Escola, farras e garotos... escrita por Aly Campos, Trufa


Capítulo 20
Ele não é da Cala a Boca e a Laura não voa


Notas iniciais do capítulo

Ahhhh dois capítulos em dois diasss! Eu to me superando, mas a péssima noticia é que eu não tenho nada em mente pro próximo capitulo então tenho a leve impressão de que ele vai demorar um pouquinho pra sair!



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Era o fim do mundo, pelo menos do meu.

– Calma Jú, respira – Marielle tentou, em vão, me acalmar frente à escola.

Eu tinha acabado que chegar, estava do outro lado da rua e conversava animadamente com minha cunhadinha quando vi aquilo.

Luis aos beijos com uma ruiva. AOS BEIJOS!

Se eu estivesse em um desenho animado, com toda certeza, faíscas sairiam por toda extensão do meu rosto.

– Mary eu vo socar a vadia – sim, ela sabia que meu namoro era falso e lamentava muito isso.

– Acalme-se, não vale a pena.

Podia não valer, mas minha mão coçava tanto e minha cabeça parecia que ia rachar no meio assim como meu coração já estava.

Drama é você?

– Certo não vale a pena mesmo.

Atravessei a rua passando pertinho dos pombinhos e indo em direção ao pessoal.

Annie estava carrancuda, mesmo depois de dormirem agarradinhos ela e Caio não voltaram, alem da morena estar encrencada. Não por estar só de calcinha e sutiã no meu sofá com o namorado de cueca quando o pai dela chegou, mas sim por ter tomado seu whisky. O que ouve mesmo com os pais de hoje em dia? Aliens são vocês? Se são, abduzam aquela ruiva aguada, por favor?

Já Clara estava radiante, ela, Gustavo, Tadeu e Lucas pareciam felicíssimos, diferentes de eu, Annie, Caio e Josh.

– Jú vou com minhas amigas, qualquer coisa me chama.

Assenti acenando para a loira enquanto partia.

– Quem é a vadia, logo, logo sem um fio de cabelo que esta agarrando o Luis? – perguntei sem um mínimo de descrição.

Qual é? Todos sabiam que eu o amava.

– Não sei amiga, mas se quiser te ajudo a matar e depois enterrar o corpo – dessa vez não foi Clara. Por incrível que pareça não foi. Foi Samantha. S-A-M-A-N-T-H-A.

– Oi? – minha cara devia ser uma mistura de que-porra-é-essa com perdi-alguma-coisa-não?

– O Luís é nosso – explicou, não só para mim, mas para todos os chocados na mesa – brigamos por ele e aquela ruiva metida não pode rouba-lo de nós.

Ai meu Deus, chamem um psicólogo. Um não, uns três logo de uma vez.

– Tem razão, só você e a Jú podem ter o Luis. Já ate me acostumei com isso – dessa fez sim foi a Clara.

O mundo realmente andava pirado. Como assim só eu e Samantha podíamos brigar por ele? Ah, faça-me um favor ne. O moreno tinha que ser meu, esse negocio de rixazinha é o cumulo.

– Samantha por mais tentador que seja sua proposta eu realmente não estou a fim de mata-la – falei com a maior paciência para tentar enfiar alguma coisa na cachola daquela anta quadrada – tortura-la acho que deve ser o suficiente...

– Shiu – pediu colocando seu indicador magrelo e comprido na minha boca – eles estão vindo ai.

Virei à cabeça que nem a garota do exorcista. Como assim eles estão vindo ai? Que cara de pau é essa? Esfregar a felicidade alheia na cara dos outros é feio sabia? Bom, acho que não.

– Bom dia pessoal – Luis cumprimentou alegre, ate demais pro meu gosto, enquanto estava agarrado a cintura da vadia.

Deus que me perdoe só que logo teremos um homicídio.

Meus amigos cumprimentaram de volta com um muxoxo, só por educação mesmo.

– Que isso galera, animo!

– Meu animo foi pro ralo. Quem é a cabelo de fogo ai? – Clara perguntou com toda sua educação.

– Prazer, Ana Calais – se apresentou estendendo a mão para que Clara apertasse.

– O que? A garota mal me conhece e já me manda calar a boca? – Minha amiga colocou as mãos na cintura nervosíssima. Céus ela tem problemas mentais? – controla sua peguetezinha ai antes que ela leve umas bofetadas.

Os meninos caíram na gargalhada, Samantha também parecia irritada – bom talvez seu cérebro menor que um grão de arroz não tenha entendido assim como a Clara que Calais era o sobrenome da garota – e eu e Annie tínhamos as mesmas caras de tédio de sempre.

