–Tsc, você de fato amoleceu Artimus, protegendo um pirralho... e que ainda por cima queria te matar! -Grita Sir. Zack, Artimus costumava ser mais cruel que ele próprio e agora estava protegendo um desconhecido.

–Você vê algum problema nisso? -Pergunta ele, só então Sir. Zack se lembra que na primeira vez que se viram, ele também tentou matar Artimus, e depois se tornaram grandes amigos.

–Aquilo foi diferente! -Ele avança na direção do soldado que se protege com suas flechas, sem nem ao menos precisar se mover. -Você me decepcionou Artimus. Vim para lutar com alguém frio, sem piedade, que me assassinaria se ganhasse. -Sir. Zack bufa e abaixa a cabeça, e em seguida ergue-a novamente. -E não um lambedor de cu bonzinho como você. -Artimus sorri inocente fechando os olhos diante as palavras do outro. -Tsc, adeus, espero que um dia, volte ao seu normal, Bernistein. -Ele da as costas e anda tranquilamente para longe, sabendo que seu rival não mataria alguém de costas.

O garoto com roupa de padre que observava a tudo estava estático com tudo que acontecera, não tinha certeza sobre o que o soldado a sua frente faria com si.

///

–A gente... dormiu? -Se pergunta Hank, ele sentia uma forte dor de cabeça e se levanta assim como Azimut e algumas pessoas a sua volta.

–O que será que aconteceu? -Pergunta agora Azimut.

–Hank-senpai! -Chama Houjou, ele corria na direção do soldado, ele arfava por causa da corrida. -Eu... ele... é que... -O garoto não conseguia falar.

–Ei ei, desembucha moleque. -Diz Hank com certa arrogância, mas Houjou Suke ignora.

–Eu fiz um amigo, só que aí todo mundo dormiu do nada, inclusive eu, mas quando acordei só tinha um pouco de sangue e o palito de picolé do Jack em seu lugar. -Responde ele rapidamente.

–E você acha que mataram ele? Assim como lobos presos em colmeias? -Pergunta Azimut.

–Não! ... morto não... mas capturado talvez. Ele disse que isso já tinha acontecido antes. -Responde Suke.

Hank passa a mão em seus cabelos ainda sentido sua cabeça doer, tinham que investigar muita coisa e nem sabiam onde seu capitão e companheiros estavam.

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Jazz finalmente acorda, ele sente algo pesado e quente sobre si, mas estava muito cansado para abrir os olhos e ver o que era, ele tapeia o que o esquentava com a mão, até ouvir um gemido baixo, ele abre os olhos arregalando-os, então ele vê que Angelin estava sobre si completamente vermelha... de raiva e parecia também ter acordado naquele momento.

–Seu tarado! -Ela da um forte tapa em seu rosto.

–Ei ei, já levei tapas o bastante não é? -Ele massageia o local do tapa, e Angelin se levanta.

–Parece que ainda não aprendeu a não passar a mão nas garotas, idiota pervertido.

–Se eu quisesse você acha que eu passaria a minha mão em você? Eu prefiro pessoas com mais músculos sabe? -Diz ele sorrindo malicioso, mas Angelin demora alguns segundos para entender o que disse e começar a rir.

–Então você passaria a mão em quem Jazz-okama? -Ele ignora o novo apelido.

–Ain, não sei, mas o Hank e o Artimus são uns gatenhos~ -Ele e Angelin começam a rir da imitação de Jazz que parecia a voz de uma mulher.

–Acho que devemos procurar os outros. -Diz Angelin ao conseguir parar de rir.

–...Certo, você não vai comentar nada disso com eles não é? -Pergunta Jazz.

–Não prometo nada.

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–O... o que vai acontecer comigo? -Pergunta o garoto a Artimus.

–An? Ah... não sei. -Diz ele sorrindo. O garoto não entendia como aquele ser podia ser tão bipolar. -Pode fazer o que quiser da vida, sei lá, faça o que quiser.

