N/A: Treino.
Se Maya estava feliz?
Nem um pouco.
– HA-HA! - Ria Kathe. - Vou pegar leve... SÓ QUE NÃO!
Kathe sacou uma metralhadora.
– Não podemos ir com a pistola? - Perguntou Maya, com medo.
– NÃO! - Berrou Kathe.
– Como é que vocês querem que eu lute, se nem sei quais são meus poderes? - Perguntou
Maya, berrando.
Amber cerrou os olhos.
– Kathe, espere. - Pediu ela.
Kathe assentiu, brava.
– Maya... O que furacões podem fazer? - Questionou Amber.
– Ah... Eles são rápidos... E com certeza te deixam tonto. - Respondeu Maya.
– Então o que você consegue fazer? - Perguntou Amber.
– Ser rápida e deixar as pessoas tontas. - Respondeu Maya.
– E criar furacões! - Lembrou Percy.
– CALA A BOCA! - Berrou Audrey, rindo.
Amber chegou perto de Maya e lhe entregou um fone de ouvido.
– Isso vai te deixar mais tranquila. - Disse Amber.
Maya abriu um sorriso.
Kathe voltou e sacou, novamente, a metralhadora.
– Um... Dois... - Começou Damon.
– TRÊS! - Berrou Audrey.
Kathe começou a atirar.
Maya conseguia desviar e mandar as balas de volta para Kathe.
– Eita porra! - Exclamou Damon.
Amber cruzou os braços e abriu um sorriso.
– Wow... Fantastic baby. - Disse Maya, feliz.
– Adoro essa música... - Comentou Amber.
Kathe saiu.
– Adorei! - Exclamou ela.
No centro da quadra, Maya estava sentada.
– O que aconteceu, Maya? - Perguntou Damon.
– Fui acertada no pé. - Respondeu ela.
Kathe voltou, correndo.
– Vou retirar... Espera ai. - Disse ela, se ajoelhando.
Kathe se concentrou.
A bala saiu do pé de Maya, indo em direção à mão de Kathe.
– Como fez isso? - Perguntou Maya.
– Posso machucar as pessoas, mas, também posso cura-las. - Respondeu Kathe, sorrindo.
– Incrível... - Disse Maya, fascinada.
– Sua vez, Mandy! - Berrou Matthew.
Mandy estremeceu, mas, caminhou até o centro.
– Escuro! - Berrou Percy.
Tudo ficou escuro, mas, o corpo, a roupa, o cabelo... Tudo, de Mandy, acendeu.
– Uau... Que lindo. - Disse Audrey.
A capa de Kathe, começou a brilhar, avisando que ela se encontrava no canto da quadra.
Quando Kathe começou a atirar, Mandy estendia o braço, e pequenos feixes de luz,
mandavam as balas para longe, finalizando com explosões...
– Fogos de artifício. - Disse.
As luzes, se acenderam.
– Que coisa linda... - Disse Kathe, emocionada.
Mandy se sentou ao lado de Maya.
– Muito bem... Setor dois, Mandy! - Disse Damon.
Começaram a andar, novamente.
– Esqueci de dizer... Também tem os setores secundários... De Kathe e Audrey. Kathe
treina as pessoas com armas humanas e Audrey treina contra vozes. - Disse Mandy.
– Contra vozes? - Perguntou Maya.
– Esse é o poder dela... Audrey pode imitar vozes e também falar na mente das pessoas,
o que a deixa desconcentrada durante a batalha. - Explicou Mandy.
Quando chegaram no setor dois, Damon se sentou em um trono com o símbolo Beta.
– Vamos ver seu medo, Maya... - Disse ele.
Damon se concentrou.
– Baratas gigantes, não. Baratas gigantes, não. - Torceu Maya.
Ondas de 3 metros, surgiram ao redor da sala.
– TSUNAMI! - Berrou Maya, se jogando no chão.
– Uma ex-filha de Poseidon, tem medo de tsunami. - Disse Percy.
Amber lhe deu uma cotovelada.
– MAYA, CONTROLE-SE! - Berrou Damon.
– EU TENHO PÂNICO DE TSUNAMI! - Berrou Maya.
Damon olhou para os lideres, como se quisesse resposta.
Amber fez um gesto com a cabeça dizendo: Avance mais um pouco.
As ondas avançaram.
– ME TIRE DAQUI! - Berrou Maya.
Mais um pouquinho...
– Pessoal... Parem... - Disse Mandy.
As ondas foram para cima de Maya.
– PAREE! - Berrou Percy.
– Eu não estou fazendo nada! - Berrou Damon, tentando parar com o medo.
Quando as ondas pararam, Maya estava encharcada.
– Maya... Não fui eu... - Disse Damon, se aproximando.
Maya se levantou e saiu da sala, com raiva.
– Gostaram do presentinho? - Perguntou uma voz.
– Eu sabia que tinha sentido cheiro de peixe... - Disse Percy. - Poseidon, seu viado!
– Ha-ha! Eu nunca gostei daquela menina... Só vim dar um recado... - Respondeu o deus.
– Fale! - Berrou Damon.
– É melhor correrem... Annabeth já tem guardas perto do acampamento... Boa sorte! - Exclamou
o deus.
