Heart Attack escrita por Angel


Capítulo 5
Forks


Notas iniciais do capítulo

Hoje eu estava inspirada e consegui fazer um capítulo de mais de 3k de palavras o/ Fazia tanto tempo que eu conseguia fazer essa proeza :3
Espero que gostem do capítulo, e ele é uma chave para que toda a ação comece, e a partir de agora o mundo da Marvel vai começar a ação.
E, como alguns podem perceber, terão partes da outra versão e outras que são reescritas, pois algumas partes eu acho tão crucial e 'perfeita' que me sinto agoniada de tirar ela.
Tenham uma boa leitura :)



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Capítulo 04 – Forks

POV Bella

O táxi parou na frente da casa de Charlie. Ela não mudou muito, apenas aumentou um pouco para que ficasse melhor para Seth, Leah e Rick, além de Sue, é claro. Paguei para o taxista e peguei minhas malas que já estavam para fora do carro e fui em direção à porta.

Bati apenas uma vez e ela já foi aberta, mostrando Sue sorridente.

– Bells. – disse me abraçando forte. – Que saudade. – ela olhou para mim e viu minhas malas. – Venha, vou te ajudar a levar as malas.

Ela pegou uma das malas e fomos para cima. O meu quarto continua a mesma coisa, Sue disse que Charlie quis deixar assim para deixar um pedaçinho de mim perto dele sempre.

– Bom, as coisas continuam as mesmas, apenas limpamos e lavamos tudo. Vou deixar você aqui se arrumando e quando quiser pode descer, estou terminando de fazer o lanche para os garotos que vão chegar daqui a pouco. – disse enquanto ia para a porta.

Deixei uma das minhas malas em cima do balanço e a outra perto do meu antigo armário, que ainda tinha minhas antigas roupas velhas e surradas. Troquei de roupa por uma mais quente e desci até o andar de baixo.

(http://www.polyvore.com/cgi/set?id=90439330&.locale=pt-br)

Já de abrir a porta do quarto já senti o cheiro de panquecas e waffles, junto com o cheirinho de mel. Isso fez com que minha barriga roncasse. Quando desci o ultimo degrau vi a sombra de Sue na cozinha indo de um lado para o outro.

– Quer alguma ajuda? – perguntei passando pela soleira da porta.

– Não precisa, já estou terminando as coisas aqui. – jogou um pano dentro da pia. – Os meninos já estão saindo da escola e Charlie ligou agora pouco que iria vir mais cedo, acho que daqui uma meia-hora ele vai estar aqui.

– As coisas continuam as mesmas por aqui? – perguntei me sentando na velha cadeira do meu pai.

– Sim, a delegacia está calma, aqui também. – ela se sentou a minha frente. – Jake também ligou, disse que vai dar um jeito de vir até aqui mais tarde. Ele sentiu a sua falta desde que você saiu daqui.

– Eu também senti falta dele, mas eu não podia deixar todas as minhas coisas lá para voltar aqui e, na ultima vez que eu fiz uma visita ao meu pai ele estava viajando para a casa da irmã dele. – balancei os ombros. – Vai ser bom ver ele, quem sabe eu vá até a praia fazer uma caminhada.

– Na TV diz que vai fazer um pouco de sol no final da tarde, vai poder aproveitar um pouco.

Quando ela terminou de falar, a porta da frente se abriu e começou um alvoroço. Sue olhou para mim divertida e foi para a porta, abraçando cada um que passou por ali.

– Bellinha! – gritou Seth, vindo me abraçar.

Ele me levantou da cadeira e me abraçou, me tirando do chão e me rodando.

– Seth. – eu disse rindo. – Também tava com saudade, muita saudade.

– Seth, solta ela um pouco. – disse Sue dando um tapinha no ombro de Seth.

Ele me colocou no chão e me deu um beijo estalado na bochecha. Leah chegou perto de mim e me deu um abraço leve, dizendo apenas ‘a quanto tempo’ e subiu para o andar de cima.

– Bella. – gritou Justin.

