Fogo escrita por Juru
Notas iniciais do capítulo
N/A: Esse capítulo vai de presente para as nossas mamães e para você que é mãe, pelo dia especial, como se já não bastasse ter todos os dias de nossas vidas. Quem quiser, eu alugo a minha às vezes, principalmente quando está pegando no meu pé. Beijo a todas as mães.
POV Jasper
Cheguei na sua casa e pela janela pude vê-la sentada no sofá muito concentrada em alguma coisa que estava no seu colo. Provavelmente estava trabalhando e não iria gostar nada de ser incomodada, mas como adoro incomodá-la toquei a campainha.
Depois de gritar alguma como "Já estou indo" ela abriu a porta com um lápis na boca e algumas notas de dinheiro na mão, deve ter pensado que era o entregador do seu almoço.
- Boa tarde, Alice -- A cumprimentei quando o silencio já tinha durado tempo demais.
- Como conseguiu o meu endereço? – Perguntou com a testa franzida, depois de tirar o lápis da boca e colocar atrás da orelha.
- Pelo visto você não faz muito o tipo de anfitriã – Sorri e ela imediatamente cruzou os braços e apoiou o corpo no batente da porta.
- Eu tenho muito trabalho para fazer, graças a um treinamento estúpido de bombeiros, então diz o que quer ou vou fechar a porta na sua cara – Eu não deveria gostar tanto quando ela fica brava, mas o que posso fazer? Afinal de contas sou apenas humano.
- Respondendo a sua pergunta anterior. Ficaria surpresa com as coisas que se consegue dizendo "Sou o bombeiro Jasper Hale gostaria de uma informação", algumas pessoas nós acham muito importantes, exceto você claro.
- Claro – Concordou tentando me irritar, mas só me diverte ainda mais com o comportamento – O que quer, Jasper?
- Vim te buscar, claro – Respondi como se fosse obvio e ela me olhou como se fosse débil mental.
- Para o que, exatamente?
- Festa de aniversario do Emmett – Joguei os ombros e apoiei do outro lado do batente da porta – Espero você se arrumar – A olhei de baixo a cima demorando tempo suficiente em suas pernas desnudas por causa do shorts curto.
De repente se sentiu muito ciente do fato que estava bem pouco vestida na minha frente.
- Eu não tenho tempo para isso, então tchau – Andou para dentro da casa já pronta para fechar a porta – James? – Fez uma cara feia olhando para o portão.
Virei para ver quem era "James", e não gostei nada do sorrisinho presunçoso que estava estampado no seu rosto.
- Ola, Alicinha – Ele falou me ignorando e parando perto demais dela.
- O que quer, James? – Ela perguntou em um tom diferente do que me perguntou, para com ele soou muito mais irritada e brava, pelo menos é o que gosto de acreditar.
- Só vim buscar alguns documentos que ainda estão com você – Respondeu olhando para mim.
- Jasper Hale – Falei dando um passo para ficar mais próximo da Alice que ele.
- O seu nome não me é estranho – Falou franzindo a testa e me olhando superior – Da onde te conheço?
- Isso é entre você e sua memória – Respondi sem dar atenção a ele e sorrindo para Alice – Estou pronto quando você estiver – Falei para ela e me aproximei mais.
- Você vai algum lugar? – Ele perguntou para a Alice como se fosse o seu dono.
- Uma festa de aniversario – Respondi antes dela.
- Eu posso responder – Falou logo depois de mim – Jasper queria que eu o acompanhasse em uma festa de aniversario, mas estava explicando que tenho que trabalhar. E você o conhece, ele é o bombeiro.
- Ah um bombeiro – Ele confirmou com desdém.
- A profissão de todo garoto e a fantasia de toda mulher – Falei sorrindo para que não pensasse que me irritou, fazendo-o se irritar.
- Aqui – Alice falou passando uma pasta de papeis para ele, nem tinha notado que ela não estava atrás de mim – Tchau, James – Ela me puxou para dentro e fechou a porta logo em seguida, abafando um "mas" indignado dele.
