Será? escrita por Alexis R


Capítulo 4
Prova de amor


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui, gente. Sentiram saudades? Como foi o Natal de vocês? Capítulo fresquinho!



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Jade estava deitada em sua cama, pensando no seu vagabundo; faltavam poucos dias pra ela receber a sua carta de alforria. Mas, antes, precisava conversar com Cobra. Se eles quisessem ficar juntos, ela teria que sair da casa de Lucrécia; era um passo muito largo, que só daria com uma condição. Ela mandou uma mensagem para o amado.

“Vagabundo, me encontra hoje, às 21hrs, no lugar de sempre.”

“Eu já ia te mandar mensagem, Dama. Tenho uma notícia pra te dar, mas tem que ser pessoalmente.”

“Mas deixa que eu pego a chave com a Machinho, assim o Mestre Papai e a sonsa da irmã dela não ficam te enchendo.”

“O Ed ainda tá aí, né?”

“Tá, sim, não se preocupa. Tô até achando que ele e minha mãe estão relembrando os velhos tempos... ”

“Como assim ‘velhos tempos’?! O Ed não é gay?”

“Ele teve seus momentos. Hahaha”

–––*–––

–Tá melhor, minha filha? –perguntou Dona Dalva.

–Tô, sim. Obrigada por ter cuidado de mim, Dona Dalva.

–Que isso, menina, o meu neto te ama, então você faz parte da família.

–Eu nunca achei que o Alan ia se apaixonar. Aliás, nem que eu ia me apaixonar.

–Só que o Alan tá longe de mim, obrigado, já você...

–E a Bianca achando que vocês dois têm um caso... –a avó riu.

–Você deve estar cansada, pode dormir no quarto do Alan.

–--*---

Karina saiu da escola e foi em direção à academia, precisava treinar. Pedro tinha mandado 27390 mensagens com declarações de amor e pedidos de desculpa. Ela estava com raiva dele e, sobretudo, de si mesma, por estar tão balançada com as palavras do guitarrista. Ela encontrou seu pai socando um saco de pancadas com muita raiva.

–Pai, tá tudo bem? –Gael não conseguia lidar com a filha, agora acabara de descobrir que ela era a prova da infidelidade de Ana. Ele largou à carreira, foi sempre leal a ela, mesmo depois da morte; levou 5 anos pra conseguir sequer tirar a aliança e ela o havia feito de palhaço. Ele não culpava Karina, o amor pela filha não mudara, mas, olhar pra ela o fazia lembrar-se da traição.

–Eu quero ficar sozinho!

–Eu só quero treinar...

–Vai pra casa, Karina!

–Mas, pai... –Karina tinha a voz embargada.

–Caramba! Pare de agir como uma garotinha mimada e some da minha frente, antes que eu perca a paciência que me resta! –ao ouvir isso, Karina saiu em lágrimas. Assim que saiu, encontrou com Jade.

– Que cara é essa machinho, brigou com o guitarrista de novo?

–Não, foi meu pai, ele falou comigo de um jeito... E foi do nada...

–Eu sei bem como é isso, mas o seu pai não é que nem a minha mãe. Ele só deve estar nervoso, ou sei lá.

–Sendo gentil, Jade?

–Você me ajudou, eu te ajudo.

–Por falar nisso, meu pai tá trancado na academia...

–Eu me viro pra encontrar o Cobra.

–Aproveitando, eu vou falar com ele...

Sapahetero, você sabe o quê é a tal novidade ele tem pra me contar?

–--*---

– Você tá bem? –perguntou João.

–Não, eu tô péssima. Eu não acredito que minha mãe fez isso com o meu pai.

–Eu sei como é, meu pai vivia traindo a minha mãe...

–Ele não merecia isso, sabe...

–Eu sei que não. É melhor rasgar esse exame, por causa da K.

–Já era pra ela ter chegado, vou ver se ela está na praça.

