NOTAS INICIAIS IMPORTANTES

Acordei por volta das 06:00 a.m com o Aus quase em cima de mim e Angie em cima dele. Sorri, sai da cama sem acordá-los e dirigi-me para a casa de banho onde tomei um banho relaxante. Vesti a roupa que comprei ontem e decidi começar a preparar o pequeno-almoço para todos, apesar de ser um pouco cedo. Rydel disse que estaria aqui por volta das 08:00 a.m, mas eu sei que ela vem antes, por isso decidi acordar Angie para a preparar.

Peguei nela com cuidado para não acordar o meu namorado e tirei-lhe o peluche das mãos cuidadosamente. Vesti-a, penteei-a e ela mal acordou. Voltei a pegar nela e deitei-a sobre o sofá e devolvi-lhe o boneco para se sentir mais confortável. Agora é a vez do Austin Pooh. Deus me ajude.

– Amor ? Acorde ! - chamei o loiro.

– Hmm. Ainda é cedo, Ally ... - disse ainda de olhos fechados.

– Quanto mais cedo começarmos, melhor. Vá lá. - pedi.

– Onde é que está a Angie? - perguntou abrindo os olhos .

– No sofá e já está pronta para ir com a tua mãe. Só falta tomar o pequeno-almoço. - falei.

– Hmm. - puxando-me e dando-me um beijo suave nos lábios. - Bom dia, amor.

– Bom dia! . - sorri ao ver os seus lindos olhos castanhos esverdeados, quase cinza.

– Eu vou tomar um banho e depois vou contigo lá em baixo, sim?

– Sim ! Rápido , por favor. - falei por fim.

Aus assentiu e revirou os olhos o que me fez fazer-lhe uma careta. Voltei para a sala e acordei Angie. Levei-a para a mesa para tomar o pequeno-almoço e o loiro apareceu rapidamente.

Quando acabei de arrumar a cozinha o som da campainha soou pela casa, fazendo-nos dar um salto e despertar. Corri para abrir a porta e vi Ry e Mimi com um sorriso nas suas caras. Claro que Ry já tinha contado à sua mãe a novidade.

– Estou tão contente por vocês! - disse, abraçando-me.

– Obrigada! - sorri.- Bem, nós queríamos pedir mais um favorzinho .

– Diz! - disse, entusiasmada.

– Enquanto nós fazemos as mudanças, podias ir comprar decorações para o quarto da Angie? Com ela, claro!

– Ótima ideia! Vamos nos devertir muito.

– Então ... Vamos lá começar?

– Sim, que queremos acabar isto hoje. - brincou o loiro.

Rapidamente nos despedimos de Mimi e de Angie e pussemos mãos à obra. Primeiro eu e Rydel fomos a minha casa buscar as minhas coisas. Levamos o Jipe do Aus e assim podíamos trazer logo tudo.

Só trouxe o essencial, como as roupas, o computador, fotografias, coisas com significado, tudo o que pertence à Angie, etc. Fizemos duas viagens pois, afinal, ainda eram algumas coisas. Quando dei a última vista de olhos à casa, sorri e suspirei. Já tenho tudo o que preciso e estou pronta para dar uma volta de 180 graus à minha vida!

O loiro ficou a dar um jeito à casa e, quando eu e Rydel voltámos com tudo, já tínhamos metade da casa arrumadinho. De seguida, nós os três estivemos a dar um jeito no quarto do Aus, que agora é nosso, e arrumamos as minhas roupas no roupeiro. Só faltavam umas pequenas decorações e estava pronto.

Voltámos para a sala e mudamos a disposição de alguns móveis, de maneira a ficar mais espaçosa.
A cozinha já está perfeita, nem foi preciso mudarmos nada.

Depois de almoçar o meu namorado ajudou-me a arrumar as coisas no meu novo escritório, de maneira a ter o meu pequeno espaço para trabalhar. Rydel ajudou nas decorações.