– Não, você entendeu errado – Ana tentou concertar segurando o riso. O pior de tudo é que a voz dela, que era para ser irritante, era tão suave. Talvez ela toda fosse assim. Os olhos cor de amêndoa, a boca vermelhinha, sardas fofas pelo resto, cabelo ruivo NATURAL, a garota parecia uma bonequinha de porcelana. Que ódio! – Calais é meu sobrenome.

– Você gosta de uma Ana não é rapaz? – Tadeu brincou batendo de leve nas costas do amigo – mas que Anas ein?

Fala serio, não sou obrigada a escutar esse tipo de coisa!

Dei meia volta deixando aqueles traidores conversando com a vadia. Pra que inimigos se eu tenho amigos assim?

Drama você de novo por aqui?

Ia procurar Arthur, parece que ultimamente ele era o único que me entendia e se preocupava.

– Ei, ei, ei.

– Thomas eu vou fingir que não te vi, você vai me soltar e vai evitar um olho roxo, certo?

– Calmaê pequena – Jú respira. Guarde sua raiva pra tal da Cala a boca lá – acho que não resolvemos nossos assuntos pendentes de ontem.

– É verdade, ainda bem que lembrou – sorri simpaticamente dando um murro no estomago dele – pronto agora sim resolvi nossas pendências.

Imbecil, otário, vadio...

Parei no meio do refeitório completamente perdida. A gorda da diretora dava algum anuncio importante e mandava os alunos do 3° ano ir ate o auditório.

“Ótimo garota, o show de talentos é semana que vem, Luis ta com raiva de você e não ensaiaram porcaria nenhuma!”

Marchei ate o auditório me jogando nas carteiras do fundão. Minha intenção principal era tirar um cochilo e depois descobrir o que Lucia tinha comunicado. Coisa que julgo nem ter importância.

– Então alunos, sentem-se – vi os traidores indo em direção a duas fileiras de distancia da minha. Pelo menos a Cala a Boca não estava lá – esse é o ultimo ano de vocês e junto com seus pais e a coordenação estamos programando passeios e algumas outras atividades especiais. Daqui duas semanas então teremos uma viajem a um acampamento e cada sala será representada por um professor, o resto dos detalhes o professor representante ira comunica-los. Já nosso show de talentos será adiado para o fim do ano – UHUUU! Universo é você? Aliens? – assim como teremos a peça Romeu e Julieta, a lista de inscrição para a peça estará colada no mural da escola e os interessados coloquem os seus nomes. E outra novidade também será o baile de fim de ano, teremos coroação de rei e rainha, a valsa dos ganhadores e todas as coisas que vocês têm direito.

Oi? Cara essa diretora fuma. Minha vontade inicial era gritar bem alto que isso daqui é BRASIL! Tem certeza que um baile daria certo aqui? Imagina a Putaria?

Todas as meninas foram ao delírio. Que medo.

– Meninas acalmem-se... CALA A BOCA TODO MUNDO – nossa amada diretora pediu educadamente, pelo menos adiantou – de cada sala serão indicadas três meninas pelos professores representantes e semana que vem os alunos votarão nas cinco finalistas e no dia do baile será coroada a rainha. Estamos entendidos? – todos concordaram – agora voltem para as salas.

– JÚÚÚ.

– Não clara, não pul... – conclusão cai de bunda no chão com minha amiga mega normal em cima de mim – calma Annie... – bom talvez duas amigas normais em cima de mim.

– Jú a gente tem que ser as indicadas – Annie falou batendo palminhas animada.

– É Jú a gente tem que ser!

– M-meninas... talvez e-eu... SAI DE CIMA DE MIM AGORA!

– Ela ta de TPM não ta? – Clara perguntou.

– Ela sempre esta!

– Parem de falar da minha pessoa como se eu não estivesse aqui, e eu não to de TPM, eu estou de ACM.

– O que? – as duas perguntaram confusas.

– Ana Calais M, não faz sentido mais é isso ai.

[...]

A aula de filosofia estava um tédio e o professor tinha problemas mentais porque colocou a bendita frase no quadro:

“Todo animal de seis pernas voa

Toda Aranha tem seis pernas

Logo que toda aranha voa”

Só eu tenho a leve impressão que ele fumou orégano estragado? Não sei, mas também não me aguentei.

– Porco aranha, porco aranha – cantarolei vendo Clara se matar de rir na minha frente.

O professor nos lançou seu melhor olhar de raio leizer.

– Algum problema senhoritas? – perguntou.

– Sabe professor é que a Laura é a cara de uma aranha, mas sinceramente, nunca a vi voar.

Não me pergunte por que raios eu disse isso.

O professor que eu não faço ideia o nome – e olha que temos três aulas por semana – estalou a língua se limitando simplesmente a indicar a porta da sala com o dedo.