Bianca encontrou a irmã perto de Jade, a caçula tinha os olhos vermelhos.

–Jade, já te avisei pra deixar a minha irmã em paz!

–Calma, ô sonsa, a gente só estava conversando.

–É verdade, Bi.

–E desde quando vocês duas são amigas? Karina, eu já te falei pra não ficar andando com o Cobra. Pra casa, agora. –Karina obedeceu.

–Nossa, tô impressionada. A machinho só faltou falar “sim, senhora”.

–Muito engraçado. –disse com sarcasmo. –Agora me fala, o quê você estava falando com a minha irmã?

–Eu até diria, só que não é da sua conta...

–Escuta, Jade, o quê você faz ou deixa de fazer da sua vida, não me interessa. Se você quiser casar com o Cobra, eu não tô nem aí, mas tudo que diz respeito a minha irmã, é sim da minha conta. Pra você estar assim amiguinha dela, só poder ser porque ela tá te ajudando a encontrar o Cobra. Eu não quero a Karina de papo com ele. –concluiu Bianca, saindo.

–Ô sonsa, o seu pai falou alguma coisa pra machinho que a fez ficar daquele jeito.

–Obrigada, Jade. –Bianca foi para a casa. Jade olhou para o QG e mandou um beijo para Cobra, que sorriu bobo para amada.

–--*---

–Johnny, dá licença pra gente conversar. E quando a Dandara chegar, pede pra ela conversar com o meu pai. –ele assentiu e saiu. –A Jade me falou que o pai brigou com você. Ele só tá nervoso com as contas da academia e descontou em você. Depois eu falo com ele, mas não fica triste, eu não aguento ver minha irmãzinha assim. –disse abraçando a mais nova.

–Mas ele nunca falou comigo assim, parecia que ele estava com ódio de mim. Se fosse você lá, ele não falava desse jeito. Ele me culpa pela morte da mamãe... –a menina começou a chorar novamente.

–Claro que não, K. Deixa eu te mostrar uma coisa. –ela foi até o armário e pegou uma fotografia. Era uma foto da primeira vez que ela e Gael viram Karina. Bianca estava sentada no colo do pai, que a ajudava a carregar a irmã nos braços . Mesmo com os olhos vermelhos, os dois sorriam.

–Doeu muito perder a mamãe, mas esse momento foi o muito feliz pra mim e pro nosso pai. Quando a enfermeira foi te levar pro berçário, nenhum de nós dois queria te soltar. Depois que ela te levou, eu fiquei chorando porque queria a minha irmãzinha de volta. Aí o papai me pegou no colo e a gente foi para o vidro do berçário; ficamos um tempão olhando você. Depois a Beth veio me buscar, o pai ficou lá a noite toda só te olhando. Eu quero que você fique com essa foto, e, toda vez que você duvidar do amor que eu ou o papai temos por você, olhe pra ela.

–Obrigada, Bi, você é a melhor irmã do mundo. –disse abraçando a mais velha. –É que, às vezes, o pai me olha de um jeito estanho, sabe, e dessa vez foi pior. Parecia que estava fazendo mal pra ele estar perto de mim. Será que alguma coisa mudou desde essa foto? –Bianca ficou sem saber o quê dizer diante da pergunta da irmã. Ela sabia exatamente o quê fazia o pai olhar para irmã de forma diferente. Ela precisava dizer alguma coisa que tirasse esse sofrimento da irmã. Ela tinha prometido que não ia mentir para Karina, mas, dessa vez, a verdade era dura demais.

–K, isso do pai te olhar diferente, é coisa da tua cabeça. E hoje ele só estava irritado e descontou tudo em você, K. Você tem resolver essa sua insegurança; isso te faz mal. Eu vou conversar com o papai. Eu sei que ele pega pesado com você, é que ele acha que você é durona igual a ele.

–Bi, eu não quero que você brigue com o papai por minha causa.