Ele praticamente pulou no meu colo quando chegou na cozinha. Ele passou as perninhas ao redor da minha cintura e fechou seus braços no meu pescoço. O abracei forte, e comecei a dar beijos no pescoço dele, fazendo ele rir.

– Faz cosquinha. – ele continuou a rir.

Olhei para ele e sorri.

– Senti sua falta pequeno.

– Eu também senti sua falta Bellicha. – disse apertando minhas bochechas.

– Agora, vocês dois, vão lá para cima e lavar essas mãos para comer os waffles e panquecas pra todo mundo.

Justin levantou os braçinhos e gritou ‘Eeeh!’ e desceu correndo do meu colo e subiu as escadas correndo. Sentei novamente na cadeira e fiquei conversando por alguns minutos com ela e depois a ajudei a arrumar a mesa.

Não faltava muito, era apenas colocar os pratos e os copos. Eles logo voltaram e se sentaram à mesa, que ficou pequena para todo mundo, quase tive que comer em pé, mas Leah não quis comer nada e ficou apenas com uma maçã.

Fomos comendo devagar para que de tempo de Charlie chegar, e que chegou quase quando toda a comida tinha acabado, mas ainda sobrou um pouco para ele.

Adiei a minha ida para La Push e fiquei com o meu pai, em frente a TV e com cobertores, como fazíamos antes.

Todos os outros haviam ido para o mercado, menos Rick, que estava dormindo no outro sofá.

– E como estão as coisas em Nova York? Ainda continua a mesma coisa de sempre? – ele perguntou colocando os braços dele ao redor dos meus ombros.

– Sim, nada mudou. – suspirei. – Path ficou no meu lugar enquanto fico fora, aqui.

– Nós concordamos que seria melhor você ficar longe, voltar ser a minha menininha que nunca saiu de Flórida ou Forks, que nunca namorou ou algo parecido. Sinto falta daquele tempo.

– É, eu também sinto falta disso tudo. Mas, prefiro como eu estou agora, não com os problemas, mas eu acho que eu estou um pouco mais madura do que eu era antes.

– Mais? Você sempre foi mais madura do que sua mãe e eu juntos, mais madura que isso impossível. – ele riu.

– É, eu sei.

Continuamos a assistir TV, quando todos voltaram. Seth e Leah se esparramaram nos sofás e com o barulho, acabaram acordando Rick, que veio deitar no meu colo.

As vezes, ele até parece que é meu filho. Eu sempre cuidei dele desde que ele tinha seus primeiros anos de vida. Não que Sue não soubesse cuidar de uma criança, mas quando eu ainda morava aqui ele era meu xodó, quase não deixava com que eles chegassem perto dele de tantos ciúmes.

Depois de certo horário, levei Rick para cima com a ajuda de Sue. Ele não acordou no caminho, mesmo eu tento quase batido a cabeça dele na parede quando virei o corredor e com meu grito de susto com isso. Quando ele dorme de verdade, nem um incêndio pode acordar ele.

Coloquei-o na cama dele e fiquei olhando ele por um tempinho, mas logo depois desci para a sala, deixando o abajur ligado.

Quando voltei, todos estavam rindo de alguma coisa, mas não me importei em perguntar e logo me sentei na poltrona, já que os lugares ao redor de Charlie foram ocupados na minha deixa.

– Bella, arranjou algum novo namoradinho em Nova York? – perguntou Seth.

– Não, mas você, acho que deve ter muitas namoradas por Forks e La Push, não?

Ele corou com a minha pergunta e murmurou alguma coisa que ninguém entendeu, fazendo todo mundo rir.

– Mas você não acha que é hora de se casar ou pelo menos namorar? – Sue perguntou doce. – Você não pode ficar aí sozinha a vida inteira.

– Eu ainda não pensei nisso, mas eu ainda tenho apenas 23 anos e eu ainda tenho muita coisa para viver, quem sabe algum dia eu encontre alguém que eu me apaixone e confie novamente.

– Eu espero, quero logo ter meus netos. – disse Charlie colocando um de seus braços ao redor de Sue.

