Fraterno enquanto Dure escrita por g_abriel


Capítulo 3
Capítulo 03: Pressionando -Pushing-


Notas iniciais do capítulo

Não tenho o que falar sobre esse capítulo, hehe

Aliás, tenho sim: Paciência!

Como disse um hippie uma vez que estive na praia: xiti répiz, né muleke? (shit happens, rs)



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Capítulo 3 – Pushing


 


Senti o sol queimar a minha pele. Abri os olhos com dificuldade e percebi que ainda estava deitado no peito do Gustavo e ele me abraçava. Ele dormia com um sorriso tão lindo. Ver aquele homem enorme dormir como um bebê com aquele lindo sorriso me dava vontade de... abraçá-lo. Pelo menos era a opção mais apropriada para o momento. Quando fui olhar o teto quase fico cego. Gustavo nos levou para a sacada e estávamos deitados no colchão. Me levantei cuidadosamente para não acordá-lo e coloquei a tenda sobre o colchão para que não queimasse sua pele.


Desci as escadas e fui para a cozinha. Preparei quatro sanduíches, pois um homem daquele tamanho deve comer valendo, e uma jarra de suco de morangos batidos no liquidificador. Quando estava colocando na bandeja, alguém me abraça por trás e dá um beijo em minha nuca e coloca a sua cabeça em meu ombro.


-        Achei que tivesse fugido de mim.


-        Eu pensei na possibilidade, mas minha barriga roncou quando estava descendo as escadas. – rimos.


Comemos e conversamos coisas normais, ele nem chegou a tocar no assunto de ontem. Mas ele ainda estava meio distante. Digo, seu corpo estava distante. Eu o queria junto a mim. Queria sentir a sua respiração, as batidas do seu coração. Saber que ele está vivo. Que ele não está passando frio. Esses pensamentos estavam surgindo todos de uma vez, como se estivessem trancados dentro de minha mente por muito tempo. Eu acredito que realmente estivessem, mas não era o momento para pensar nisto. Agora a profecia de Richard tinha se concretizado, o que iria acontecer?


-        Gustavo...


-        Diga, Beni. – ele segurou minha mão e ficou acariciando ela.


-        Como vai ser daqui pra frente? – engoli seco. – Como vamos contar a todos?


-        Calma, Beni. – ele sorriu e se sentou do meu lado, não largou minha mão e distribuiu pequenos beijos enquanto falava. – Vamos deixar rolar. Vamos aproveitar isso antes de nos preocuparmos com os problemas e quando enfrentá-los quando for a hora. Não precisamos contar para o mundo, apesar da vontade de gritar para o mundo que te amo com toda a minha existência e alma. Vamos contar a quem queremos que saibam. Mas o mais importante é que nós saibamos o que sentimos um pelo outro.


-        Gustavo...


Nos abraçamos e finalmente pude sentir o seu coração bater. Eram batidas calmas, mas constantes. Ele estava de camiseta, mas ainda estava de cueca. Quando nos afastamos, pude ver o seu estado. Rimos nervosos e envergonhados.


-        Desculpa, Gu. – minha face queimava.


-        Você deveria é estar feliz em fazer ele acordar assim.


-        Bobo! – bati em seu braço.


-        Agora que você acordou a besta, ela quer te atacar!


Gustavo começou a imitar um lobisomem ou algo do gênero. Eu ri e saí correndo e ele veio por trás de mim. Corri em direção ao pátio interno e ele gritava para que eu fosse até ele, mas eu continuava a correr. Rimos como crianças. Gustavo me alcançou e me jogou na piscina. Ele pulou junto e ficamos jogando água um no outro. Uma hora ele veio para cima de mim e me encostou na parede da piscina. Por mais que a água estivesse gelada, eu me senti quente. Ele estava quente também. Suas mãos seguravam a minha cabeça e ele veio se aproximando lentamente de meus lábios.


-        Gustavo, não... – reclamei teimosamente.


-        Você não quer? – disse ele com uma voz sedutora.


-        Claro que eu quero, mas...


-        Mas?


-        Eu não quero ser forçado...


