PrettyGirl II escrita por LiaAzeiDeTona, PandaRadioativo


Capítulo 22
Bônus de Natal


Notas iniciais do capítulo

Olá! Me desculpem pela demora, tive uns pequenos bloqueios, mas essa enchurrada de programas de T.V com tema natalino me ajudaram bastante!
Queria agradecer mais uma vez a NandaGreen que me ajudou a fazer desse bônus, interativo!
—--
Hey! Apesar de a parte da Anna não ser interativa, acredito que tenha ficado bem legal e complementado sua "nova eu".
Também quero agradeçer à NandaGreen, que comenta TODOS os capítulos! Isso faz com que a gente queira continuar.
— BiaMorgenstern -
;)



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Lia Madniss

Em seu terceiro ano natal,o que você espera fazer?

Sair com a família, comer comidas feitas pela sua adorável avó, ouvir piadas sem graça de seu tio e perguntas estranhas da sua tia... Mas e se nada disso acontece? Obviamente você pensa,”isso não é natal!”, então meu amigo, você não vai querer estar no meu natal.

No meu querido natal, eu tive a mais “maravilhosa” chance de participar do natal da família Stwart.

Você, deve se perguntar, “qual é o problema de passar o natal com sua melhor amiga?”, o problema é que há um dilema, e na casa deles, há uma multidão imensa de bruxos puro- sangues, e bem, quem não se sentiria deslocado? E também tem aquele velho costume de bruxos puro sangues serem muito bem comportados, a casa deles gigantescas... e bem, não que eu tenha inveja de tudo isso, mas é meio constrangedor, já teve a sensação de que todos os olhos estão em você?

Minha mãe aparatou junto comigo a frente do portão dos famosos Stwart e logo se foi quando um mordomo mais bem vestido que eu, abriu o portão.

Ao entrar naquele local com a neve grossa caindo ao chão, me diverti olhando um bonito cachorro felpudo correndo pelos arredores.

O mordomo, abriu a porta, e ao entrar me deparei com a mai bela festa, cheia de gente que não conhecia, mulheres com saltos colossais e homens com gravatas sufocantes.

Todos pareciam muito elegantes, bem vestidos até o fio de cabelo. Eu? Vestida com uma calça jeans verde muito rasgada na bainha e uma blusa vermelha com uma caveira feita de pequenas pedras imitando diamantes , acrescentando também, um chapéu muito estiloso, xadrez com preto e verde.

–Lia!-Anna gritou, de uma sala muito vibrante, com um belo lustre encrustado de pedras que considero feita e esculpida por duendes.

Nós nos abraçamos e eu ainda maravilhada com aquela festa, com música popular bruxa e mordomos e elfos domésticos com várias bandejas para todos os lados, ela me puchou e disse que assistiríamos um filme antes da ceia começar.

Eu já havia ido para casa da Anna várias vezes, mas aquela festa gigantesca era surpreendente.

–Temos muita gente este ano que não conheço -Diz Anna- Este ano meus pais queriam conhecer o máximo de pessoas possíveis.

–Legal.

–Tem muita gente da escola também, acho, bom pelo menos os sonserinos metidos.

Corri atrás dela, subindo por aquelas imensas escadas de mármore que eu já considerava minhas amigas.

–Droga!

–O que foi?-Pergunto.

–Acho que tem gente aqui em cima também.

–O que você faria se estivesse numa festa de adultos? Claro que eu iria fazer merda por aí-Disse.

Ela revirou os olhos.

Encontramos no andar de cima um garoto correndo, acho que da mesma idade que nós, ele corria atrás de um outro garoto, só que mais novo.

–Quem é você?-Anna pergunta com todo “amor” na voz.

–Eu sou Caleb, e pode deixar que eu não roubei nada, okay? Vim buscar o idiota do meu primo que subiu -Disse ele com muita arrogância.

–Quem é o seu primo?-Anna perguntou.

–Noah Nott, se quiser trazê-lo para baixo sinta-se a vontade-Ele disse-E afinal, quem são vocês?

