—Levanta desse cama agora, Rose Hathaway Masur Belikov. A brincadeira acabou! - Me ordenou Dimitri me encarando cheio de fúria. 

     Só se esqueceu de um detalhe. Eu não obedeço suas ordens. E apesar da platéia estava afim de brincar um pouco. Me apertei ainda mais em Adrian e sorri maliciosa.

      — Desculpe querido, mais ta bem melhor aqui. Então se não se importa vou ficar bem aqui com meu amante.

    Senti Adrian endurecer sob meu corpo. Mas ele não disse nada. Vi a cara de diversão de Christian e a desaprovação de Lissa. Alexander e Alexia estavam com cara de poucos amigos. Eddie estavam em dúvida se ria ou me encarava bravo. Dimitri estava ainda mais furioso se era possível. E eu estava adorando tudo aquilo.

   — Rose você está brincando com fogo.

    Lentamente sai debaixo das cobertas e me levante ficando só com a camisola curta na frente deles. Vi o desejo nublar o olhar de Dimitri. Ah camarada não devia ter demostrado isso.

    — Se você quer mesmo continuar bancando uma de marido, então que seja de marido corno.

    Christian e Eddie não se aguentaram e caíram na gargalhada.

   — Rose! Pare de provocar! Cadê sua maturidade e decência? - Lissa colocou as mãos na cintura brava.

   — Talvez devesse procurar sua vergonha na cara de baixo das cobertas do Adrian, querida.

   Olhei mortalmente para Alexia. Era ciúmes o que estava vendo ali? Sorri maliciosa dois coelhos com uma cajada só, vejam.

    — E não foi só isso que perdi ali.

    Alexander pegou a irmã pelo braço e saiu do quarto a arrastando. Opa, não queria deixá-lo chateado.

    Dimitri avançou para mim e me pegou pelo braço violentamente. Ai iria ficar um roxo ali tenho certeza. Tinha que ser esse russo bruto mesmo.

   — Você vem comigo, vamos ter uma conversa muito séria, sra. Belikov.

   — Ah eh? Como a última conversa que tivemos? Talvez devesse deixar a estaca aqui para não ficar muito tentado novamente, querido.

    Ele me arrastou para a porta do quarto, mais antes que saíssemos ela se fechou. Nos viramos, e Adrian estava levantando da cama com o rosto impenetrável mais dava para ver a raiva por trais de seus olhos.

   — Ela só sai daqui se quiser Belikov. Não é agindo assim que vai conseguir conversar com Rose. Muito menos reconquistá-la se for essa sua intenção. Devia conhecer melhor sua "esposa".

   Todos nos quartos prenderam a respiração e olharam para Adrian e Dimitri que se encaravam intensamente. Dimitri soltou meu braço.

     — Ainda teremos uma conversinha.
     — Ainda bem que tem amor a vida, Belikov.
     Ele apenas me encarou por um minuto e saiu batendo a porta. Ponto para mim.

    — Nossa, isso foi bem intenso não? - Comentou Eddie.
    — Rose, o que foi isso?
    — Lissa...
   — Será que poderiam, por favor, me deixar a sós com Rose? Assim que terminarmos aqui vamos para seu escritória Lissa, e conversamos lá.

    Olhei para Adrian que estava muito sério. Lissa, Christian e Eddie sentindo o clima tenso se despediram e saíram do quarto. Ele se sentou na cama e passou a mão pelo cabelo.

    — Sou um idiota mesmo neh? Pensei que os acontecimentos recentes tinham mudado seus sentimentos. Pelo jeito não.

   Me sentei ao seu lado. Fiz merda. Como sempre. Não poderia segurar minha boca neh?

    — Adrian não é nada disso...
   — Então agora sou o amante? Só sirvo para consolo não é Rose? Eu vi o olhar que vocês trocaram.

  — Adrian, por favor! Me escuta não é nada disso! Eu só estava revidando! Não consegui me segurar. Você não é consolo e nem o amante. Eu te amo!
   Adrian me deu um sorriso irônico, cheio de tristeza.
  — Rose, por quê eu acreditaria nisso? Já me disse isso antes, eu acabei com o coração partido.

   Eu o olhei magoada. Tudo bem que ele tinha razão, mais dessa vez era diferente. Eu realmente estava perdidamente apaixonada por ele. Como fazê-lo acreditar? Me ajoelhei na sua frente e coloquei suas mãos no meu rosto enquanto o olhava intensamente nos olhos. E abri minha mente para que ele sentisse o tamanho do meu amor por ele e visse o quanto ele era parte de mim, como um braço ou órgão vital. Eu o deixei vagar livremente pela minha alma e ver que eu não estava mentindo e que não esconderia nada dele.

   — "Duvide que as estrelas sejam fogo, duvide que o sol se mova, duvide que a verdade minta, mas nunca duvide de que o amo..."
  Ele abriu um sorriso que parou meu coração.
   — Shakespeare. - Sussurrou.

  Antes que percebesse, eu estava deitada na cama com Adrian por cima me beijando intensamente.Um arrepio me subiu pela espinha e passei as unhas pelas suas costas nuas. Ele subiu a mão pela minha coxa e apertou minha bunda, descendo a boca para meu pescoço e passando suas presas de leve. Adrian rapidamente rasgou minha camisola e se livrou do meu sutiã e calcinha e subiu beijando minha coxa passando para minha barriga e chegando aos meus seios. Oh meu Deus esse homem vai me enlouquecer! Soltei um gemido.Ele chupou, beliscou e mordeu até eu não aguentar mais e puxar sua boca para mim.

  — Você é tão linda, minha pequena dhampir.Tão perfeita. È real?
   Peguei sua mão e fui passando lentamente pelo meu corpo.
   — Isso parece sonho para você?

   Adrian voltou a atacar minha boca enquanto sua mão passeava pelo meu corpo. Eu ia começar a subir pela parede daqui a pouco, a urgência em mim aumentava cada vez mais. Inverti nossas posições e fiquei por cima e desci beijando e mordendo cada parte daquele corpo divino. Incentivada pelos seus gemidos, tirei sua calça e cueca e segurei seu membro em minhas mãos acariciando suavemente e passei a língua em toda sua extensão. Adrian gemeu alto e me puxou me colocando embaixo dele e acariciou no vão entre minhas coxas.

    — Oh meu Deus Adrian! Não aguento mais.
    — Eu também não, vou pegar uma camisinha...
   — Não. Não quero. - Não iria tolerar nenhuma minima barreira entre nós dois.

    Ele beijou minha testa docemente, depois meus olhos, meu nariz e o canto da minha boca e foi beijando até chegar no ponto certo no meu pescoço e quando suas presas perfuraram minha pele gritei de prazer remexendo o quadril. Fizemos amor alternando entre selvagem e carinhoso, como uma montanha russa que provoca várias emoções seguidas.

   Relaxamos nos braços um do outro. Adrian beijou minha testa e me apertou contra si.

    — Não faz idéia do quanto te amo e de quanto tempo esperei por isso, meu amor.

   Eu sorri satisfeita. Pela primeira vez em muito tempo me senti completa e feliz. Sabia que estávamos prontos para viver aquele amor, que não deixaríamos que nos separassem, nem ao menos um certo russo.