O garoto pensa em dizer alguma coisa mas apenas corre, para longe daquele que tentara matar, e ao mesmo tempo salvara sua vida.

///

–... Que bom, estão todos aqui. -Diz Sir. Zack ao ver seus subordinados e alguém de cabelos brancos que parecia lutar com Tony, mas ele mal presta atenção. Então ele vê Halt caído ao chão. -Tsc... o que aconteceu?

Todos se viram para ele com expressões não muito boas. Tony até para de tentar matar Kuran.

–Longa história Sir. Zack, quando voltarmos ao esconderijo Tony nos conta. -Se intromete Elias.

–Sir. Zack? -Kuran finalmente se vira e vê seu antigo companheiro, ele anda até o mesmo e lhe dá um abraço o levantando do chão. -Quanto tempo! Ficou com saudades? -Pergunta Kuran com um sorriso no rosto.

–Olá Kuran. -Só então o garoto larga o companheiro.

OMG ELE CHAMOU ALGUÉM PELO NOME!– Pensam os integrantes da Night Raid.

Sir. Zack olha novamente para Halt caído no chão e diz:

–Ei Kuran... quer se juntar a Night Raid?

–O que?! -Gritam Kirigiri, Tony e Elias.

–...Tá, tudo bem. -Ele sorri.

–Ei, ei ei ei! Sir. Zack, ele é maluco! -Exclama Tony.

–Eu já vi você acordado de noite tentando invocar espíritos na nossa sala. Acha que pode falar algo? -Retruca o capitão.

–...Que? Tentou invocar espíritos? -Pergunta Takami.

–...Longa história também.

–Mas Sir. Zack... o Kuran ele... ele beijou o Tony! -Diz Lea se segurando para não rir ao se lembrar da cena.

E então, algo que eles nunca pensaram presenciar acontece: Sir. Zack começa a gargalhar.

–Você nunca muda Kuran! -Ele dá um forte tapa nas costas de Kuran Ken.

///

–Johann! Eu achei! -Ryotaro aparece na cela onde Johann estava preso, o ruivo leva um susto e se encolhe com medo. -Pua merda... ainda não concertaram ele.

–Ei ei, onde a gente tá?! -Pergunta Luke.

–Shh cala a boca. Johann, vou esperar te concertarem. -Ele novamente se teleporta.

A espreita, uma garota de cabelos negros se escondia próximo a cela de Johann, ela ouve que Ryotaro havia achado alguém.

...provavelmente isso foi algum plano do Johann, mas ele está preso agora e não tem como agir...... ao menos que... ele queria não ser suspeito! Assim como parece que ele e Ryotaro estão presos a capital os ignora. Esse maldito é mais inteligente do que pensei. Vou ter que dar um jeito de tirar Jack Lukerhan de Ryotaro.–Pensava Elisa.

///

–Quem são vocês?! -Pergunta Houjou, do nada duas pessoas encapuzadas haviam aparecido e começado a lutar com eles são nenhum motivo aparente, e essas pessoas possuíam as armas imperiais da antiga Night Raid. Um deles usava Murasame antes usada por Akame, e o outro utilizava Incursio, antes usada por Bulat e Tatsumi.

–Vocês estão marcados para morrer. -Dizem os dois ao mesmo tempo.

–Quem marcou isso? -Pergunta Hank usando seu bastão para parar o golpe do que utilizava Incursio.

–O Chefe.

–...Quem?

E então, os dois caem para frente, com flechas atravessando suas cabeças, ele se viram na direção em que vieram já preparados, mas se deparam com Artimus.

–Artimus-san! -Diz Houjou.

–Cheguei bem a tempo, -Ele gira uma flecha nos dedos como e fossem palhetas, -seria um problema para vocês lutarem contra eles sozinhos.

–Sua Teigo são flechas? -Pergunta Azimut.

–Exatamente. -Antes que eles pudessem dizer mais nada, os dois corpos se levantam e simplesmente arrancam as flechas jogando-as longe. -Ei ei, vocês deviam ficar mortos, seus idiotas. -Na última palavra a expressão de Artimus se torna assassina.