-        Então não vou te forçar a fazer algo que você queira.


Mesmo dizendo que não iria me forçar, ficou beijando a minha testa, as minhas bochechas e o meu pescoço. Já que eu não podia ser forçado, empurrei ele na parede e observei seus lábios, sua face, os seus olhos... Me aproximei lentamente, tempo é o que mais temos neste momento... Mas esse tempo já estava passando... Fomos interrompidos por um grito de homem.


-        Beni! Eu não acredito, cara!


Nos assustamos e olhamos para a porta e vimos Guilherme. Nos separamos rapidamente e pensei em dizer que não era o que ele pensava, porque era exatamente o que ele pensava. Eu esperava que ele estivesse chocado, que ele corresse, mas ele estava sorrindo e acompanhado. Reconheci a menina rapidamente e esta estava com o maior sorriso na cara.


-        Achei que nunca iria se render a este sentimento, irmão.


-        Sophie? Você e o Guilherme...?


-        Assim como você e o Gustavo. – respondeu rapidamente.


-        Beni, velho, eu não acredito que nos tornamos cunhados duplamente ao mesmo tempo!


-        Só porque você pegou minha irmã não significa que está namorando ela! – Meu lado “Irmão Ciumento” entrando em ação, todos rimos de mim.


-        Calma, Beni! – Guilherme riu – Eu que apoio tanto o seu romance com o Guga!


-        É Beni, deixa os dois serem felizes também, assim como seremos quando eu colocar um anel de ouro branco em sua mão esquerda. – Gustavo pediu me abraçando, mas eu me esquivei e disse para ele não forçar.


-        Bernardo, posso falar com você em particular? – Sophie não estava brava e nem parecia estar forçando nada.


Saí da piscina e fui com Sophie. Gustavo e Guilherme ficaram conversando na piscina. Sophie foi para o lado do campo, onde tinham algumas cadeiras em um toldo branco. Dava para ver o mar daqui. Nos sentamos de frente para o outro e Sophie segurou minha mão sorrindo.


-        Finalmente você se permitiu ficar com o Gustavo, não é Beni?


-        Eu estou meio confuso ainda, mas eu sinto que ele é a pessoa e o sentimento certo. Como sempre eu busquei.


-        Me lembro de quando você disse isso para mim. Foi quando você voltou da casa deles e o Guilherme tinha ido visitar um amigo de outra cidade e você ficou sozinho com o Gustavo e não parava de falar dele para mim.


-        Eu não me lembro disso...


-        Mas não é necessário lembrar-se dessas coisas quando se sabe o que sente. Você o ama, desde pirralhinho. – Sophie olhou para onde os dois estavam. Gustavo estava estonteante molhado. – E ele te ama desde essa época.


-        Como você tem certeza se nunca falou com ele?


-        Nunca falei com o Gustavo? Para a sua informação, éramos amigos de infância, assim como você e o Guilherme. Só que tínhamos amigos em comum, mesmo ele sendo mais velho. Ele vivia perguntando o porquê de você não ir visitá-los em certos dias. – Sophie sorriu. – Era um pequeno bobo apaixonado. – Rimos.


Sempre consegui conversar francamente com Sophie. Ela sempre teve a mente aberta para tudo. O fato de ela não recriminar ou estranhar eu ter um relacionamento homossexual, ainda mais descobrindo ao me flagrou beijando o cara na piscina me deixou ainda mais admirado.


-        Sabe, Beni, no começo, eu não aceitava isso. Você sentia e não sabia. Mas depois eu descobri que a felicidade dos outros não somos nós quem comanda. Sinto muito por isso.   


-        Não se sinta. Você apenas estava tentando me proteger...


-        Eu sei. – sorrimos um para o outro – Fico muito feliz que esteja com ele, depois de tanto tempo de dúvida. – Sophie acariciou minha face. – Meu irmãozinho caçula! Fique sabendo que te apoio totalmente em viver este amor saudável e verdadeiro.


-        Também apoio você com o Guilherme. Sempre soube que você gostava dele e vou te contar um segredo: ele também gosta muito de você.