– Pai, eu acho que isso vai demorar. – eu disse rindo.

– Bom, eu acho que vou ir me deitar. – disse Leah já se levantando e indo para as escadas.

– Eu acho que também vou. – disse Seth. – Hoje o dia foi cheio e amanhã eu vou passar a tarde inteira em La Push praticando Surf.

– Desde quando você sabe surfar garoto? – questionei.

– Bom, faz alguns meses que eu aprendi e estou quase me tornando um profissional. – disse se gabando.

– É, mas eu falei um dia com seu tutor e com Jake e eles disseram que você não estava indo muito bem não. – comentou Sue.

Ele corou de novo e subiu as escadas correndo, resmungando.

– Eu também vou, meus olhos estão começando a se fechar por conta própria. – falei me levantando.

– Tudo bem querida, boa noite.

Dei um beijo em meu pai e em Sue e depois fui para meu quarto. Coloquei uma camisola simples e me deitei.

Respirei fundo e o cheiro de livros velhos e da floresta encheram meu pulmão. Eu sentia falta daqui, realmente.

Depois do almoço e de Charlie chegar, fomos todos para La Push. O céu havia aberto e o azul era invadido apenas por algumas nuvens.

A van estava lotada. Como queriamos economizar tempo e gasolina, fomos todos em apenas um carro, e a bagunça que todos faziam era enorme, ensurdecedor. As vezes eu até tinha a impressão de sentir o carro se mexendo abaixo de mim, mas parecia não incomodar mais ninguém.

Quando estacionamos, sai da van aliada, estendendo meus músculos que estavam extramente rígidos, e tirei a sapatilha que estavam aos meus pés e andei alguns passos até chegar a areia. Caminhei lentamente, o sol ali era muito mais intenso, e a brisa do mar trazia o cheiro salgado e extremamente bom, pelo menos para mim.

Senti braços enormes rodeando minha cintura e meus pés saindo do chão. Tudo ao meu redor girou e eu bati em seus braços, sinalizando que eu queria que parasse.

– Deus, Bella, como você engordou. - disse Jacob, fingindo estar com dores nos braços.

– Pare com isso. - falei lhe dando um tapa em seu braço. - Venha aqui e me abrace direito.

Ele rodeou minha cintura novamente e me abraçou apertado, me levantando um pouco do chão.

– Senti saudades. - sussurrou.

– Eu também. - falei abraçando ele mais forte.

– Vamos, parem de melação, está na hora de entrar na água. - gritou Seth passando do nosso lado.

Olhei para Jacob e ri, saindo correndo na areia em direção ao mar, tirando o vestido que eu usava por cima do biquini antes de entrar.

Passamos a nossa tarde assim. Nadamos, brincamos e matamos um pouco da saudade de La Push e de nós. No final, perto do pôr do sol, começamos a procurar lenha para a nossa fogueira. Seth pegou seu violão e começou a tocar algumas notas, até partir para as suas músicas.

Cantamos e conversamos durante a noite, só saimos apenas quando eu, Jacob e Seth ficamos com sono, pois eramos os únicos que ficaram ali.

Fiquei apenas mais alguns dias em Forks e já estava no aeroporto de Seatlle. Jacob e Seth vieram comigo para se despedir.

– Volta logo, OK? Você não ficou muito tempo para que eu matasse a saudade. – disse Seth, que estava me dando um abraço.

– Vou tentar, mas agora eu tenho que ir, não posso abandonar meu trabalho por muito tempo.

– Não se esqueça de me convidar para sua festa. – disse Jacob me apertando ainda mais forte.

– Sabia que você está parecendo uma garota desse jeito? – falei zombando dele.

– Quer que eu te mostre quem é a garota? – ele olhou para mim com um sorriso arteiro.

Quando eu ia abrir a boca para perguntar o que ele iria fazer, ele se agachou e pegou meus joelhos e me jogou e cima de seu ombro. Se não bastasse isso, ele começou a rodar comigo em seu ombro.

