Atraídos por acaso escrita por Line Freitas


Capítulo 31
Comemoração, viagem do John e suspeitas


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, sei que devo desculpas, satisfações de porque tanto tempo sem postar, mas bem vou começar pelo carnaval, pois é fui viajar para o interior aqui do Sul e não pude postar, fora que tive contra tempos com o tempo mesmo. Para recompensar vocês meus amores eu fiz um mega capitulo, espero que gostem. Obrigado pelos comentários fofos e sejam bem vindas leitoras novas :)

Um grande beijo á todas, sua lindas ♥



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Todos estavam sorrindo, brincando e comemorando muito, só e eu estava quieta, enquanto Drew brincava com a porção de batatas fritas, John e Kath não paravam de falar da viagem deles e Megh e Alex estavam dançando uma música cauntry, olhei para lado e vi Josh conversando com uma garota, uma morena muito mas muito bonita. Eles conversavam alegremente e sorriam muito, aquilo estava começando a me irritar, pelo fato dela ser uma deusa de linda, e pelos sorrisos exagerados. Queria tirar aquela mulher a tapa de perto dele, mas me controlei, pois não queria gerar mais confusão. Peguei minha bolsa e fui no banheiro retocar a maquiagem, quando olho para o espelho vejo a tal morena que estava conversando com o Josh atrás de mim, ela me encara mas logo sorri.

– Não se preocupe, eu não quero nada com ele.

– Com ele quem? – me fiz de desentendida.

– Josh Harris.

– Você deve estar me confundindo. – disse caminhando.

– Vi seus olhos sobre ele, não adianta negar.

– Acho que esta enganada.

– Com sentimentos a gente não se engana. – sorri falso e sai.

O pessoal estava dançando, pois a música ficou mais animada, estava apenas eu, Taylor, Josh na mesa, algumas vezes pegava ele me olhando disfarçadamente. Taylor percebeu o clima e logo deu um jeito de sair depressa. Peguei um copo de bebida e fui bebendo lentamente, o clima entre nos dois estava estranho, Josh não parava de mexer nos cabelos e olhava a hora no celular a cada cinco minutos. Avistei Megh e Alex vindo em nossa direção, eles sorriam muito e eu estava feliz pelos meus melhores amigos estarem juntos. Conversamos cerca de uma hora até que me despedi do pessoal e fui embora. Meu corpo pedia repouso, estava exausta, mas não queria sair daquele lugar e deixar Josh sozinho com tanta piranha dando em cima dele. Mas tinha que me acostumar, logo logo ele voltaria a ser o mesmo de antes e eu não poderia fazer nada. Tomei um banho e vesti meu pijama, me deitei na minha cama e acabei adormecendo.

Na manhã seguinte acordei com uma ligação, procurei meu celular pela cama e o achei embaixo do travesseiro. Minha visão estava embaraçada, peguei o aparelho e não reconheci o número, apertei em atender.

– Alô. - disse sonolenta.

– Isabella Wang?

– Ela mesmo, com quem falo?

– Me chamo Martin Buterfield, sou pai do Asher. - tomei um susto.

– Ah, prazer Sr. Buterfield. – ele me ignorou.

– O Asher esta com você?

– Não.

– Sabe onde ele se encontra?

– Não.

– Okay, obrigado. – ele desligou na minha cara.

Liguei várias vezes para ele, mas nada dele atender, estava começando a achar isso muito estranho. Me levantei da cama e fui fazer minha higiene, olhei para o celular e estava tarde, dormi mais que a cama como de costume. Coloquei uma roupa mais confortável e fui tomar café, olhei para os lados e não vi ninguém em casa, pareciam ter saído, sem mim ainda por cima. Fiz um café da manhã saudável, comi uma salada de frutas com pão integral e por fim uma barra de cereal. Voltei para meu quarto escovei os dentes e peguei meu cobertor, me enrolei nele e fui para a sala com a floquinho. Coloquei em qualquer canal, mas nada estava me agradando, me sentia um tanto vazia, sentia falta de algo e eu sabia muito bem do que. Corri para o quarto dele e me deitei em sua cama, seu cheiro ainda permanecia aqui, abracei o travesseiro dele mais forte possível e fiquei algum tempo olhando para o teto, pensando como seria estar com ele, como seria ser a sua namorada, Josh é um cara tão pra cima que nunca me deixaria ficar triste. Sorri ao lembrar das suas palavras. - Nenhuma garota é um risco pra você.

