Beyond escrita por Ilana Marques, JennyMNZ


Capítulo 36
Adriano


Notas iniciais do capítulo

Finalmente Jenifer atendeu às minhas súplicas e escreveu (Pelo menos 3 cenas)!!
Eu sou a maior fã dela (Menos quando ela escreve coisas que eu não entendo), ainda assim, rio muito com as loucuras do Adriano com a Brisa.
Agradeço à nova leitora (Ingrid) por finalmente ter contemplado minha obra, e à Celi que acompanha há mais tempo.
Deus abençoe a todas.
#RetaFinal #BeyondTheEnd #NãoChora #AcabeiJéssica



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Eu estava sozinho. Sabia disso. Sempre sozinho. Não era novidade alguma. Meus passos ecoavam na rua silenciosa. O piso de pedras era irregular. A cidade antiga.

Havia algo mais ali.

O vento zumbia. O frio aumentou. Recolhi meus braços e tentei aquecê-los com as mãos. Percebi que estava sem o casaco, a minha fiel camuflagem para as marcas que eu escondia. Para as tatuagens de outra vida.

“Preciso chegar”, pensei. “Aonde?”. Não sabia.

Uma árvore diante de mim. Raízes profundas intrincadas no chão. Os galhos que se retorciam até o céu escuro. Sem estrelas. Haveria esperança de luz para mim? Vento mudou a direção das folhas, a árvore rangeu. Seria uma resposta? Aguardei. O sangue foi substituído por gelo nas veias.

Um canto. Um pássaro escondido sob a copa de folhas. O outro respondeu. O que estavam dizendo? Procurei entre os galhos. Mais pássaros respondiam ao chamado do primeiro. Dez? Trinta? Era impossível saber quantos. Muito menos visualizar suas silhuetas na escuridão. Levei as mãos aos ouvidos para silenciar o barulho. Mas antes disso...

Senti uma respiração ir de encontro ao meu pescoço.

Alguém está atrás de mim.

Girei o corpo.

***

— Peguei o Adriano!

Girei o corpo e agarrei o pescoço de quem estava em minhas costas.

— Calma, calma! – Giga pediu, com as mãos levantadas. Afrouxei as minhas. Tremiam e suavam. – Que animal irracional! O que deu em você? Eu só estava brincando!

Ele saiu de trás do sofá em que eu estava. Os olhos de Brisa e Fernanda me encararam do outro lado da sala.

— Foi só um sonho – murmurei. – Só isso.

Só? Quase tirou minha vida, seu brutamonte – o garoto alisava o pescoço ruborizado.

— E eu a ponto de ter testemunhado um homicídio na sala do meu pai – Brisa comentou sarcasticamente.

Joguei a cabeça para trás, apoiando-a no sofá. Um cochilo. E tudo perdia o controle.

— E aí, Adriano? – Fernanda perguntou, quando Giga sentou ao seu lado. Perto demais, eu percebi. – Vai nos contar sobre o que foi o pesadelo?

Sobre o homem atrás de mim. Me perseguindo, me atormentando. Sussurrando verdades das quais eu fugia.

— Sonhei que estava casando com Brisa, quer um pesadelo pior do que esse?

Ela me mostrou a língua. Devolvi o gesto.

Brisa deu uma pausa nos estudos e levantou-se para buscar algum lanche – antes deixou claro que não haveria nada de refeição para mim. Dei uma desculpa qualquer e fui para o banheiro. Girei a torneira, sentindo a água fria. Joguei-a no rosto, duas, três vezes. Pus a cabeça inteira debaixo do jato de água.

Levantei a cabeça rápido demais. Os azulejos giraram. A água escorreu pelas minhas costas. Observei o estranho de cabelos longos no espelho. O garoto sem esperança. A face embaçada pela dúvida. Chegaria algum dia a contar a verdade?

A verdade? Vamos começar pelas mais simples. Quando no sonho, escutei o sussurro e girei de encontro ao meu medo, eu vi a mim mesmo. Dois de mim. A minha parte deformada. Era preciso esconder.

Sufoquei seus murmúrios enquanto ele repetia: “Não há esperança”.

***

Abri a porta do banheiro. O cabelo molhado deixara minha roupa ensopada. Joguei-o para trás, evitando o contato com o rosto. Bem que eu podia pegar uma xuxinha emprestada com a Brisa. Tenho certeza que as pessoas sentem falta do meu rosto descoberto. Minha cara precisa ser apreciada.

Bati três vezes na porta já aberta.

— O que foi? – ela perguntou sem ao menos olhar para mim.

— Posso entrar?

— Desde quando você pergunta?

Sentei no canto da cama. Só então ela me encarou.

— Tomou banho?