– Jake. – eu disse sem fôlego pelas risadas e o grito que eu dei quando ele fez isso. – Para com isso, a gente ta no meio do aeroporto.

– Eu sei muito bem onde estamos. – disse me colocando no chão, rindo.

Olhei ao redor e vi que todos estavam olhando, e senti meu rosto esquentar. Comecei a dar tapas no ombro dele, tentando ser forte, mas parecia que nem fazia cócegas dele.

– Nunca mais faça isso. – falei emburrada.

Ultima chamada para os passageiros do avião 357 com destino há Nova York!”

– Agora eu tenho que ir.

Peguei minha mochila e coloquei nos meus ombros. Fui abraçar Charlie, que estava com os olhos vermelhos.

– Vou tentar vir te visitar em breve, mas você também vá me visitar lá em Nova York, posso te levar a vários barzinhos lindos que tem lá.

O abracei forte e fui dar um em Sue.

– Cuida do meu pai, tá legal?

– Nem precisa pedir. – ela sorriu calorosa.

Dei mais um abraço em Jacob e depois fui para a porta de embarque. Olhei para trás e acenei para todos, que fizeram o mesmo. Entreguei meu passaporte para a mulher que estava verificando tudo e entrei no túnel que levava até a porta do avião.

Quando já estava sentada na minha poltrona ao lado da janela, dei uma ultima olhada e sorri enquanto o avião decoladava, vendo a paisagem verde de Forks ao fundo.



POV EDWARD

É incrível como uma decisão minha pode arruinar toda uma família.

Nós, Cullens, não parecemos mais os mesmos. Quem vê de fora, pensa que somos uma família ‘normal’. Não somos mais aquela família feliz, cheia de brincadeiras por todos os lados e reunidos.

Desde que saímos de Forks, vivi por um ano longe da minha família, morando em quartos de motéis, caçando Victória e me lamuriando pela minha decisão de deixar meu amor para trás, algo que me arrependo desde a minha ultima célula morta. Quando voltei, minha família não estava da mesma forma, estava até pior do que meu estado.

Alice, aquela que sempre tentava animar todo mundo com compras e saídas, agora estava em um canto, com Jasper, quieta e ‘prestando atenção’ em alguma coisa que aparecia na TV. Emmet, o brincalhão, estava da mesma forma que Alice, um pouco pior, na verdade. Ele era um dos que mais gostava da Bella como sua irmã.

Meus pais, Esme e Carlisle, estavam no mesmo estado que os filhos, um pouco pior, é claro, por estarem vendo como seus filhos estão se sentindo e não podendo fazer nada.

A pior coisa que fiz foi deixar Bella, mas eu não posso simplesmente chegar lá e tentar reconquista-la, eu sei que é tarde demais, provavelmente ela nem está mais em Forks, de tantos anos que se passaram.

– Edward. – chamou-me Alice, tirando dos meus devaneios.

Desci as escadas até a sala da TV e percebi que todos estavam concentrados em uma matéria do jornal sobre o tempo.

– O que foi? – perguntei desconfiado.

– Alice acabou de ter uma visão sobre o jornal, não nos falou nada, nem mesmo ela entendeu, mas quer que todos vejamos. – explicou Jasper. – Acho que é sobre Bella.

Aquilo chamou ainda mais a minha atenção. Me sentei ao lado de Esme, que colocou sua cabeça em meu ombro, e esperamos terminar a matérias sobre o clima.

Logo após terminar, uma animação que sempre passavam quando alguma coisa perigosa demais acontecia nos EUA foi colocada. Aquilo fez com que todos pensassem o pior, mas Carlisle falou que era melhor primeiramente ouvir o que o jornalista tinha a dizer do que tirar conclusões precipitadas.

Âncora: Creio eu que todos conhecem a famosa criadora de armas militares, Isabella Swan. Ela estava voltando de sua cidade natal, Forks, quando uma luz misteriosa – provavelmente uma arma nuclear – atingiu o avião em que se encontrava a empresária, matando todos que estavam no avião. São mais de cento e cinquenta mortos, contando com piloto e aeromoças, mas nenhum dos corpos foram identificados pelo seu estado, nem mesmo o corpo da jovem. O governo e FBI estão fazendo investigações para tomar conhecimento do que houve ontem na madrugada, mas, pelo que nos foi passado, seu progresso está praticamente nulo.’’

