Céu Obscuro escrita por Ariadene Caillot


Capítulo 21
A chegada da tempestade




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A luz adentrava pelo buraco da parece, iluminando as rochas caídas, a única fonte de luz do recinto. A luz não trouxera calor, mas um sentimento de angústia e sofrimento. A dor estava prevalecendo e a esperança se tornava algo efêmero a cada hora.

            -O seu fim está próximo. – disse o lado obscuro de Tsuna. –Não irpa demorar muito para o lado mais forte prevalecer.

            -Sabe que não conseguirá ficar sem as minhas forças para equilibrar a balança. –Disse o lado iluminado sentado em uma cadeira. Sua palidez em sua tenra pele demonstrava a sua fraqueza.

            -Não há necessidade com as forças de um ancião. Logo dominarei a máfia a meu modo. Talvez veja consiga sobreviver ao início de minha revolução.

            -Você será derrotado.

            -O lado obscuro riu em deboche.

***

—Nervoso? –indagou Kenjiro.

—Odeio Aviões. -disse se agarrando a poltrona.

—Certas coisas não mudam. –disse sorrindo. Ele colocou uma mão no ombro de Tsuna. –Mas acalme-se meu amigo, logo chegaremos ao ancião da água.

—Irei ser eternamente grato a vocês.

—Imagino.

***

Em outro avião, estavam a Vongola, com Masao e Fabricio à caminho da Austrália. Reborn estava sentado encarando Fabricio que estava o tempo todo encapuzado e usando a sua máscara.

—Gokudera-kun e o Nono disseram para confiar em vocês. Mas não querem dizer quem são exatamente.

—Estamos do mesmo lado e possuímos um pessoal forte para ajuda-los com Sawada-san.

—Porque se importam?

—Temos os nossos motivos.

—Quais?

—Impedir que a noite chegue a este tempo. –disse Fabricio pela primeira vez.

—Neste tempo? –falou Reborn. – Vocês são...

—Apenas pessoas que possuem conhecimentos sobre anciões e almas corrompidas.

Gokudera apenas observava a situação e lembrava-se de quão difícil foi para convencer seus amigos a aliarem-se aos seus novos amigos. O tio de Fabricio estava enviando em outro avião mais aliados para auxilia-los. O que mais preocupavam era a diferença de tempo, mas a Vongola com seus aliados em outros cantos do mundo, pediram auxílio no atraso a viagem de Tsuna.

***

Horas depois... Em terra firme. Perto do local onde estava a suposta localização do ancião.

—A muitos agentes da Epifania aqui infiltrados. –afirmou Tsuna.

—Estão aqui no aeroporto apenas para evitar interferências.

—Onde exatamente o Guardião está?

—No Royal National Park. Iremos de carro até la. No máximo em duas horas chegaremos. –informou Kenjiro.

—Kenjiro-kun, o aeroporto está fechado. Há uma briga de gangues lá fora. Ninguém pode sair.

—Ache uma brecha. Rápido.

***

—Hein Gokudera-kun.

—O que quer maníaco do beisebol?

—Como Haru-chan reagiu com sua súbita saída?

—Ela entendeu. Sabia de tudo o que estava acontecendo.

—Patricia-chan está preocupada.

—Ela virá para cá?

—Pedi que ficasse. Será perigoso demais.

—Concordo.

Ouviram alguém berrar. Era Ryohei.- Animo pessoal!!! Tudo ficará bem!!!

—Não precisa berrar cabeça de grama. –disse Gokudera-kun gritando.

—Preparem os paraquedas. –disse Reborn já com a roupa apropriada e seu paraquedas.

—Paraquedas!? –todos se indagaram.

—Demorará muito para desembarcar no aeroporto. Vamos saltar.

—O QUÊ!?

—EXTREMOOOO!!!!

—Coloquem logo ou vão pular sem.

***

            -Que merda!!! Perdemos três horas com a briga de gangues, agora um desmoronou arvores na estrada!?-dizia Kenjiro irritado. –Tsuna-kun, porque está tão quieto?

—Já viu o tamanho daquelas aranhas? –ele apontou os bichos na estrada. Meu deus. Esse lugar é louco.

—Não tem como irmos a pé? –Kenjiro perguntou ao motorista.

—É muito longe.

—MERDA!!!!

***

—ESSA FOI UMA DAS COISAS MAIS EXTREMAS QUE JÁ FIZ!!!

—Pare de berrar cabeça de grama. Quer nos entregar!? –dizia Gokudera sentado na grama juntos aos outro, ao lado de seu paraquedas.

—Estamos muito longe do parque Reborn?

Reborn estava no morro junto a Fabricio cada um olhando para a estrada com os binóculos. O foco deles era o acidente na estrada.–Não muito! Iremos naqueles carros pretos. que estão no aguardando.

—Nossos Alidos já estão a caminho do parque. Já há membros na Epifania no perímetro. Temos que tomar cuidado.

—Senhor Gokudera. –Masao o ajudou a levantar. –Está vendo aquela BWM à direita?

—Sim.

—Nela está o tio de Fabricio. Ele gostaria que o senhor andasse o restante do caminho com ele.

Gokudera engoliu em seco. Tio de Fabricio? Eles já haviam conversado uma vez, mas agora era tudo diferente. Ele soltou seu paraquedas e se dirigiu ao carro. Masao abriu uma das portas de trás e logo ele o avistou.

O tio de Fabricio possuía uma face imponente. Seus cabelos cinzas iam até metade do pescoço. Trajava um terno preto de altíssima qualidade e em suas mãos estavam anéis de valores inestimáveis, entre eles um com o símbolo da Vongola dourado. Gokudera sentiu como se estivesse olhando seu reflexo de anos mais tarde.

—É bom ver você novamente, Hayato. –disse sua versão adulta.


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