Céu Obscuro escrita por Ariadene Caillot


Capítulo 13
O eleito dos dragões




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/562136/chapter/13

 

 

Ryohei vasculhava entre os objetos, extremamente motivado. Ele precisava achar o que poderia curar a alma do namorado da irmã, só ele sabia o quanto ela sofria por esta situação. Ryohei escutava os choramingos dela na madrugada e seus terríveis pesadelos envolvendo Tsuna sendo cruel.

“Não deixarei você sofrer mais Kyoko onee- san.” –pensava o jovem.

Tsuna estava sentado no chão após checar tantos lugares, apesar de estar melhor ainda não havia se recuperado por completo. Ryohei o observando entre um objeto ou outro que olhava torcendo para que o rapaz não desmaia-se. Quando terminou aquela pilha de objetos suspirou embrabecido. Aquilo não estava sendo nada fácil.

—Nada aqui também.

—Acho que já olhamos em todas as pilhas e o túnel acaba aqui.

—Não vamos desistir, Tsuna! Vamos olhar os outros túneis. Ajudo-te a chegar lá.

Todos os objetos desaparecem e os túneis voltaram ao seu estado original. A anciã avisou que o jogo havia acabado. Os rapazes voltaram cabisbaixos para o salão central. Tsuna tinha vontade de bater nas paredes de raiva mais ainda continuava com as esperanças que seus amigos teriam achado o objeto. A raiva se transformou em ódio quando chegaram ao trono e ninguém havia achado a peça.

Logo Yamamoto veio correndo afobado e com os olhos arregalados. Foi quando Tsuna sentiu-se culpado, seu ódio era tamanho que ele nem notou que Yamamoto e Gokudera não estavam ali no salão.

—O-o...O Gokudera ele...ele...- Yamamoto não conseguia completar a frase.

A anciã encara Kenjiro e logo em seguida reage assustada. Energia preenche a sala e todos estavam em um dos túneis, Gokudera estava desfalecido ao chão com o objeto em mãos.

—Gokudera-kun. – Tsuna e seus guardiões correm em seu socorro.

—Ele está gelado e muito pálido. –fala Ryohei.

—Está quase sem pulso. O que aconteceu? –indagou Tsuna.

—Quando eu consegui sair da ilusão, ele estava assim.

—Ele foi envenenado. –afirmou a Anciã tocando sua testa.

—O objeto. Ele conseguiu acha-lo. –falou Ryohei.

—Parece que você tem esperança Tsuna. – Comentou Yamamoto.

Tsuna sorri, mas logo desaparece ao olhar para Gokudera. –Consegue salva-lo?

—Seu amigo está deixando esse mundo. –falou a Anciã.

—NÃO!!! Não podemos perder Gokudera-kun!!! –gritava Tsuna junto aos outros.

—O veneno é forte demais, está acabando com os órgãos dele.

—NÃO GOKUDERA-KUN!- e Tsuna começa a chorar logo em seguida. –Salve ele!

—A única forma para salva-lo é elegê-lo, porém não tenho poder para eleger dois ao mesmo tempo. Então, o que você decide jovem rapaz? Sacrificar a vida do seu amigo ou a sua alma?

—Salve-o! Por favor!!! –pediu Tsuna sem pensar duas vezes.

—Tsuna pense bem, o futuro da Vongola depende de você. Possuiu pessoas para proteger e...-Falava Kenjiro.

—Cale essa boca. Eu dou as ordens! –disse Tsuna mudando totalmente de personalidade assustando os demais. –Faça, por favor!

—É bom ver que ainda há bondade em seu coração.

A mulher então coloca sob o peito do rapaz e dele sai os arabescos vermelhos preenchendo sua pele. Ela balbuciou algo em um idioma estranho para os demais. A sala se encheu com a energia da mulher, aquecendo seus corpos. Gokudera inspirou ar, sua pele voltou à vida e seu coração a pulsar normalmente. O rapaz continuou a dormir.

—Está feito. Depois de algumas horas ele irá acordar.