Pensei que demorasse mais tempo a fazer as mudanças, mas afinal foi muito rápido. Apenas mudamos algumas partes da casa e o que vai demorar mais tempo é o quarto de Angie. Esperamos que Mimi chegasse com as decorações. Eram 04:00 p.m e ela lá apareceu com Angie. Quando dei por mim estávamos os cinco no seu novo quarto a decorá-lo de maneira a ficar um quarto de princesinha. Pussemos fotos dela pelas paredes, fotos comigo, fotos com o Austin, fotos com a Mimi, com a Rydel e até com Trish e Dez! Estava mesmo amoroso. O loiro colocou os candeeiros e eu e Rydel arrumámos as suas roupas no seu novo roupeiro. Anne fez a cama e montou alguns brinquedos.

– Está pronto! - sorriu vitorioso o meu namorado.

– Está perfeito! Simples, mas lindo! Obrigada, a sério. - falei.

– Não tens que agradecer! Foi um gosto ajudar-vos nesta mudança. - falou minha sogra .- Estive a dar uma olhadela pela casa e vocês foram rápidos!

– Oh, mãe, eu sou uma máquina, cheguei aqui e pus todos a trabalhar! - disse Ry e gargalhou.

– Devia ser assim em casa. Para arrumar o teu quarto é preciso fazer chantagem contigo! - alertou Mimi , fazendo todos presentes na sala gargalhou.

– Pois é! Criança!

– Por falar em criança ... Onde é que está a Angie? - perguntei.

– Está no jardim. Venham ver o que comprei para ela! - falou Mimi.

Seguimos Mimi até ao jardim e encontramos uma enorme piscina de bolas com Angie lá dentro. Estava a gargalhar de um lado para o outro e não consegui resistir e atirei-me também para a piscina. Rydel fez o mesmo, seguida de Austin e parecíamos umas crianças. Mimi só se ria e nós puxamo-la para se vir divertir conosco e foi o que aconteceu.
Mais tarde Aus foi buscar comida ao Nandos para jantarmos. Minha sogra e Ry ficaram para comer conosco, talvez isso fosse uma boa maneira de agradecer por toda a ajuda, mas mesmo assim era insuficiente.

– Pela primeira vez na vida o Austin trouxe comida de jeito. - disse a irmã do meu loiro.

– Chatinha! - disse o loiro revirando os olhos.

– Tu é que é um chato. - disse a sua irmã fazendo careta.

– Que chatos! - disse a mãe dos Moon's.

– São mesmo! Uma pessoa fica traumatizada! - falei brincando.

– Não sejas assim. - gargalhou o meu loiro. -- Ah, mãe, obrigado pela piscina de bolas! É enorme!

– É sim. Sabem, a Angie precisa de companhia ... - lançou-nos um olhar engraçado.

– Não podia concordar mais! - disse Rydel.

– O que é que queres dizer com isso? - perguntei.

– Talvez um irmão! Ela precisa de um irmão. - disse minha sogra toda sorridente.

– Cof cof Não acha ... muito cedo? - perguntou o loiro se engasgando.

– Não! Não acho nada cedo. - disse Mimi.

– E-Eu ... - encarei as minhas mãos. - Neste momento não me sinto muito preparada para isso. - falei suspirando.

– Porquê? - perguntou Ry.

– Rydel ! Nós sabemos bem porquê. É muita coisa junta ... Eu compreendo. - Sorriu reconfortantemente. - Mas é uma coisa que podiam pensar para o nosso futuro!

– Sim. Deixa passar um tempo, mãe. Nós ainda não estamos preparados, vamos com calma. - disse meu loiro.

Sorri ao ouvir as suas palavras. Nós estamos a começar uma vida juntos, não sabemos o que nos espera, só o tempo dirá.

– E quando é que se casam? - perguntou Mimi, desta vez foi a minha vez de me engasgar.

– Calma ... Temos todo o tempo do mundo. - disse meu namorado gargalhando.

– Mas vocês querem-nos matar? Ainda agora me mudei e ainda me estou a habituar a ter tanta calma na minha vida ... - sorri.

– Tem razão. - gargalhou. - Só vos quero ver felizes, seja de que maneira for! - disse Mimi.

O dia foi muito cansativo e mal esperava ir para o quarto. Austin ofereceu-se para ir deitar Angie enquanto eu tomava um banho. Quando acabei de vestir o pijama, fui dar um beijinho à minha menina e voltei para o nosso quarto, deitando-me ao lado de Harry de seguida. Senti que os seus braços rodearam o meu corpo e relaxei. Sim, eu sinto-me em casa. E sinto-me amada. Sinto-me feliz.

