My Family escrita por VHFS


Capítulo 48
Família & Nostalgia


Notas iniciais do capítulo

Oiiie meus amores, adivinha quem voltou ?!
Exatamente, eu voltei depois de muito tempo, eu finalmente consegui lembrar a minha SENHA, aqui no Nyah!
Me desculpem pela demora, não foi a minha intenção, e eu voltei para concluir essa história e talvez criar outras...
Espero que não queiram me matar, fiz este capitulo com todo o carinho.

Não tenho mais nada para falar, então espero que tenham uma boa leitura e até as notas finais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/561886/chapter/48

P.O.V. Ally

(...)

O meu coração ainda bate fortemente devido ao seu pedido inesperado. Apesar de o ter aceitado, tenho medo que ele o tenho feito apenas para eu não me sentir assim, com vontade de morrer, apenas para não tentar me matar outra vez. Deixei estes pensamentos suspensos quando a sua mão tocou na minha face, trazendo-me de volta à realidade. Os seus olhos brilham e estão completamente presos no meu olhar, fazendo-me questionar se ele consegue ler os meus pensamentos através deles. Rezo para que não, pois tenho a certeza de que ficaria bastante incomodado. Na casa de banho apenas se ouve a água a mexer quando nos movemos e apenas queria quebrar este silêncio, e eu sei que este momento devia ser feliz, mas não sei como agir. De um momento para o outro, o meu pescoço foi atacado pelos seus lábios macios, fazendo-me suspirar e esquecer a vontade que tinha de falar.

— Amor? – Austin me chamou, deixando beijos no meu maxilar.

Deixei um som estranho sair da minha garganta como sinal para ele falar. Não conseguia dizer nada sem deixar um gemido sair, por isso apenas me limitei ao silêncio.
Então ele gargalhou, e está foi a único barulho que se podia ouvir...
— Perdeste a voz? – Sussurrou junto ao meu ouvido.

Tentei dizer algo, mas as suas mãos começaram a percorrer o meu corpo deixando-me à um nível para lá da excitação. Tudo o que tentava dizer saía em forma de gemido, o que fez Austin soltar várias gargalhadas, obviamente deliciado com o efeito que tem em mim. Ataquei os seus lábios, formando um beijo intenso que nos deixou sem ar. Agarrei os seus cabelos úmidos e puxei-os, fazendo-o soltar pequenos gemidos durante o beijo.

— Juro que se não pararmos agora, vou foder com você aqui, e agora... – Disse-me ao ouvido, fazendo-me suspirar de prazer.

— Austin! i-isso não é jeito de falar. – Tentei dizer no meio dos gemidos que se formavam na minha garganta.

Ouvi novamente a sua gargalhada e o meu corpo foi virado, ficando eu por debaixo do dele. Senti o seu membro sobre a minha intimidade, deixando-me cheia de desejo e ainda mais excitação. Puxei o corpo do meu loiro mais para mim, tentando convencê-lo a continuar.

— Calma, bebé. Não quero te machucar. – O loiro disse-me, beijando-me lentamente.

— Por favor. – Suspirei e passei as unhas pelas suas costas.

Senti-o a entrar dentro de mim e inclinei mais minha cintura para conseguir ter mais contato com o seu corpo. Os seus movimentos eram lentos e tortuosos, fazendo-me soltar gemidos e suspiros de prazer. Voltei a sentir os seus lábios nos meus e agarrei novamente o seu cabelo com as minhas mãos, puxando-o. O meu corpo começou a pedir mais, os movimentos do Austin aumentaram de intensidade e rapidamente cheguei ao orgasmo, seguida dele que continuou as investidas até chegar ao seu. Deixamos os nossos corpos relaxar sobre a banheira e sorri ao sentir o batimento do coração do meu namorado no meu peito.
Decidimos acabar o nosso banho e, enquanto eu vestia o pijama e secava o cabelo, o Austin saiu para ir buscar a Angie e o jantar. Fiquei novamente sozinha e não resisti a inspecionar o estado em que deixei a cozinha. Olhei para os meus braços e senti-me fraca e estúpida por ter chegado ao ponto que cheguei tão rapidamente. Agora percebo os adolescentes que se suicidam devido à pressão, à tristeza, a um desgosto amoroso... A dor que se sente é incontrolável e horrível. Limpei o sangue do chão e, quando peguei na faca que utilizei, ouvi o loiro a entrar a correr.