Todos ficamos paralisados. O âncora continuou falando, dizendo algumas especulações, mas nada que nada que nos interessasse. O silêncio da sala foi quebrado pelos ‘choros’ de Esme e Alice, que estavam sendo amparadas por seus companheiros.

Me levantei depressa do sofá e corri em velocidade vampiresca até o jardim atrás de nossa casa, sentando na grama e olhando o céu, agora estrelado.

Eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Ela estava morta, não tinha como estar viva, não tinha. Aquilo é, com toda certeza, mil vezes pior do que quando a deixei em Forks.

POV Bella

O que eu odeio em viajens de avião são as poltronas. Por mais que, no carro, você não tem muitos lugares para colocar as penas, você pode colocar em cima do painel – quando você não está dirigindo – ou em cima do bando do lado. Aqui não, é apertado, não tem lugar nem para colocar nosso próprio corpo, e olhe que é primeira classe, imagine se eu estivesse na classe econômica?

Achei um jeito que não me incomodasse tanto e me encostei na janela, olhando a vista daqui de cima, conseguindo ver a Lua e as estrelas de perto.

Ouve alguns solavancos, e as aeromoças pediram para que nós colocássemos os cintos, já que o risco de uma grande turbulência era alto.
Peguei minha bolsa no porta em cima de nossas cabeças antes de colocar o cinto. Uma das aeromoças olhou um pouco apreensiva para mim, mas deixou passar. Peguei meus fones e conectei no aparelho de som do avião, colocando uma música calma para relaxar, já que eu morria de medo dessas turbulências.

Ouve uma ainda mais forte, que fez com que as luzes do avião apagasse por algum momento. Uma das aeromoças começou a sinalizar as saídas de emergência e mais sobre os cuidados com a mascara de oxigênio.

Aquilo me deixou ainda mais nervosa, porque, quando ela terminou de gesticular, correu para um dos bancos que eles tem e se prendeu lá, gritando com a amiga pelo forte barulho que se fazia lá dentro.

As luzes se apagaram de novo, só que dessa vez ficaram assim por um longo período de tempo, até que o avião deu um solavanco tão forte que fez com que todos pulassem para cima. Algumas crianças começaram a chorar e as mães ou pais tentando acalma-las, mas a cada segundo aquilo ficava pior.

Até que ouve um estrondo em baixo do avião e parecia que estávamos em uma montanha russa, descendo mais rápido ainda. Parecia que todos os meus órgãos estavam imprensados em meu corpo. Não entrava ar em meus pulmões, por mais que eu usasse aquelas mascaras de oxigênio.

Muitas pessoas gritavam, mas eu não consegui fazer o mesmo, nada saia. Fechei os olhos com força, esperando o impacto, quando tudo desapareceu.

***

Abri meus olhos com um pouco de dificuldade, já que eles pareciam pesar duas toneladas cada um.

Na minha linha de visão, havia apenas destroços do avião e algumas pessoas carbonizadas, bom, é isso que eu achava. Tentei virar meu rosto, mas a dor era tanta que não consegui mexer um milímetro.

Ouvi alguma atrás de mim, não se pareciam estalos ou algo parecido, e sim, passos. Senti mãos tocando minha cintura e minhas costelas, me levantando do chão. Aquilo fez com que meu corpo inteiro doesse de uma forma que eu nunca pude imaginar.

O ser me colocou em seu colo, fazendo com que eu conseguisse visualizar o seu rosto, ou quase isso.

Ele usava uma marcara azul e branca, como a do Capitão América, junto com sua roupa. Ele começou a andar, sem nem ao menos olhar para mim. Passou por todas aquelas pessoas mortas e pedaços de avião, me levando para não sei aonde.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de comentar, isso me anima muito



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