Isabella

Entramos em casa e fui direto tomar um banho, estava com frio e aquela roupa molhada me daria um belo resfriado. Tomei um longo banho quentinho, coloquei roupas confortáveis e fui tomar um café bem quente. Cheguei na cozinha e Josh estava fazendo algo, porque o cheiro era maravilhoso.

– Oi. – disse me sentando na bancada.

– To aqui fazendo um bife ao molho madeira para a gente almoçar.

– Sou vegetariana. – ele me olhou sério, não consegui conter o riso ao ver daquele jeito, parecia estar constrangido.

– Desculpa eu não sabia. – eu o olhei e comecei a rir. – Ta achando graça no que? - disse ele exaltado.

– Eu estava brincando, a cara que você fez foi hilária.

– Hahahahaaa, engraçadinha.

– Só para descontrair.

– Não estou acostumado a te ver de bom humor. – Olhei e revirei os olhos.

– E esse almoço sai ou não, estou com fome. – disse manhosa.

– Cinco minutinhos...

Ele pegou os pratos, copos, talheres e pós em cima da mesa. Me perdi nos meus pensamentos, quando Josh me chama.

– Barbie, eiii. – ele disse fazendo sinal com as mãos.

– Oi. – disse ainda aérea.

– Que planeta você estava?

– Estava aqui pensando em...

Você é doida? Quase que falei que estava pensando nele, só posso estar doente.

– Em?

– Eu queria saber se você poderia fazer um favor pra mim? – Nesse momento eu estava mais vermelha que a própria cor vermelha.

– Me pedindo favores, logo você? O que te deu porcelana? – ele me fitava com os olhos.

– Eu.. eu...queria saber se você.. queria ir a praia comigo amanha? – ele me olhou sem entender nada, apenas assentiu com a cabeça.

– Tem algo a mais nessa praia não é?

– Ok, eu te falo. – disse rápido demais.

– Sabia! - exclamou.

– Um menino da escola me convidou para ir à praia amanhã, só que como o John é careta demais ele não iria deixar. Como eu sei que você curte praia e que o John deixaria eu ir com você sem algum problema, decidi te chamar para me encobertar. – ele riu.

– E você quer que eu seja seu cúmplice?

– Isso mesmo.

– Não! – ele se virou.

– Josh, por favor me leva eu preciso ir.

– Não vou te ajudar a ficar com um moleque.

– Eu não vou ficar com ele só quero conhecer o garoto.

– Me diz outra loira, essa não colou. – ele saiu da cozinha e eu o puxei pelo braço o fazendo parar.

– Desculpa, mas foi você que começou a me provocar. – ele olhou para os meus olhos e em seguida para minha mão que esta no seu braço.

– É verdade o que você falou?

– Eu só queria ir para me divertir, o garoto me chamou, mas não me importo com isso. Também se meu irmão descobrisse algo sobre meus ficantes ele me mataria. – ele sorriu e logo seu sorriso se desfez.

Josh soltou minha mão e voltou a cozinha, pegou o prato e serviu, comeu tudo muito rápido e em seguida lavou. Eu o monitorava com os meus olhos. Ele parou no balcão e me olhou e eu voltei meus olhos para a comida.

– Okay, eu vou com você loira, mas vou chamar uns irmãos meus lá da praia para pegar umas ondas.

– Te devo uma.

– Vou cobrar. – ele sorriu e eu me perdi naquele sorriso encantador.

Abaixei minha cabeça e sorri, ele saiu da cozinha e disse que estudaria e que daqui a uma hora a gente iria no médico tirar um raio x para ver se tudo estava certo comigo, segundo ele eu bati a cabeça muito forte e por isso pedi por favor.

As alterações de humor desse garoto me matariam, uma hora ele é super fofo, outra ele é grosso e mal educado, não o entendo. Desisto!

Entrei no meu quarto e olhei para um canto onde estava meu violão, o peguei e comecei a dedilhar uma musica da Taylor Swift - Everything Has Changed, depois de cantar a música me senti tão bem, a música era algo que me acalmava, era um alivio para minha alma.