— Não – falei, desviando os olhos. – Tentando esfriar a cabeça.

Brisa continuou a procurar algo nas gavetas. Como era de se esperar, seu quarto estava arrumado. Com toda a certeza nós éramos opostos no sentindo da organização. E em muitos outros, eu diria. Nunca pensei que um dia diria isso – não em voz alta. -, mas, obrigado Física, por me ajudar nesse sentido. Os opostos se atraem. Amém.

— Tá acontecendo alguma coisa? Sinto que você está me escondendo algo. – ela percebeu o meu silêncio. Ok, tenho que fazer algumas aulas de interpretação.

Mexi os pés.

— Só alguns problemas...

— Que você não confia em mim o suficiente para contar – ela completou.

— Não é isso – senti seu olhar questionador perfurar minhas costas. - Só não é a hora ainda.

— Você sabe que uma hora eu vou acabar descobrindo, não é? – a menina era mesmo curiosa. Tratei de desconversar. Aquele papo já tinha ido longe demais.

— Agora que você está cuidando da minha vida, pode colocar crédito no meu celular. Ah, e me emprestar um prendedor de cabelo.

— Não me diga que você está mudando para o outro lado da força?

— Permanecer nesse lado devo eu.

Ela riu. Meu celular tocou no bolso. Procurei identificar o número. Brisa se inclinou sobre a cama para ver quem era.

— É só a sua sogra, vamos parar com a crise de ciúmes.

Ela fez uma careta, saindo do quarto.

— Desça logo que nós já vamos começar o estudo bíblico.

— Fala, mãe. – disse, após deslizar o dedo sobre a tela.

— Oi, meu filho. Você tá bem, não está? Claro que sim! – minha mãe parecia só um pouco histérica. – Então eu só queria mesmo te perguntar se a menina é alérgica a camarão. Ou se ela não gosta de algo assim para o jantar. O que ela gosta de comer, Adriano?

— Quando se trata de comida, nada faz mal.

— Graças a Deus! – parecia que o peso do mundo havia sido tirado de suas costas. – Me diz, meu filho, ela está animada para amanhã à noite?

— Não sei – respondi meio vago.

— Adriano – o tom de sua voz ficou repentinamente sério. Eu sabia que iria tomar uma bronca. -, você ainda não contou?!

— Mãe...

— Garoto, você não teste a minha paciência. Eu estarei esperando os dois, na minha porta, a partir das cinco da tarde. E ai de você que não apareça – ela retomou o fôlego. - O futuro dos meus netos está em jogo.

Desligou. Sem ao menos dizer tchau. Depois deste jantar vou precisar de uma terapia...

***

— Brisa, a culpa é sua! - Giga bradou a plenos pulmões, lágrimas correndo pelo rosto.

Olhei para Brisa, encarando o nerd acusador. Eu acabara de relatar a história de Sofia e pude ver que todos concordavam com a última declaração, olhos lacrimejantes e acusatórios voltados para a ré em questão. Desviei o olhar para o chão, assim ninguém veria que eu também me sentia assim: a culpa era realmente da Brisa.

— O quê? Gente, não! - ela tentou se justificar, olhos arregalados e braços erguidos em posição de defesa - A culpa não é minha não, a culpa é do câncer!

— Não culpe o câncer, Brisa. - murmurei - O câncer só quer viver.

— Para de citar ‘A Culpa É Das Estrelas’, seu idiota! - ela me beliscou com força mais do que necessária.

— O ponto não é o câncer, Brisa. - Giga grunhiu de onde estava e eu concordei quieto - Como você pôde ser insensível dessa maneira? Eu acho que eu não te conheço mais.

— O quê...

— É isso mesmo, Brisa! - Fernanda se ergueu - Ninguém poderia esperar isso de você!

— Mas gente…

— Brisa, - Giga falou duramente - Como você pôde tratar a Berenice daquele jeito?

Minhas lágrimas rolaram pela pobre Berê. Pra que curso de interpretação quando se nasce com um talento como o meu?

***

— Eu ainda não sei o que Deus vai fazer através da vida da minha amiga. Mas eu tenho certeza, que vai ser algo maravilhoso. Eu mantenho minha esperança na ideia de que o que Deus tem preparado para todos nos é maior e melhor do que jamais poderíamos imaginar. Essa esperança mantém segura e firme a nossa vida, assim como a âncora mantém seguro o barco. [Hebreus 5:19ª]

— E corta! - Giga gritou do fundo da sala, esfregando uma marca de beliscão no braço. - Agora é só jogar pro Sony Vegas e fazer o upload!

— Tradução – eu pedi.

— Editar e postar no site.

