Aviso importante nas notas iniciais. Leiam, por favorzinho!

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Ouvi o seu carro chegando, e dei um pequeno salto quando o barulho da buzina. Saí rapidamente de casa e entrei no seu carro, beijando os seus lábios em seguida. Ele estava muito bem vestido e muito formal, por isso acho que escolhi bem a minha roupa e quase que parece que combinamos de ir assim.

Olhei para o banco de trás, aonde eu esperava encontrar a Angie, mas não tinha ninguém alí. O que me fez ficar um pouco preocupada.

— Cadê a Angie? — perguntei me virando para frente o olhando.

— Não se preocupe, amor. Ela está com a minha mãe e vai passar a noite lá, está bem? — disse o loiro me olhando de relance.

— Aaah, esta bem. — suspirei. — Aonde nós vamos?

— A um sítio da minha família e também vamos passar a noite fora… — disse o loiro com uma voz mais grave, tentando ser galanteador, obviamente.

— Mas… — fui interrompida antes mesmo de concluir a frase.

— Eu fiz a mala para nós dois, vida. Tenha calma! — gargalhou o loiro, que agora estava vermelho.

— Já pensou em tudo, hein! Que homem! — sorri, e ri internamente com os meus pensamentos. — Mas poderia me dizer onde é que vamos… concretamente!

— Olha, amor, é surpresa! — disse ele num tom brincalhão.

— Sério? Isso eu já tinha percebido, sabia? — gargalhei e liguei o rádio. — Ao menos vou me distrair.

— Eu sei uma maneira melhor de te distrair. — disse desviando o olhar para mim e piscando o olho.

— Você é tão tarado.

Ouvi novamente a sua gargalhada e a sua mão pousou sobre a minha perna, fazendo leves movimento circulares, não abusando muito da sorte. Finalmente chegamos a um grande edifício que não tinha nada haver com um sítio. 

Que mentiroso!

Gargalhei com a pequena mentira do loiro.

Pelo que percebi, era o hotel onde iremos passar a nossa noite e onde provavelmente vamos também jantar. Isto parece mesmo muito luxuoso e agradeço a mim mesma por ter vindo vestida de acordo com este tipo de lugar. Depois que o loiro estacionou o carro num parque de estacionamento privado, entramos dentro do hotel e dirigimos logo ao restaurante pertencente ao mesmo.

Ouvi-o dizer ao homem perto de um balcão o seu nome e nos levaram para a nossa mesa, situada quase no meio do salão e decorada com velas e algumas pétalas de rosa. O Austin fez questão de afastar a cadeira para eu me sentar e eu agradeci, ainda admirada com tanta gentileza.

— Austin, porquê isso tudo? — perguntei maravilhada com tudo aquilo.

— Porque precisamos de descanso e de algo diferente. — disse sorrindo.

— Tem razão, mas isto deve ter ficado tão caro…

— Não se preocupe com nada, amor. Esta noite é para esquecer os nossos problemas, está bem? — disse apertando levemente minha mão em forma de carinho.

Assenti com a cabeça e fomos interrompidos pelo moço que vinha com o intuito de saber se já sabiamos os nossos pedidos. Pedimos algo simples e, enquanto esperava que chegasse a comida, acabamos por conversar sobre variados assuntos, sobre as pessoas que estavam à nossa volta e claro que o loiro não iria perder a oportunidade de zoar com algumas coisas.

Todo o jantar foi passado com gargalhadas, momentos um pouco mais românticos e não pude deixar de reparar no brilho nos olhos do Austin, como se ele realmente estivesse feliz comigo, e está, acho eu, mas é mais do que isso… é como se estivesse a transmitir o que sente por mim apenas com as reacções do seu corpo quando está comigo. Eu tenho a certeza que ele é o homem da minha vida e mal posso esperar pelos preparativos do nosso casamento.

— Ally? Vamos? — disse se levantando.

— Já? — perguntei levantando também e dando-lhe a mão.

— Sim, ainda tenho uma coisa para fazer. — disse piscando o olho e eu ri.

Caminhamos novamente até ao parque de estacionamento e pegamos nossas malas, levando-as para o nosso quarto em seguida.

