Beyond two Souls escrita por Arizona


Capítulo 8
Sem querer querendo


Notas iniciais do capítulo

Bom gente tá aí o oitavo capítulo. Vamos ter uma sequencia de dois capitulo seguido um do outro, pra alegria de você.
Já, já o outro tá postado por aí.
Beijos.



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P.O.V Peeta

Por que ela me deixa de pernas bambas desde que eu me conheço por gente?

Sempre a observei de longe, as escondidas, ela nunca reparou em mim. Quando eu era menino, costumava subir no telhado da minha casa no 12, para ver o sol se pondo, era a melhor vista que eu podia conseguir. Nessa mesma hora, ela atravessava a cerca voltando da floresta.

Isso sempre se repetia. Até que fiquei viciado em vê-la, e me perdi por esse meu desejo indominável.

No dia que a vi encolhida contra aquele árvore, tremendo de frio por causa da chuva que caia, quase corri até ela. Queria traze-la para dentro de casa, coloca-la ao lado da lareira, e lhe esquentar com cobertores. Eu sabia que o seu pai havia falecido a alguns poucos meses, as coisa já não estava ficando fáceis para ela. Já tinha a vistos remexer as lixeira da vizinhança, e a minha própria procurando comida.

Minha mãe nunca foi uma pessoa muito agradável, sempre que um pobre morto de fome aparecia, ela tinha o costume de arremessar pedras neles para afasta-los, fazendo o mesmo contra Katniss.

Mas Katniss era tão pequena, tão frágil, precisava de ajuda e não que alguém lhe jogasse pedras. Não aguentava vê-la assim, foi aí que tive uma ideia. Aproveitei que só havia minha mãe e eu na cozinha, ela estava distraída praguejando contra as paredes, então seria perfeito.

Peguei dois pães frescos, eu mesmo os tinha recheado com nozes. Fingi ter derrubado os pães sem querer na boca do forno, os queimando de propósito. Minha mãe odiava desperdícios, acho que nem meio segundo depois senti um bofetada na cara.

Ela me puxou pelo braço, até o lado de fora, e isso era tudo que eu queria. Depois de mais gritos e de me acerta novamente no rosto, ela voltou pra dentro me dando a oportunidade que eu queria.

Comecei a arrancar as partes mais queimadas dos pães, jogando para os porcos. Katniss levantou a cabeça olhando para mim atententa, me virei para conferir se não havia ninguém na soleira, e arremessei os pães para ela.

Só que ela não se moveu, pareceu não entender o que eu fazia. Meio que a indiquei com o olhar que os pães eram para ela, e volte para dentro da cozinha, logo em seguida vi ela se levantando rápidamente, pegando os pães e sair correndo.

No outro dia na escola, não tivemos a coragem de falar um com o outro. Nem ela de me agradecer, nem eu de perguntar como ela estava. Ficamos ali, parados, quando um olhava, o outro desviava, foi quando notei que ela fixou os seus olhos no chão. No meio fio da calçada havia nascido um Dente de Leão. O primeiro Dente de Leão da primavera.

Todas as noites antes de dormi, eu me lembrava daquele Dente, ele me representava o recomeço, me representava a própria Katniss, me mostrava que nem tudo tinha um fim, até quando fui escolhido com Tributo. Nas minhas noites na arena, ao me tornar vitorioso, e apesar dos monstros que me assombravam, eu me lembrava do Dente de Leão, e nada arrancou de mim até hoje aquela lembrança.

Como o destino pode ser tão sujo, e brincar com nossas vidas assim? Por que ele tinha que trazer justo a garota por quem sou apaixonado para esse lugar? Me fazer vê-la sofrer na arena, pior, me fazer vê-la morre lá, e serei eu quem levarei os corpos dos Tributos mortos do meu Distrito de volta.