***

Acordei suada, minha respiração estava acelerada ,ao contrario do homem que estava no meu lado , que respirava profundamente . Olhei para todos os lados daquele quarto. Sonhei que Dallas e o homem que deveria ser meu pai , tinham invadido , juntos a casa de meu loiro e acabando com minha felicidade levando minha pequenina embora.

Depois de calma ,decidiu que tomaria um banho para ficar mais relaxada ,tinha medo de ir só , então chamei meu namorado.

– Amor ? Austin ? - chamei.

– Humm ? - perguntou ainda de olhos fechados.

– Eu quero tomar um banho ! - falei e ele deu uma risadinha .

– O quer que eu faça Ally ? - perguntou risonho.

– Tome banho comigo ... - sussurro em seu ouvido fazendo o mesmo se arrepiar e abri os olhos na mesma hora . Ri e o mesmo me beija em seguida . Não só um beijo apaixonado, mas sim um com desejo e luxuria ...

Eu gemo e, lentamente, ele retira o vestido dos meus ombros e para baixo
pelos meus seios, beijando meu pescoço embaixo da minha orelha. Ele desabotoa o
meu sutiã e empurra-o dos meus ombros, libertando meus seios. Suas mãos
agarram em concha cada um deles, enquanto murmura sua apreciação no meu ouvido.
— Tão linda, — ele sussurra.
Meus braços ficam presos pelo meu sutiã e vestido, que estão desprendidos
abaixo dos meus seios, meus braços ainda estão nas mangas, mas minhas mãos
estão livres. Eu rolo minha cabeça, dando um melhor acesso a Aus para o
meu pescoço e empurro meus seios em suas mãos mágicas. Ponho as minhas
mãos atrás de mim e acolho a sua ingestão aguda de ar, quando meus dedos
curiosos fazem contato com sua ereção. Ele empurra sua virilha em minhas mãos
acolhedoras.

Droga, por que ele não me deixou tirar suas calças ?
Por que logo hoje ele tem que durmi de calça jeans ?
Isso é coisa de louco ... Quem em sã dorme de calça jeans ?

Ele faz movimentos circulares sobre meus mamilos, e quando eles
endurecem e alongam sob seu toque especialista, todos os meus pensamentos
sobre as suas calças desaparecem, com os picos afiados e libidinosos de prazer
que atravessam a minha barriga. Eu inclino a cabeça para trás contra ele e gemo.
— Sim, — ele respira e vira-me uma vez mais, capturando a minha boca
com a sua. Ele retira meu sutiã, vestido e calcinha, que assim, se juntam com a
sua camisa, em uma pilha no chão encharcado do chuveiro.
Eu pego o sabonete liquido ao nosso lado. O loiro não percebe o que
estou prestes a fazer. Olhando-o diretamente nos olhos, eu esguicho algumas
gotas do gel cheiroso em minha mão e a coloco na frente do seu peito, a espera de
uma resposta para minha pergunta silenciosa. Seus olhos se arregalaram, então
ele me dá um aceno quase imperceptível.
Gentilmente coloco a minha mão sobre o seu esterno e começo a esfregar o
sabão em sua pele. Seu peito sobe quando ele inspira fortemente, mas ele
permanece imóvel. Mas só um momento, com as mãos apertando os meus quadris,
ele não me afasta. Ele me observa com cautela, seu olhar está mais intenso por
causa do medo, mas seus lábios se abrem a medida que aumenta a sua
respiração.

— Isso está bom? — eu sussurro.
— Sim. — Sua resposta, é curta, ofegante, quase um suspiro.
Lembro-me
das muitas vezes que estivemos juntos, nossos momentos íntimos , é uma memória agridoce.

Bem, agora eu posso tocá-lo. Eu o lavo, fazendo
movimentos circulares e suaves, limpando o meu homem, movendo-me para as axilas, sobre suas costelas, no baixo ventre firme e plano, em direção ao seu caminho feliz, e ao cós da calça.