–Eu não vou brigar, só conversar. Mas não ficar triste, que eu odeio te ver assim. –disse fazendo cócegas na irmã.

–Para, Bia! –riu Karina.

–Agora, a senhorita vai me explicar que história é essa de ser toda amiguinha do marginal do Cobra.

–Ele não é assim. Ele vai sair da Khan por causa da Jade. –ela contou toda a história de como ajudou “Cobrade” a ficar junto. Também contou de como o amigo a ajudara com o termino do namoro.

–Nossa, K, eu sabia que a Lucrécia era rígida, mas, agredir a Jade... Meu Deus!

–Até pra ganhar um abraço, a Jade precisa ter feito algo de bom na dança. Acho que é por isso ela trata mal todo mundo. Mas, apesar de tudo, ela mudou o Cobra.

–E eu estava errada sobre ele mesmo. Talvez ele só tenha feito aquilo com a ruiva porque estava bêbado.

–Ele vai pedir uma nova chance pro pai. Me ajuda a convence-lo?

–Eu odeio esses dois, mas, se eles te ajudaram, eu os ajudo.

–--*---

Nat estava deitada na cama do amado. O quarto trazia lembrança dos momentos felizes que ela viveu ao lado dele, e também esperança de finalmente ficarem juntos. De repente, o celular dela tocou. Era uma vídeo chamada de Alan.

–Meu amor, você tá melhor?

–Tô sim, amor, a sua vó cuidou de mim.

–Você precisa se esconder! Não aguento mais pensar que você tá com aquele desgraçado!

–Mas, e as provas?

–Estão em algum lugar da trilha.

–Amor, vai ser quase impossível acharmos! Se continuar na Khan, posso reunir tudo...

–É perigoso demais!

–Alan, eu não quero passar a minha vida toda fugindo, me escondendo. Eu quero ter uma vida com você, uma vida de verdade!

–Eu também quero isso, mas meu ódio não poder te proteger dele. Se você vier comigo, você vai estar segura.

–Amor, até quando? Ele vai ficar atrás da gente. Eu vou conseguir essas provas e nós vamos poder ficar juntos. Pra sempre.

–Eu te amo tanto. Se eu tivesse com você, eu deixaria nada te acontecer... Vai ser difícil ficar se escondendo, ainda mais continuar longe da Velha e do meu irmão, mas se estivermos juntos...

–Eu também te amo muito, mas eu também não posso abandonar a minha família...

–Manda esse bando de desocupado ir trabalhar e parar de te explorar, e vem comigo.

–Alan, eu preciso pensar.

–Amanhã eu te ligo. Beijo. –disse ele desligando.

–--*---

Cobra havia tomado uma decisão. Ele vendera o seu carro, e com o dinheiro, pagou vários meses de aluguel de um flat e comprou uma moto. O restante iria segurar a situação por algum tempo. Ele iria pedir sua dama em namoro e chama-la para morar com ele. Mas, antes disso, precisava dar um rumo na sua vida, precisava sair da Khan.

–Mestre, preciso falar com o senhor.

–Eu preciso pedir sua ajuda com uma parada antes. –Cobra decidiu ouvir. Com certeza, Lobão iria armar contra Gael e ele queria saber o que era.

–Pode falar, Mestre.

–Você lembra que eu te falei que a safada da Ana me pegou. Pois bem, eu fiz umas contas, e adivinha: Eu posso ser pai da Karina. Já pensou ela na Khan, ia ser uma campeã, minha herdeira. Você é amiguinho dela, vai me ajudar com isso.

–Você só pode estar maluco, não vou fazer isso nunca! Aliás, eu cansei das suas armações, tô fora dessa academia! –antes que Cobra pudesse sair, recebeu um chute no rosto, fazendo-o cair. Em seguida, o mestre deu vários pontapés no aluno caído. Lobão agarrou a camisa de Cobra e o jogou para fora da academia.

–--*---

Bianca começou a fazer o jantar e notou que faltavam alguns ingredientes.