Eu não suportaria isso, não aguentaria ter que perde uma pessoa com quem me importei de verdade por todos esses anos. Eu até tentei desfasar, tentei ser indiferente com ela, rude, tentei até confundi-la ao dizer que Gale gosta dela, mas foi inevitável.

Ao ouvi-la gritando de madrugada, entrei em desespero. Meu coração disparou e corri o mais depressa possível até seu quarto. Ela se debatia aflita, a sua expressão era de pavor, segurei seus punhos e a abracei, apertando-a conta meu corpo, chamei seu nome calmamente.

Quando ela abriu os olhos, pode ver o pânico inalados neles. Ela chorava se comprimindo no meu peito.

– Era meu pai Peeta, eu o vi. – ela disse sussurrando – Ele... ele explodiu naquele lugar.

– Não. Está tudo bem agora, ele está seguro – tentei acalma-la - O seu pai está em um lugar bem melhor, o melhor que poderia existir.

– Como você sabe?

– Porque ele merecia, ele era um homem bom.

Depois do pesadelo ela não queria mais dormi, porém a convenci disso. Fiz carinho em seus cabelos e murmurei uma canção para ela, até que caísse no sono.

A pesar de no dia seguinte ser quase fulminado pelo olhar de Gale ao me ver saindo do quanto dela, aquilo não estragaria meu dia, eu sabia ser debochado quando queria. Minha camisa ainda tinha o cheiro dela, e estava amarrotada no barra, onde ela enrolou o dedo.

Nunca me senti tão feliz por ter dormido poucas horas ao lado dela. Meu maior desejo era protegê-la, espantar os seu medos. Ainda posso sentir o peso do seu belo corpo no meu.

Agora a pouco quando ela me pediu um abraço, não hesitei nem um segundo. Ttudo o que eu mais queria era sentir seu calor novamente, seu cheiro de flor do campo que parece ser dela própria. E mesmo que eu tentasse controlar meu nervosismo, meus joelhos não queriam obedecer.

O meu coração em festa, só fazia grita desesperadamente para mim: NÃO DEIXE ESSA GAROTA IR!

Eu devo estar com o sorriso mais bobo do mundo no rosto, suspirando igualzinha a uma donzela. Oh, Deus! Eu não vou dormir essa noite, temo explodir de tanta alegria.

Esperei tanto por ela e agora, ela está aqui, só a alguns metros de mim. Como eu queria mudar as coisas e fazer diferente. Queria ter uma vida de verdade, queria carrega-la para sempre comigo, ao meu lado. Queria que os Jogos nunca existissem, e que esse abismos que nos separa fosse desfeito.


***

Ela parece uma primavera cheia de vida, de luz.

O sorriso tão cativo quanto o sol quando toca nossa pele, os cabelos estão mais castanhos do que realmente são, porém os olhos continua a mesma tempestade furiosa. O corpo tão brando, macio, terno, com curvas delicadas desenhado um jovem mulher, e eu sou apenas um mero coadjuvante que admira tanta beleza.

– Deveria enxugar a baba. - Portia me dar um cutucão – E fechar a boca também.

Estamos sentados à mesa para o café da manhã, e desde que estou aqui não faço outra coisa a não ser olhar a Katniss.

– O que? – pigarro – Do que tá falando, Portia?

– Do seu olhar de moça apaixonada para o lado da Katniss – ela rir.

– Ehh... você deve tá vendo coisa. – tento desfazer tomando um gole de meu café – Eee...eu...eu só estava distraído.

Portia me olha desconfiada, estrita os olhos, fintando Katniss que continua inocente conversando com Effie e Cinna. Ddepois olha pra mim novamente.

– Peeta Mellark, eu te conheço desde que você era um menino. Você nunca olhou para uma garota como olha para essa. Eentão, se quiser mentir para mim, está perdendo tempo.

– Portia! Eu não tô...Argh! É tão óbvio assim? – ela apenas assente mordendo o lábio para não rir.