Escutei uma batida na porta e fui abrir, era o correios e era pra mim. Assinei e olhei para cinco enormes caixas, as abri e vi que eram as minhas roupas, e mais algumas extras que algumas marcas tinham me mandado.

Peguei uma caixa de cada vez e fui arrastando até meu quarto, depois da ultima caixa estava exausta, mas criei forças e guardei tudo no meu closet. Dentro da ultima caixa achei uma outra caixa pequena, a abri e vi uma foto da minha mãe e algumas fotos com meu irmão, mas eu não aparecia. Ainda dentro da caixa achei uma corrente de ouro com um pingente de perola, coloquei em meu pescoço e fiquei olhando ele no espelho. Olhei novamente dentro da caixa e vi algumas cartas, as peguei e quando fui ler ouvi uma batida na porta do meu quarto.

– Com licença. – disse Josh.

– Virou educado?- ironizei.

– Não vou nem te responder. – ele me olhou e fechou a cara.

– O que você quer? – disse sem paciência.

– Se arruma vou te levar no médico.

– Okay. – me virei novamente para ler e ele me interrompeu.

– Agora. – ele fechou a porta e saiu.

Me arrumei rapidamente, coloquei uma calça Jeans, um casaco e um vans, estava com nenhuma vontade de me arrumar, se pudesse iria de pijama. Josh estava tão lindo, ops não era essa palavra que eu tinha em mente, ele estava bem arrumado, pronto!

No caminho ao hospital não trocamos nenhuma palavra, parecíamos desconhecidos, ele me levou para dentro do hospital e mostrou um tipo de crachá para o guarda nos dando acesso ao consultório de algum médico que parecia ser importante. Todos que passavam por ele o cumprimentavam, ele era super gentil com todos, menos comigo, como sempre.

Entramos em uma sala e Josh cumprimentou um doutor, ele conversaram um pouco e vieram ao meu encontro. O Doutor parecia ter uns 40 anos, era um homem muito bonito para a sua idade, ele tinha cabelos grisalhos e olhos verdes. Ele me cumprimentou e pediu para Josh sair da sala.

– Isabella, não é?

– Sim.

– Me chamo Alexandre, você pode se sentar naquela mesa.- ele apontou para mesa. – Isabella, você sente dor na região em que bateu?

– Não.

– Você sente que esta com a memória fraca?

– Não.

– Sente que sua visão esta escura ou nublada?

– Não.

– Não acho necessário se fazer um raio x, mas se você quiser faremos.

– Não Dr Alexandre, eu também não acho necessário.

– Tudo bem, então vou chamar o Josh. – ele se levantou e saiu.

Meu celular tocou e vi que era o John atendi e disse que estava no medico e que não tinha acontecido nada demais que estava bem. Ele me disse que hoje faria plantão no hospital e não voltaria para a casa.

Josh entrou com o Dr Alexandre e conversaram sobre algo que não entendia, ambos estavam rindo. Josh estava tão formal ao lado do doutor, nem parecia ser a mesma pessoa.

Nos despedimos e fomos para casa. Chegamos em casa e cada um foi para seu quarto, não nos falamos muito, o máximo que podemos evitamos, pois a cada três palavras sai uma briga, então para manter a paz, mantínhamos menos palavras possíveis.

Entrei nas minhas redes sociais e conversei com alguns amigos, incluindo Asher. Aceitei o convite de Josh no Skype e seu status estava - you caught me off guard, girl.

O chamei pelo bate papo e ele logo me respondeu.

Isabella Wang

– To com fome.

Josh Harris

– Se vira.

Isabella Wang

– Mal educado.

Josh não respondeu nada, desliguei o notebook e fui tomar banho. Depois coloquei meu pijama e fui fazer um sanduíche para mim, estava com muita fome. Josh estava sentado na sala vendo televisão, passei por ele e o garoto nem se quer me olhou. Fiz meus lanches e comi sentada na mesa, tudo estava tão tedioso, coloquei uma música no meu celular e comecei a escutar enquanto comia, Taylor Swift - White Horse, aquela musica me lembrava de alguém, que eu sentia falta.

