Radioativos escrita por MahriRin


Capítulo 11
Percy's Hidden Power


Notas iniciais do capítulo

HELLO NOSES! Como vão, tranquilos? Sei que este capítulo está um pouco pequeno, mas é porque terei provas esta semana (amanhã começa) e eu tive que estudar. Quis postar um cap para não deixar sem nada. Obrigada os leitores que deixam seus reviews, eles realmente me deixam mais motivada a escrever.


Boa Leitura e Enjoy!



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Maebh e Percy não estavam tendo uma de suas melhores noites.

Os pesadelos estavam cada vez mais intensos e, quando se é um semideus, aquilo só significa perigo eminente. E principalmente depois de uma péssima noite, queriam um tempo para descansar e colocar os pensamentos em ordem, mas já foram acordados com o navio tremendo. Leo adentrara no quarto, um martelo em chamas na mão e o rosto todo sujo. Ele arfava por conta do cansaço. O sono que dominava os dois não os permitiram levantar do chão gelado.

–– Acordem! Um grupo de Agustine descobriu a nossa localização! Os outros já estão lutando! –– Leo gritou em vão. Eles continuavam imóveis no chão, morrendo de sono. O de cabelos cacheados foi até lá e os sacudiram violentamente. Maebh levantou, empurrando a cabeça de Percy para o chão e fazendo-o espremer seu rosto no concreto.

–– O quê?! –– ela levantou-se, tão sonolenta que tropeçou no moreno de olhos verdes e caiu no chão –– Ah …é você Percy. Feliz …aniversário … –– falou entre bocejos.

–– Obrigada. –– sua voz soou abafada por conta do chão.

–– De qualquer jeito se levantem logo! Precisamos de vocês. –– Leo falou, saindo pela porta e batendo-a com força.

–– Aye, capitão. –– Maebh apoiou-se em uma escrivaninha e levantou-se. O navio chacoalhou e ela novamente voltou a cair na cama. Quase fechara os olhos, se Percy não tivesse a puxado. Logo lá estavam eles, de pijama, segurando suas armas em mãos. Maebh segurava sua espada de duas lâminas nas mãos e as correntes da Household Vessel a envolviam. Assim aumentava a potência da arma ao máximo.

Andando pelo corredor com dificuldades –– o sono era algo descomunal –– finalmente conseguiram chegar ao local da luta. O convés estava lotado de gente sendo massacrada pelos poucos dali. Jason lançava alguns raios de vez em quando e podia-se ver claramente as montanhas de fogo que Leo lançava. No primeiro passo dos dois que haviam acabado de chegar, tropeçaram, um caindo em cima do outro.

–– Sai, marimo idiota! –– Maebh falou, novamente empurrando sua cabeça no concreto. Mal conseguia se mover.

–– Sai você! –– ele segurou em sua barriga e a empurrou para o chão, passando por cima. Ela não se daria por derrotada, pegou em seu pé, derrubando-o.

Depois disso, os dois começaram a perder as forças e ficarem fracos. Foi ai que perceberam. Aquele sono todo não era normal. Havia alguma coisa errada.

–– Só mais cinco minutos … –– Percy falou, mesmo sabendo que aquilo era uma armadilha.

A arma de Maebh voltou a ser um colar e ela acabara que desmaiando.

***

–– Vou matar todos vocês!

Percy saltou do chão duro, os punhos cerrados para cima. Demorara um pouco até perceber que não estava no mesmo lugar de antes. O sono já havia passado por inteiro –– pelo menos esperava. Agora não era nada fora do normal para ele.

Estava em uma cela suja. Fora até as barras de metal e as tocara, sentindo o gélido percorrer por todo o seu braço. Olhara para um lado e depois para o outro, procurando por Maebh. A chamara algumas vezes. Nada. Já estava ficando preocupado. No lado esquerdo só havia escuridão e no direito só havia mais escuridão ainda.

–– Ora, ora, já acordado? –– uma voz masculina surgiu de algum lugar. Logo um garoto aparecera em sua frente. Havia duas criaturas desfiguradas ao seu lado que Percy não conseguira distinguir o que era –– Sua outra amiga não gostou nada de ter se acordado cedo.

–– O que vocês fizeram com ela?! –– o moreno falou, olhando por cima do ombro.

–– Vai mesmo querer saber?

Ele praticamente voou para a grade e segurou a camisa do garoto, batendo seu rosto contra as grades de metais gélidos.

–– Estou avisando, se você encostar um dedo nela eu te dou uma passagem só de ida para o Tártaro. –– os monstrengos atrás do menino logo agiram e empurraram Percy para trás.

–– Esse ai, com certeza, é mais assustador. Adeus.