Respiro fundo, conto até dez, tenho que deixo esse pensamento para lá. Não posso corre o risco de me envolver mais do que já estou. Logo agora nessa situação. Ela vai pra arena em dois dia e eu vou ficar despedaçado - eu já estou -, sei disso, mas não posso me permitir ficar ainda mais ferido.

Katniss e Gale vão para o Centro de Treinamento, eu vou ter o dia todo sem fazer nada até a noite. Havia alguns compromisso da Capital para executar, mas consegui me livrar deles dizendo que estava ocupado demais com os meus Tributos.

Decido desenhar algo, pego meus lápis e o caderno, indo para o terraço da cobertura. Aqui é o único lugar que me sinto em paz, os murmúrios são só o do vento nos meus ouvido, e a luz me abraça com intimidade, me deixando preenchido.

Começo a rabiscar as folhas, faço um belo rosto de uma moça que habita meu interior a tempos. Olhos doces, porém selvagens. Lábios fartos dobrados em um suave sorriso. O nariz bem empinado. Bochechas rosadas que ainda dão a ela o ar fresco da infância.

Não posso esquece-la, não dar para simplesmente apaga-la do meu coração. Para o inferno essa maldita Capital, para o inferno os Jogos Vorazes, por decidirem nossas vida, por escolherem nosso destino, e nos condenarem a morte de um jeito ou de outro, nos massacrando, quebrando nossas almas em pedaços, obrigando crianças a serem homens antes do tempo.

Volto para o apartamento bufando, entro chutando o que vejo pela frente, não me importo com a reação assustada dos Avox. Muito menos com Haymitch bêbado caído no sofá.

– Ei, garoto?! Que isso? – ele tropeça nas palavras mas as pronuncia – Para com isso, vem beber comigo, vem.

Eu pego a garrafa de água ardente que está na sua mão sem nem pensar direito. O primeiro gole desse seco, forte, queimando tudo por dentro, mas no segundo gole me forço a suporta o rasco na minha garganta. Não demora muito e eu já estou falando besteira com Haymitch, que finalmente conseguiu um parceiro para beber.

Ele diz que Chaff, um dos mentores do Distrito 11, está parando de beber - não por muito tempo com certeza -, por isso ele não tem ninguém apra dividir a sua bebida.

– Oooh céus!

Me assusto com o grito que Effie dar. Ela já trocou de peruca? Deus! Qual a graça de usar uma cor de cabelo diferente por hora?

– O que mulher? – Haymitch pergunta sobressaltando como eu – Vai assustar o capeta assim.

– Haymitch o que você fez com o Peeta? – ela parece realmente indignada – Ele é só um menino, como você dar bebida para ele?

– Eeei... eu se...sei beber. – digo soluçando álcool puro.

– Ah, sabe?!

– Sei sim, Effie!

– Não sabe não Peeta, e não grita comigo. Agora você tá igualzinho ao seu mentor; fedendo a bebida e rabugento.

– Eu não fe... fedo não! – Haymitch protesta na mesma hora – Você é que é muito feia.

– O que tem a ver cheiro com feiura? – pergunto gargalhando sem saber realmente a graça disso.

Num sei não!

Haymitch e eu caímos na risada sem parar por uma coisa sem nexo. Effie olha para nós repreensiva, mas antes que possa ir, eu agarro suas pernas e começo a pedir desculpas. Effie começa a me bater gritando desesperadamente para que a solte,

– Eu te amo Effie! Me perdoa! – digo agarrando a ela – Eu te amo.

– Me larga, Peeta! Me largue agora mesmo!

– Você é a razão do meu viver, minha vida, meu tudo. Meu amor!

Haymitch não para de gargalhar, a risada dele é mais estrondosa cada vez que Effie se desespera. Por fim somos obrigados a sair da sala e irmos para os quartos. Um dos Avox por ordens de Effie, me enfia debaixo do chuveiro de roupa e tudo. A água gelada caindo na minha cabeça me faz ter um choque imediato.