Patrick não era o cara perfeito, mas eu me sentia tão bem ao lado dele, namorávamos há um ano quando eu descobri que ele me traia. No começo não acreditei, até que meus olhos me comprovaram, eu o amava, e acho que ainda guardo algo, ele me fazia sentir amada, protegida, como ninguém jamais me fez sentir. Até hoje não entendo o porquê fez aquilo comigo, e ainda por cima com a minha melhor amiga. Eu queria poder apagar aquelas imagens da minha mente, como o primeiro eu te amo, as trocas de olhares, o seu sorriso, os abraços que me traziam paz, algumas lágrimas escorriam pelos meus olhos, as limpei, mas elas insistiam em cair. Ouvi alguns passos e limpei as lágrimas rapidamente, desliguei o telefone e me levantei da bancada, mas dei de cara com Josh que estava a centímetros de mim, ele me olhava, sua expressão era confusa.

– Preciso passar. – disse segurando as lágrimas.

– Você esta chorando? – ele disse olhando em meus olhos que estavam vermelhos.

– Eu.. – suspirei e engoli o choro que estava prestes a cair.

– O que aconteceu?

– Preciso ir para o meu quarto. – ele se aproximou ainda mais me trancando a passagem, nossos corpos ficaram próximos, seus olhos estavam fixos nos meus.

– Não enquanto não me contar o porque esta assim, não fui eu não é? Porque se foi me desculpa, eu sou grosso assim mesmo, mas não chora por favor. – quando ele disse aquilo às lágrimas escorreram pelos meus olhos, ele me envolveu com os seus braços fortes, e eu chorei tudo aquilo que estava sentindo. Josh não era a pessoa mais correta para eu desabafar, mas sentia que podia confiar nele, apesar de toda a implicância que tínhamos um com o outro, ele era um cara legal quando queria.

Depois que o choro cessou ele ainda continuou abraçado em mim, ele fazia carinho na minha cabeça, não dizia nada apenas me deixou chorar. Nos sentamos na sala e ele me deu um bombom.

– Para te alegrar, só que não se acostuma. – ele piscou para mim.

– Obrigado. – sorri fraco.

Josh não me perguntou o porquê do meu choro, apenas ficou sentado ao meu lado olhando Bob esponja. Em poucos minutos minha tristeza havia passado e estava rindo do bob esponja e da sua risada maluca. Tentei me esquecer do Patrick, mas aquele sentimento de magoa misturado com tristeza estava em mim, eu pensei que isso tinha acabado, fazia tanto tempo que eu não me lembrava dele, e por causa de uma música, esse sentimento idiota surgiu para me incomodar.

Depois que o episodio terminou, me levantei e fui até a cozinha pegar um chá para tentar dormir. Preparei o chá e fui para o meu quarto, mas Josh me parou no corredor.

– Vai ficar melhor?

– Vou sim, vou tentar dormir. – ele me olhou nos olhos.

– Seja o que for que você estava chorando, não chore mais loira, ninguém pode tirar esse sorriso que você tem. Sei que não sou o cara mais indicado, apesar de nossas diferenças que são muitas. – ele sorriu. - pode contar comigo loira. – ele me deu um beijo na testa me fazendo ficar arrepiada. O toque dos seus lábios eram tão macios e ao mesmo tempo suaves.

Entrei no meu quarto e adormeci. Durante a noite acordei e me revirei na cama, tentando encontrar o sono que não vinha de jeito nenhum, peguei meu livro e comecei a ler até que adormeci. Acordei com o barulho do despertador, me levantei ainda com muito sono, me olhei no espelho e vi que estava péssima, meus olhos estavam um pouco inchados, meu cabelo bagunçado e meu humor estava lá em baixo.

