isso. Seu próximo pensamento a contradisse.

            - O que você está fazendo sentada numa cadeira tomando água no ano novo? – Ele perguntou.            

            - O que queria que eu estivesse fazendo? – Riu. – Dançando?

            - Por que não?        

            - Eu não sei dançar.

            - Tudo depende de quem a conduz. – Ele arqueou uma sobrancelha. – E aí? Me daria a honra de dançar com a senhorita? – Ele fez uma reverência.

            - Oh, eu não sei...

            - Eu vou ficar muito magoado se você disser não... – Ele fez carinha de “cachorrinho que caiu da mudança”.

            - Com você deste jeito, como recusar? – Ela se levantou.

            - Feliz ano novo Esme.

           - Feliz ano novo para você também Carlisle. – Ela sussurrou e ele pegou em sua mão, no exato momento em que os fogos de artifícios explodiram, anunciando o ano novo.

            *-*

- Ah Jazz eu ainda não acredito que vou casar! E com você! O amor da minha vida! Eu estou tão nervosa, mas tão feliz ao mesmo tempo! – Alice deu um gritinho histérico enquanto dançava com Jasper nas areias de La Push, na comemoração do ano novo.

            - Ei Alice, calma. Você também é o amor da minha vida. – Ele acariciou o rosto dela, fazendo-a corar. – Namoramos há tanto tempo e você ainda cora. Fica tão linda!

            - Ai para... Assim você me deixa encabulada... – Ela fez charme. – Mas diga, você realmente me ama?

            - Você ainda pergunta? É claro que eu te amo, minha fadinha. Você é minha vida. – Ele falou, fazendo os olhos dela brilharem.

            - Ah eu te amo também! Mas voltando ao assunto... Nós precisamos decidir o local que vai ser o casamento! E reservar! Estas coisas demoram... E o vestido? Ah meu Deus e o vestido... Tem que ser o vestido mais lindo do ano... Não, da década! Ou melhor... Do século! – Ela deu mais um gritinho histérico!

            - Ei Ally... Vai dar tudo certo... Se acalme.

            - Vai dar tudo certo? Você promete?

            - Eu prometo. É ano novo e tudo será melhor neste ano.

            - Ah, a propósito... Feliz ano novo! – Ela falou.

            - Feliz ano novo para você também! – Ele falou e a beijou, no exato momento em que os fogos de artifícios explodiram, anunciando o ano novo.

            *-*

            http://www.youtube.com/watch?v=BDaC_J5ciiQ

Seus cabelos louros “voavam” ao vento. Ela estava com um vestido branco soltinho. Nada muito sofisticado. Ele pegou em sua mão e conduziu até onde todos dançavam.

            - Você está tão linda. – Emmett sussurrou para Rose.

           - Você também... – Ela falou e eles começaram a dançar.

            - Rose?

            - O que foi?

            - Vamos sair daqui?

            - Como?

            - Daqui a alguns minutos, será ano novo. E normalmente as pessoas fazem promessas sobre o que querem no próximo ano certo? Mas o que eu quero não é um monte de gente entre a gente. Porque nestes anos, foi isso que teve. Várias pessoas tentando nos atrapalhar. No meio da gente. Por isso quero sair daqui. E ficar bem longe de todo mundo. – Ele sussurrou e Rose percebeu o medo, de tudo acontecer novamente, em sua voz.

            - Okay... E para onde nós vamos? -  Ela perguntou.

            - Vamos correr! – Ele falou e pegou-a pela mão, correndo, passando por todas as pessoas e, mesmo quando saíram de perto das pessoas, continuaram a correr.

            POV Rosalie :: Final

            Eu não poderia pensar numa maneira melhor de me sentir livre. Porque era isso que eu estava sentindo, correndo pela praia com o amor da minha vida. Liberdade. E era isso que eu queria neste novo ano.

            Logo já estávamos arfando de tanto cansaço.

            - Você está louco? Porque para sair correndo daquele jeito, só estando louco! – Gritei!

            - É, estou louco. Louco de amor. E feliz! – Ele gritou e a pegou nos braços, girando sem parar.