A que lindo, eu realmente precisava bater um particular com a gorda.

Arrastei-me para fora perguntando mentalmente porque diabos eu tinha que ser tão burra?

A sala da diretora não era nada mais nada menos que o inferno, ou então algo bem pior que eu nem consigo imaginar.

– Diret... – cara eu não vi isso. Já sou meio problemática, mas depois dessa cena eu juro que vou precisar de psiquiatras, isso no plural mesmo e agora serão bem mais que três.

– Srª Cliar eu pos...

– Chamem o exorcista – e foi essa a brilhante frase que falei antes de sair correndo.

Ver a diretora seminua se agarrando com o magricelo do porteiro era algo um tanto... Aterrorizante.

Cheguei aos bebedouros ofegante e assustada. Aquela sim foi a visão do inferno, eu que não iria voltar para lá. Não mesmo.

Talvez eu podia ficar sentada debaixo de uma arvore arquitetando como matar a nova vaca do Luis. É isso era uma boa ideia.

Que tal joga-la em um córrego? Ou então entrega-la aos marcianos para experiências? Melhor seria se eu a levasse para minha avó paterna, cara ela ia apertar tanto a bochecha da garota que era capaz de ficar da cor do cabelo, ou então entupi-la de comida ate que exploda...

– Vê se não é nossa loirinha favorita.

Levantei a cabeça dando de cara com Lewis todo suado. Vendo-o assim da para esquecer o quanto sua babaquice me irrita e viajar um pouquinho nos gominhos da sua barriga definida. É ele estava sem camisa.

Jesus me abana!

Sorri fracamente só para ser educada.

– O faz aqui ein? – perguntou sentando-se ao meu lado e passando as mãos nos cabelos úmidos.

– Fui expulsa da sala.

– O que? Ana Jú Cliar, a garota mais certinha que conheço sendo expulsa da sala?

– Certinha nos seus sonhos, mas tenho que admitir falei a maior bobeira na sala.

E então expliquei todo meu drama, pulando a horrível parte da diretora é claro.

Lewis só conseguiu cair na gargalhada enquanto me chamava de maluca e sem noção incontáveis vezes.

– É de certinha você não tem nada mesmo – concluiu – e seu lance com o Thomas?

Que Mané lance com o Thomas? Essas pessoas têm ideias tão esquisitas às vezes.

– Lewis não tem nenhum lance, o que realmente tem é minha vontade de mata-lo.

O garoto riu, uma risada gostosa e contagiante.

– Amor e ódio andam lado a lado sabia?

– Sei, eu o odeio e amaria poder mata-lo – sorri maleficamente.

– tudo bem, tudo bem – levantou as mãos em rendimento – se você está dizendo acredito.

– Já acabou a primeira aula?

–Acho que sim.

– Então já vou indo – despedi com um aceno voltando para a sala de aula.

Ideias malucas, eu um dia gostar do Thomas.

Talvez em algum universo paralelo, no dia 30 de fevereiro isso chegue a acontecer.

Já estava a passos da sala quando senti a mão pesada de alguém sobre meu cotovelo. Virei assustada dando de cara com minha amada tarada diretora.

– Srª Cliar precisamos conversar – falou com a voz mais ameaçadora que tudo.

– Relaxa diretora, o que eu vi morreu comigo, bom eu sou uma pessoa boa por mais que eu vá ter alguns pesadelos e tenha que consultar psiquiatras e exorcistas não vou dividir minha experiência com ninguém – que merda eu tava falando mesmo?

Lucia sorriu. ELA SORRIU!

– todos tem suas necessidades diretora, e eu sempre achei que ele tinha uma quedinha por você – tudo bem, uma mentirinha não mata ninguém.

Ela sorriu mais largamente soltando meu cotovelo.

– Obrigada por entender Jú – falou – você e Luis estão dispensados da detenção, mas o resto ainda esta de pé.

Melhor do que nada não?

Assenti voltando a entrar na sala.

[...]

– Hoje às três horas na minha casa.

– Só posso depois das quatro – respondi tentando não vomitar ao ver Luís e a vadia abraçados.

Claro eu poderia dar meia volta e não ver, mas ainda tínhamos que acertar as coisas para o trabalho de matemática.

– Ou é as três eu não é nada.

– Então Sr espertinho fique sem os pontos do trabalho, o mundo não gira em torno de você.

Ultimamente eu só falava merda. “tenha paciência com ele Ana Jú”, é pelo visto minha paciência estava com preguiça hoje.

– Ah então o mundo gira em torno de mim? – largou a vadia dando dois passos na minha direção totalmente ameaçador. EU NÃO IA RECUAR – vai fazer o que ate as quatro? Terminar a orgia que começou ontem?

Fechei as mãos em forma de punho. Idiota!