Tentei tirar ele da minha mente, mas parece ser algo impossível, parecia ter impregnado em mim, na verdade impregnou no meu coração. Cheirei seu travesseiro e o abracei e sussurrei.

Porque tinha que ser assim? Porque eu me apaixonei por você? – duas lágrimas solitárias desceram pelo meu rosto, fazendo com que meu coração se apertasse. Me encolhi em sua cama e acabei adormecendo. Acordei quando senti duas mãos me puxarem para perto de alguém, senti uma respiração perto do meu ouvido que me fez ficar arrepiada e eu sabia muito bem quem me deixava assim. Não queria falar nada, pois estava muito envergonhada dele me pegar em seu quarto e em sua cama. Suas mãos procuraram as minhas e ele as entrelaçou trazendo elas para perto da minha barriga. Sua respiração estava acelerada e sentia seu coração bater forte assim como o meu. Meu sistema nervoso estava quase dando uma pane com tamanha aproximação. Senti minha garganta seca e se estivesse em pé com certeza meus joelhos iriam dar um jeito de começar a fraquejar. Isso não era certo, mas o que fazer quando seu corpo implora pelo errado? Ele é o meu errado, ele é o erro, mas o erro mais perfeito que eu já conheci. Josh acariciou meus cabelos me fazendo um cafuné gostoso, eu queria parar o tempo nesse momento e esquecer de tudo, mas meu lado de Isabella certa tinha que entrar em ação. Quando criei coração para levantar, Josh sussurrou em meu ouvido.

– Qual o poder que você tem ein loira? Me deixou tão gamado em você que até pareço um bobo apaixonado, eu que zoava os caras da faculdade e agora quem caiu no feitiço do amor fui eu, o cara mais errado do mundo. Você é a parte mais certa de mim. – ele disse fazendo carinho em meus cabelos enquanto eu fingia estar dormindo. Mesmo com os olhos fechados eles criaram lágrimas, as segurei para elas não caírem loucamente sobre o meu rosto. Eu queria o abraçar e sentir seus lábios sobre os meus, eu queria mais que tudo, mas não era certo fazer isso com o Asher. Me mexi um pouco e ele me colocou sobre o seu peito, me aconcheguei mais ainda de olhos fechados e senti seu coração bater ainda mais acelerado. Josh continuou fazendo carinho em meus cabelos e demorou um tempo até que sua respiração se regularizou, tentei sair do aconchego de seus braços, antes que eu saísse ele abriu os olhos e me encarou com um semblante tão sereno, mais ao mesmo tempo confuso.

– Onde vai minha loira? – disse me tirando do transi que seus olhos me causavam.

– Vou tomar uma água. – foi a primeira coisa que consegui dizer. Por impulso me levantei, mas ele foi mais rápido e segurou minha mão delicadamente me fazendo parar e olha-lo.

– Promete que volta? – disse ele fazendo uma carinha tão linda que não tive como resistir.

– Vol... volto. – disse gaguejando. – ele soltou minha mão e eu sai apressada.

Cheguei na sala e sabe aquelas lágrimas que estavam formadas em meus olhos? Elas caíram com tanta força que pensei que nunca pararia mais. Tomei uma água e respirei fundo, tão fundo como se o ar fosse raro. Tentei me acalmar, mas era algo impossível, Josh despertava em mim algo desconhecido, quanto mais eu o via, mais esse sentimento estranho crescia. Depois de quase meia hora criei coragem de entrar em seu quarto, abri a porta lentamente com esperança que ele estivesse dormindo para eu dar desculpa que ele estava sonolento por isso não quis ficar para não o acordar. Mas para minha alegria ou infelicidade ele estava acordado olhando para o teto. Josh tinha ligado o ar condicionado e a televisão de seu quarto que passava um clipe de Bruno Mars - It Will Rain, aquela voz ecoava em seu quarto escuro, havia apenas poucos raios de sol adentrando em seu quarto. Quando Josh me viu seu sorriso se abriu e eu quase derreti. Ele me olhou com aquele sorriso lindo e eu estaquei, não conseguia me mover, sem sequer dizer uma palavra, seus olhos pareciam que desvendavam a minha alma, era como se ele soubesse tudo de mim, e ao mesmo tempo tínhamos uma atração tão forte, algo que nos ligava, que era impossível negar. Não digo atração física, mas algo que era além disso, era como se ele se encaixasse em mim, como se fosse feito só para mim.

