The Chaos escrita por Tanaka


Capítulo 2
Capítulo Um


Notas iniciais do capítulo

Olá, chegamos, capítulo um. Essa fanfic tem muito mais a esperar. Eu realmente odeio capítulos uns, tanto que deixei esse curto. Mas prometo que quando o Luke descobrir tudo ficará mais legal, e com mais palavras.



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Luke

Eu não me sinto normal. Não possuo pele verde e cabelos azuis, nem posso cuspir fogo, mas é como se eu não fosse normal. Eu me sinto especial, contudo eu não gosto dessa ideia de especial. Eu observo-me no espelho. Meus olhos cinzentos, que eu achava muito belos, estão sempre alertas. Meus cabelos loiros-claro estão bagunçados. Eu mudei muito desde que o caos começou.

Vocês devem perguntar-se quem sou, ou o que é o caos. Eu me chamo Luke Campbell, sou descendente de europeus. O caos, porém, eu não sei como explicar. Ele simplesmente aconteceu, e eu não estava preparado.

O caos veio junto com eles, eles que me fazem ter constantes pesadelos. Eles não são normais, são criaturas sobrenaturais. Toda aquela história que eu achava divertida quando criança, isso é o caos. Ou ao menos uma parte dele. A única coisa que eu sei, é que eu tenho que acabar com o caos. Antes que ele acabe comigo.

12/04/2014, Estados Unidos.

Quando meu despertador tocou, não liguei muito, apenas o desliguei e voltei a dormir, ao acordar já passava das dez horas Desci as escadas ainda de pijama, tropeçando na barra da calça do moletom. O cheiro de panqueca estava impregnado por toda a casa. Caminho até a cozinha e puxo uma cadeira para sentar-me. Meu pai estava nervoso, e não parava de apertar a tampa da caneta.

– Aconteceu alguma coisa, pai? – Com a faca pego o chantili e passo por cima de minhas panquecas, fazendo voltinha de propaganda de pasta de dentes no final.

– Não, é apenas coisa do trabalho, filho... – Ele suspirou – Ou melhor, aconteceu sim alguma coisa, ou melhor, ainda vai acontecer... Não tenho certeza, venha comigo.

Minha mãe abriu a boca, como se fosse falar algo, mas fechou-a, e o protesto encerrou-se sem nem ao menos ter começado. Meu pai levantou-se da mesa e foi até o escritório. Fui junto dele. Ao chegarmos lá, sentei-me na cadeira com rodinhas, ela era extremamente confortável.

– O que eu fiz desta vez? Juro que não fui eu que quebrei retrovisor do seu carro ... – Antes mesmo de eu terminar de dar minhas desculpas fajutas meu pai tomou minha frente.

– Não, não tem nada haver com isso. Você não fez nada... Espera, VOCÊ QUEBROU O RETROVISOR DO CARRO? Enfim... – Ele colocou um copo na mesa do escritório, e o encheu com whisky .

Eu sou de menor e é meio que proibido bebida alcoólica para mim, mas eu sempre tive curiosidade em saber o gosto daquilo. Papai deu um grande gole e logo em seguida um sorriso imenso.

– Então, há uma coisa que eu já devia ter lhe mostrado. O seu aniversário é daqui a seis dias, você já tem quase dezesseis, coisas do tipo. – Meu pai deu um longo suspiro, e endireitou-se na cadeira – O fato é que a família Campbell é diferente da maioria.... Acho que você nunca achou nada no Google, não é?

– Bem, na verdade nunca pesquisei sobre os Campbell no Google. acho que não tem nada que eu já saiba, o que seria esse segredo? O fato que a vovó guarda uma arma dentro da gaveta comoda? – Eu descobria segredos facilmente.

– Não criança não é nada disso, Mas porque a mamãe tem uma arma guardada? – Meu pai piscou os olhos tentando recuperar o foco, abriu uma da gaveta de sua mesa e de lá ele tirou um livro muito grosso – preso por uma corrente prateada e um cadeado em formato de caveira – ele colocou o livro sobre a mesa e depois, tirou de seu bolso uma chave, abriu o cadeado, e a corrente soltou-se, na verdade não foi tão simples assim; antes de abrir, o cadeado mudou de cor várias vezes e ao retirar a chave da fechadura, ela brilhou em dourado.

Não sei qual era a do show de LEDs, mas meu pai não pareceu muito surpreso, soprou a camada de poeira que cobria a capa do livro e uma nuvem foi direto em meu rosto, fazendo-me tossir. Forcei a vista para ler o título, mas estava escrito em francês. Olhando bem embaixo do livro, tinha uma assinatura, James Campbell. Se o livro grosso e de páginas amareladas era tão antigo assim, devia ser tipo uma herança de família.

– Pegue. – Papai entregou-me o livro – Você vai conseguir ler o que está nessas páginas, não importa como. Por favor, não me procure para falar das coisas que aí estarão escritas, eu não tenho nada haver com isso.

Meu pai saiu do escritório, e eu abri o livro. na verdade não tinha nada escrito, Percorri os meus olhos pelas folhas, assustado, na verdade eu achava que meu pai estava louco. Foi quando eu vi. As palavras formando-se...


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Notas finais do capítulo

Se vocês gostaram, comentem. Se vocês querem algo melhorado, comentem.



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