– Onde você está? - Perguntou Matthew.
– Eu não estou em lugar nenhum... Caos proibiu a entrada dos deuses... Mas, apenas
uma mensagem de voz... Não custa nada. - Respondeu o deus.
– Eu vou te matar! - Berrou Damon.
O deus não respondeu.
Damon sentou-se, bravo.
– Eu odeio os deuses. - Disse ele.
– Precisamos continuar... - Disse Kathe. - Mandy... Sua vez.
Mandy e Damon foram até o centro da sala.
Damon se concentrou.
Nada.
– Ela não tem medos... - Disse Damon.
– Na verdade... Eu tenho medo de ficar sem amigos... Ser solitária... Mas, não esta
funcionando. - Disse Mandy.
– É porque você nunca vai ficar. - Disse Amber. - Você já está enfrentando este medo.
Mandy abriu um sorriso.
O sinal tocou.
– Vamos almoçar no shopping? - Perguntou Audrey.
– Pode ser. - Respondeu Matthew.
– Hoje tem carne moída. - Disse Kathe, fazendo cara de nojo.
Quando saíram, encontraram muitos alunos.
– Todos estão liberados, esta tarde. - Disse Amber.
Os alunos, comemoraram.
Os lideres e Mandy, foram até o shopping.
– Esse vai ser o shopping dos lideres. - Disse Matthew, irônico.
– Lógico... Somente nós, frequentamos ele. - Disse Percy.
Todos concordaram.
– As pessoas preferem o centro. - Lembrou Amber.
– Não sei o porquê... Tudo é de graça. - Disse Percy.
Amber's POV
De alguma forma... Eu sentia saudades de Maya.
– Onde será que ela está? - Perguntei, esperando obter resposta.
– Deve estar pelo shopping. - Disse Audrey.
Quando chegamos, fomos até a praça de alimentação.
– Mc'donalds... Não... Estou de dieta... Ah! Foda-se! - Disse Mandy, se afastando.
Nos sentamos.
– Alguém está com fome? - Perguntou Damon.
– Não... - Respondeu Audrey.
Mandy sentou ao meu lado.
– Gente... É o Marx... Me esconde! - Disse ela.
– O que você tem com esse garoto? - Perguntou Matthew.
– Ele é gato. - Respondeu Mandy.
– Sinceridade, é fogo. - Disse Audrey.
Ficamos olhando para o garoto.
– EI MARX! - Berrou Percy.
O garoto olhou para a mesa.
– VEM CÁ! - Berrou Damon.
– Gente! - Exclamou Mandy.
– Ah... Olá lideres. - Disse Marx.
– Olá... Essa garota aqui... - Disse Matthew, apontando para Mandy. - Ela tá caidinha
por você... Aproveita.
Mandy abriu um sorriso e se levantou.
– Quer passear? - Perguntou ele.
– Ah... Claro. - Respondeu Mandy.
Eles começaram a andar.
– Ownt... - Disse Kathe. - Amor jovem.
Começamos a andar atrás dos pombinhos.
Kathe conversava com Damon, Audrey com Matthew, Mandy com Marx e eu com
Percy.
– A Mandy deveria ser a vela... Já que ela acende. - Disse Maya, surgindo ao nosso
lado. - Para a informação de vocês... Eu tenho meu celular... Ele é perfeito... Não fala,
não reclama, não enche o saco... Só precisa de bateria.
– Terceira vez que você me assusta. - Disse Percy, rindo.
– Vou comprar um sino de vaca, para mim... Não, pera ... Vou pedir emprestado para as
meninas da minha ex-escola. - Disse Maya.
Damon foi até Maya.
– Maya... Não fui eu. - Repetiu ele.
– Eu sei, Damon. Audrey me falou. - Disse Maya.
Todos olharam para Audrey.
– Ela falou em minha mente... Por que acham que estão aqui? - Questionou Maya.
Damon sorriu para Audrey, agradecendo.
– E o que está fazendo aqui? - Perguntei.
– Eu vim comprar um fone novo para você... Já que "meu pai", molhou o seu. - Disse
Maya, entregando uma caixa para mim. - Onde fica a loja de celulares?
– Ele molhou o seu? - Perguntou Percy.
Maya assentiu, nada feliz.
– Vem... Nós te levamos até lá. - Disse, puxando Amber.
Percy começou a me seguir.
– Aqui tudo é de graça... - Disse.
– Esta me falando que posso comprar um IPhone, de graça? - Perguntou Maya.
– Eu fiz a mesma pergunta. - Disse Percy.
– É porque é um IPhone... O IPhone... Ainda bem que não gosto dele. - Admitiu
Maya.
Quando chegamos, Maya começou a procurar.
– Passa o amarelo. - Disse Maya para o vendedor.
Quando o vendedor entregou a caixa, Maya começou a dançar de alegria.
– O coisa linda. - Disse ela.
– É igualzinho o meu. - Disse.
– Eu amo esse celular. - Disse ela.
– Percy fica de fora... Mais uma vez! - Exclamou Percy.
Voltamos para o nosso grupo.
– Quem quer ver a sala dos tronos? - Perguntou Matthew.
– AHHHH! - Berrou Mandy.