– Pov Elena -

A noite não podia estar melhor, os braços do Damon era onde eu desejava estar a minha vida inteira, eles me confortavam de uma forma que ninguém tinha feito antes e venhamos e convenhamos os acontecimentos que nós fizeram chegar até esse ponto, aqui na cama, abraçados e felizes, amando. Quando tudo desabou, o barulho ensurdecedor da porta batendo fez meu coração para por um segundo e o do Damon acelerar, ele pulou da cama e tentou pegar a arma mas os invasores já estava no quarto e ele estava na mira de um rifle, o infra vermelho bem no meio da sua testa e o temor me subiu a espinha ele ia morrer e a culpa era minha, como eu sabia disso? Pela figura que apareceu enquanto eu vestia a camisa do Damon. Jonh Gilbert.

Elena: Pai... - Engoli em seco e as primeiras lágrimas começaram a cair. Dois homens enormes entraram logo depois dele e seguraram o Damon contra a parede o homem do rifle ainda o tinha na mira eu não podia vacilar.

Jonh: Eu e tua mãe colocamos o mundo inteiro atrás de ti Elena, e tu estás na cama desse sujeito? Tu é uma deceção para esta família. - Ele segurou meu braço com força e eu puxei.

Elena: Larga-me, eu não vou a lado nenhum contigo.

Jonh: Nem que eu tenha que levar a força. - Ele olhou o Damon e assentiu. - Matem-no, agora, só assim ela vai aprender.

Elena: NÃO! - Gritei e ele levantou a mão o Damon puxou os braços mas um dos homens grandes o segurou o outro o socou no estômago e ele tossiu sangue, a dor que cresceu no meu coração foi insuportável, eu chorava como nunca me ajoelhei diante do meu pai e pedi - Não o machuques, por favor.

Jonh: Vem comigo Elena, agora, a tua mãe está à nossa espera.

Damon: Não vás Elena. - Ele implorou sofrendo outro golpe entre as costelas e escorrendo sangue pela boca.

Elena: Não pai por favor, não faças isso com ele, deixa-o em paz.

Jonh: Tu tens três segundos para ir para o carro.

Elena: Promete que o deixarás em paz. – Implorei, chorando baba e ranho, mantendo-me de joelhos e de cabeça baixa, não queria que ele me visse chorar, ele não merecia meus sentimentos de fraqueza.

Jonh: Para o carro Elena. AGORA! – Ele estendeu a mão mas levantei sozinha, olhei para o Damon que negou e eu chorei ainda mais

Elena: Não tenho escolha amor.. – Disse com a visão toda embaciada por conta das lágrimas grossas que caiam sobre o meu rosto

Damon: Eu amo-te. - Aquelas palavras sussurradas me fizeram chorar ainda mais, os braços do meu pai e o sobretudo dele ficaram por cima dos meus ombros, eu chorei calada até descer todos os andares até o carro.

O carro preto que nos esperava era reconhecido, como o que devia me apanhar na boate duas semanas duas semanas atrás, a minha mãe desceu do banco traseiro e me abraçou forte, foi quando o tiro soou, meu coração veio a boca e eu não consegui conter o grito.

Elena: NÃOOOOOOOOOOO! - Eu tentei correr de volta mas o meu pai, aquela muralha não me deixou mover um centímetro, eu desabei nos braços dele, chorando tanto quanto possível.

Jenna: Meu amor, meu amor, por favor não chore.

Elena: Ele matou-o, mãe, o único homem que eu amei, ele está morto, mão, morto como o meu irmão, como é que ele pode? Mãe por favor, mãe, não deixes ele ter matado o Damon, não deixes mãe.

Jenna: Desculpa-me meu anjo, desculpa-me. - Ela pediu em lágrimas.

O meu pai não foi sensível quando nos colocou no carro, entrou no banco da frente e mandou seguir para o aeroporto segundos depois do tiro, eu devo ter pegado no sono pois não lembro de ter entrado no avião, nem me lembro de ter chegado em casa, mas eu cheguei.

Era de manhã quando eu acordei na minha cama, longe do cheiro que nunca mais sentiria, o cheiro do amor da minha vida, o cheiro do Damon Salvatore...