- Então é aqui que se esconde – Afirmei olhando em volta.
- O que foi isso? – Perguntou colocando as mãos na cintura.
- O que? – Perguntei sem precisar fingir que estava confuso.
- Isso – Falou gesticulando para a porta – Você e o James praticamente se atracaram.
- Exagero seu – Falei jogando os ombros e entrando na sala de estar.
O lugar estava imaculadamente limpo e organizado, com exceção da mesa de centro que estava coberta de folhas e um laptop ligado e aberto.
- O que tem com ele? – Perguntei olhando no que ela estava trabalhando.
- Olha aqui, Jasper – Falou colocando o dedo no meu rosto e ficando entre mim e a mesa – Eu não sou nenhuma donzela em perigo que precisa ser resgatada do lobo mau, então se você puder não atacar os meus colegas de trabalho agradeceria muito.
- Então admite que me quer como seu príncipe encantado.
- Não foi isso que eu disse – Falou fazendo gestos muito irritados.
- Foi o que pareceu – Sorri e me aproximei mais dela – O que tem com ele?
- Nada, a gente namorou por um tempo, mas já acabou, definitivamente – Respondeu sem me olhar – Porque eu estou te dando satisfações? – Se perguntou andando para longe do meu alcance.
- Não sei quais são suas motivações, mas aprecio a explicação – Andei para perto de uma mesa com alguns porta-retratos e peguei um dela ao lado de um homem que parecia da sua idade e uma mulher vestida de noiva – Família?
- Meu irmão gêmeo e minha cunhada – Respondeu olhando de relance para a foto em minha mão – Porque você ainda esta aqui e ainda por cima mexendo nas minhas coisas?
- Estou te esperando – Respondi jogando os ombros – Não tenho culpa se sente a necessidade de me fazer sala.
- Eu não estou te fazendo sala e nem muito menos vou sair com você. Então se puder ir embora, agradeço.
- Eu não vou a lugar algum, a menos que esteja comigo.
- Jasper, eu tenho trabalho a fazer – Falou depois de respirar fundo – Que graças a você, é muito trabalho. Então vai embora, por favor.
- Não – Respondi sentando em uma das poltronas que ficavam de frente para o sofá.
- Você vai ficar ai ate que eu concorde em ir com você?
- Aãnrã – Respondi cruzando os braços e sorrindo para ela.
- Tudo bem – Falou jogando a mão e voltando a sentar no sofá – Vou só ignorar sua presença.
Voltou a trabalhar e tentar me ignorar, mas logo a campainha tocou.
- Deve ser seu almoço – Falei quando ela olhou pela janela tentando ver quem era.
- Eu estou ignorando você – Falou andando ate a porta.
Depois de pagar o rapaz foi ate a cozinha carregando o que tinha pedido. A segui mantendo uma distancia segura.
- Vou chamar a policia – Virou para me olhar com um dedo em riste, depois de colocar a comida em cima do balcão.
- E dizer o que? – Perguntei franzindo a testa e a olhando fingindo não entender – Que você arrastou um homem para a sua casa e agora não consegue fazer com que ele vá embora? Eles vão pensar que você é louca, ainda mais se eu confirmar logo depois de dizer que sou um bombeiro.
- Você realmente acha que ser bombeiro te coloca acima da lei?
- Acima da lei não sei, mas definitivamente tem muito mais credibilidade que ser advogado. Vá em frente liga para a policia – Peguei o telefone da parede da cozinha e o ofereci a ela – Talvez até seja algum amigo meu.
- Eu odeio você – Pegou o telefone da minha mão e recolocou na parede – Me espera aqui e não mexe em nada.
Sorri fazendo uma pequena reverencia, ela deixou a cozinha pisando duro e subiu os degraus de escada rapidamente.
Depois de alguns minutos apareceu com um vestido de verão e sandálias.
