Pague Pelos Seus Pecados escrita por Darkside Collins


Capítulo 1
Oneshot


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde, pessoal. Aqui é a Lia Collins. Como o Dark está temporariamente sem internet, eu fiquei incumbida de postar os 4 contos que ele deixou comigo (sendo 2 deles especiais de Haloween) e o capítulo 7 de "O Que Veio Com O Tempo", que também está comigo, mas ainda não está betado. Hoje postarei os 2 contos comuns e amanhã, os 2 de Halloween. Já o capítulo 7 da fic, eu postarei semana que vem. Os próximos capítulos dela, eu n sei se poderei postar, pois ele ainda está escrevendo. Se ele conseguir ir em uma Lan House e me mandar os capítulos, eu os postarei, senão, só quando ele voltar mesmo. Já os reviews serão respondidos por ele quando ele voltar, afinal, as histórias são dele. Então, paciência, pessoal.Esse conto em especial é uma continuação de "Padre, Eu Pequei". Divirtam-se!



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Pague Pelos Seus Pecados

Uma mulher chegou com seu filho em uma igreja, a qual tinha acabado de ser reformada. Ela entrou no lugar segurando seu filho, que estava com a cara emburrada, pela mão. Eles chegaram até uma porta, batem nela de leve e logo o padre apareceu com um sorriso no rosto.

–Posso ajudar? - pergunta com a voz melodiosa.

–Padre, trouxe meu filho para ser coroinha, ele precisa ser mais religioso. - falou a mulher passando uma mão nos cabelos negros da criança, que olhou para ela.

–Bem, hoje, não era o dia para isso, mas aceitarei assim mesmo para começar a explicar para ele como as coisas funcionam aqui e o que deve trazer na próxima vez. - retrucou o sacerdote olhando para a criança.

–Oh, ok. Samael, se comporte viu? Mais tarde a mamãe vem te buscar. - o garoto de 6 anos olhou para a mãe e apenas acenou com a cabeça dando um leve sorriso.

O sacerdote sentiu um calafrio ao ouvir o nome do menino. “Quem coloca um nome desse em um filho?”, ele pensou consigo. A mulher se despediu dele e saiu da igreja, então o padre levou o garotinho para a sacristia e começou a falar com ele com uma voz mansa, deu um pirulito ao menino, que continuava imóvel em uma cadeira, e logo se aproximou dele. O padre o olhou de cima a baixo e sua expressão mudou, não era mais bobo e feliz, agora era sério. Ele chegou perto do ouvido do menino e falou:

–Bem, Samael, você é muito bonito, sabia? - falou passando uma mão no braço do garotinho.

–... - o menino apenas se encolheu olhando para o sacerdote com uma face assustada.

–Sabe, vamos fazer uma coisa e você não falará para ninguém. - explicou o padre com uma voz rouca no ouvido da criança, que continuava imóvel e muda na cadeira.

–O que? - indagou Samael com uma voz fininha, fraca, infantil e doce.

–Bem, o que vamos fazer é algo bom. - respondeu o sacerdote passando uma mão no meio das pernas da criança, que se mexeu em desconforto.

–Eu não quero! - exclamou o menino com a voz assustada.

–Mas eu quero e, por isso, vamos fazer! - rebateu o mais velho de forma autoritária.

–Por favor, padre. - falou a criança começando a chorar baixinho.

–Pare de chorar! - ordenou o homem.

–... - Samael não parou.

–Pare de chorar e tire a roupa! - falou o padre com a voz séria.

O menor não obedeceu ao maior e ele se enfureceu, levantou a mão direita para dar um tapa na cara da criança, mas ela parou a poucos centímetros do rosto infantil e dali não passava. A criança abriu os olhos e estavam negros, ela apenas olhou para o padre, que arregalou os olhos e ia dizer algo, mas se viu sendo jogado na parede.

–Você não pode ser um padre se tem relações sexuais com crianças. - falou Samael se levantando e indo até o sacerdote, que estava com os braços e as pernas abertos.

–O que é você? - perguntou aflito.