—Vamos leva-lo lá para fora. Ele precisa de ar fresco. –Disse Yamamoto que com a ajuda de Ryohei o levantaram para sair lá fora.

—Os demais podem ir, preciso falar a sós com você. –disse a anciã para Tsuna.

Tsuna fez afirmativo com a cabeça e os outros saíram. Com a sala vazia a anciã pôs a falar.

—O Envenenamento de seu amigo não foi plano meu, mas, serviu como um segundo teste para ver se você merecia minha misericórdia. Eu não ia elegê-lo de qualquer forma, não somos compatíveis. Mas...Desconfiei que seu amigo de cabelos pratas fosse, eu estava certa. Isso lhe dá mais uma chance.

—De que forma?

—Meus poderes permitem localizar outros anciões, mas eu não tenho permissão para passar informações deles para os humanos. Seu amigo terá está habilidade. Bem e esse é meu ato de misericórdia. –Ela coloca as mãos nos ombros de Tsuna e arabescos se formam em todo o seu corpo.

—O que você fez?

—É um escudo para que sua alma negra não se expanda. Dará-te um tempo até achar outro ancião compatível.

—Obrigado.

—Jovem rapaz. Preste mais atenção com quem está com você. O seu lado negro fez você perder o equilíbrio de sua hiper intuição, terá que se virar com seus conhecimentos e observação.

—Eu sei quem são meus inimigos. A Giustizia.

—Amplie sua visão meu caro, você não está notando tudo o que está ocorrendo ao seu redor.

E ela desapareceu deixando Tsuna mergulhado em dúvidas e desconfiança.

***

Horas depois, Gokudera finalmente abre os olhos. Um barulho de relógio cuco era a única coisa que quebrava o silêncio. A cama era confortável e tinha um cheiro agradável de lavanda. Ele fechou os olhos novamente, ainda estava confuso.

Ele levantou ainda um pouco zonzo e foi até a janela. Já era noite, a cidade que viu através do vidro não parecia ser situada no Japão. Seria apenas mais uma ilusão? Foi quando ele se lembrou de que estava na Nova Zelândia. Havia uma lanchonete com uma placa bizarra que ele se lembrou de ter visto ao caminho do parque, aquela era a última cidade que eles passaram antes de chegarem ao seu destino.

            Ele tentou acessar suas memórias e aos poucos se lembrou do desafio da anciã dos dragões, da terrível ilusão, a dor latejante em seu corpo e por fim, duas pessoas mascaradas ao seu lado. A lembrança veio latente.

—Não se preocupe! Estamos aqui para salva-lo! Jamais permitirei que algo de mal aconteça a você. –disse a pessoa com uma máscara de gás com chifres.

—Acalme-se. Logo a Vongola chegará. –disse a outra pessoa com uma máscara japonesa.

“Quem eram aqueles malucos?” –pensou Gokudera.

—Pessoal, o Gokudera acordou!!! –Gritava Yamamoto da porta, todos vieram correndo.

—Você está melhor Gokudera-kun?

—Sim Décimo. Não precisa se preocupar.

—Como que você acabou envenenado, cabelo de polvo?

—Eu acho...- Gokudera viu Kenjiro atrás de Ryohei e sentiu algo o afogando imediatamente.  –Eu acho que... Devia ter veneno no objeto. Quando coloquei as mãos dele me senti mal.

Tsuna lembrou-se que a anciã disse que o envenenamento não foi o plano dela. Mas será que realmente devia confiar em suas palavras?

—Yamamoto, você caiu em alguma ilusão? – indagou Gokudera.

—Sim e foi muito boa. No final dela eu me tornei uma estrela do beisebol. Hahaha.

“Isso explica os risos.” –pensou Gokudera. –“Mas os passos que eu ouvi seriam dele também?”

—E vocês?-perguntou Yamamoto.

—Eu e o Ryohei ficamos presos em um túnel cheio de objetos valiosos.

—O meu...O meu era em uma praia. –falou Kenjiro.  –E você Gokudera ?-o garoto o encarou.