Nos abraçamos e conversamos mais um pouco. Perguntei a Sophie como ela e o Guilherme se encontraram e ela disse que a festa de ontem foi na casa do Robert. Eles brigaram e Robert terminou com ela e disse que tinha outra. Ela nem ligou, pois já tinha ficado com o Guilherme alguns minutos antes.


-        Não se preocupe, não vou vassourar com o seu amigo.


Rimos e voltamos para os nossos amores. Maneira de dizer, claro. Ficamos na piscina por um tempo e depois fomos almoçar. Gustavo fritou camarões, mas eu acabei comendo ovos. Ironia, eu moro na praia e tenho alergia a camarões. Gustavo tentou me beijar, mas tive que recusar e mandei-o tomar banho e lavar bem a boca. Bebemos vodka com soda e depois fomos para a praia. Estava lotada de gente. Música tocando no talo da capacidade dos rádios. Narguiles pela praia e tochas, onde estava rolando um início de Luau.


Algumas meninas... Talvez várias, estavam se atirando para cima do Guga, mas ele estava é cuidando de mim o tempo todo. Ele mesmo que escolheu o que eu iria vestir. Camisa regata branca larga, pois era dele e um calção jeans do Guilherme e chinelos brancos. Ele estava usando camisa estampada com flores amarelas e laranjas, sendo que a camisa estava aberta, deixando a mostra o seu corpo escultural. Bermuda branca e sandálias. Ninguém diria que ele fazia Artes.


Voltando as meninas. Estas estavam muito atiradas, Sophie logo percebeu que estavam dando em cima do Guilherme e fez com que ele a abraçasse por trás, para que nenhuma louca se esfregasse no Gui. Ela olhou para trás rindo para mim.


-        Aprende com a mana aqui, Beni.


Gustavo morreu de rir e mandei que ele fechasse a camisa dele. Ele me deu um abraço de lado e falou no pé do meu ouvido:


-        Não vou fechar porque eu sei que você gosta de ver...


-        E pegar também, agora abotoa essa camisa.


Mas antes de ele começar a abotoar, uma cachorra loira chegou esfregando os peitões siliconados dela no Gustavo e a raiva me subiu a cabeça, mas eu não iria dar pití ali no meio da areia. Ele disse que estava acompanhado ali, mas ela logo atirou dizendo que não tinha ninguém ali com ele. Ele sorriu para mim e segurou nos ombros da loira e disse sorrindo para ela:


-        Meu namorado está nos observando bem atrás de você.


Ela olhou para trás sorrindo. E reclamou, dizendo que era um baita desperdício de homens lindos serem gays. Mas se topássemos, ela “iria” com nós dois. Rimos e agradecemos, mas fomos atrás de nossos irmãos.


Sophie e Guilherme estavam logo à frente, junto de alguns amigos nossos. Yves estava com Patrícia, sua paquera que estava durando dois meses. Richard estava com uma galera mais velha em um bar mais próximo e assim que eu o avistei, ele estava me olhando, balançando a cabeça negativamente. Fui falar com Sophie e contei tudo para ela em um lugar mais afastado. Contei desde Richard até a Loira  Peituda.


-        Deixa comigo que eu cuido do Richard quando ele vier atrás de você.


-        Obrigado, mana.


-        Pode contar sempre comigo!


Nos abraçamos e fomos para a festa.


Estava tocando uma música dançante, mas por um período ela ficava mais lentinha. Era muito boa. Depois fomos para os DJs de Ibiza. Fervemos muito. Dancei com o Gustavo e com algumas meninas. Depois de alguns copos de Vodka, acabei me atracando com uma morena de olhos verdes. Ela me deu um chá de arrego. Cheguei a ficar sem fôlego. Quando ela disse que ia para o banheiro, fui atrás de Gustavo, para irmos para as pedras, conversarmos um pouco.