Em seguida, sou jogado totalmente molhado em cima da cama. Effie me traz um copo com um comprimido, dizendo que vou me sentir melhor quando acordar.

Tomo o comprimido de gosto ruim, me jogando na cama novamente. Quando ela sai do meu quarto, me obrigo a levantar mais uma vez para tirar as roupas molhadas. Não me importo em me trocar, apenas enfio-me no colchão como um chumbo caindo do céu.

***

Effie tinha razão em relação a não ter ressaca, apesar de estar com o corpo totalmente mole, não estou com dor de cabeça. Vou para o banho, demorando o máximo que posso até meus dedos estarem enrugados. Me enrolo na toalha indo em direção ao closet como minhas roupas.

Passo pelo relógio que está na parede e vejo que já são quase oito e meia da noite.

Droga, o treino!

Me troco rapidamente saindo correndo para o quarto que foi preparado para os treinos. Ao entrar, vejo Gale agredindo um boneco com uma espada, e Katniss está no arco e flecha, Me surpreendo ao ver que Haymitch está supervisionando o treinamento deles, o que é novidade.

Passo por Katniss que sorri ao me ver, e nosso! Como ela é linda. Chamo Gale para podermos aprimorar as técnicas de luta corporal que ele anda aprendendo. Mostro a ele uma sequência de golpes que deve fazer, e ele me observa atento.

– Vamos lá Gale, como eu te disse. Faz os movimentos corretos, senão eu vou acabar te machucando. – ele assente e começamos a luta.

Na primeira investida ele abre a guarda me permitindo acerta-lo bem na ponta do queixo. Gale dar dois passos para trás meio zonzo pelo soco, mas não desiste.

– Droga Gale. Faz o que eu disse?

Ele levanta bufando, balançando a cabeça para dispensar a tonteira. Continuamos o treinamento repetitivamente. Ele acerta a maioria dos golpes, além de se defender muito bem, até consegue me acertar, mas acaba pecando em algumas coisas que podem ser fatais na arena.

Logo peço para que troque de lugar com Katniss, para que ela também possa praticar as mesmas técnicas.

– Tô vendo que a dieta tá funcionando. – digo quando ela consegui me prender num imobilização.

– Tá me chamando de gorda, Mellark? – ela faz um falso ar de ofendida.

– Não. Só de fortinha. – começo a rir e ela me bate no ombro – Ai! Viu o que eu disse?

– O que quer fazer agora? – pergunto deitando no tablado ao seu lado.

– Não sei. Você prometeu me ensinar a fazer armadilhas que você conhecia, lembra?

– Tá, vamos lá.

Nos sentamos em um tatame, pegamos o material necessários para as armadilhas que vou ensina-la. Eu a instruo a como fazer uma por uma, Katniss segue corretamente cada dica. Algumas ela disse que o instrutor do Centro a ensinou, por isso ela sabia como usa-las.

Mostro como fazer uma armadilha usando simplesmente um galho de árvore o que ela se agrada muito. Continuamos ali por mais tempo que deveríamos, deve ser bem tarde, Gale e Haymitch já haviam ido embora. Mas não tinha importância a hora, amanhã será o dia de mostrar as habilidades aos Idealizadores, e da entrevista com o Caesar. Ela não iria mais ao treino.

Estamos montado um armadilha com pontas de galhos afiados como uma lança, quando Katniss soltou de maneira errada no momento de testa para ver se funcionava. Ela servia perfeitamente, pois Katniss acabou com um corte bem feio no polegar esquerdo.

Sangra bastante e ela reclama que arde, não duvido disso. Pedi a um Avox o quite de primeiros socorros, e voltei para avaliar o corte. Ainda bem que não havia nem um resquício de madeira, por isso apenas limpo com cuidado, passo o álcool para não infeccionar, antes do curativo, fazendo Katniss reclamar ainda mais.

– Vai devagar Peeta. – ela puxa a mão para se – Tá doendo, droga!