—Eu...-Novamente Gokudera sentiu algo sufocar sua garganta e um sentimento ruim tomou conta do seu coração. Ele sabia que algo dizia que não deveria contar a verdade. –Há! Eu havia me tornando o braço direito fodão do Décimo. Todos me temiam.

—Tão previsível você. –comentou Ryohei.

—Hahaha. Vai sonhando, serei eu a me tornar o braço direito do Tsuna. -brincou Yamamoto.

—O quê!?-explanou Gokudera em diversão.

—Hum, para um eleito foi uma visão bem tosca. –comentou Kenjiro em deboche. Gokudera percebeu que o garoto sabia que ele mentia.

—O que quer dizer pirralho? –indagou Gokudera.

—O que ouviu. –e saiu do quarto.

—O que ele quis dizer com eleito?

—Ahh é verdade. Você não estava acordado nessa hora. Bem, Tsuna teve que fazer uma escolha. -falou Yamamoto.

—Pessoal, posso conversar com Gokudera-kun a sós?

—Claro. –e ambos saem.

—O que Yamamoto quis dizer com escolha?

—Você estava... Estava nos deixando Gokudera. –ele arregala os olhos. –A Anciã disse que poderia salva-lo ao elegê-lo, mas não tinha poder suficiente para ter dois eleitos ao mesmo tempo.

—Você não fez isso Décimo.

—Acalme-se. Era mentira dela, pois não éramos compatíveis, lembra?

—Sim, mas ela disse que tinha esperanças ao encontrar o objeto. E eu o encontrei.

—Exato. Ela só fez isso, pois achou que você seria compatível com ela.

Gokudera recordou-se quando ela pareceu olhar no fundo da sua alma.

—Mas como isso vai te ajudar?

—Ela lhe deu a habilidade de encontrar os outros anciões. Você poderá achar algum compatível comigo.

—Claro décimo. –ele se ajoelha diante do Tsuna. -Eu trabalharei junto ao Claudio e farei o que for preciso para encontrar os anciões. Eu prometo.

—Eu sei Gokudera-kun. Levante-se.- o rapaz fica em pé diante dele. - Eu confio em você. E a sua anciã nos deu mais um tempo, ela colocou uma barreira em mim.

—Ótimo. O que faremos agora? Temos que correr contra o tempo.

—Pedi ao Reborn para retornarmos ao Japão. Eu preciso descansar mais alguns dias. Ah Gokudera, sobre o envenenamento...

—Tudo bem. Se ela precisou fazer tal coisa para sabermos se éramos compatíveis, eu não me importo.

—Ela disse que não fazia parte do teste. -Novamente Hayato se lembrou dos barulhos de passos. Tsuna percebendo o estado pensativo do amigo não hesitou em indaga-lo. –Você desconfia quem possa ter feito isso?

—Pensarei melhor nisso quando voltarmos.

***

Dias depois no Japão, Fabricio estava diante de seu mapa fazendo algumas anotações. Restavam agora achar os dois anciões que poderiam salvar Tsuna. Um dardo repentinamente acertou a cidade de Sidney, na Austrália. Quando Fabricio olhou para trás, surpreendeu-se ao ver que era seu tio, brincando com um dardo entre os dedos.

—Você está vindo meio frequente aqui. Não devia estar com os outros?

—É uma emergência Fabricio.

—Foi por isso que apressou as coisas.

—Ele... O Gokudera... Foi eleito?

—Sim, mas tentaram mata-lo antes que isso acontecesse.

Ele jogou o dardo na parede com raiva. –Quem tentou fazer tamanha blasfêmia?

—Os nossos queridos “amigos”.

—Incrível a qual ponto chegou.

—Eles o envenenaram com um veneno mortal. Ele agia rápido.

O homem riu. –Isso demonstra o quanto eles o temem.

—Bem, é em Sydney que está o próximo ancião?-dizia Fabricio avaliando o mapa.

—Há um ancião lá. Mas se a Vongola tiver planos de ir até essa cidade, os impeça a todo modo.

—Oh. Esse é o “famoso” ancião então.

