Help!! escrita por A Garota dos cachos azuis


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Se alguem ler, Boa leitura!
Até as notas finais!!



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Pov Melanye

"São tantas marcas que ja fazer parte do que eu sou, mas eu sei me virar!"

Fora isso que eu tinha falado para a minha mãe naquela noite, ela chorara tanto me pedindo perdão por ter errado, eu tentei dizer que a culpa não era dela, mas ela chorava tanto a chegar a soluçar, até que eu simplemente disse, "São tantas marcas que ja fazer parte do que eu sou, mas eu sei me virar!" Ela me olhou com os olhos azuis salpicando lagrimas, eu dei as costa e subi as escadas, trancando-me no quarto, meu lugar favorito em todo o mundo.

Aquela cena ficou gravada em minha mente, fazendo com que eu não conseguisse dormir e fiquei rolando pela cama, até que eu me entreguei para as lagrimas traçoeiras, e elas escorriam com facilidade, eu queria colocar todos os meus medos, minhas tristezas, decepções em um pote para depois o jogar fora, para que eu pudesse sorri, sem carregar um peso nas costas, sorri com facilidade, do mesmo modo como choro!

Olhei para as estrelas, me sinto tão fragil, quanto um castelo de cartas, pronto pra ser derrubado com apenas um sopro.

As lembranças sopram em meu ouvido, fazendo com que enchurradas de lagrimas caiem, as pessoas não tem noção do que como suas criticas podem prejudicar uma pessoas.Silenciosa por fora e pertubada por dentro.

As vezes me sinto um incomodo da vida da minha mãe, eu sei que ela queria ser livre, viajando por ai com seu marido Sam, mas não, ela vive presa em um lugar cuidando da filha, no caso eu.

Lembro que quando tinha 7 anos, quando me machucava eu mostrava para ela, agora eu faço questão de esconder, sabe dói, você ter essa sensação embrulhada dentro de si e não poder contar com alguém. Mamãe depois que descobriu que sua princesinha se corta, esta desesperada e quer me internar para tomar um geito, ela para, olha para o nada e repete a mesma coida " Onde eu errei?" Bem eu até poderia a segurar que quem errou não foi ela, mas não é como se ela fosse me escutar.

Olhei para o meu pulço, mordi meus labios desviando os olhos, lembro de ter prometido que eu não ia mais me cortar, mas dói, lateja tanto, que é como se não tivesse saida, eu me levantei, entrei em meu quarto, fechando a porta da varanda onde eu estava, parei no meio do quarto, uma guerra com meus pensamentos, odiava quebrar promessas, mas uma como essa era dificil de comprir, eu respirei fundo, fechando os olhos.

"-Inutil!

–Gorda!

–Insignificante!

–Resto de aborto!!"

As crianças consegue ser mal quando querem.

Eu não ia conseguir, latejava demais, muito!!

O que aconteceu comigo? Que dor é essa? Não sirvo pra nada, sou uma inutil!

Balancei a cabeça negativamente, pondo minhas mãos na propria, eu queria que esses pensamentos fossem embora junto com essa dor delirante, as lagrimas agora caiam desesperadamente, eu precisava de um alivio, olhei para minha prateleita.

Okay, só hoje, só hoje.

Andei até ela, a pegando, suspirei entre as lagrimas, entrei no banheiro trancando a porta, me olhei no espelho, e vi uma garota normal! Não eu vi uma garota pertubada querendo a felicidade mais que tudo!

Pov Narrador!!

Bateu a porta fortemente, atraindo atenção de sua mãe, Ana ao encarar sua filha, seu coração se quebra ao ver o seu modo, eu rosto antes branco, estava vermelho com grossas lagrimas escorrendo desesperadamente sem fim.

–Melany...- A filha a olhou, e com rapidez absurda se joga nos braços da mãe, a procura de um colo para chorar, ambas se abraçam, seus soluços machucavam qualquer um que visse.