Tomei um banho, escovei os dentes, penteei o cabelo e escolhi uma roupa comum, estava tão estranha, minha noite não tinha sido uma das melhores, eu estava com aquele sentimento ainda dentro de mim me fazendo ficar com baixa auto estima. Estava com medo de voltar a me odiar e acabar não me alimentando direito ou até me cortando como antes.

Patrick fez tanto mal a mim quanto uma droga! Odiava ter que admitir isso, mas era a pura verdade. Ele estragou a minha alegria, mas não agora, eu não iria deixa-lo fazer isso de novo. Tirei toda a minha roupa e coloquei uma melhor.

Sai do meus quarto e encontrei o Josh no corredor, ele estava arrumando o cabelo e parou imediatamente, me olhou dos pés a cabeça e sorriu maliciosamente.

– Fiu fiu. – assobiou. – que delicia loira. – ele sorriu e eu corei. Sabia que ele estava brincando e entrei na brincadeira.

– Obrigado gato, depois te dou meu número. – pisquei e ele riu.

– Desse jeito eu não resisto. – ele me olhou e piscou. – melhorou?

– Estou tentando.

– Ótimo, vamos que temos que passar na casa do Peter hoje. O Johh me ligou e disse que não vai na faculdade, então vou pegar os meus garotos.

– Vou só tomar um café rapidinho.

Tomei um café e saímos, no caminho Alex e Josh conversavam sobre carros, futebol e faculdade, eu permanecia na maioria das vezes calada. Passamos na casa dos meninos e fomos para a minha escola, durante o caminho, eles riam de alguns vídeos engraçados e Josh falava ao telefone com alguém.

– Já te disse, não quero me envolver, não se apega / você sabia que não sou assim / Jessica quer saber, vai se ferrar / e não pense que vou correr atrás de ti / cala a sua boca - Josh desligou e ficou serio.

– A Jessica de novo men? -perguntou Peter.

– A garota é grudenta demais, credo. Não gosto de garota assim.

– Eu te disse quando tu pegou ela que a garota gamaria na tua. – disse Peter.

– Cala a boca Peter.

Chegamos na minha escola e dei um tchau geral para o pessoal. Caminhei até o pátio e senti alguém me tocar, olhei para trás e vi Josh com a minha bolsa na mão.

– Você esqueceu loira. – disse me entregando a bolsa.

– Valeu. – ele me olhou e sorriu e saiu andando pelo pátio da escola, enquanto as garotas babavam nele. Aquilo me deixou meio estranha, mas continuei não me importando e segui andando. Na sala de aula vi Meghan conversando com alguns meninos, me aproximei deles e conversamos, logo a professora chegou e iniciou a aula.

As aulas se passaram rapidamente e contei as meninas sobre o convite do Asher e as convidei para ir, ela aceitaram e disseram que me encontrariam no local. No final da aula Asher perguntou se tudo estava confirmado e eu disse que sim.

Chegando em casa larguei minhas coisas no meu quarto e troquei de roupa, coloquei um short curto, uma blusa, e o meu biquíni, amarrei meus cabelos e fui a procura do telefone residencial que por acaso nunca acho. Quando finalmente o encontrei me deparo com uma cena nada agradável. Josh estava abraçado com uma menina que surgiu de Marte, só pode, não tinha a visto antes de chegar. Eles me olharam ainda rindo muito.

– Desculpe atrapalhar. – dei as costas e quando comecei a caminhar Josh me chama.

– Loira. – ainda de costas paro, seguro o choro que acompanha com algumas lágrimas e me viro.

– Essa é a Victória, e Vick, essa é a irmã do Josh, Isabella. – a garota de olhos castanhos e cabelo comprido perfeito me olhou e sorriu.

– Prazer Isa.

– Oi. – forcei um sorriso e deixei o telefone na bancada.

