-Assina o bilhete pra mim? –Pedi

-Vão aonde? – Minha mãe perguntou

-Lá na cidade.

E ela assinou, era um passeio de escola. Na mesma hora eu ouvi uma buzina, era o ônibus vindo me buscar. A escola é na parte rural, na verdade a gente mora na área rural. Para chegar a cidade era meia hora.

-Oi Ni! – Disse minha amiga, me tirando dos meus pensamentos.

-Oi!

-Ela deixou?

-Deixou!

-O lugar é muito legal, tem uma parte que é... - E lá vinha ela contando sobre o lugar. Ela era muito nerd. A gente estava indo pro museu, que ela já tinha ido lá umas quinhentas vezes.

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A gente já estava indo pro museu. Era quase uma hora pra chegar lá. Meia hora pra ir a cidade e mais meia pra ir no museu. Então eu fiquei mexendo no celular.

Eu tinha baixado Se Beber não Case 3* e fiquei vendo o filme.

Shao: A BELYYYY VACKNG FLYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY *

Eu fiquei rindo, e quando eu olhei pra frente eu vi que estava quase todo mundo me olhando.

-Que foi? Nunca viu?

E todos olharam pra frente. Eu pausei o vídeo e fui ver o meu twitter, eu não usava pra ficar conversando, eu usava pra acompanhar meus youtubers favoritos.

*Cellbit: Minha mãe fez batata doce e frango, acho que é uma indireta.

-Vem monstro, pode vir comigo monstro – disse rindo

Olhei pra frente e vi todo mundo olhando pra mim denovo.

-Eu sei que sou bonita, não precisa ficar olhando.

Eu ouvi uma risada, mas todos olharam para frente. Eu estava voltando para as minhas coisas quando ouvi uma voz:

-Quer uma bala?

-Obrigado – disse pegando uma. Era um dos meus únicos amigos. O resto eram todos chatos, as meninas eram feitas de vidro, e os meninos posavam de machão. Apesar dele também ser assim quando eles estavam perto dele.

Os meus únicos amigos eram ele, que se chamava Paulo, a Nerd, que se chamava Caroline, apesar de eu não poder falar muito, já que eu era a mais inteligente da classe, Camila, uma menina meio patricinha, mas que era muito amigona, e Vinicius, o geek da classe, junto comigo.

De repente eu ouço um grito, quando olho para frente vejo o motorista desviando de algo, e a gente caindo de uma “montanha “, e isso é a ultima coisa que eu me lembro, antes de perder os sentidos.