- Se sentindo informal, hoje? – Perguntei saindo pela porta que ela mantinha aberta.
- Não enche.
- Não me leve a mal, acho que fica muito mais linda assim do que naqueles ternos e roupas sociais.
- Ninguém pediu sua opinião, então fica calado – Falou irritada me seguindo ate a rua.
Passei para ela um dos capacetes da moto e ficou me olhando como se tivesse vindo de outro planeta.
- O que é isso? – Perguntou apontando para a moto.
- Minha moto.
- Isso é obvio, mas a pergunta que não quer calar é. Você realmente acha que vou andar nisso com você?
- Sim – Respondi colocando o capacete na sua cabeça.
- Nem pensar. Você tem noção da quantidade de acidentes acontecem envolvendo motos todos os dias?
- Não – Respondi subindo na moto e estendendo a mão para ajudá-la a fazer o mesmo – Quantos?
Abriu a boca para responder e fechou logo em seguida.
- Eu não sei quantos, mas pode apostar que são muito mais que com carros.
- Relaxa, vive um pouco, confia em mim.
- Eu não confio em você – Falou petulante e olhou minha mão estendida.
- Então só relaxa e vive um pouco, a terceira parte vem com o tempo.
- Você é muito arrogante, sabia? – Estreitou os olhos pra mim.
- Você sabe que vai acabar cedendo, então vamos poupar latim, suba na moto.
- Você não manda em mim.
- Já poderíamos estar na metade do caminho.
Ela pensou mais um pouco ate que finalmente aceitou minha mão.
- Definitivamente não estou vestida adequadamente para isso – Falou lutando contra o vestido para que ele não voasse pela sua cabeça durante o percurso.
- Se chegar mais perto não terá problemas – Falei passando o braço pela sua cintura e a colando nas minhas costas, sem deixar absolutamente nenhum espaço entre nós. Não sei se ela gostou, mas ninguém vai me ouvir reclamar – Segura firme.
- Vai devagar – Implorou passando os braços na minha cintura e quase me dividindo no meio.
- Pode ficar tranqüila, o seu príncipe encantado não deixaria nada te acontecer.
- Você não é meu príncipe encantado – Respondeu escondendo o rosto nas minhas costas.
- Se não abrir os olhos vai perder toda a viagem.
- Se chegar viva já estou feliz.
Depois de uma viagem de meia hora chegamos na casa do Emmett e ela respirou aliviada.
- Você estava prendendo a respiração? – Perguntou descendo e a ajudando.
- Eu estou viva – Comemorou batendo os pés no chão.
- Vai me dizer que não gostou.
- Claro que não.
Esperei a olhado e ela logo bufou irritada.
- Talvez um pouco.
Esperei mais um pouco.
- Está bem, foi divertido.
- Que bom que achou, e ainda teremos a viagem de volta.
- Isso se você não colocar uma gota de álcool na boca – Falou me seguindo ate a entrada dos fundos da casa.
- Pode ficar tranqüila, eu não bebo.
- Porque não? – Perguntou me segurando pelo braço e fazendo parar para olha-la.
- Ex-alcoólatra – Respondi e voltei a andar.
- Finalmente – Emmett falou assim que nos viu – Então você realmente a convenceu?
- Sou bem persistente quando quero. Feliz aniversario – Bati no seu ombro passando e indo ate minha irmã.
- Feliz aniversario, Emmett – A ouvi falando e depois disso nada mais foi ouvido, ele provavelmente a pegou em um de seus famosos abraços de urso.
- Oi maninho – Rosalie falou assim que me viu e me beijou no rosto – Então é ela?
- O que? – Perguntei virando para olhar na mesma direção que minha irmã.
- A garota que está fazendo você perder o sono e o Emmett não parar de rir – Respondeu jogando os ombros e andando ate onde o marido estava. Claro que a segui, Rosalie tem o terrível habito de falar o que pensa.
- Rosalie Hale McCarthy – Se apresentou para Alice sorrindo.