—Exato. –o homem havia sentado e estava brincando com uma bolinha vermelha entre os dedos. Fabricio percebeu pela sua expressão que ele estava pensativo. –Fabricio.

—Sim tio?

—Eu preciso de um favor.

***

Gokudera andava a caminho do colégio. Tsuna havia voltado a frequentar as aulas e as coisas estavam se encaixando novamente. Giustizia havia sumido do mapa, não houve sequer tentativas de salvar os membros capturados e Vongola estava com algumas dificuldades em arrancar informações. A Epifania estava mais do que unida com a família e Kenjiro a cada dia mais próximo de Tsuna. Mesmo que Gokudera não se sentindo bem perto daquele garoto, nada falava para não perturbar o décimo.

E agora o cabelo de polvo tinha suas próprias preocupações. O mundo estava diferente para ele. Ele conseguia sentir e perceber o que humanos normais não conseguiam. Às vezes, as ilusões que tivera o atormentavam em forma de pesadelos. O rapaz tentava ignora-las, mas ele temia que fosse alguma espécie de aviso, apesar de não conseguir compreendê-las. Quando estava com Tsuna, Gokudera tinha quase certeza que alguém mais os seguia além dos membros da Vongola e da Epifania. Parecia ser alguém jovem e próximo.

—Olá onii-san.-cumprimentou a garotinha para o distraído rapaz.

—Lavina?

—O onii-san pode ajudar a Lavina?

—Se perdeu de novo?

—Sim.

—Vamos. Pelo menos eu sei onde é a sua casa.

Assim iniciaram a caminhada até a mansão. Próximo a ela Gokudera começou a sentir a mesma presença que seguiam eles constantemente. Quando chegou a soleira ela estava imensa e quando a porta se abriu, Hayato sabia que deveria ser ele.

—Esse é o Fabricio-kun! O primo da Lavina.

—Então você é o famoso Onii-chan. –disse o garoto ironicamente.

—Pois é. –respondeu Gokudera desinteressado.

—Gostaria de entrar?

—Terei que recusar. Preciso ir para a aula.

—Onii-san. Entre!!! –Lavina o puxa para dentro da casa e Fabricio fecha a porta rapidamente. Gokudera sentia que havia armação por ali.

—O que você quer comigo? Sei que me segue.

—Direto ao ponto. Gostei. Vá brincar Lavina, eu preciso conversar com o Onii-chan aqui. Pode me seguir até o jardim?

Hayato o encara, o garoto não parecia ser uma ameaça e assim o segue até um galpão ao final do jardim. O rapaz sentiu o cheiro de mofo forte lá dentro, havia teias de aranhas por todo canto. Fabricio abriu algumas janelas para entrar ar, mas se recusou a acender as luzes alegando que elas não funcionavam.

—O que quer comigo?

—Na verdade não sou eu que quero conversar, mas é ele. – o garoto aponta para um homem encostado com os braços cruzados no canto mais escuro da sala. Ele usava capuz que não permitia Gokudera ver seu rosto.

—Olá Gokudera. –sua voz era grossa e imponente.

—Quem é você?

—Sou o pai da Lavina. –Gokudera surpreende-se. –Então você é um eleito.

—Não te interessa.

—Interessa e muito. Você devia agradecer ao meu sobrinho, graças a ele e meu mordomo você conseguiu sobreviver até a chegada da Anciã. Eles injetaram o antidoto para o veneno.

—Era você e Masao, as pessoas máscaradas que eu vi?

—Exatamente. –respondeu Fabricio.

—Por que me salvaram?

—É uma peça chave agora sendo um eleito, tanto que tentaram te eliminar.

—Quem tentou? Quem foram os responsáveis? Aonde quer chegar com isso?

Gokudera escutou uma risada baixa vindo do homem, Hayato sabia que havia se afobado nas perguntas, mas estava sem paciência com a situação. -Normalmente, quando você está para ser eleito, as pessoas costumam ter visões.- O rapaz automaticamente lembrou das estranhas ilusões. –E eu sei muito bem o que você viu.