Entrei em meu quarto e fechei a porta, uma mistura de tristeza e raiva me invadiram me fazendo chorar. Não entendi o porque estava sentindo aquilo dentro de mim, apenas deixei passar. Depois de quase duas horas tomei coragem e sai do quarto, peguei uma bolsa e coloquei algumas roupas e liguei para a Meghan, pedi que ela viesse me buscar, porque não era aquele sentimento que deixaria que eu fosse à praia.

No corredor encontrei quem eu menos queria encontrar, o meu amado irmão. Ferrou!

– Oi minha loira linda. – disse me abraçando.

– Oi maninho.

– Que desanimo é esse meu dengo?

– TPM. – ele sorriu.

– Que tal a gente ir comer um sorvete, será que melhora?

– Eu iria sair com umas amigas...- disse olhando para o chão.

– Onde vocês vão?

– Vamos...ée... num lugar... de meninas..

– Eee porque todo esse gaguejo? – ele me olhava fixamente.

– É que eu to irritada. – disse alterando a voz.

– Ok.

– Ta bom eu falo! Eu vou a praia com uns amigos. – ele me olhou, arqueou a sobrancelha como quem quis dizer “E me pediu para sair?”.

– Eu vou ir querendo você ou não. – minha voz saiu firme.

– Você não tem idade para se mandar Isabella. Você é apenas uma menina! Nessa cidade tem muito cara que só quer... – ele parou de gritar e me olhou serio.

– Você acha que eu não sei John, o que os caras querem? Não sou mais sua garotinha, eu cresci, poxa, o que eu vou ter que fazer para te demonstrar isso? – disse gritando. – ele abaixou o olhar.

– Desculpa não deveria ter gritado.

– Desculpa? Você me trata que nem uma criança e me pede desculpa? John você NÃO É MEU PAI! Aliás, nos não temos pai, nunca tivemos. – disse ainda alterada. – ele continuou com o olhar baixo. Não aguentei e o abracei forte, apesar de toda essa super proteção, eu o amava, ele é a minha única família.

– Desculpa, eu só quero te proteger Isa, eu não quero ver você sofrer de novo. – ele disse num sussurro.

– Eu sei me cuidar, só confia mais em mim, não fazer mais burradas.

– Promete pra mim? – ele me olhava nos olhos. – mesmo sabendo que algum dia aquele sentimento de inferioridade iria bater na minha porta novamente eu o prometi.

–Prometo. – ele beijou o topo da minha cabeça e me abraçou. –Eu te amo sua tapada. – sorri.

– Eu te amo Shrek. – apelido fofo não acha? Comecei a chama-lo assim quando éramos mais novos, quando estávamos assistindo Shrek e ele roubou meu pote de pipoca e virou em sua boca, acabando com a minha alegria. A partir desse momento eu comecei o chamar assim, ele é ogro, alto e bonito? Tudo a ver não acham?

– Você ainda vai ir a praia?

– Vou sim. – sei que iria me arrepender de fazer essa escolha, mas fiz.

– Quer ir conosco? – ele me olhou espantado.

– Repete.- me olhou com um olhar duvidoso.

–Idiota! Para com isso, vai vir ou não?

– Okay, eu vou.

– Ah, antes temos um combinado.

– E o que seria?

– Nada de cena de ciúmes, ou qualquer tipo de demonstração carinhosa, isso queimaria a minha fama.

– Ok, Isabella.

– Te espero lá em baixo. – disse indo em direção a porta. A tal da Vick e o Josh estavam sentados na sala, quando ele me viu deu um pulo do sofá e veio até meu encontro.

– Que foi aqueles gritos do corredor?

– Nada que te diga a respeito. – Victória gritou algo do tipo “podia dormir sem essa” Josh me olhou me fuzilando.

– Não pense que te levarei a praia depois dessa seninha, Barbie.

– Não preciso de você, já tenho alguém que me leve, uma companhia muito melhor. – Victória riu mais ainda e Josh me fitava com aqueles olhos azuis encantadores. – quem muito briga, muito quer. – disse Victória. – A olhei e disse. – Não se intrometa. – ela me olhou e fez algum tipo de comentário, mas não prestei atenção.