–Eu sou Suzanna Stwart, e essa...-Ela apontou pra mim.

–A garota que não interessa, agora garoto se você tem um pingo de educação você poderia descer e fingir que seu priminho não está aqui.-Eu disse.

–Não vou receber ordens de uma garota que não tem nem um metro e meio-Ele disse.

–Me desculpe, e qual é a sua altura mesmo?-Eu perguntei.

–Mais alto que você.

Cheguei perto do rosto dele, e o encarei com a mesma expressão.

–Sinto muito, não sabia que empilhavam lixo tão alto.

Anna estava segurando a risada, acho que pela educação.

–Espero encontra-la em Hogwarts.

–Digo o mesmo -Disse, e ele riu como eu.

Ele foi embora e eu e Anna ficamos ali no corredor e ela finalmente não aguentou mais segurar a risada.

–Pronto vamos assistir o filme.

–Não!-Ela disse-Temos que achar o primo dele de qualquer jeito, não vou deixar um garotinho desconhecido fica no andar dos quartos sozinho.

Suspirei.

Procuramos o garoto no andar inteiro, até na última porta acharmos o que procuramos.

O garoto estava se divertindo com alguns biscoitos no quarto, e dizendo com sigo “por que os bruxos não podem aprender sobre truques de trouxas?”

–Com licença -Disse Anna.

–Eu não chamei as criadas ainda- Disse o garoto zombando de nós, que estávamos muito suadas por procurar ele em todos os lugares.

–Que engraçado, eu não estava procurando um palhaço-Eu disse.

–Não seja irritada,-disse ele -ninguém gosta de uma garota irritada.

–Okay, senhoria e vossa magestade, poderia descer deste local?-Eu disse sarcasticamente.

Ele se ajeitou na poltrona.

–Meu nome é Noah Notton e digamos que não estou muito afim de descer estas escadas.

–Claro, você quer um pouquinho de suco para acompanhar o seu lanche?!

–Não obrigada, não costumo a me socializar com mestiços nojentos.

–Prefiro ser mestiça do que um garoto nojento como você.

–Muito bem, passe pela porta e fique bem longe de mim.

–Anna, ele é impossível -Disse.

–Por que você não vai curtir o natal com a sua família?-Perguntou Anna.

–Você acha que ligo para essa droga de natal? Essa gente falsa rindo, não muito obrigada, deixo meu pai pagando de senhor que liga para o mundo enquanto me divirto rindo dos bruxos toscos que tentam fingir que gostam do natal.

–Você tem que ser tão...

Mas neste momento, uma imensa luz rompeu a janela, e com um passe de mágica , a nossa frente, uma garota parou para nos apreciar.

–Quem é você?!-Anna perguntou.

–Meu nome é Amy Valle, e eu estou aqui para fazer de vocês verdadeiros espirituosos natalinos!

–Me desculpe,-disse Anna –Você não é aquela garota que roubou meu livro no ano passado?

–Sou eu mesma!-Disse a garota -Dumbledore me colocou neste cargo, preciso de mais galeões para comprar um lindo vestido lindo para um baile de uma de minhas amigas, então... estou aqui.

–Eu me recuso ouvir qualquer uma de vocês, e ainda mais uma sangue-ruim dessas -Disse o garoto.

–Me desculpe garota,mas acho que você pode pular esta casa e continuar com a sua listinha de natal.

–Não vou deixar de ganhar alguns galeões por causa de bruxos mimados-A garota se sentou na poltrona mais próxima – Agora, Dumbledore disse para coloca-los em simulações... certo-Ela leu- Só pode ser esse frasco que ele me deu.

Nós três nos perguntávamos o que ela está fazendo.

Ela então, pegou um punhado do liquido roxo que saía do frasco e atirou a nossa frente, e todos recebemos um liquido parecido com suco de uva no rosto.

Abri os olhos e vi m lugar diferente, não estávamos mais na casa da Anna, estávamos em um lugar que foi se formando aos poucos, até nós três estarmos na frente de uma rua de um bairro bruxo.