–K, vai no mercado pra mim e compra uns cinco tomates. E você, João, descasca o alho e corta a cebola pra mim. –disse, enquanto colocava sal na água do feijão. Karina foi sem reclamar. Pouco tempo depois que saiu, Dandara entrou em casa.

–Não precisava se preocupar com a janta, minha linda.

–Que isso, Dandara, eu já tô acostumada e adoro cozinhar.

–Mãe, a senhora precisa falar com o professor de briga, ele tá na academia.

–O quê aconteceu? –Bianca parou de olhar para a panela e se virou para Dandara.

–Nós dois ouvimos a conversa de vocês sobre a paternidade da K. –ela contou sobre os exames e a reação de Gael.

–João, você metido nisso! E você, Bianca...

–Dandara, com todo o respeito, no João você pode dar bronca, mas em mim, não.

–Você tá certa. João, depois a gente conversa!

–--*---

Gael socava o saco de pancadas com raiva. Raiva de Ana, por tê-lo traído; raiva de Bianca, por ter mexido nessa história; raiva do destino, por Karina não ser sua filha; mas, sobretudo, raiva de si mesmo, pela forma com que tratara a caçula mais cedo. Dandara chegou, interrompendo seus pensamentos e socos.

–Meu amor, para de bater nessa coisa e fala comigo. –Gael se sentou no tatame. Dandara se juntou a ele e o abraçou.

–Eu dei todo meu amor pra ela, eu desisti da minha carreira pra termos uma família, e ela fez isso comigo. Eu nem sei qual dos amantes dela é o pai da Karina. E o pior é que hoje, quando eu olhei pra ela, eu não consegui deixar de pensar na traição da Ana... –disse Gael em lágrimas. –Eu amo a K, mas quando eu olhei pra ela, eu não consegui não pensar que ela é a prova de que o meu casamento com a Ana foi uma mentira.

–Amor, se dá um tempo pra absorver tudo isso. Eu sei que você ama a K, não se cobra lidar bem com isso de cara. Eu sei como é ser traído, mas eu tive que perdoar o René e você tem perdoar a Ana. Primeiro, porque ela não tá mais aqui e essa mágoa só vai te fazer mal; segundo, porque ela é mãe das suas filhas, sim, porque você que criou a Karina. Um pedaço de papel não muda nada.

–A Bianca sempre querendo se meter na vida de todo mundo! Eu não sei porque ela foi se meter nessa história!

–O João também ajudou...

–Mas ela que o influenciou. –argumentou como uma criança.

–Gael, vamos pra casa, vai. Você precisa conversar com a Bia.

–--*---

Jade recebeu uma mensagem de Cobra com um endereço. Ela entrou num táxi, e logo estava em um prédio. A garota pegou o elevador e ficou alguns minutos parada na porta. Não podia ser o que ela estava pensando. Ela abriu a porta e sorriu ao ver o flat todo decorado, mas o sorriso se desfez ao ver seu vagabundo todo machucado esparramado no sofá.

–Meu Deus, Cobra, quem fez isso com você? –correu para o amado.

–O Lobão não aceitou muito bem a minha saída da academia. –ela passou a mão pelos cabelos dele.

–Que bom que você saiu daquele lugar. Esse cara é um doente. Mas esse lugar... –começou.

–Eu vendi o meu carro. Com a grana, eu compre uma moto pra poder te levar pros lugares e paguei um ano de aluguel desse flat. Eu guardei o resto da grana e também comprei isso. –ele explicou e tirou uma caixinha preta de veludo do bolso. –Eu quero fazer tudo certo, minha dama. E quero que todo mundo saiba que estamos juntos pra valer. –ele abriu a caixinha, que tinha dois anéis de compromisso.

–Minha dama, você aceita esse vagabundo como namorado? E aceita vir morar comigo?

–Aceito. –respondeu beijando-o. –Agora me deixa cuidar desses machucados.