O sol começava a se por. Não encontrei Gustavo em lugar algum. Perguntei para o Guilherme, que estava fumando narguile com Yves e Sophie e ele disse que o Gustavo foi ver o por do sol nas pedras, também me disse que ele parecia estar meio abalado. Corri imediatamente para lá, não ficava longe, mas a subida geralmente demorava uns cinco minutos. Essas pedras são o lugar mais calmo e bonito de se ver o por do sol quando estamos na praia. É possível ver somente o sol afundar no infinito oceano azul, dando a impressão de que seu fogo cessava ao se encontrar com a água gelada.


Gustavo estava conversando sozinho quando eu estava chegando e eu pude ouvir tudo.


-        Não acredito que ele fez isso comigo. Estávamos indo tão bem... Maldita morena... Olha que eu recusei a loira. Bem que ele podia ter recusado a morena também... Como é que eu posso sempre escolher as pessoas erradas para gostar?


-        Porque às vezes elas são as certas para se amar. Gustavo, eu gosto de você – demais até. Desde criança. Não tivemos tempo de combinar nada e eu estava, e ainda estou, alto por causa da bebida. – rimos – Para você ter noção, eu dei um perdido na morena para ir atrás de você porque são os teus lábios que eu quero.


-        Mas porque você ficou com ela, ao invés de rejeitá-la?


-        Porque havia pressão dos meus amigos e dos amigos dela. Ainda não estou pronto para enfrentar este tipo de situação, Gu. Mal me declarei ontem e já me cobra fidelidade perante as meninas?


-        Claro! Antes tarde do que nunca! – rimos.


Acariciei sua face que estava com um pouco de barba crescendo. Elas pinicavam minha mão, mas quando ele beijava o meu pescoço causava um arrepio maravilhoso. Gustavo me abraçou pelos ombros e me mostrou as estrelas. Comentou que uma vez ele pintou um quadro na universidade, onde as estrelas formavam o desenho de um lindo rosto.


-        E quem é o dono deste rosto? O fulaninho lá? – perguntei curioso.


-        Claro que não, Bernardo! Era o seu rosto. – Corei em dobro. Por ter feito uma má suposição e por ele ter pintado meu rosto.


-        Quando poderei ver o quadro? Deve ser lindo mesmo...


-        Mas já está todo metido, hein? – disse ele me jogando o sorriso que amo ver.


-        Não por ter o meu rosto – na verdade também é – mas por ter sido pintado por você...


Não consegui olhar para ele, tamanha vergonha. Olhei para o mar que refletia a lua, que brilhava intensamente no céu. Ainda não entendo porque me sinto tão envergonhado perto dele. Pareço um bobo apaixonado, mais bobo do que apaixonado... Mas eu também sou apaixonado por esse gigante que acabou de pousar a cabeça no meu ombro...


-        Gu... Eu tenho uma dúvida...


-        Diga, meu anjo.


-        Quando você descobriu que era gay? – perguntei seriamente.


Era uma dúvida fútil, mas para mim fazia a diferença... Saber quem ele beijou ou quem ele tocou ou o tocou antes de mim. Provavelmente ciúmes meus.


-        Antes de te contar quero que me prometa três coisas. – acenei afirmando que estava de acordo. – Primeiro, que não irá contar a ninguém; segundo, que não vai tentar saber mais; e terceiro, que não vai surtar.


-        Prometo...


-        Depois de estar, por muito tempo, confuso em relação a você, eu fui conversar com a Sophie... – mas se ela que ajudou ele a descobrir... – e ela estava com o Richard e ela foi no banheiro... – e o Richard estava junto... – foi então que... – porque eu iria surtar? – o Richard me agarrou.


-        O QUE É QUE VOCÊ...


Pude ver a cara de reprovação dele. Eu tinha acabado de prometer que não iria surtar e quebrei a promessa. Mas... O Richard? Ele que é todo machista e desaprovou...


-        Saquei! – Gustavo tinha uma interrogação estampada na testa. – Foi por isso que o Richard não apoiou o meu amor por você.


-        Não foi só por isso, Beni... – tem mais? – Nós namoramos até eu sair do litoral e ir pra universidade.


-        Mas eu nunca vi você lá em casa e nem ele na sua...