–Ma...Mãe, por favor, tira essa dor de mim, faz ela parar, faz?!- Ana não sabia o que fazer, ela estava se matilizando, o que tinha feito de errado? Mas no entanto não fora ela e sim as pessoas ao redor. Sem saber o que fazer o que fazer abraçou a filha o mais forte que pode, mas delicadamente para que não a machucasse, lagrimas começou escorrer de seu rosto, ela se abaixou e distribuiu varios beijos na face da filha, para de algum modo tentar abafar a dor dela. Como não pode ver que sua filha sofrerá por tanto tempo em silêncio? Mas ela parecia tão feliz! Ali na sua frente, estava a garota fragil com varias marcas no coração, pronta pra quebrar a qualquer momento, e tinha medo de quando isso aconteceria!

Um tempo depois!!

–Você esta bem?- Nossa que bela pergunta pra quem acabou de tentar se matar! Okay. Eu realmente não estava nada bem, um bolo formou em minha garganta, suspirei e o encarei, não conseguindo segurar o olhar, quebrei o contato olhando para a parede branca.

–Sim!- Minha voz saiu fraca admitindo minha mentira.

–Você não esta bem!- Afirmou, mas por que perguntou, se já sabia a resposta?!

–Desculpa!! Amanhã eu disfarço melhor!- Ele suspirou, com seu cardeninho preto e uma caneta, ele se sentou no divã amarelo, me encarou por um tempo até me pergunta:

–Eu posso te fazer uma pergunta?

–Bem isso já é uma pergunta!- Falei me sentindo uma idiota por ter dito isso! Ele sorriu

–Possa ser que essa faça parte dela!- Piscou, senti minhas bochechas esquentarem- E vou levar isso como um sim!- Olhou em seu caderno- O que é isso em seus pulços!?- Meus olhos marejaram, ele é cego por acaso?

–Não é nada!- Falei em um murmuro, vai que ele cai!

–Como não é nada!- Falou em tom revoltado, mas sua postura continuava calma - Isso são cortes, você poderia ter morrido, vou repetir novamente- Suspirou- O que é isso em seus pulços?

–Como o próprio disse, são cortes! - Ele parecia ter bufado, mas acho que é só impressão minha.

–Por que você se suicidou, eu olhei em seu historico e essa é a segunda vez que tenta se matar!

–Sabe doutor...- Ele me encarava atentamente- Quando uma pessoa pensa em suícido, ela não que se matar, e sim sua dor!- Ele ergue uma sombrancelha.

–Acho que já ouvi falar isso em algum lugar!- Falou pra si mesmo - Por que você é assim? Já sofreu algum trauma?

–Proxima!

–Me diga, já sofreu algum trauma? Ses pais te batiam? Sofre Bullyng...

–EU FALEI PROXIMA!- Gritei, ele me encarou, e suspirou

–Okay, sem estresses, eu apenas preciso te entender, e você precisa responder minhas perguntas pra mim conseguir isso!

–O senhor não me entenderia, a vida é muito dificl!- Falei a ultima parte pra mim mesma, mas ao que parece ele escutou.

–Você nem é velha o suficiente pra saber o quanto a vida é dificl!

–Claro, você nunca foi uma garota de 13 anos!- Ele bufou

–Meu Deus!! Garota você é dificil- Falou fazendo graça, eu até poderia rir, mas não consegui.

–Você esconde algo? Digo, algo aconteceu com você que você não tenha contado para seus pais?- Se eu não contei para meus pais por que eu contaria para ele? Suspirei suas perguntas eram tudo sem cordenação, era como se faltasse uma peça, revirei meus olhos, colocando meus braços frente ao meu corpo, não me sentia bem com meus cortes tão a mostra, mas do modo que estava, estava doendo.

–Doutor, todos temos algo a esconder, algo obscuro dentro de nós, que não queremos que ninguem veja!- Ele suspirou e anotou algo novamente no caderninho. Ele me encarou e encarou o caderninho, fez isso novamente e finalmente repousou os olhos em mim.

–Você é feliz?- Sorri, sentindo as lagrimas brotarem, mas não ia deixa ela cairem, encolhi os ombros.

–Bom... Eu sei sorrir!- Sorri, como se mostrasse pra ele que eu podia realmente fazer aquilo, seus olhos estavam passeando varios sentimentos, mas não consegui identificar nenhum.

–O que rodeia sua cabeça?