            - Ahhh Emmett para, por favor! Eu estou ficando tonta! – Falei, me divertindo. Ele enfim me soltou, mas manteve um braço ao redor de minha cintura.

            - Eu nunca pensei que pudesse amar tanto assim! Caramba, nunca mesmo! E eu quero me unir com você de todas as formas possíveis... – Ele falou... – Começando pelo casamento!           

            Encarei-o, boquiaberta.

            - Você está brincando nê?

            - Não, não estou. E nós vamos nos casar agora.

            - E depois não está brincando... – Reviro os olhos.

            - Eu estou falando sério. Porque para casar, não precisamos de igrejas, nem de padres, nem padrinhos nem madrinhas nem assinaturas no civil. Precisamos apenas do Amor. E isso temos de sobra. E enquanto a benção de Deus? Ah isso temos também. Porque Deus está em toda parte. No mar. – Ele apontou para o mar. – Nas estrelas. – Ele apontou para as estrelas. – Então, Rosalie Lilian Hale. Eu prometo amar você todos os dias da eternidade. Casa comigo? – Lágrimas já escorriam por minha face.

            - Eu aceito! – Sussurrei emocionada. – E nada, nem sequer a morte, poderá nos separar.

            - Eu amo você.  – Ele sussurrou e eu nunca fiquei tão feliz por ouvir estas palavras.

            - Eu amo você também. – Sussurrei de volta e ele me deu um selinho. Ele pegou minhas mãos e nós ficamos assim, olhando um para cara do outro, de mãos dadas.

            - Feliz ano novo! – Falamos juntos no exato momento em que os fogos de artifícios explodiam, anunciando o ano novo. Olhamos para o céu, maravilhados. Olhei de volta para ele e ele sorriu para mim. Eu sorri de volta. Nossa história estava apenas começando.

Realidade a parte
Construir meu mundo de fantasia
Eu e minha Cinderela
Nós voaremos para a Lua

FIM...

::NOTAS FINAIS::AGRADECIMENTOS::

Quando comecei a escrever está história, não imaginava postá-la nem ter leitores nem receber comentários. Apenas abri a página de Word e escrevi alguns parágrafos. Fechei a página e fiquei algumas semanas sem sequer abrir a página de novo. Até que um dia, vejo o arquivo de novo. Estava escrito: fic da Rose. Abro-o e resolvo continuar a escrever. E a coisa flui naturalmente e quando concluo o capitulo, resolvo postar no Nyah! Eu já tinha conta lá, então foi só adicionar a história. Eu não tive muitos leitores nem nada. Porém os poucos que eu tinha, mesmo os que não comentaram, foram essenciais para mim. Vocês não sabem o quanto é bom chegar no computador e encontrar um comentário na história. Seja aqueles simples “continua” ou aqueles comentários ENORMES e maravilhosos.  E eu só tenho a agradecer a vocês. Por todos os elogios, por todas as criticas. Por tudo.

Terminar está história foi muito, muito difícil. Eu não tinha a mínima idéia de como finalizá-la. Estava nervosa e ansiosa. Tinha algumas bases e tal, mas na hora do vamos ver? Não foi nada do que planejei. Sei que não agradarei todos, mas me esforcei. Juro que me esforcei. E posso fazer um pedido? Pessoas que leram a fic, mas não comentaram, comentem agora. É o último capitulo. E eu ficarei mega feliz se você comentar. 

E eu estou aqui, enchendo lingüiça, porque não sei como dizer “tchau”. Nunca pensei que fosse chorar, mas é, estou chorando nesta despedida. Foi incrível passar este ano todo com vocês. Eu me diverti muito. Espero que passem em minhas outras histórias!

E para finalizar, quero desejar, ADIANTADO, um FELIZ NATAL e um FELIZ ANO NOVO para vocês. Que vocês entendam o verdadeiro significado destas datas. Tenham muita paz, muita saúde, muita alegria, muita amizade e principalmente? MUITO AMOR.

Quero dizer que eu AMO VOCÊS, muito. Mesmo não conhecendo nenhum/a leitor/a pessoalmente. É amor, é. E como todo tipo de Amor, é inexplicável, é indescritível. É mágico. É perfeito.

Beijos e Abraços.

Beatriz Mello (Bia Pattinson)


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