Marrenta e Lutador... escrita por Paloma Melo
Pov. Duca
Eu não sei dizer como me sinto, eu olhando pra minha princesinha lá no berçário toda calminha e pensando que ela é uma boneca, mais parece que ela sente minha presença e olha pra janela de vidro e seus olhinhos caramelos se encontram com a meu, ela então fica toda regateira, toda animada.
Karina: Duca.
Duca: Eai K.
Gael: Tudo bem ?
Duca: Sim.
Bianca: Cadê a princesa ?
Duca: Ela está olhando pra cá.
Karina: Ela é muito fofa.
Gael: E reconhece você de longe.
Bianca: É igual a K com o papai.
Gael: Sim, a Karina fez a mesma coisa.
A Karina os olhou com os olhos cheios de lágrimas, nunca tinha ouvido aquilo deles.
Duca: Estão me chamando, já volto.
Eu saí deixando eles lá, a enfermeira queria que eu assinasse alguns papéis de segurança, depois fui para o quarto, porque segundo ela, a princesinha já ia lá pra primeira alimentação, eu queria ver aquilo de perto.
Duca: Nat ?
Nat: Oi, to acordada já.
Duca: Tudo bem ?
Nat: To me sentindo mais leve e estranha.
Duca: Ah sim.
Eu lhe dei um selinho e fiquei ali com ela, o povo chegou e entrou todo mundo, não sei como mais entrou.
Nat: Meu Deus, que confusão.
Alan: Tudo pra ter cunhada, curtiu ?
Nat: Nem vou te responder.
Dandara: Como você está ?
Nat: Estou bem, foi parto normal.
Karina: Muita dor ?
Nat: Nem tanto, acho que já levei tantas pancadas, que essa dor foi fichinha.
Nisso a enfermeira chega com a nossa princesa, sim estou babando nela, se fosse uma filha minha de sangue seria do mesmo jeito, ela toda esperta olhando pra tudo e meio incomodada, mais quando foi colocada nos braços da Nat, parecia que ela reconhecia aquele corpo, todos já haviam saído e nos deixado a sós, já que Nat teria que retirar o peito de dentro da camisola pra se mama, ela foi seguindo a intuição e conseguiu dar certinho, parecia que ela já tinha tido uns dez filhos, depois de um tempinho a Tha estava largada dormindo na cama.
Nat: Ela tem os seus traços, sabia.
Duca: Sério ?
Nat: Olha ela dorme igual a você, acho que a convivência com você pegou nela desde que ela nem existia direito.
Ela falou e voltou a olhar o bebê e assim passamos o dia, conversando, implicando, namorando e admirando ela, acho que ainda não demos conta do que está por vir.
O tempo passando e em dois dias estávamos em casa, ela mal sabia o que tinha preparado para o quarto que era um simples guarda bugigangas, mais isso será revelando quando ela abrir a posta, o que não fez ainda, pois desde que chegamos ela só ficou na sala para receber as visitas, mais quando as visitas foram embora ela já se prontificou a abrir a porta escrita em preto e branco Thalita Fernanda.
Nat: Uau, que demais.
Duca: Eu pensei em uma coisa nada cor-de-rosa, até por que eu acho muito clichê, muito normal;
Nat: E por que a mamãe ia brigar com o papai.
Duca: Por isso também.
A pequena que estava no colo dela, ficou olhando tudo, aquilo era algo novo pra ela, o médico aprovou a cor do quarto, pois assim desde cedo ela já sabe que o escuro quer dizer hora de dormir.
Nat: Interessante isso, então a cor do quarto influência bastante no sono do bebê ?
Duca: Sim, nem eu sabia, foi dica do médico e encontrei esse, ele então aprovou. Mais ainda acho que deveríamos levantar uma divisória fechada para separar o quarto da cozinha.
Nat: Será que fica legal ?
Duca: Fica, já pesquisei.
Nat: Deixa eu ver.
Duca: 1
Nat: Legal.
Duca: 2
Nat: Esse é melhor.
Duca: Eu achei que aqui da certo a 2.
Nat: É verdade.
Duca: Depois vemos isso,
Nat: Vamos aproveitar que ela dormiu e tomar banho.
Duca: Opah, gostei.
Entramos no banho e aproveitamos ao máximo o nosso tempo, amo quando ela faz isso.
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