–A morte!- Ele suspirou

–E o que ela te diz?

–Que minha unica saida é ela!- Ele mordeu os labios, e por segundos não falou nada, olhando para o nada, suspirou, olhou para o caderno, e me encarou.

–Com quantos anos você fez seu primeiro corte?- Uni as sombrancelhas, e busquei a pergunta em minha cabeça.

–Hum... Com 12 anos!!

– Como você se sentia? Por que?- Mordi meus labios, será que era estranho o fato de eu ter acabado de te-lo conhecido, mas confiar nele? Fiquei nessa duvida, até que suspirei e decidir abrir a boca, estava cansada desse peso em cima de mim, e não poder compartilhar com ninguem.

–Era uma forma de expressar a vergonha que eu sentia, só que no meu proprio corpo!- Dei de ombros, olhando para outro lugar a nao ser ele, se não eu perdeira toda a coragem.

–Eu não sabia do por que eles eram tão mal comigo, um dia eu perguntei para uma menina e ela disse que era por que eu era gorda, mas eu não me via gorda! Bem... antes eu não me via, agora... Quando ela disse isso eu me senti culpada por comer demais e envergonhada, por isso decidi desgarregar isso em mim mesma. Todo mundo tem uma saida de emergencia, e a minha foi a auto Mutilação!- Olhei para eles e ele fez um movimento para que eu continuasse, eu continuei, aquele peso se desfassia aos poucos de minha costa, fechei os olhos- Eu me arrependo e não me arrependo, sabe?- Abri os olhos o encarei por segundos e fechei-os novamente- Me arrependo por que quando você começa é impossivel parar, por mais que tente, não consegue deixar a lâmina ou sei lá o que, de sua pele, é como uma droga, você precisa de mais, mais e mais, por isso nunca faça seu primeiro corte!- Suspirei- E não me arrependo, por que de algum modo, ver aquele sangue caindo, me acalma, me entende?- Senti as lagrimas finalmente se romperem e cair, balancei a cabeça afastando as lembranças- De alguma forma as lembranças machucam minha mente, e o corte as afasta me acalmando- Me senti feliz por esta me abrindo com alguém.- Sabe quantas vezes eu quis desistir? Quantas vezes eu pensei em dar um fim? Claro que você sabe, já que eu me encontro internada por tentar me matar, o que no final deu errado!- Bufei, revirando os olhos, enchuguei as lagrimas que teimavam em cair, o encarei.

–Já teve aquela sensação de que todo mundo em sua volta esta deixando de gostar de você? Eu me sinto assim sempre!- Ri amargamente- Quer dizer quem é que ia gostar de uma garota gorda, feia, suicida que nem eu?- A lagrimas caiam com mais frequencia, um modo desesperado para que a dor fosse embora junto a ela- Eu apenas queria, uma amizada verdadeira com alguém. Alguém que eu possa confiar todos os meu segredos, meus habitos estranhos e minhas pequenas merdices, mas ainda assim me amar por isso!- Sorri em meio as lagrimas- Mas nunca sou boa o bastante, não importa o que eu diga ou faça!!- Fiquei em silencio por um minuto- Você deve se perguntar se doe? Doer? Doe, mas essas cicatrizes do meu pulço não chegam nem perto do meu coração e no final acabamos nos acostumando com a dor- Dei de ombros- Um dia eu vou cansar de dizer que esta tudo bem, e esse dia vai ser o meu fim!- Respirei fundo e sussurrei- Eu não aguento mais!!

Ficamos em silencio não sei por quanto tempo até que ele se pronunciou.

–Fomos na sua escola perguntar como você era lá, e sabe o que me disseram?- Ele encarou-me com aqueles olhos caramelos, neguei- Me disseram, que você parecia a pessoa mais feliz do mundo, distribuia alegria a todos, sempre sorrindo! Mas quem é você de verdade?Quem esta ai dentro? O que você sabe sobre si, sobre o mundo?- Ele ergueu as sombrancelhas, olhei para o meu colo onde minhas mãos se embolavam em si, um ato de nervosismo. Quem eu era de verdade? Bom... Uma garota suicida, quem sabe? Suspirei encarando um canto qualquer desse hospital!