E foi-se embora. O moreno sentiu a raiva percorrer pelo corpo e socou o metal com toda a sua força. Tentara pegar a sua caneta. Nada. Tentara controlar a água. Nada. Não havia nada que podia fazer. E aquilo tudo só o deixava mais e mais frustrado. Maebh poderia correr perigo, e pior, sendo torturada. E ele estava ali, sem poder fazer nada. Sentou-se no canto da sala e afundou a cabeça nos joelhos, procurando pensar um pouco mais. Nunca fora bom em bolar planos, mas desta vez tinha de fazer, e este deveria ser sem erros alguns.

Então fora quando se lembrou. Quando estava resgatando Maebh no dia em que se reencontram de um cara estranho, usara um poder estranho. Não sabia ao certo como fizera aquilo, mas conseguira. E teria de conseguir agora, custe o que custar. Se baixou, encostando uma das mãos no chão e fechando os olhos. Procurou concentrar-se o máximo possível. Uma incomodação na barriga, o ar se reprimindo, eram pequenos feitos que lhe diziam que estava dando certo. As pequenas pedras que estavam sobre o chão começaram a se movimentar, oscilando pelo concreto. A temperatura começara a aumentar cada vez mais, assim como o cansaço de Percy. Aquele tipo de magia era um nível bem acima do seu, e exigia grande concentração para realizá-la –– o que não era fácil devido ao seu deficit. Do chão, começara a sair um líquido vermelho com amarelo. Este borbulhava e irradiava bastante calor, a fumaça cegando-o por um momento. Tudo que tocava se corroía e virava líquido devido a suas altíssimas temperaturas. A grade logo deixaram de ter formato sólido. Percy finalmente pudera escapar. Não pensara duas vezes; fora procurar Maebh de imediato. Gritava seu nome, correndo pelos corredores obscuros. Até que parara em uma cela. Vira dois olhos brilhantes azuis e surreais.

–– Maebh?

–– Percy? O que faz aqui? –– ela aproximou-se, seu rosto logo sendo iluminado um pouco pela única luz que pendia-se no teto –– Digo, como conseguiu escapar?

–– Nem eu sei.

Percy não tinha força o suficiente para fazer aquilo de novo. Pensara um pouco.

–– Setenta e um por cento do corpo humano é feito de água. –– Maebh falou, pensativa –– E você pode controlar. Sei que não controla os outros, mas controla o seu. Se conseguisse aumentar o fluxo de água em seu corpo, automaticamente também aumentara a circulação de seu sangue. Além de ficar muito rápido, sua força vai ficar bem maior.

–– Se você não é descendente de Poseidon por que não faz isso você mesma.

Maebh suspirou como se fosse uma coisa óbvia.

–– Você presta atenção no que você mesmo diz? Eu sou uma descendente, não filha de Poseidon. E outra, sou muito forte, então, claro, eu tenho fraquezas que me impedem de realizar magia alguma. Não acha que já teria feito alguma coisa se pudesse?

–– Fraquezas?

–– Eles injetaram algo em mim. Um tipo de veneno com mistura de fósforo e gás carbônico. Não vou explodir, mas aquilo me queima por dentro.

–– Por que não botaram em mim?

O seu semblante mudou de ímpeto. Estava preocupada, claramente.

–– Eles botaram, Percy. E, por alguma razão, não teve efeito em você.

O moreno ficara surpreso. Ficaria um tempo ali parado, se não tivesse acordado com o barulho que se aproximava. Fechou os olhos, buscando concentração. Sentia a água percorrer pelo seu corpo, no pulmão, no cérebro, em todo lugar. Sua pele adquirira uma cor avermelhada e fumaça começara a sair de seus poros. Segurou as barras de metal e as abriu como se não fosse nada.

–– Sinistro … –– ele falou, olhando para as próprias mãos. Maebh segurou nelas e correu.

–– Preciso pegar meu colar e minha Household Vessel. Vamos!

Os dois correram pelo corredor, procurando não se encontrar com os indesejáveis. Andaram por mais alguns minutos –– aquilo nunca parecia ter fim. A construção começara a ficar diferente com o tempo. As paredes foram ficando mais largas e o teto maior. Os metais que cobriam tudo foram substituídos por mármore branco. Agora estavam em um grande salão de lustres gigantes e colunas estilo grego. As pessoas andavam de um lado para o outro, apressadas, como se estivessem procurando sua sala de empregos –– e talvez fosse isso mesmo. Maebh e Percy congelaram ao perceberem que estavam em um lugar lotado de inimigos. A garota desconfiara.

–– Percy?

–– Sim? –– falou, sem se mover.

–– Percebemos que eles não estão nos notando. Mas … –– ela olhou em volta, raciocinando –– Tem outra coisa que eles não estão fazendo.

–– O quê?

–– Respirando.

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Notas finais do capítulo

Gostaram? Amaram? Reviews? Recomendações?
Para quem viu, o bombeamento de sangue de Percy é igual ao Gear Second do Luffy do One Piece.


Um beijo, um queijo, e até o próximo cap, Potatos do meu Heart!



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