Depois de fazer os curativos no namorado, Jade percebeu a expressão preocupada dele.

–O que foi, Cobra?

–Antes de eu falar que ia sair, o Lobão me contou uma parada sobre a K.

–Não vai me dizer que a machinho tá metida com a Khan... –disse chocada.

–Não, mas o Lobão quer ela lá. Ele teve um caso com a mãe dela...

–Você quer dizer que a sapahetero pode ser filha do bandido?

–Isso mesmo.

–Meus Deus, Cobra, se esse cara te deixou nesse estado, imagina se ele se irrita com a machinho? Ela é toda pequena!

–Eu sei. O Mestre Gael não a deixa lutar. Se o Lobão souber usar isso, ele pode atrair ela pra lá.

–A sonsa da Bianca precisa saber disso.

–Você tá certa, se o mestre descobre isso, vai atrás do Lobão e um vai pra cadeia, e o outro pro cemitério; mas, contando pra Bianca, ela pode impedir a K de fazer besteira; a loirinha obedece a chata da irmã.

–Agora vamos esquecer um pouco disso e pensar na gente. Eu nem acredito que você vendeu o seu carro.

–Eu já falei que você vale muito mais que um carro.

–--*---

Pedro estava sentado no banco da praça, pensando em todos os momentos que vivera com sua esquentadinha, quando foi tirado dos seus devaneios pela última pessoa que queria ver.

–Oi, cabeludinho. –disse Vicky.

–Vicky, dá pra sair da minha cola?

–Eu não entendo porque você fica correndo atrás da Tomboy quando pode ter uma mulher como eu... –disse provocativa.

–Escuta aqui, garota, eu amo a Karina, ela não precisa gastar o tempo dela se arrumando, porque ela é linda de qualquer jeito! Ela tem um sorriso que ilumina toda a sala, os olhos azuis mais lindos que eu já vi, o corpo dela é perfeito; mas, o mais importante, é que ela é a garota mais maravilhosa que eu já conheci. Eu fiz a burrada de perde-la, mas eu nunca vou desistir de ter ela de volta, então me esquece! –mal sabia Pedro que Karina ouvira tudo.

–Você ainda vai ser meu, Pedro! –Vicky viu Karina. –Não sei como alguém pode se apaixonar por uma menina que nem você. –disse pisando duro e saindo. Karina ignorou o comentário.

–Eu ouvi tudo, Pedro.

–E é tudo verdade.

–Então, por que você fez aquela maldita proposta pra minha irmã?

–Porque eu sou um babaca, imbecil, orgulhoso, que precisava inventar uma desculpa pra mim mesmo pra poder lutar pela garota que eu amo. Quando você me bateu, eu fiquei magoado de verdade, eu gostava de você, mas estava cansado de apanhar, achava que você não gostava de mim. Quando a Bianca falou que você gostava, eu não quis dar o braço a torcer. Como eu estava nervoso com o lance da demo, falei do dinheiro, mas não era sério. Quando a sua irmã veio me procurar pra dizer que ia me dar a grana, eu vi a chance de realizar o meu sonho, e isso, como eu disse, foi a desculpa perfeita pra eu parar de fugir do que eu sentia. Eu comecei a gostar de você no dia em que você entrou no Perfeitão pela primeira vez. E no dia que eu te vi sorrir pela primeira vez naquele ônibus, eu me apaixonei perdidamente. Mas depois daquele chute, eu quis negar o que eu sentia. Eu sei que é difícil pra você acreditar no que eu tô falando, mas me dá uma chance de provar que eu te amo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Quero um Pedro/Rafa embrulhado pra presente, com um laço na cabeça! Alguém quer me dar? Hahaha
Acho que ainda posto o próximo antes da virada do ano. Se não, um feliz Ano Novo pra todas vocês, lindas. Que 2015 humilhe 2014 e traga muita Perina e Santovitti pra nossa alegria! Beijos!



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