–O que eu sei? Sei que sou uma pessoa sem esperança desse futuro mediocre, onde as pessoas só olham para o seu proprio umbigo, sei que por trás da mascara sou um rosto que sofre com a solidão, sei também, que amadureci com os danos, não com os anos. Sei que coloco uma musica, que me deixa mais para baixo, e fecho os olhos e me lembro de todas as humilhações, tudo que me corroi só para chorar, na esperança que tudo passe, sei que todos os finais dos dias, ao deitar me lembros das coisas me deixam triste e choro baixinho para que ninguem escute, mas no fim do choro fico imaginando finais felizes e perfeitos para a minha vida, sei tambem que construi um mundo magico, por que o meu real é tragico. Sei que mesmo estando em um lugar aglomerado de pessoas me sinto só, mas sorrio para verem que estou feliz, pelo menos por fora, sei que as palavras tem uma força e tanto, a ponto de te machucar, tenho marcas pra provar- Respirei fundo, sentindo as lagrimas pararem.

–Sei que quando se trata de esconder com uma blusa de frio, um sorriso, e falar que esta tudo bem, todos acreditam, para você ver, como somos otimos mentirosos, sei que morri por dentro e ninguem percebeu, sei tambem que monstros e fantasmas existem e que eles vive dentro de nós, e as vezes ele vence. Sei que já passei do ponto de querer viver, então apenas existo. Sei que o meu lugar favorito é o meu quarto, onde eu posso ser eu, sem ter que usar uma mascara e fingi que esta tudo bem, sei tambem que o mundo esta pouco se lixando pra você, e não vai te esperar ficar bem. Sei que mesmo parecendo insano, ver o sangue escorrer me acalma, sei que me sinto uma fracassada por não consegui dizer um basta e parar de machucar a mim mesma, sei tambem que os meus proprios pensamentos me pertubam. Sei que, se eu me apegar a uma pessoa, já era, não há volta. Por isso tenho medo de ter amigos, por que no fim todos me abandonaram, e a unica que não me deixou foi a solidão. Sei tambem que a princesinha da mamãe cresceu e virou uma suicida, olha só o que me tornei?!- Explodi vociferando com raiva- Vocês quer saber quem eu sou? Eu sou uma garota depresiva, pertubada por si proprio, que vive na solidão, mas talvez se tivesse recebido um abraço, ela não precisava ter feito isso tudo, e se alguem disser que eu só faço isso pra chamar atenção, eu faria meus cortes na testa- Arfei, e o encarei por fim!- Mas alguma pergunta, doutor?

...


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Notas finais do capítulo

Quem você é?!
O que acharam?
Fiquei uns belos dias escrevendo, apagando, arrumando, melhorando, por fim decidi postar. Antes que alguem pense, eu não sou uma garota suicida, que se corta e tals, eu apenas acho essas pessoas que se auto-mutila, forte demais, por machucarem a si e não os outros com palavras ou humilhação,elas estão de parabens por serem forte!
Pesquise no facebook, e minha pesquisa deu em uma escrita, não consegui evitar, rsrs
Bom fiz isso para refletirem sobre tudo.
Ia ser uma short-fic da saga crepusculo, um romance na qual a Bella se apaixona pelo o pscicologo dela (Edward) (obvio, já que o sangue que escorre em minhas veias é Beward!!)e talvez o final ia ser algo feliz e ela ia consegui vencer os traumas dela. Porem preferir adaptar para uma original one-shot, e ai esta ela.
E mais uma coisa, eu não sei o que ela sofre, pois é, como assim eu escrevo algo, onde ela sofre, e não sei o que ela sofreu?
Bom eu não sei, eu só queria escrever algo triste, e que ela tenha sofrido, agora é saber do que, pra ela ter tentado se matar duas vezes, e ter varias marcas na alma!
Rsrs sou meio doidinha!
Digam-me o que achou, os dedinhos não irão cair rsrs
Comentem! Favoritam! Recomendem!
E tudo isso!
Se alguem ler deem uma passadinha no meu perfil, e olhe minhas outras fic!
Bjs! Amo vocês!
Júh!!



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