Como Perder Um Malfoy Em 10 Dias escrita por Srta Granger


Capítulo 3
Postes e fire-whisky: uma não tão boa combinação


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora! Estou viajando mas arranjei um tempo pra postar.
Obrigada pelos comentários, espero que gostem desse.



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Ainda na festa todos se divertiam dançando, bebendo, paquerando ou batendo papo. Lily conversava com Louis em um sofá no canto mais escuto da sala, Roxy estava cabisbaixa no bar e Angel movia-se loucamente na pista de dança, atraindo a atenção de vários caras, como sempre.

A morena pede mais uma dose de fire-whisky para um barmen que ela não reconheceu. Enquanto bebia, e aquele líquido agradável rasgava garganta abaixo, um menino de cabelos escuros e olhos claros chega perto dela e senta em uma cadeira ao lado de Roxy.

– Oi, Albus – ela o cumprimenta quando ele se senta.

– Ei, Roxy. Gostando da festa?

– Nem um pouco e você?

– Também não. Não sou chegado a esse tipo de evento – ele responde.

– Somos dois.

Depois de alguns minutos, o garoto tenta puxar assunto.

– Mas porque você está aqui sozinha e não com Zabine? – diz Albus, quebrando o gelo entre eles.

– Nós terminamos.

– Ah, eu lamento – ele diz, mas por dentro, está soltando fogos de artificio – E não está saindo com outra pessoa?

– Por enquanto não.

– Ahhh... – ele responde baixinho e pensativo.

– Bom, eu vou dormir. Boa noite, Albus.

– Boa noite, Roxy. Quer que eu te acompanhe até o dormitório? – ele se oferece cavalheiramente (e sem nenhuma segunda intenção).

– Não precisa se incomodar. Vejo-te amanhã – a morena responde e sai dali.

Roxy vai em direção da pista de dança e segura Angel fazendo-a parar de dançar.

– Angie – a morena sacode a amiga – ANGEL MALFOY, ME ESCUTE!

– Pode falar Roxanne, eu estou escutando – a Malfoy responde.

– Eu estou subindo para o dormitório, não vi mais Rose, acho que ela já foi também. Não quer vir junto? Você não parece nada bem.

– Eu tô bem, cara. Deixe-me. Pode ir, vai, vai, vai... – ela dizia enquanto empurrava Roxy festa a fora.

Depois ela foi ao bar, pegou mais bebidas e voltou a dançar. Estava extasiada por tantos gritos e assobios de aprovação que recebia que conjurou um mastro no meio da pista. E então, a Malfoy ficou apenas de roupa íntima e começou a dançar pole-dance e toda a festa parou pra observar.

Enquanto isso James Potter saia do banheiro quando viu o que estava acontecendo: Angel, a SUA Angel, dançando seminua na frente de todos. O rosto do garoto começou a esquentar de ódio, ficou tão vermelho como se estivesse a beira de explodir. Caminhou rapidamente até ela, conjurou um sobretudo enorme e a vestiu. Logo depois a pegou no colo e se retirou de lá.

Uma menina fez o poste desaparecer com um aceno de varinha e assim a festa continuou normalmente enquanto James levava a morena para a torre da Grifinória em seu colo. O Potter fez uma parada na cozinha e colocou Angel em uma cadeira enquanto ia abrir a geladeira.

– Senhor Potter, o quê o senhor vai querer essa noite? – um elfo apareceu de repente o assustando.

– Pokie! Quer me matar de susto? E aí, como é que tá?

– Ah, eu estou bem senhor Potter, obrigada por perguntar e senhor, como está? – o elfo responde, educadamente.

– Eu estou ótimo, mas minha amiga aqui não tá nada bem! – James o responde indicando para Angel com a cabeça.

– Ah meu Merlin! Senhorita Malfoy! – disse Pokie enquanto corria até a garota – Eu não tinha visto-a! O quê aconteceu com ela?

– Excesso de fire-whisky, sabe. Elá tá meio zonza. Pelo menos ainda não vomitou - James disse – Eu queria dar a ela algo doce, pra curar a embriaguez. Pode pegar algo, por favor?

– Claro, senhor Potter.

Pokie voltou com uma cesta, como se James fosse fazer um piquenique.

– Pokie! Pra que esse tanto de comida? – o garoto diz espantado.

– É para o senhor levar para a Sala Comunal da Grifinória, senhor. Se o senhor Filch os pega aqui a essa hora estarão muito encrencados. Agora vão.

– Muito obrigada, Pokie. Sabe, por tudo que sempre faz pra mim - o moreno ia falando enquanto pegava a cesta e Angel em seus braços.

– Eu só faço o meu trabalho. Boa noite, senhor Potter. Cuide bem da senhorita Malfoy, ela é uma garota muito especial.

– Cuidarei.

Logo após deixar a cozinha, James correu o mais rápido possível para o sétimo andar. Chegando ao Salão Comunal, colocou a morena encostada em uma ponta do sofá e sentou-se na outra disponível. Colocou a cesta em eu colo, abriu-a e começou a tirar as coisas de dentro.