-        Isso é porque íamos a outros locais. Mentíamos que íamos a praia, mas sempre acabávamos na casa de um amigo ou de uma amiga que soubesse. Muitos deles também eram gays...


-        Mas por quanto tempo isso durou?


-        Cerca de dois anos...


-        Foi com ele que você perdeu...?


-        Depende...


-        Depende do quê, Gustavo? – Gustavo ficou corado, mas muito corado.


-        De qual tipo de virgindade... – porque fui perguntar...


-        Você perdeu a virgindade de boca com ele lá em casa, isso você disse, mas e as outras?


-        Quais delas você quer saber? – ele sabe que isso me irrita e quer me vencer pelo cansaço, mas eu vou perguntar até eu me morder de ciúmes.


-        A da frente! – Gustavo riu nervoso.


-        Ainda tenho ela...


-        Ai meu Deus... – ele perdeu a de trás...


-        Mas eu também tenho a de trás.


-        Calma aí! Se você tem as duas virgindades da parte de baixo então você ainda é virgem total? – acho que nunca fiz tanto movimento com as mãos enquanto falava.


-        Acho que pelo o que você diz, pareço ser...


-        Mas e... Chupar sorvete? – eu estava roxo de vergonha... Gustavo demorou a entender a pergunta nada clara e me olhou nos olhos.


-        Isso eu já fiz... e recebi. – Gustavo sorriu e me abraçou. – Mas não se preocupe com tudo isso... Você será meu para sempre. Teremos todo o tempo do mundo para deixarmos de serem virgens... A não ser que...


-        Xii! Nem vem que eu sou cabação ainda. – rimos.


-        Nem com meninas?


-        Nunca tive vontade de fazer com elas... – coloquei minhas mãos entre as pernas e fechei os olhos. – Somente beijos para satisfazer meus lábios e minhas vontades. Mas o meu corpo pedia outra coisa... – agora ele vai achar que eu já quero fazer algo... – Claro que era o seu corpo, como um todo...


Gustavo me abraçou forte e beijou o topo da minha cabeça, beijou minha testa, seguiu para o meu pescoço, a parte de trás do meu ouvido e sussurrou, me causando arrepios.


-        Amo quando você alterna entre o seu lado ingênuo e puro para o safado e sujo...


Ri nervoso, olhei para Gustavo que mordia o seu lábio inferior olhando para os meus lábios. Olhei em seus olhos esverdeados e o calor tomou conta de todo o meu corpo. Acho que esse é o tal do MCB, “Momento Certo do Beijão”. Se é o momento, então vamos aproveitar, não é?


Nossos lábios se encontravam quando escuto passos olho para o lado por onde se sobe nas pedras e vejo Richard, com a face molhada e ele se vira. Grito por ele, mas ele somente corre. Nos levantamos e fomos atrás de Richard, mas quando chegamos nas trilhas, vimos ele caído e sangue escorrendo por sua cabeça.


 


 


Uma semana depois das pedras, fiquei um tempo sem ver Gustavo. Me doía, mas eu precisava estar junto do meu irmão. Richard estava bem, somente ficou desacordado e não houve dano algum para o cérebro, somente uma pequena cicatriz no topo da cabeça. Seus reflexos, memórias e todo o restante estavam em bom estado e logo teve alta.


Gustavo me ligava todos os dias, me mandava mensagens, mas não veio até o hospital nenhuma vez. Segundo ele: “não quero causar estresse a ninguém”. Mas causava dor em mim, mas essa dor era egoísmo meu. Não ir procurá-lo estava me levando à loucura, assim como não poder estar junto dele, de ver ele, de o tocar, sentir o calor fluir de seu corpo e ouvir as batidas de seu coração...


Assim que chegamos a nossa casa, fui direto para o meu carro, mesmo a contragosto de mamãe, que dizia que eu devia descansar e comer algo, mas eu disse que precisava resolver algumas coisas no centro...


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Notas finais do capítulo

Tenso né pessoas?
Bem, só pra quebrar um pouco, coisas se juntarão no próximo capítulo...

xoxo, Gabriel. (Cópia descarada de Gossip Girl)



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