–Sou aquele que limpará esse mundo. - o menino respondeu com a voz doce, as gavetas dos armários se abriram e delas saíram quatro facas.

–O que vai fazer? - indagou o homem aflito.

–Você será morto. - retrucou o garoto olhando para o crucifixo que estava no pescoço do padre e o tirando de lá sem ao menos tocá-lo.

As facas foram com velocidade até as mãos e os pés do sacerdote, que sentiu muita dor quando as facas penetraram sua carne.

–Você é um homem sujo e só traz imundice para esse mundo! Não sei como você consegue acordar de manhã sem um mínimo de peso na consciência! - o menino exclamou e olhou para o sangue que escorria das mãos e dos pés do padre. O líquido vermelho começou a escurecer e ganhar vida, seres iguais a ratos saíram dele e o homem olhou com espanto a tudo.

–O que esses bichos vão fazer?- perguntou o sacerdote.

–Irão puni-lo. - falou a entidade com uma voz infantil.

As criaturas subiram pelas pernas do padre, entraram na batina e começaram a morder e arranhar o membro dele. Ele se debateu de dor, as pequenas criaturas só pararam quando o pênis do homem não existia mais e muito sangue saía do meio de suas pernas. Dali saiu uma serpente que tinha escamas pontiagudas parecidas com espinhos, o padre sentiu a dor alucinante do animal entrar em seu corpo, os espinhos rasgando seu reto.

–Pare, por favor... - o sacerdote continuava implorando para que aquilo parasse.

–Não! Você deve pagar pelos seus pecados como um homem! Se foi homem o suficiente para molestar crianças, terá que ser homem o bastante para aguentar as consequências! - falou o menino andando até uma gaveta que tinha no armário, estava trancada, a fechadura queimou e ele pegou uma maleta que lá estava, na qual tinha DVDs, pendrives e fotos de crianças.

–AHHHHH! - o padre não conseguia parar de gritar.

–Imundo! Foi para isso que veio a esse mundo? Apenas pelo prazer de provocar dor em crianças? - o ser em forma infantil apenas olhou para o adulto com mais nojo e ele começou a engasgar.

–Por fav... - a serpente com espinhos saiu suja de sangue da boca do padre.

–Não aguento mais ouvir sua voz! Você me dá nojo! Eu não quero mais olhar para você!

As pequenas criaturas e a serpente se reuniram no chão e, junto com todo o sangue que estava lá, viraram 2 cães enormes, que destroçaram o padre em pedaços, deixando apenas algumas partes intocadas. Alguém bateu na porta da sacristia, o garotinho pôs um sorriso no rosto, foi até a porta e a abriu, logo fechando a cara ao ver quem era.

–Acabou, meu filho? - perguntou a mulher.

–Sim, mamãe. - falou a criança com a voz carregada de sarcasmo.

–... - a mulher começou a desaparecer em uma fumaça negra, de onde saiu sua forma original, um corvo.

O garoto olhou para trás e viu os cães, apenas fechou os olhos e eles viraram sangue novamente. Então, ele começou a andar pela igreja, seu corpo liberou uma fumaça negra densa, que o envolveu, logo ela sumiu e a única coisa que restou era um adolescente de olhos vermelhos e cara fechada que abriu as portas da igreja com tanta violência que elas voaram longe.

O rapaz entrou em uma limousine negra de vidros escuros e, antes de fechar a porta com o corvo ao seu lado, olhou para a igreja, um raio caiu do céu atingindo-a em cheio, um sorriso se formou no rosto do jovem, que apenas fechou a porta da limousine, que logo sumia de vista na estrada enquanto a igreja queimava.


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Notas finais do capítulo

Para quem não sabe, Samael era o nome de Lúcifer antes de ser jogado no Inferno, ou seja, quando ainda era um anjo. Por isso o padre reagiu daquela forma ao ouvir o nome do garoto.

Nota final padrão de Darkside Collins:Gostaram? Se gostaram, deixem review e, se não gostaram, também. Não dói, não passa doença e ainda faz do meu dia melhor, então deixe review pra mim.



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