Radioativos escrita por MahriRin


Capítulo 6
Some Things Are Kept Forever


Notas iniciais do capítulo

EEEEEE HELLO NOSES! Como vão? Tranquilos? Bem, aqui vai mais um cap para vocês! Espero que gostem. Para aqueles que gostam de Percabeth, acho que não vai ter muito nesta estória. Não meu culpem!


Boa leitura e Enjoy!



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Maebh:

Maebh percebera que Percy estava estranhando o nome.

Ela não poderia contar quem era seu pai de verdade. Não ainda. Não está escondendo isto por falta de confiança, nem nada. Apenas é muito perigoso saber o que ele é. Claro, ela não herdara os seus poderes, ao que acha. Jamish –– ou Rick –– costumava a contar sobre o que é a ela quando era pequena, mas nunca chegava a acreditar. Depois do que viu naquele dia, o homem matando seu pai, passou a acreditar em tudo. Eles costumavam a levar uma vida boa em uma casa modesta, porém aconchegante. Maebh era muito nova quando se mudaram da Irlanda. Não lembrava-se muito bem de lá. Seu pai alugara temporariamente uma casa, apenas para se adaptarem as coisas. Ele trabalhava em uma loja ali perto, sempre a levava junto. As memórias são nubladas, devido ao tempo transcorrido desde então. Mas certas coisas ficam gravadas na mente para sempre. Ela lembrava-se vagamente da viagem da Academia Yance. Nada com muitos detalhes. Lembrava-se de ser chamada junto a Percy para a sala de uma professora cujo nome não lembrava-se –– apenas uma memória enevoada de uma mulher chata e velha –– e quase os matara. Lembrava-se das aventuras junto a ele. Quando foram fazer favores para Hefesto. Ou quando lutaram contra Ares. Foi suas primeiras aventuras. Seu pai parecia ter alguma coisa com ele. Sempre dizia para confiar nele. Para seguir ele. Para ser sua amiga. Ela não acreditara que fosse acontecer. Mas acabou que acontecendo. E o laço que construiu com ele é inquebrável. São quase como irmãos. Se consideram assim.

Lembrança: 30/05/2003–– 13:00

Percy esquivou-se de um golpe mortal.

Pelo que Maebh lembrava-se, não sabia que a sua professora de Álgebra era uma assassina psicopata. Porém nada é o que parece ser. Ela havia encontrado finalmente o tal de Percy Jackson que seu pai tanto falava. Se seu pai falara que poderia confiar nele, ela faria isto até o fim. Mas ficar perto dele …aquele cara é um ímã de azar. Claro, Maebh também não tinha muita sorte com monstros, revendo sobre certos acidentes passados, mas ele é um caso especial. Havia acabado de o conhecer. Apenas mantinha o olho dele enquanto frequentava a Academia Yance, mas pelo acaso, acabou que o defendendo de uma garota ruiva irritante chamada de Nancy. E acabou que se aproximando mais que o esperado do garoto. Ele não é alguém que se possa deixar de ser amigo, considerando o seu jeito engraçado de atrair as pessoas, em geral, humanas. Sempre teve um jeito protetor, quase como se fosse leal até demais. Mas agora ele estava em perigo. E não só ele, como ela também. E a realidade é bem mais difícil que ela imaginava. Afinal, fugir de um monstro que voa e tem garras não era nada fácil.

–– Abaixa, abaixa, abaixa! –– ela falava rapidamente, enquanto o empurrava para o lado bem na hora que o monstro rasgaria seu peito fora. Eles levantaram-se rapidamente e trataram de correr –– Vamos, faça alguma coisa!

–– O quê? –– ele balbuciou, ocupado demais esquivando-se de outro golpe da antiga professora de Álgebra –– Por que eu?

Maebh correu para um dos lados da construção, com propósitos de arrancar uma das vigas de metal, calculando onde poderia arrancá-la, para que a construção toda não caísse. Quando feito, jogou para Percy, que a pegou em meio a uma corrida desesperada para longe do monstro.

–– O que quer que eu faça com isto?

Maebh revirou os olhos.

–– Você é burro, Jackson? Isto não vai matar uma Fúria, mas vai machucá-la! Acerte-a!

–– Como você sabe o nome dela …?