– Não te devo explicações, certo? Se você realmente não quer minhas explicações sobre ontem eu só lamento.

– É você não me deve explicações mesmo, também não tenho nada a ouvir sobre ontem. As três na minha casa!

“Vai esperar sentando”

Dei as costas andando lentamente em direção ao portão da escola. Nem queria encontrar as meninas, elas estavam tão malucas com esse negocio de baile que tinha ate medo do pior.

– Ei Jú, quer carona?

– Não, obrigado – respondi a Thomas, infelizmente o alemão não havia ido à aula – estou a fim de chegar viva em casa.

– Que isso pequena, é minha forma de me redimir por ontem.

É impressão minha ou aquilo não me cheirava nada bem?

– Todos dessa escola decidiram usar drogas hoje? – perguntei.

– Se você entrar te digo por que Arthur faltou a aula.

– Espertinho é só eu ir ate a casa dele que, felizmente, fica ao lado da minha e perguntar – conclui aproximando do carro.

– Ele não esta em casa.

– Tudo bem. Se tentar alguma gracinha juro que o soco de hoje cedo não será nada comparado ao que vai receber.

O moreno assentiu.

Seja o que Deus quiser.

– Agora desembucha, onde Arthur esta? – perguntei depois de adentrar no carro e colocar o cinto de segurança.

– Esta no supermercado fazendo compras, tio Otaviano pediu para ele fazer isso hoje.

– Interessante, agora vira o carro, você esta no caminho errado.

– Eu sei.

Ops! É não foi uma boa ideia.

– Thomas para o carro agora.

– Você me deve uma se lembra? – dessa vez tenho que admitir, estremeci com o olhar do mal desse garoto.

– Aonde a gente ta indo? – Que Zeus me proteja, será que ele é um estuprador, sequestrador ou maníaco da serra elétrica?

– Você já vai ver.

Passei o olho na minha mochila disposta a apanhar meu celular, mas em um passe de mágicas – aquele menino lê mentes? – o vadio pegou minha bolsa e a jogou no banco de trás.

– Nada de telefonemas – sorriu do mal – não queremos estragar a surpresinha.

Assim que aquele desgraçado parasse o carro e eu não corresse mais risco de morte, quem morreria era ele.

– Desce – mandou depois de alguns minutos de viajem.

Obedeci é claro. Eu que não ficaria mais um segundo naquele carro.

– Acho melhor se apressar, acho que tem uns trinta e cinco km de caminhada pela a frente.

O QUE?

– Thomas você não vai...

– Ah seu celular esta na sua bolsa certo?

ARG!

– Tchau pequena!

Aquele estúpido miserável me largou sozinha pra andar 35km ate em casa! SEM MEU CELULAR!

Meu mantra pelas horas seguintes foi “Eu vou torturar e matar Thomas Ferriz”.

Quanto tempo eu andei? Ora eu estava sem celular.

Os desalmados vendedores no caminho não me deixaram telefonar sem consumir algo e TODAS as minhas coisas estavam na bolsa! E para melhorar minha grande sorte nenhum daqueles doze orelhões funcionavam, sim eu contei.

Meu cabelo estava preso em um coque mega mal feito – eu preciso cortar esse cabelo – minha blusa branca estava transparente e eu jorrava suor.

Depois do que pareceram séculos cheguei finalmente na frente da casa do desgraçado. É, primeiro eu matava ele para depois tomar um banho relaxante, tirar o suor e o sangue do infeliz das minhas roupas.

Apertei à campanhinha feito uma maluca, bom eu já estava parecendo uma mesmo.

– olha pequena, você esta viva – Thomas concluiu sorridente entregando minha bolsa.

– Eu. Vou. Te. Enforcar. Agora – pulei em cima do babaca desferindo socos, tapas e arranhões. Tudo que eu conseguia fazer no momento.

– Calma maluca... – pedia em vão recebendo mais tapas e socos – CHEGA DE PALHAÇADA!

Gritou segurando meus braços recebendo em vez de tapas, chutes.

– Relaxa... Ai minha CANELA SUA PSICOPATA.

– EU SOU A PSICOPATA? VOCE ME LARGA LONGE DE CASA E A PSICOPATA SOU EU? COMO FOI QUE ACHOU O CAMINHO DE CASA MESMO?

– ISSO FOI O TROCO POR ONTEM E EU NÃO TE DEVO EXPLICAÇÕES!

– EU TE ODEIO DEU BABACA INFELIZ DE UMA FIGA!

– POIS ESSE SENTIMENTO É RECÍPROCO ANA JU CLIAR! Agora me da licença, já são mais de quatro horas e eu tenho trabalho para fazer.

Ops! Mais de quatro horas? Espero que ele esteja sentado.


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