A garota com a Murasame corre em direção a Artimus, mas desvia e tenta desferir um golpe em Azimut que o para com sua Peixeira/espada, eles começam a lutar, altos sons de lâminas se chocando se fazia presente.

Houjou ativa sua Teigo, ele tenta imitar a Teigo de Luke.

–Ei garota, vamos parar de lutar e tomar um sorvete. -Diz ele para a garota com quem Azimut lutava, ela se vira para ele que por um segundo pensar ter dado certo, mas ela tenta desferir-lhe um golpe, mas Azimut a impede.

–Teigos só funcionam com os vivos. -Dizem os dois encapuzados ao mesmo tempo novamente.

O homem com Incursio passa a lutar com Azimut e Houjou, que imitava a antiga Teigo de Leone, enquanto a garota com Murasame lutava com Hank, ambos tinham uma luta equilibrada enquanto Artimus estudava seus movimentos de longe, vez ou outra lançava flechas em diferentes partes de seus corpos para ver as reações.

Artimus tem uma ideia... um tanto idiota, mas que poderia dar certo. Ele assobia para suas flechas que se levitam, e lança-as todas em torno do pescoço da garota. Hank simplesmente bate com o bastão na cabeça da garota que cai para o lado, mas ao invés de seu corpo cair da mesma forma, ela joga sua Teigo para cima de Artimus, que estava relativamente perto, ele tentava chamar suas Flechas de volta, mas vê o corpo da garota segurando-as, para que não fossem usadas.

–Artimus-saaan! -Grita Houjou. -Ele pensa em dar um soco na Katana parq eu voasse longe, mas se lembra do veneno instantâneo. Ignorando tal fato, mesmo sabendo do destino que teria, o garoto entra na frente da espada para socá-la para longe de seu capitão.

–Não! Suke! -Retruca o capitão.

–Tsc esse moleque! -Hank corre na mesma direção, mas estava muito distante.

Azimut joga Houjou no chão e pega a espada que voava, se pegasse apenas pelo punho, ela poderia escorregar e cair em Houjou, ou escorregar para trás e pegar em Artimus, Azimut com as duas mãos, segura a espada pelo punho e pela lâmina, um grande corte se faz em sua mão.

–Azimut! -Exclamam seus companheiros.

–O que um cavalheiro faria, se não pudesse nem salvar seus companheiros? Sua pele fica com desenhos negros, avisando que o veneno já se espalhara.

–Por que, Azimut?! Eu sou o capitão, eu que protejo vocês! Então... por quê? -Artimus sente uma lágrima escorrer de seu rosto.

–Me desculpe capitão... assim como doninhas gostam de cowboys, chegou a minha hora. Cuidem de Mula-Manca. -Seus olhos ficam desfocados e o homem cai no chão, já sem vida. Mas ainda não havia acabado.

–Malditos, filhos da puta! -Grita Hank, ele corre na direção do homem com a Incursio e tenta perfurá-lo repetidas vezes, Houjou com lágrimas escorrendo de seu rosto da um forte soco no capacete do homem, quebrando-o, então eles veem, era Bulat.

Hank sobe nas costas dele com um pulo e corta seus dois braços, Artimus assobia, e uma de suas flechas atravessa a testa do antigo rebelde, para em seguida arrancar-lhe duas pernas.

–Aquele cara... era da antiga Night Raid não era? -Pergunta Houjou. -O que isso quer dizer Artimus-san?

–Eu... não faço ideia, mas mesmo odiando aquela pessoa, querendo que ela morra com uma explosão que faça sua carne se dividir em mil pedaços. -Diz Artimus com voz e aura assassinas. -Teremos que pedir a ajuda dele' se quisermos solucionar isso tudo.

–Não... não não não, você não quer dizer o... -Começa Hank, mas Artimus o corta.

–Sim, precisamos da ajuda de Johann Bradley.