— Não, não faça isso, Ally! – Disse o homem, tirando-me o objeto das mãos.

— Mas eu apenas estava a limpar isto... – O respondi com sinceridade. – Eu não vou voltar a fazer aquilo.

Ele soltou um suspiro de alivio
— Desculpa, meu amor. – Disse beijando a minha bochecha. – Vai ver quem é que está na sala.

Sorri e caminhei rapidamente até ao espaço referido pelo loiro, vendo à Angie sentada no sofá a tentar tirar as suas sapatilhas. Cheguei perto dela e abracei-a fortemente, deixando lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

— Mamã! – Disse a minha menina limpando-me as lágrimas com os seus pequenos dedos. – Não tá dente?

— Dente? – Gargalhei. – Quer dizer doente?

— Shim. – Disse olhando para mim atentamente.

— Só um bocadinho, pequenina. Mas prometo que vou ficar melhor, está bem? – Prometi à minha filha, que apenas acenou com a cabeça.
— Eu e a titia Rydel fizemos um desenho pra você. – Angie falou brincando com os dedos.

— E o que você está esperando para me mostrar, meu amor? – Falei sorrindo, orgulhosa de ter minha pequenina comigo novamente.

Eu vi a minha princesa correr até à mesa da sala e trazendo uma folha até mim, e em seguida, analisei o desenho. A menina sorriu para mim, me perguntando:
— Gostou?

— Oh, filha, eu adoro! Vou colocá-lo na porta da geladeira! – Sorri e dei-lhe um beijo na bochecha.

— Espera! Tira sapatinhos mamãe! – Abanando os seus pés.

Fiz o que ela pediu e fui com ela até à cozinha e colamos o desenho na geladeira com um imã. Vi um sorriso aparecer no rosto do loiro e não pude deixar de me sentir aliviada por estarmos bem. Peguei na Angie e levei-a para o quarto, dando-lhe um banho rápido e vestindo o seu pijama de seguida. No caminho de volta para a sala, onde íamos jantar, a Angie foi contando as suas peripécias.

— Ontem o papá vestiu a mim a camisola ao contrário. – Gargalhou. – E hoje fez a mim uma trança bonita. – Bateu palminhas.

— Não sabia que o papá também fazia tranças!
— A titia ensinou a ele.

— Sentem-se, meus amores. – Disse o loiro servindo o jantar. – Angie, não estava a fazer queixa de mim, pois não?
— Não! – Disse a menina.

— Acho bem. – Piscou-lhe o olho e vi um sorriso aparecer na face da Angie.

— Cheira bem! – Falei, sentindo o cheiro gostoso da comida.

— Come, amor. – Pondo-me ainda mais comida no prato. – Está magrinha.

— Oh, não estou nada. – Revirei os olhos no ato de brincadeira.

O Austin continuou a insistir para eu comer mais e juro, se eu comesse mais, iria acabar por rebentar. Comemos a sobremesa, que eram uns pudins que compramos quando fomos às compras, e ofereci-me para arrumar a cozinha. Assim o fiz e, quando voltei à sala, apenas estava a Angie a olhar atentamente para a televisão. Sentei-me ao seu lado e rapidamente apareceu o meu namorado com uns calções e uma t-shirt. Posso admitir que ele é um calorento pois, em pleno Inverno, ele anda assim, e eu sei que estamos dentro de casa, mas mesmo assim está frio.
Sorri ao reparar que a nossa família está novamente unida e isto dá-me força para não querer voltar a desistir. Estar com eles é uma boa terapia.

—  Mamã? Papá? – Chamou minha filha.
— Hum? – Respondemos eu e Austin em união.

— Quando é que o meu irmãozinho nasce? ¬– Ela perguntou.

O meu sorriso desapareceu e foi aí que nos lembramos que, com isto tudo que se tem passado depois de ter vindo do hospital, não contamos nada à Angie.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo !
não esqueçam de comentar, recomentar ou favoritar, isso ajuda bastante !!
O próximo capitulo sai neste fim de semana
Até lá
bjss



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "My Family" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.