Não Me Deixe Aqui Sozinha escrita por Darkside Collins


Capítulo 1
Oneshot


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde, pessoal. Aqui é a Lia Collins. Como o Dark está temporariamente sem internet, eu fiquei incumbida de postar os 4 contos que ele deixou comigo (sendo 2 deles especiais de Haloween) e o capítulo 7 de "O Que Veio Com O Tempo", que também está comigo, mas ainda não está betado. Hoje postarei os 2 contos comuns e amanhã, os 2 de Halloween. Já o capítulo 7 da fic, eu postarei semana que vem. Os próximos capítulos dela, eu n sei se poderei postar, pois ele ainda está escrevendo. Se ele conseguir ir em uma Lan House e me mandar os capítulos, eu os postarei, senão, só quando ele voltar mesmo. Já os reviews serão respondidos por ele quando ele voltar, afinal, as histórias são dele. Então, paciência, pessoal.



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Não Me Deixe Aqui Sozinha

As portas do salão se abriram, um ser que usava uma túnica preta com capuz cobrindo seu rosto adentrou o local, a cabeça baixa, as mangas compridas da roupa escondiam suas mãos. As portas do salão fecharam com força atrás da entidade que chamou a atenção de todos os presentes no baile que acontecia naquele local.

O ser de preto mexeu de leve os braços e uma névoa negra saiu de suas mangas. Todos se assustaram, não entendiam o que era aquilo que estava acontecendo, a entidade começou a se mover, a névoa criou vida se transformando em cães demoníacos que começaram a atacar a todos, a entidade se dirigia ao trono que tinha no centro do palco, andava sobre o tapete vermelho com destreza e cuidado, a correria de pessoas era incessante, todos fugindo dos animais.

As velas que iluminavam o lugar tomaram vida, o fogo aumentou e serpentes de fogo saiam das labaredas e tomavam conta de todo o salão, a decoração florida do local mudava a cada segundo; de flores brancas a vermelhas de respingos de sangue, de nuvens belas e brancas para negras pelo fogo que queimou tudo, ninguém entendia o porquê daquilo, mas não tinham como compreender, era apenas uma chacina sem sentido.

A entidade se sentou no trono e ergueu o cabelo, abriu os olhos e todos puderam ver a face jovem de um garoto de olhos totalmente vermelhos, o rosto do rapaz mostrava uma tristeza profunda e seus olhos, ódio, muito ódio, algo infinito, sem fim.

Os cães pararam o massacre, havia corpos estraçalhados no chão, sangue em abundância no piso fazia os passos dos que ainda estavam vivos se tornarem lentos, os cachorros foram até seu criador e se sentaram, um de cada lado, as serpentes de fogo sumiram no ar, o salão da igreja nunca pareceu tão repugnante aos olhos de um ser, o garoto ergueu uma das mãos, duas pessoas foram puxadas até si com brutalidade, ele tocou em suas testas, os olhos da mulher que ele havia trazido para si ficaram vermelhos, os dentes cresceram, a pele rasgou, libertando uma estrutura de asas de suas costas, o garoto apenas olhou para suas novas criações e ordenou:

-Matem todos, minhas bestas.

As criaturas encararam as pessoas que ainda estavam vivas e partiram para o ataque. O rapaz juntou suas mãos e olhou para todo o sangue no chão, logo todo o líquido vermelho tomava a forma de vários seres que tinham os olhos negros e caudas, as bocas possuíam dentes afiados tão amolados quanto suas garras, das costas desses seres saíam espinhos afiados, a entidade apenas os olhou e deu outra ordem, mas, dessa vez, em uma voz tão baixa que só as criaturas o ouviram:

-Cumpram sua missão, saiam por essas portas e matem a todos, tudo que tiver vida deve ser destruído nessa cidade.

As portas se abriram, a luz da lua nem chegou a tocar o solo do salão e os seres passaram pela porta em alta velocidade. A chacina continuou dentro do local, as paredes brancas eram tingidas de vermelho, o piso estava escorregadio pelo sangue, as pessoas todas com medo, gritando, correndo, tentando inutilmente fugirem da morte certa, o ser obscuro se levantou do trono que tinha no salão e foi em direção a porta, suas criaturas dariam conta de todos, parou antes de chegar lá; uma garotinha, mesmo chorando e com medo, perguntou:

-Por que está fazendo isso? - a menina tinha temor e inocência na voz, os cães demoníacos que estavam atrás de seu criador foram para o lado dela.

-Estou fazendo apenas o que já deveria ter sido feito, estou destruindo uma cidade onde as pessoas só sabem mentir e machucar, onde o templo da verdade e da pureza é profanado por pecados horrendos, o único modo de salvar esse mundo da destruição causada pelos humanos é matando todos aqueles que estão fazendo as coisas ruins. - explicou o rapaz com a voz doce para a criança, que não devia ter mais de 5 anos.

-Mas eu não fiz nada errado, minha mãe também não. - retrucou a garota com um tom triste na voz e olhou para o corpo da mãe caído no chão.

-Você não cometeu nada errado, mas sua mãe sim, ela fez coisas horríveis, ela matou muitas pessoas em seu trabalho. - replicou o ser se abaixando para ficar na altura da criança.

-Mas ela é enfermeira, ela salva pessoas, não as mata. - falou a menina sem entender o que a entidade falou.

-Ela matava pessoas pelo simples prazer de vê-las dar seu último suspiro, ela matou pessoas boas e permitiu que as ruins continuassem vivas, eu estou aqui apenas para purificar esse planeta, todos aqueles que tenham feito o mal, morrerão. - falou enquanto passava a mão na cabeça da garotinha, que chorava.

O ser das trevas se levantou e começou a andar sendo seguido por suas criaturas, que já tinham matado a todos. As portas do salão se abriram e as serpentes de fogo voltaram com mais força queimando a igreja inteira.

Uma menininha chorosa vendo que estava sendo deixada para trás, falou ainda chorando com uma voz suplicante:

-Não me deixa aqui sozinha, por favor!

-Venha! - o garoto apenas esticou a mão para trás para ela segurar e foi o que ela fez, segurou a mão dele com uma de suas mãos e, com a outra, limpava as lágrimas que ainda caíam em abundância.

Os dois começaram a caminhar e logo a entidade das trevas, a garotinha e as criaturas se transformaram em milhares de corvos, todos indo na mesma direção, todos indo para a próxima cidade, onde mais uma chacina seria feita.


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Notas finais do capítulo

Nota final padrão de Darkside Collins:

Gostaram? Se gostaram, deixem review e, se não gostaram, também. Não dói, não passa doença e ainda faz do meu dia melhor, então deixe review pra mim.



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