—Eram coisas sem sentido. Apenas ilusões.

—Não eram e você sabe muito bem. Apenas não quer afirmar porque não confia em nós. Creio que a anciã ainda não explicou a você o que eram essas visões. Você apenas desconfia, mas prefere ignora-la.

—Não me interessa o que são. Estou indo.- o rapaz dá meia volta se dirigindo para a saída.

—Eram visões do futuro Gokudera. -Esta afirmação fez que o rapaz parasse e olhasse novamente para o homem. -O tempo que a noite dominou e o céu tornou-se obscuro.

—O décimo não irá se tornar maligno. Eu não permitirei!!!

—Sawada Tsunayoshi já está caminhando para a escuridão a cada dia. Epifania está perto de concluir sua missão.

—Eles estão nos ajudando.

—Hayato olhe no fundo dos seus sentimentos. Você realmente confia neles?

Gokudera ficou pensativo. -Então por que estariam protegendo o décimo?

—É o único objetivo deles. O que acontece com os amigos de seu chefe não interessa. Qualquer ameaça é eliminada.

—Eu sou uma ameaça ao décimo?

—De certa forma.

—Como? Eu sou seu braço direito e guardião da tempestade! É o meu dever estar ao seu lado para o que der e vier!

—Mesmo que por acaso ele se torne cruel e machuque seus entes queridos? O que você fará Gokudera?

—Ele não vai se corromper.

—Você está se segurando a esse fio tênue de esperança. Mas deveria se preparar para o que pode vir. Pois você pode falhar e ele se obscurecer. E se caso falhar, ainda vai querer continuar ao seu lado?

—Não precisarei pensar nisso, pois não vai acontecer. –esse era o grande temor de Gokudera.

O Homem grunhiu uma risada irônica. –Você é ainda muito jovem. Antes de eu ir lhe darei um conselho. Não conte a ninguém de seu círculo, nem mesma Haru, o que você viu nas visões!

—Eu não contaria a ninguém mesmo.

—Ótimo! Pirralho, leve ele daqui.

—Espere. Responda-me. O que vocês são afinal? O que querem com o décimo!?

—Estamos do seu lado e da Vongola. É tudo que precisa saber. E não se esqueça de sua missão, você precisar achar os anciões. –e o homem some rapidamente.

—Vocês nunca falam nada com clareza, não é?

—Temos os nossos motivos. Vamos! Não estou mais aguentando o cheiro de mofo daqui.

—Você é mesmo primo da Lavina? –indagou Gokudera enquanto caminhavam.

—Sim, somos primos de primeiro grau se quer saber.

—Você é italiano ou morou muito tempo na Itália. -Fabricio o olha surpreso.- Percebi pelo sotaque.

—Mas sempre me disseram que consigo sumir com o meu sotaque quando falo em japonês.

—Não para ouvidos treinados. Quem é o dono desta mansão, afinal?

—É alugada. Não faço ideia quem seja o proprietário.

—É uma bela casa. - disse Gokudera ao adentrar no lugar novamente.

—Tinha que ver os quartos. Uma maravilha. Eu adoro os banheiros. É tão estilo europeu sabe.

—Senhor Gokudera, aceita um café ou chá?- indaga Charlotte.

—Obrigado, mas preciso ir para o colégio.

—Sem problemas.

—Uauu! É o onii-san. Incrível!!! –gritou Hideo.

—Olá Onii-san. –falou Saito.

—Oi.

—Papai.-indagou Lavina, ela estava no segundo andar observando Gokudera junto ao homem.

—Sim, meu amor?

—Não é estranho para o papai ver o onii-san?

—Um pouco.

—Um dia o onii-san vai saber?

—Vai, ele vai. –disse afagando o topo da cabeça da filha.

Gokudera saiu da mansão atormentado por pensamentos e teorias. Ele observou a mansão mais uma vez antes de tomar seu caminho. Tomando o celular em mãos, ele faz uma rápida ligação.

—Olá Irie. Eu preciso de um favor.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Céu Obscuro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.