A garota ventania desviou os olhos da lente da câmera, a expressão ainda meio abatida depois de repetir mais uma vez seu depoimento para a filmadora, mais ainda feliz de ser a estrela do primeiro vídeo do blog do Exército da Paz – ou EP como eu preferia chamar. Garota exibida.

— Foi ótima, Brisa! – Giga sorriu, uma mão aliviando a dor do braço e a outra desligando a câmera.

— Adriano, tem certeza que não quer aparecer? - Fernanda perguntou. – Ao meu ver, vocês fazer uma boa dupla. E se vocês brigassem nas gravações nós ganharíamos inscritos em segundos.

Grunhi do chão, meu corpo ainda carregado de feridas recentes.

— Infelizmente, - minha voz saiu fraca - Devido aos ferimentos tão duramente a mim infligidos, a trágica história de Berenice ficará sem chegar aos ouvidos dos nossos escassos acompanhantes. Sua bravura não terá canções em sua homenagem, seu sacrifício…

— Quer outro tapa? – Brisa levantou a mão.

Eu correria se minhas pernas respondessem aos impulsos do meu cérebro.

***

— Mas você tem certeza de que não quer aparecer no vídeo? - ela perguntou mais uma vez, um olhar de calmaria que enganava todos os transeuntes, mas a mim jamais.

Especialmente depois da segunda surra que ela me deu no mesmo dia. Tudo porque, segundo ela, eu não tinha autoridade para prometer aos meus pais que ela estaria no jantar que a minha mãe estava preparando com tanto afinco. Garota egoísta.

Continuei focado na arara de camisas, fingindo estar completamente compenetrado na odiosa tarefa de comprar roupas novas que Brisa me forçara. Exibida e manipuladora. Eu sabia que ela era problema no primeiro instante que eu a vi.

— Adriano?

E eu também não conseguiria ignorar a menina por tempo demais. Ela sabia que eu odiava comprar roupa e que não estava focado na tarefa coisa nenhuma.

— Sou meio alérgico a câmeras, caso a senhorita não tenha percebido. - respondi por receio de mais beliscões e tapas.

— Percebido o quê? Sua total falta de retratos? Era pra eu ter percebido?

Dessa vez eu sorri.

— Você procurou um retrato meu?

— As redes sociais dominaram o mundo. Bem, não o seu, aparentemente - ela me calou jogando a C&A praticamente toda em cima de mim. - Toma, experimenta essas.

Dei de ombros - o que não foi muito evidente debaixo da montanha de roupas. - e parti para o vestuário.

***

— Dá uma voltinha.

— Eu não dou voltinhas. – retruquei.

— Larga de ser fresco e dá uma voltinha.

— Larga de ser mandona, eu não dou voltinha.

— Dá uma voltinha ou não te dou comida.

— Pronto, já dei a voltinha, nada de me privar de comida.

— A verde ficou melhor.

— Uma pena que eu não uso verde.

— Por comida usa?

— Verde me deixa gordo.

— Ótimo, você anda muito magro mesmo.

— Porque você não me dá comida!

— Olha o tom garoto! Deixe de violência!

— Você quer me fazer comprar uma camisa verde.

— A azul e a vermelha também.

— Cristo!

— Deixa Cristo fora disso e vamos escolher uma calça.

***

— Letícia? – Brisa perguntou para uma garota que estava encostada numa parede, perto do banheiro. – O que você está fazendo aqui?

Até que enfim, eu teria um segundo de paz, após quase levar todo o shopping dentro daquelas sacolas pesadas. E ela queria que eu comprasse um sapato. Veja bem, um sapato! Quando meus tênis estavam em perfeito estado, e eram bem melhores do que aquelas coisas de couro importado. A menina lhe lançou um olhar... acalorado? Ou seria incinerante?

— Oi, Brisa. – a garota tinha bebido ácido? – Queria dizer que é um prazer te reencontrar. Pena que não é verdade.

De onde eu estava, vi a borda da orelha de Brisa ficar vermelha. Acender aquela bomba num lugar cheio de pessoas não era uma boa ideia.

— Adriano, você pode me dar licença, um minutinho? – ela disse, sem se virar para mim.

Saí de perto das duas. Vai rolar treta e eu vou assistir de longe. A tal Letícia tinha um olhar meio psicopata, e se ela matasse a Brisa eu não iria querer depor como testemunha.

Sentei em um banco próximo. Deixei as sacolas ao meu lado. Olhei as duas garotas e comecei a ter um momento de filosofia da vida e cheguei a uma conclusão: mulheres são assustadoras. Ponto. Sem exceção.

A prova viva disso é a garota que chorou baldes na frente de uma câmera momentos antes me carregara para uma sessão de tortura em plena loja de roupas, chegando a escolher camisas nas cores verde, vermelho e azul - a amarela não, porque apesar de tudo ainda tenho uma certa autoridade nesse país.