- Alice Cullen – Ela respondeu com o mesmo sorriso.
- Então você é a famosa Alice.
- Famosa não sei, mas sou ela.
- Gostei de você – Não sei se isso é bom ou ruim – Vou te apresentar as outras mulheres de bombeiros, afinal logo vai ser uma – Falou pegando Alice pelo braço e a puxando para longe.
- Será que da pra não falar demais? – Pedi no seu ouvido antes que se afastasse.
Jogou os ombros e fez cara de quem vai fazer o possível.
- Cadê o meu presente? – Emmett me perguntou jogando um dos braços no meu ombro e me arrastando para perto dos outros.
- Na loja, esperando ser comprado por você, provavelmente.
- É falta de educação aparecer sem presente em uma festa de aniversario.
- Já deixei que se casasse com a minha irmãzinha, então estamos quites pela eternidade.
- Você tem razão.
- Eu sempre tenho.
Alice: Eu não gosto dessa moto.
Jasper: Eu adoro essa moto.
Alice: É perigosa.
Jasper: Essa é a graça, e para de falar como se não gostasse de andar nela comigo.
Alice: Não vem ao caso.
Jasper: Claro que vem ao caso.
Alice: Sabe o que mais odeio quando é você quem está contando?
Jasper: Não, mas tenho certeza que vai me dizer.
Alice: A maneira como você esta sempre olhando meu corpo.
Jasper: Você tem um corpo lindo.
Alice: Não vem ao caso.
Jasper: Claro que vem ao caso.
Alice: Estamos repetitivos hoje.
Jasper: Tem razão, vamos encerar por aqui. Agora você vai contar.
Alice: Vou continuar na festa.
Jasper: Não vejo motivo, já contei tudo que tem pra contar.
Alice: Tem algumas coisas que descobri com a Rosalie.
Jasper: O que?
Alice: Só lendo pra saber Então vamos lá.
Jasper: Antes tenho uma pergunta, e acho que é a duvida de todo mundo.
Alice: O que?
Jasper: Ainda está em greve?
Alice: Isso não é a duvida de todo mundo.
Jasper: É a minha.
Alice: Vou pensar, no próximo capitulo respondo.
Jasper: Vou ter que esperar até o fim do próximo capitulo?
Alice: Sim.
Jasper: Mas aquele sofá é tão desconfortável.
Alice: Ninguém mandou ficar bancando o engraçadinho.
Jasper: Por favor.
Alice: Está bem.
Jasper: Viva!
Alice: Mas não pense que só porque vai voltar para a cama e a grave acabou.
Jasper: Lá é muito mais fácil te convencer.
Alice: Vai sonhando.
Jasper: Sim e nossa minha cama.
Alice: Talvez.
Jasper: Você não vai voltar atrás.
Alice: Eu faço o que quiser, e agora quero contar.
Jasper: Antes me jura que não vai voltar atrás.
Alice: Não, antes eu vou contar, no final do próximo capitulo eu penso se juro ou não.
Jasper: Isso quer dizer que estou voltando para o sofá?
Alice: Vou pensar.
Jasper: Alice!
Alice: Vamos lá.
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N/A: Olá queridas,
Sei que parece piegas a mãe amar o filho, mas eu sou completamente apaixonada por essa fic, me divirto muito escrevendo esses capítulos. E também acho esse Jasper, o mais legal de todos que já criei.
Alguém ai discorda que subiria nessa moto sem nem pensar duas vezes e que a Alice perde muitas oportunidades de ficar calada?
O que acharam desse confronto Jasper x James? Se gostaram vou colocar mais um, talvez que envolva uns socos e um pouco de sangue não do Jasper, claro.
Agradecimentos a minha linda beta Bruna (Bruh) Cullen, ela ate betou o capitulo mas esqueceu de anexar. Obrigada mesmo assim coração.
Deixe uma review e ganhe um capitulo.
Beijos e ate uma próxima leitura.