— Minha vez, — ele sussurra e pega o shampoo, deslocando-nos para fora do alcance do jato de água e esguicha um pouco para o topo da minha cabeça.
Eu acho que isso é minha sugestão para parar de lavar-lhe, então eu
desloco meus dedos em sua cintura. Ele trabalha o shampoo no meu cabelo, com seus longos dedos massageando meu couro cabeludo. Gemendo em apreço, eu
fecho meus olhos e entrego-me à sensação celestial. Depois de todo o estresse da
noite, isto é o que eu preciso.

Ele ri e eu abro um olho para encontrá-lo sorrindo para mim.

— Você gosta?

— Hmm...

Ele sorri.

— Eu também, — ele diz e se inclina para beijar minha testa, com seus
dedos continuando a massagear o meu couro cabeludo.

— Vire-se, — diz ele com autoridade.
Eu faço o que ele pede, e seus dedos lentamente trabalham sobre minha cabeça, limpando, relaxando, amando-me enquanto o faz.

Ah, isso é felicidade.

Ele pega mais shampoo e lava suavemente os cabelos longos nas minhas costas. Quando ele termina, me puxa de volta para baixo do chuveiro.

— Incline a cabeça para trás, — ele ordena suavemente.

De bom grado obedeço, e ele cuidadosamente retira toda a espuma.
Quando ele acaba, eu me volto mais uma vez para ele e vou direto para o cós de
sua calça.

—Eu quero lavar você todo, — eu sussurro. Ele sorri aquele sorriso torto e
levanta as mãos em um gesto que diz: Eu sou todo seu, querida.
Eu sorrio, isso parece Natal. Eu tenho algum trabalho com seu zíper, e logo a calça e cueca se
juntam ao resto de nossa roupa. Eu começo a lavar o seu corpo com uma esponja e água fresca.

— Parece que você está feliz em me ver, — murmuro secamente.

— Eu estou sempre contente de ver você, Ally. — Ele sorri para
mim.

Eu ponho sabonete na esponja, em seguida, refaço a minha jornada sobre o seu peito. Ele está mais relaxado, talvez porque eu não estou realmente tocando-o.

Vou para o sul com a esponja, através de sua barriga, ao longo da trilha feliz, através de seus pelos pubianos e mais, para a sua ereção.
Eu olho para ele, que me espreita com olhos semicerrados e anseio sensual.

Hmm... Eu gosto desse visual. Eu largo a esponja e uso as minhas mãos,
agarrando-o firmemente. Ele fecha os olhos, inclina a cabeça para trás, geme e empurra seus quadris em minhas mãos.

Ah, sim! É tão excitante.

Seus olhos ardentes, subitamente, travam com os meus. Ele se lembrou de
algo.

— Hoje é sábado, — ele exclama, olhos brilhantes de admiração impudica, e ele agarra minha cintura, me puxando para ele e me beijando selvagemente.

Opa, mudança de ritmo!

Suas mãos descem pelo meu liso e molhado corpo, ao redor do meu sexo, seus dedos exploram, provocando e sua boca é implacável, deixando-me sem
fôlego. A outra mão dele está no meu cabelo molhado, segurando-me no lugar enquanto eu suporto toda a força de sua paixão desencadeada. Seus dedos se
movem dentro de mim.

— Ahh, — Eu lamento em sua boca.

— Sim, — ele sibila e levanta-me, com as mãos debaixo do meu traseiro. —
Enrole suas pernas em torno de mim, querida. — disse .

Minhas pernas dobram em torno
dele, e eu me agarro como um molusco ao seu pescoço. Ele me abraça contra a
parede do chuveiro e para, olhando para mim.

— Olhos abertos, — ele murmura. — Eu quero ver você.

Eu pisco para ele, meu coração martelando, meu sangue pulsando quente e
pesado pelo meu corpo, o desejo, real e desenfreado surgindo através de mim.
Então, ele entra em mim, oh, tão lentamente, enchendo-me, reivindicando-me, pele contra pele. Eu empurro para baixo contra ele, que geme alto. Uma vez
totalmente dentro de mim, ele faz uma pausa mais uma vez, o rosto tenso, intenso.

— Você é minha, Ally, — ele sussurra.

— Sempre.

Ele sorri vitoriosamente e se move, fazendo-me suspirar.

— E agora podemos deixar todo mundo saber, porque você disse que sim.