Sua pergunta não pode ser concluída. O monstro voou para cima do garoto e o derrubou no chão, ficando por cima. Percy tentara pegar a viga para acertá-la, mas estava muito longe. Maebh não via outra opção. Ela teria de fazê-lo. Era sua única escolha, ou ele morria. Ela parou de correr, respirando fundo. Procurou concentrar-se. A Fúria pareceu sentir, pois levantou-se, os olhos oscilantes fixaram-se em uma garota possuindo um péssimo semblante estampado no rosto. Os olhos de Maebh ficaram em um azul gelo surreal. Algo que indicava que estava fazendo magia. A construção atrás de si começara a tremer. As vigas que estavam montadas começaram a flutuar e apontar-se a Fúria. Apesar daquilo estar lhe forçando bastante, não pararia até que seu amigo estivesse são e salvo. As vigas flutuaram com incrível rapidez até a direção da mulher e a cercaram como uma prisão vermelha enferrujada. Maebh tateou seu colar que sempre usa: um de ouro em forma de coração com uma rosa vermelha ao meio, e o apertara, abrindo-o em um click. O interior começou a brilhar em um tom dourado. Logo o colar foi assumindo outra forma. Foi ficando pontudo nas duas pontas, transformando-se em uma espada de duas lâminas –– uma na frente e outra atrás. A girou com incrível habilidade em sua mão, logo fazendo a Fúria rugir –– um grito horrendo de desespero ante sua morte próxima. Maebh acertou o peito do monstro, que deu um último grito e dissolveu-se em uma pilha de pó.

Ela caiu ao chão, apoiando-se em uma mão. Novamente a espada brilhou dourado e voltou a ser um colar em sua mão. Percy –– que até agora estava parado, boquiaberto –– levantou-se do chão e caminhou até o seu lado. Vagarosamente, pegou em sua mão e retirou o colar. Afastou os cabelos da garota, que os segurou ao lado, enquanto o garoto colocava o feixe no lugar certo. Maebh pensava que ele iria deixá-la, que ela havia o assustado. Mas ao invés disto, o moreno envolveu seus braços por volta de suas costas e a abraçou. Maebh poderia ter derrotado um monstro, mas sabia que havia matado alguém. Segurou as lágrimas o máximo que podia. A sua cabeça estava afundada no peito do moreno, enquanto seus braços estavam pousados em seu peitoral.

–– Não está com medo de mim? –– ela perguntava, sentindo o coração de Percy bater rápido devido a corrida.

Ele deu uma risada gentil.

–– Claro que não. Por que teria medo de você? Sei que não me machucaria. –– Maebh sentiu uma lágrima rolar por suas bochechas. Ela não gostava de demonstrar a sua tristeza a ninguém, sempre achava que era um ponto fraco –– Não se envergonhe. –– ele levantou seu rosto, fazendo-a olhar bem dentro de seus olhos verdes-mar –– Chorar não é um pecado, é um desabafo. Estas lágrimas estão levando sua tristeza. Não vai querer armazená-la aí dentro, não é?

Percy deu um sorriso fraco. Maebh sentira algo que nunca sentira antes em toda a sua vida. O amor de uma grande amizade nascendo em seu peito. E ela estava certa. Grandes coisas os dois fizeram. Nem imaginavam que salvariam o mundo futuramente. Na guerra contra Cronos. Apesar da perda de memória, nem tudo fora perdido. Afinal, algumas coisas ficam guardadas para sempre.

Atualmente: 01/08/2015 ––20:37

Maebh não percebera o que estava fazendo até a voz de Frank acordá-la.

–– O quê?

Maebh piscou os olhos, observando as luzes amarelas em meio a floresta. Haviam ido ali para conversar. Estavam um pouco longe da Fogueira, apenas conversando. Eram vaga-lumes. Eles estavam voando por todo lugar, fazendo o lugar escuro iluminar-se incrivelmente esplêndido.

–– Como você fez isto? –– Calypso perguntou, segurando a mão de Leo –– Seus olhos ficaram azuis gelo por um momento. Você fez magia.

–– Acontece. –– Maebh deu de ombros, um sorriso alegre perdido no chão –– Quando sinto alguma coisa forte, acabo que fazendo magia involuntariamente.

Maebh olhou para Percy, que parecia ter lembrado-se também da mesma coisa, pois seu olhar perdia-se nos vaga-lumes.

–– É …emoções fortes. –– ele sorriu.

Os dois riram e deram as mãos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Amaram? Reviews? Recomendações?


Aquele Beijin e até o próximo cap, Potatos do meu Heart!



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