Nothing Left To Say escrita por Lary Souza


Capítulo 1
I Leo




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Leo acordou com a cabeça dolorida sem saber onde estava. Sua cabeça latejava como se algo grande e sólido tivesse atingido-a com força sobrenatural, quando finalmente notou que não poderia mais ficar ali deitado no chão frio levantou-se o que por um breve instante causou vertigem. “Onde estou?” se perguntou com tom de curiosidade passando a mão em sua cabeça, um liquido espesso tingia sua mão em um tão avermelhado “Estou sangrando... Por quê?”, mas quanto mais tentava se recordar da noite ou dia anterior mais sua cabeça latejava. Ele olhou para cima em busca de orientação, a copa das arvores eram altas e cobriam toda a sua visão, o tom do lugar também não ajudava, era um tom acinzentado poderia ser tanto dia quanto noite.

– Festus?! Ta ai amigão?

Nada, nenhum sinal de Festus. “Bom, então o único jeito é andar e tentar encontrar algum abrigo, já que... Parece que vai chover!”. A caminhada foi lenta e cansativa, o chão de frio se tornou quente, e de sólido se tornou lamacento, cada passo era dificultoso “Crás”, o barulho de galho se partindo ecoou ao redor de Leo o fazendo parar instantaneamente.

– Tem alguém ai? – Um vulto passou por entre as arvores bem no momento em que os pés de Leo começaram a afundar, “Será areia movediça? Não acredito que cai nessa” – Tem alguém ai? Não acredito que eu Leo Valdez irei dizer isso, mas... Não estou gostando dessa brincadeira!

Outro barulho ecoou, mas dessa vez na direção oposta. Algo chamou a atenção do menino mais a frente, uma arvore um pinheiro, como o pinheiro de Thalia que protegia o Acampamento Meio-Sangue antes da menina voltar à vida pelo poder do velocino de ouro, parecia fazer tanto tempo desde que Percy e Annabeth o contara esta história... O pinheiro parecia brilhar e Leo começou a lutar para se soltar da lama que o prendia “Se for areia movediça lutar só vai me fazer afundar mais rápido...” sentiu suas mãos esquentando e logo a areia parou de grudar e conseguiu se soltar.

– O fogo sempre ajuda.

Um meio sorriso então estampou seu rosto. Seguiu a frente, dessa vez com passos largos e rápidos não queria cometer o mesmo erro duas vezes seguidas. Quando alcançou o pinheiro se sentiu revigorado, como se a força do velocino estivesse junto a ele naquele exato momento, o pinheiro era firme e parecia ter pelo menos uns 300 anos o estranho era que não era envolto por nenhuma marca como se nunca, ninguém, tivesse aparecido naquele lugar por todos esses anos. Leo suspirou e se sentou no espaço entre duas raízes que saiam da terra e tornou a olhar ao seu redor. “Como vim parar aqui?!” Um barulho de vento sendo rasgado envolveu a orelha de Leo e ele se levantou em um sobre salto, sentiu uma ardência em sua orelha direita e passou a mão “Sangue”, quando olhou para o lado uma flecha pendia no pinheiro, que agora, não era mais intacto.

– Quem está ai? – Disse o menino agora com um sentimento de raiva – Olha aqui, acho bom você sair daí ou eu mesmo terei que tira-la ou tira-lo, não se brinca com o bad boy supremo sem ter os riscos em mente!

– Isso saiu meio estúpido da sua parte Valdez – A voz era suave e grave ao mesmo tempo, era uma voz feminina, mas ele não conseguia identificar de quem era – Já que seus inimigos conhecem suas fraquezas, e no momento eu sou a inimiga iminente.

A garota saiu de trás de uma das arvores, aparentava uns 17 anos, cabelo castanho em uma trança, olhos cor de avelã, com pelo menos 1,73 de altura. Usava uma calça preta, blusa verde musgo com um casaco de couro por cima, em suas costas a aljava estava visível com o arco armado, com uma flecha de ponta de prata, pendendo em sua mão esquerda.

– Olha não quero ser estraga prazer não, mas, armas mortais só depois do segundo encontro ta? – Do seu cinto de ferramenta Leo tirou um martelo de ferreiro que agora era flamejante – Pode vir quente, que eu estou fervendo!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, postarei sem data fixa, pelo menos uma vez por semana ♥