Quando entramos na nossa suite, fiquei espantada com o tamanho, a decoração preparada ao pormenor e as vistas que tinhamos através da grande varanda. Ambos pousamos as malas do chão, mas apenas o loiro se mexeu para ir abrir a porta que dá acesso ao exterior. Continuei parada a olhar para o que está à minha volta e ainda não acreditei que isto é tudo para nós e só para está noite.

O meu corpo foi puxado para o exterior da varanda e o ar fresco bateu no meu rosto, fazendo-me suspirar e arrepiar um pouco devido à diferença de temperaturas. Me aproximei do Aus e pus os meus braços à volta da sua cintura, encostando a minha cabeça ao seu peito. Conseguia ouvir o seu batimento cardíaco e estava a uma velocidade um pouco assustadora.

Ele fica sempre assim quando está comigo?

Qualquer dia ainda lhe dá um ataque cardíaco por andar sempre alterado.

— Eu tenho um coisa para te falar. — disse corando um pouco e afastou-se de mim.

— Okay, pode falar. — sorri, tentando encorajá-lo.

Ele simplesmente se ajoelhou no chão e segurando minha mão esquerda suspirou me olhando diferente, talvez nervoso. Minha cabeça começou a processar tudo aquilo, e em segundos percebi o que estava acontecendo. Meu coração começou a acelerar, e eu até pensei que teria um ataque cardíaco.

MEU DEUS! EU NÃO ACREDITO!

Calma!

Eu tenho que ficar calma. Desta vez é oficial...

— Eu sei que já te pedi isto, mas não foi no momento certo, não que eu tenha me arrependido, mas não foi da maneira que tu merecia… — disse tirando uma caixa do bolso do casaco e abriu-a, mostrando um lindo anel de noivado. — Allycia Dawson, quer casar comigo?

Tudo aquilo era lindo, eu estava tão emocionada que não conseguia dizer uma só palavra, mas também não poderia deixar ele esperando uma resposta. Juro que tentei não chorar, mas foi impossível.

— Sim, Austin. Eu quero casar com você e passar o resto da minha vida ao teu lado! — disse ainda com a voz trêmula.

O anel foi posto no meu dedo e os nossos lábios juntaram-se num beijo calmo e cheio de paixão. Agora o meu coração bate ainda mais depressa que o seu e todo o meu corpo irradia felicidade, não me deixando parar de sorrir como uma boba.

A mão do loiro parou na minha perna, levantando-a e pondo à volta da sua cintura, fazendo com que eu ganhasse força para pôr a outra perna na mesma posição. Voltamos para dentro do quarto e deitamos sobre a cama, tentando não separar os nossos lábios. Com algum custo consegui tirar o casaco que ele vestia e atirei para o meio do chão, começando logo a desabotuar os botões da sua camisa, que por acaso lhe caía muito bem.

Mas tenho que a tirar.

As suas mãos subiram o meu vestido e tive que parar o que estava fazendo para o deixar me despir rapidamente. Depois de eu estar apenas com a lingerie, decidi retirar sua calça lentamente, para fazer ele sofrer um pouco, e escondi o meu sorriso quando o ouvi a suspirar pesadamente. Ele desistiu e fez o favor de tirar sozinho, voltando a passear com as mãos pelo meu corpo e tirando o resto da minha roupa. Senti os seus lábios no meu pescoço e soltei um gemido quando o senti leves chupões, e em seguida sua respiração pesada no meu pescoço. Continuou os seus beijos pelo meu maxilar, peito, barriga e voltou aos meus lábios, beijando-me intensamente. Tirei sua boxers do seu corpo e enrolei as minhas pernas no seu tronco, aproximando a minha intimidade com a dele e pedindo por mais.

— Eu te amo mesmo, como nunca amei ninguém e só espero que saiba disso. — disse deixando beijo nos meus lábios, maxilar, pescoço e seios.

Fiquei ofegante.

— Eu te amo, amor. Amo muito e nunca amei ninguém deste jeito, eu juro. — disse passando as minhas mãos pelos seus cabelos e o puxando levemente, juntando os meus lábios aos seus.

Ele não disse mais nada, apenas introduziu dentro de mim, e alí, naquele quarto, eu me senti a mulher mais sortuda do mundo por ter ele comigo. Ele era meu. Só meu.

E mais uma vez nos entregando por completo um para o outro.

Eu não poderia estar mais feliz...