– Eu sei, mas a gente tem que fazer direito. Se fica mal feito seu dedo vai acabar caindo.

– Deixa de ser ridículo.

Eu riu de cada careta que ela faz quando passo o algodão no ferimento, e o biquinho faz ela parecer uma criança de quatro anos. Me dar até vontade de... morder sua boca. Entretanto, tenho que respirar fundo e me controlar para não atacá-la.

Ao terminar o curativo, o rosto dela parece ficar aliado pelo fim de sua tortura.

– Pronto, terminei. – digo dando um beijinho em cima do curativo.

– Obrigada. – ela sorrir sem graça.

– Ah não, eu quero meu beijo. – digo virando o rosto.

– Não! Você vai querer outro tipo de beijo.

– Sabe? Até que não é má ideia. – ela me dar um beliscão no braço e eu finjo que dói – Vai é só um beijinho inocente

– Não Peeta

– Na bochecha. De amigos. - peço cheio de inocência.

– Tá bom. Mas não vira o rosto! – levando a mão direita prometendo.

Ela se aproxima para beijar meu rosto, mas eu sou mais esperto. Quando está quase com os lábios na minha bochecha eu viro o rosto, e nosso "beijo inocente de amigo" já era.

Eu a pego pela cintura e a beijo de verdade. Katniss trava no primeiro estante, seus músculos ficam tensos, posso sentir a dureza nas suas costas. Com calma, levo minha mão até sua nuca, segurando delicadamente seus cabelos ali.

Faço um carinho lhe passando segurança, esperando pacientemente que ela relaxe, o que dar certo. Não demora muito para ela corresponda ao beijo, segurando-me timidamente pela camisa, me fazendo cair gradativamente para ela.

Seus lábios são macios, quentes, totalmente distintos da minha imaginação. Meu coração sapateai dentro do meu peito, cada pelo do meu corpo se arrepia de extasie.

Tocar sua pele me fazendo arfar no beijo de tão intensa que é essa conectividade. A abraço com mais força me deixando levar pelo momento, aprofundando rapidamente o beijo.

Ela permite o encontro das nossas línguas que se atraem como polos opostos. Enroladas em uma briga onde não há vencedores, ou melhor, os vencedores somos nós dois.

Infelizmente precisamos respirar, separo nossas bocas, mas não a da pele dela. Jogo meus lábios sobre seu pescoço, lambendo cada centímetro que encontro descoberto me chamando para marca-los.

– Peeta... – ela tenta dizer – Nós não...devíamos.

Ela me empurra de leve e sei que quer se desfazer dos meus braços. Eu a solto mesmo sem querer naquele momento, ainda ofegante e tremulo.

– Desculpe, eu não podei...

– Tudo bem, Peeta. – ela diz passando a mão nos cabelos nervosa – Acho melhor eu ir. Amanhã vai ser bem puxado.

Eu confirmo de cabeça baixa, sem coragem de olha-la. Ela parece meio atômica com a situação, ainda devagar, se encaminha para a saída, olhado acanhada para mim.

Que droga Peeta!.

– Katniss! – a chamo e ela me olha instantaneamente – Me desculpe. De verdade. Eu não queria causar isso.

Ela me dar um sorriso fraco, finalmente indo embora, me deixando sozinho com meus pensamentos. Fico me recriminando mentalmente, agora está tudo ainda mais perfeito.

Que merda eu tinha na cabeça?

Amanhã ela não vai nem olhar na minha cara, e depois de amanhã vai para arena. Se ela não voltar eu vou perder a mulher da minha vida. Eu sou um grande idiota.

Mas pensando bem, talvez eu nunca tivesse a chance de sentir os seus lábios, nunca. E se fosse assim, prefiro que ela nunca mais fale comigo do que não ter provado seu beijo.

Um beijo que vou guardar para sempre, o primeiro, e certamente o último das nossas vidas.


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