A segunda prova acabara de passar pela gente: uma menina que eu nunca vira antes na vida, e que se dependesse de mim continuaria sem ver, que praticamente dera um guincho de desprezo ao olhar na cara da menina tempestade descrita anteriormente, que nem um gato de rua ou galo de briga.

E quando Brisa se afastou em direção ao furacão ambulante - ou bomba relógio, você escolhe a descrição. - eu me contive em sentar quietamente no meu banco da praça de alimentação. Porque a terceira e mais surpreendente prova da ameaça de nível nuclear que é a pessoa do sexo feminino ainda estava fresca na minha memória.

Porque apesar de estar me tremendo de medo de Brisa não sair viva daquela discussão, eu carregaria a UTI inteira para ela conhecer a mulher mais perigosa entre todas na face deste planeta: Minha mãe.

***

— Como é? - a voz do meu pai chegara a um tom de incredulidade quase impossível

— É isso aí. - minha voz tinha uma certeza que meu corpo não tinha.

— Isso aí é a tua cara! Explica direito essa história!

— Pai, eu já expliquei! A Sofia vai fazer a cirurgia...

— Nem tenta me enganar moleque! Até parece que um marginal que nem você iria usar meu carro pra algo que não fosse traficar!

— Primeiramente, eu nunca fui traficante. - tentei acalmá-lo.

— E agora vem com a maior desculpa esfarrapada do mundo, e ainda ousa pedir a Berenice pra carregar uma garota fictícia pra outra cidade!

— Segundamente, a Brisa é real. - não conseguia acalmá-lo

— E NÃO ME VENHA COM ESSA SUA CARA DE PAU, MISERÁVEL!

— Terceiramente, eu não vou traficar drogas.

— Agora, me ouça bem...

Pausa dramática para a situação da cena.

Caso não seja percebível isso acontecera em minha casa quando eu fora pedir ao meu pai pela preciosa Berenice para dar uma carona que mais na frente provaria ser uma completa ingrata em relação a isso, mas enfim... O que eu nunca contara a ninguém fora o que dera na cabeça do meu pai pra deixar eu - EU! -, euzinho mesmo dirigir o carro dele.

Eu tinha certeza de que naquele momento eu teria que me por de joelhos, passar pelo teste do polígrafo, conseguir um termo assinado por três testemunhas afirmando que Brisa existia e tinha uma amiga com osteossarcoma em outra cidade, além de um contrato assinado com meu sangue de que a única coisa que eu faria com o veículo seria o transporte de seres humanos. Fácil assim.

Então, eu apenas sentara no sofá de casa, ouvindo meu velho gritar seus mais profundos insultos, esperando ele esgotar toda sua raiva antes da minha mãe chegar com sua voz doce e acolhedora oferecendo uma solução para a ira dele.

Foca na parte da mãe...

— Agora, me ouça bem seu marginal! - meu pai apontou o dedo na minha cara, pronto para desferir mais um insulto.

— Pedro. - quando a voz de minha mãe cortou o barulho dele como uma faca.

Três segundos de silêncio.

— Não defenda o menino, Lúcia! - meu pai voltou a bradar, dessa vez com minha mãe sentada regiamente no sofá.

— Pedro. - os olhos dela cravaram nos dele - Empresta a Berenice pro Adriano.

Cinco segundos de silêncio.

— Lúcia! Você não pode nem pensar na possibilidade de...

— Pedro. - a voz calma e singela, que definitivamente não carregava paz alguma - Meu filho tá querendo fazer algo legal para uma amiga, não é querido?

Engoli em seco e assenti. Não ousei falar uma só palavra.

— Amiga essa, que ele já conhece a um certo tempo, embora nunca tenha falado nada pra gente, certo?

Medo. Era isso que ela carregava. Medo!

— Lúcia! - meu pai tentou enfrentar a força da natureza.

— Pedro. - ela se ergueu. - Eu não sei se você entendeu a situação, mas você vai emprestar esse carro pro garoto.

— Lúcia... - meu pai tentou implorar à força da natureza.

— Querido. - minha mãe sorriu - Eu. Quero. Netos.

Suei frio.

Então, agora que tinha três provas concretas da insanidade e do potencial letal que essas criaturas têm, você acha que eu vou seguir aquela maluca que está prestes a fechar o circo com outra maluca? Pode sonhar.

 

 


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Notas finais do capítulo

A zoeira never ends acaba aqui. Papo reto Quero comentários. Tô terminando de escrever. Mais de 68 mil palavras. Quero comentários, entendeu?
COMENTÁRIOS.
Cuide que tá tarde. Senão eu dou regime de Beyond. Cuida!
Quem é fantasma tá na hora de sair das sombras.



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