–Que lugar é esse?-Perguntou o garoto.

–Está escrito Dumbledore na minha testa?-Perguntei.

O garoto fez uma careta. Uma voz suave ecoou dentro das nossas cabeças.

–Atenção, vocês irão passar por três simulações diferentes.

–O quê?!

Numa enorme velocidade uma garotinha numa bicicleta passou e caímos na neve, ao lado de uma janela.

–Minha cabeça- Grunhiu Anna.

Me levantei e olhei para a janela.

–Olha!-Sussurrei.

Através da janela, vi uma pequena família, dividindo doces.

–Mamãe, por que não temos presentes como os outros?-Perguntou o garoto mais novo.

A mãe mordeu os lábios e disse, com a voz fraca:

–Temos que economizar meus filhos...

Os garotos se reuniram debaixo da árvore de natal amarrotada com galhos faltantes e brincaram com algumas bolinhas enfeite.

A mãe se levantou da pobre mesa de madeira e escondeu uma lágrima que caiu de seus olhos.

Os garotos riam sem alegria, da bolinhas coloridas girando no chão sem piso.

–É uma família trouxa -Disse Anna.

A família, no final das contas, se amontoaram todos juntos e sentaram na frente da pequenina televisão que tinham, comendo um pacotinho de jujubas.

A velha porta que fechava a casa se entreabriu, e eu vi Noah deixando algumas bombas de bosta debaixo da árvore.

Os garotos se viraram depois de Noah ter saído da casa e se alegraram com o pequeno presente.

–Parabéns Noah!-Disse Anna.

Ele revirou os olhos, mas senti, ele se importava.

O lugar se modificou e agora estávamos na frente de uma escola.

Um grupo de quatro garotas, muito bem vestidas por sinal, se divertiam esnobando uma pobre garota esfarrapada.

–Olha só, ela está com as mesmas botas de sempre!-Disse a garota bem vestida.

–E ainda está com a blusa toda suja!-Disse a outra.

A garota sendo esnobada se encolhia no chão, onde tentava fazer um boneco de neve.

Um das garotas, uma ruiva, chutou o boneco e disse “estão falando com você!”

Anna, foi escondida atrás de uma moita e atingiu as três garotas com um expelliarmus, e ainda doou o cachecol e seu casaco para a garotinha.

O cenário se modificou de novo.

Anna e Noah sumiram, eu estava dentro de uma sala de aula.

Um garoto com óculos, estava tentando estudar, mas era atormentado por vários outros garoto, e um gordinho também. Era um mundo trouxa apesar de tudo.

Uma porta apareceu do nada a minha frente, com a garota Amy na frente dele.

Anna e Noah apareceram atrás de mim, e eu gritei para Amy:

–Eu preciso passar, é o último cenário!

Amy sorriu.

–Sua amiga, provou que não é uma rica que quer tudo pra ela, o garoto provou que tem coração e você tem que provar que é inteligente.

–Como assim? O que isso tem a ver com o natal?

–Tudo, quebrar regras, mostrar que você é capaz, eles mostraram e ,é sua vez agora, se não responder, será egoísta, deixando um garotinho sofrer por ser covarde.

–Essa parte fui eu quem inventou!-Ela riu- sou muito inteligente, creio que se quiser salvar o garotinho atrás desta porta terá de responder esta pergunta, e além disso, se não responder, não poderão voltar.

–Tudo bem!-Eu disse -Qual é a pergunta?

–Poderia me responder quem veio primeiro, a fênix ou a cinza?

Eu pensei e respondi:

–Não.

A garota riu.

–Eu ganhei! Vocês são uns egoístas, e não voltarão para as suas casas!

Eu ri.

–Você errou, a questão era “ Poderia me responder?” e eu respondi “Não”, e se não me engano, para abrir esta porta e voltar ao nosso mundo, era apenas para responder a pergunta.

A garota raciocinou.

–Não acredito!-E abriu a porta com uma cara muito feia.

