A parte mais sombria escrita por Branca de Neve da Escuridão


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Essa história não está totalmente pronta na minha cabeça, mas pretendo escrevê-la até ao fim. Na verdade não sei nada do que vai acontecer, vou escrever o que der na mente. Espero que gostem. Boa leitura!



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Ele agarrou a cintura dela e puxou-a contra seu corpo. O calor fluiu por entre suas pernas e ele a desejou profundamente. Seus rostos colados se roçavam e os lábios dela tocaram o pescoço dele. As mãos do homem deslisaram pelas costas da mulher e pousaram no perfeito e redondo bumbum dela. Ele a pressionou com os braços e levantou-a. Ela enlaçou, com suas pernas, o quadril dele. Uma mão deste subiu para o pescoço da amante e alcançou o cabelo loiro que tanto ansiou em tocar.

Os dois beijaram-se ferozmente como se estivessem com raiva um do outro, mas apenas por demorarem tanto tempo para fazer aquilo. E agora que estavam fazendo, sentiam que se pertenciam. Em outra circunstância, o amor deles seria impossível, pois era um amor proibido. Ela era sua paciente e ele, seu psiquiatra. Mas talvez essa proibição de estarem juntos fez com que aumentasse ainda mais a sede de um pelo outro.

Ele a jogou no sofá de camurça da sua sala, onde atendia seus pacientes e onde tantas vezes atendeu-a nas sessões marcadas. Aquele sofá foi berço da paixão dos dois, foi ali que seus sentimentos ganharam força e é ali que agora os dois se perderam um no outro.

Seria um momento só deles se não fosse por um par de olhos que os observava pela fresta da porta entre-aberta. Há algum tempo esses olhos acompanhavam-lhes e eram os únicos que sabiam da existência daquela relação que presenciavam. O dono dos olhos era um paciente, assim como a mulher que via, no momento, nos braços do psiquiatra. Ele sentia suas mão formigarem toda vez que via Morgana com aquele Dr. Peterson e agora não era diferente, pois sua vontade era de entrar naquela sala, catar aquela tesoura em cima da escrivaninha e fincá-la no peito do médico que estava com a mulher que ele amava. Sim, ele amava. Não conseguia admitir isso antes, mas agora tinha certeza. Ela, no entanto não tinha sentimentos verdadeiros por ele, eram amigos, nada mais. Morgana conseguia acalmá-lo, mais do que os sedativos que as enfermeiras lhe ofereciam, quando ele entrava em crise por ver novamente pessoas que já morreram invadindo seu quarto à noite querendo enterrá-lo vivo. Ele identificava isso como algo a mais, por exemplo, que ela se importava com ele, que ela o amava também.

Contudo, decidiu que matá-lo agora de nada valeria, pois Morgana saberia quem matou-o e jamais o perdoaria. Então ele se vingaria mais tarde quando tivesse um plano em mente. Assim, enquanto ela estivesse sofrendo pela perda, ele se aproximaria dela, em forma de ombro amigo, ela estaria frágil e carente e ele estaria com espaço livre suficiente para conquistá-la.

O homem dos olhos curiosos, chamado Gregory, afastou-se da cena e voltou ao seu quarto no andar de cima, sem conseguir dormir com sua cabeça martelando de ideias para o plano que colocaria em prática em breve.


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Notas finais do capítulo

O que acharam por enquanto? Será que pode dar uma história boa? Não esqueçam de comentar!!! Obrigada por ler!