– Água, seis caixas de sapos de chocolate, cinco de feijõezinhos de todos os sabores, dez varinhas de alcaçuz e suco de abóbora. Esse é o Pokie, sempre exagerado.

James botou tudo no meio do sofá, entre ele e a garota e depois foi acordá-la.

– Ei, Angie. Acorde, você precisa comer isso aqui.

– Ahn?! – ela disse meio sonolenta.

– ACORDA, ANGEL!!!! – James disse, se exaltando.

– Acordei, carai. Acordeeei - ela disse enquanto se sentava direito – O que aconteceu, em? Minha cabeça dói.

– É que você bebeu um pouco mais do que devia, sabe.

– Foi mesmo. O quê é isso? – Angel disse apontando para os doces.

– Ah, isso? Doces. Você precisa comer coisa com açúcar pra curar a embriaguez.

– E por que a cesta? Isso é um piquenique, Potter? Tipo, um encontro? – Angel dizia enquanto ria da cara de James.

– Ahn? O que? Não, não, não! Rum, que dizer, parece um piquenique, mas foi só a cesta em que o elfo colocou os doces pra mim.

– Ah sim – Angel ria mentalmente e então começou a comer uma varinha de alcaçuz – Hmmmm, eo amu varin de alcazus.

– Sabe, Angel, é falta de educação falar de boca cheia, e eu também não entendi o que você falou.

– Ah eu não tô nem aí pros bons modos, Potter – ela pronunciou o nome dele enquanto batia no mesmo com a varinha de alcaçuz.

– Mas você vai pagar por isso, Malfoy! – James disse tentando parecer ameaçador.

– UUUUUUUUU, estou morrendo de medo. HAHAHAHA.

– Não ria, querida Angel. Não ria.

James pega outro alcaçuz e começa a “atacar” com o doce. E Angel pra se defender, pega a varinha e balança na frente dele, que fica pendurado de ponta-cabeça no ar.

– Levicorpus. Isso foi um golpe baixe. Uso de varinha era contra as regras.

– James, James, James... A primeira coisa que você deve saber de mim é que, comigo, a única regra é: não existem regras. – Angel dizia ameaçadora enquanto caminhava ao redor de um menino pendurado.

– Ok, Eu já entendi. Agora ME TIRA DAQUI!

A Malfoy acenou a varinha e James caiu de bunda no chão.

– Obrigada – ele disse irônico.

– Por nada, meu amor.

– Então, já vai dormir?

– É. Você não? – ela se virou para de frente com ele para respondê-lo.

– Sim, sim.

James chegou perto dela e a pegou no colo.

– Masoq? James! – Angel gritou.

– Eu te trouxe da Sala Precisa até aqui nos meus braços. E vou te levar para o dormitório do mesmo jeito.

James subiu com ela as escadas para o dormitório feminino e colocou em pé em frente à porta do quarto dela.

– Como você fez pra subir aqui? Meninos são proibidos.

– Eu também tenho meus truques, Malfoy – ele piscou pra ela.

– Olha James... – ela começou a dizer, meio constrangida – Obrigada, sabe, por tudo. Por me trazer pra cá, cuidar de mim... E essas coisa todas, tá?! Você sabe que eu não sou boa com isso então, obrigada.

– Não precisa me agradecer, Angel. Eu fiz apenas a minha obrigação.

– Não, James, você não era obrig... Espera aí um minuto! POR QUE DIABOS EU ESTOU DE SOBRETUDO E ROUPA ÍNTIMA?????? JAMES SE EU FOSSE VOCÊ CORRIA PORQUE EU VOU ARRANCAR O SABUGO DO SEU RABO!

– Ei, ei, ei, ei! Acalme-se! Você não se lembra do que aconteceu?

– Não, eu não me lembro, seu imundo, cachorro, pervertido!

– Angel, eu não fiz nada contigo! Você estava tão bêbada que conjurou um poste, tirou a roupa e começou a dançar pole-dance!

– MAS É CLARO QUE EU NÃ... Espera, ou será que fiz? Minha cabeça tá uma bagunça.

– Eu sei, eu sei, entra e dorme um pouco. Amanhã você vai se sentir melhor. Vou lá embaixo buscar os doces e líquidos pra você, tá?!

James desceu as escadas, colocou tudo dentro da cesta e subiu novamente.

– Tome – disse entregando a cesta para ela – coma ou beba algo antes de dormir. Escove os dentes também, tome e um banho. Vejo-te pela manhã.

O Potter ia se virando para ir pro seu dormitório quando Angel fala:

– Você não precisava.

Ele vira-se novamente para ela e diz apenas:

– Eu não podia deixar a minha garota fazendo aquilo na frente daqueles abutres, podia?

Ele foi-se embora rapidamente antes que ela pudesse falar algo mais. E então Angel entrou em seu dormitório refletindo sobre o quê James falara, e sua cabeça, por incrível que pareça, começou a doer mais.


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Notas finais do capítulo

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