Eu usei Petrificus Totalus nos garotos e salvei o menino de óculos.

Voltamos ao quarto da Anna e só vimos a ponta da capa de Amy, saindo pela janela.

Sim, não temos os clichês comuns nesse de sair com a família, comer comida feita pela avó, nem ouvir piadas...mas o que é isso quando provamos que não somos apenas o que mostramos por fora?

Suzanna Stwart.


No futuro... Eu estava de preto. Mas não com vestes de Comensal, como em todo ou qualquer sonho que tenho. É um vestido. Preto, curto, rendado, com uma bota preta até os joelhos e meu cabelo preso em uma trança "espinha de peixe". Os corredores não pareciam ter fim.

Até que cheguei à um salão amplo. Com uma mesa comprida. Cheia de... Comensais e em uma ponta, lá estava ele. Lorde Voldemort.
– Suzanna, querida. Junte-se à nós nessa bela ceia de Natal.
Espera aí. O Lorde das Trevas está me chamando para comemorar o Natal?

Vejo Caleb. Ele escolheu seu lado. Não vejo Lia. Deve ter ficado do lado do velho e gagá, Dumbledore...
Caminho até uma cadeira vazia. Ao lado da de Voldemort.
– Nós realmente comemoramos o Natal? - Perguntei, um pouco ironicamente.
– Sim.- Voldemort me olhou.- Apesar do que fazemos, nós ainda somos humanos.
Eu sorri. Há minha frente, havia uma garrafa de Hidromel. Me servi.
Naquele momento, eu senti que eu queria aquilo para mim. Eu queria aquelas risadas. Eu queria aquele caos. Eu queria os sorrisos diabólicos. Eu queria o poder. A sensação de bem-estar. A sensação de estar em "casa" e com minha família.
– Eu quero poder. Eu preciso de poder.- Sussurro, um pouco involuntariamente, interrompendo meus pequenos devaneios.
– E você vai ter, Suzanna querida. Você é uma Hellishe. Pode ter tudo que quiser. - Disse Voldemort.
– Eu sei, milorde. Eu sei.
Naquele momento, Snape começava a criticar as pessoas que se juntaram à Dumbledore. Eu concordava.
Afinal, eu preciso dessa realidade. E eu estava do lado certo.
Então, como em uma tradicional festa de Natal, trocamos presentes!

O Lorde das Trevas me deu um colar com meu nome gravado em vermelho. Como... Sangue. Eu não usava um colar desde aquele colar maldito que Lia me deu. Apenas sorrio.
As portas se abrem, as risadas continuam.
Yaxley entra com um "prisioneiro", sangrando e com uma fratura exposta no braço. De imediato, não o reconheço. apenas de imediato.
– Ele quer falar com você, bonitinha.
Yaxley se dirigia à mim. O salão ficou em silêncio. Um silêncio que pesava.
– Eu confiava em você...- Sussurrou fraco. Reconheço-o. Víctor. Não há mais aquele riso doce. Apenas um Víctor fraco e machucado. Que sangrava muito. - Dumbledore confiava em você!
– Crucio!
Víctor se contorce. Viro-me. Atrás de mim, Caleb ainda segurava sua varinha e vários Comensais riam, Víctor caído no chão.
– Esse vai ficar igual os Longbotton, Bellatriz.
Disse Yaxley.

Bellatriz comemorou como uma psicótica. Afinal, ela era psicótica.
Sentei-me de novo e continuei a ceia. Como se nada tivesse acontecido. Ignorando as lágrimas rebeldes que queriam sair e rolar por meu rosto.

Nós não choramos.

Essa é minha escolha.

O meu lado.

O que é certo.

Eu sei disso.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado da moral deste capítulo, eu pensei e me achei genial, já que me bloqueio estava me matando, espero que isso sirva de consolo até o PrettyGirls III, que espero sair o mais rápido possível... Queria deixar adiantado que quero fazer um bônus muito especial no próximo e último PrettyGirls!Ainda estou planejando a ideia e espero que a BiaM. concorde!



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