– Não vem deitar?- disse ele me tirando do meu transe. – caminhei em direção a cama ainda muito sem jeito, me sentei em seu lado ele me puxou para mais perto de si me fazendo deitar. Josh me aninhou em seus braços e beijou o topo da minha cabeça.

E eu? Estava completamente sem jeito, mas aquela sensação de paz só de estar em seus braços me fez esquecer de tudo que sentia, apenas era só eu e ele, não tinha mais ninguém, nem John, nem Asher, apenas nos dois. Eu queria o olha-lo e saber o que ele estava pensando, mas era algo impossível, pois a minha vergonha era tanta de estar tão perto dele que me impedia até de respirar, algo que era pra ser natural. Ficamos um tempo assim, até que ele se quebrou aquele silêncio perturbador.

– Ás vezes eu fico pensando em como o tempo é curto, e como a vida é preciosa. Vejo tanto casos no hospital de pessoas que imploram para viver, mas no fim morrerem. Já vi crianças morrerem em meus braços, já acompanhei casos que tive que escutar seu coração até parar de bater. Não quero que isso aconteça conosco. – derrepente meu coração acelerou de um jeito estranho, descompensado. Ele puxou meu queixo me fazendo olhar em seus olhos.

– Não deixa isso se apagar, por favor. – suas últimas palavras foram num sussurro. – por favor. – ele repetiu e colou nossas testas.

Eu queria o dizer que isso não se apagaria nem se eu morresse esse sentimento sairia de mim. Mas mais uma vez fiquei travada, só conseguia pensar nas palavras dele, e de como ele tinha mudado para ficar perto de mim. Eu queria poder corresponder esse amor todo, gritar para o mundo como eu estava apaixonada por ele, mas eu tinha que resolver muitas coisas, eram tantos problemas, mas perto dele todos desapareciam. Criei coragem para olhar em seus olhos, que mais parecia um mar imenso me encarando.

– Nem que isso dependesse da minha vida. – ele abriu um sorriso e se aproximou, seu nariz roçou com o meu e pude sentir que ele queria me beijar tanto quanto eu o queria. Seus lábios encostaram suavemente nos meus, me fazendo me esquecer de tudo. Quando iria dar passagem para que o beijo iniciasse a campainha tocou me despertando do que iria fazer. Josh revirou os olhos, mas não se moveu do lugar.

– Deve ser o John. – disse baixinho. – ele me olhou e respirou fundo e foi abrir a porta. Saí correndo do seu quarto e me tranquei no meu.

Como pude deixar isso se tornar tão forte dentro de mim? Era algo automático, não tinha controle e isso me dava medo, pois sabia que a proporção desse sentimento aumentar era de 100% depois daquelas palavras tão doces... Entrei no banheiro e tomei um banho longo para ver se todo esse rebuliço de emoções passava.

Josh

Tudo estava tão perfeito, ela em meus braços, me sentia o cara mais feliz do mundo, podem dizer que estou bobo, mas se for pra me sentir assim, eu quero ser o cara mais bobo/ apaixonado do mundo. Eu estava com medo, confesso que me sentia um pouco afastado dela e o idiota do Asher cada vez mais próximo que me deixava muito irritado. Só de pensar que ele tocava os lábios dela (os meus lábios) eu sentia uma raiva imensa me invadir. Queria que ela terminasse com ele e que vivêssemos esse sentimento confuso que sentíamos cada vez que nos víamos. Mas como a sorte geralmente não corre ao meu favor, eu teria que esperar tudo se resolver, mas o medo me invadia sempre quando me pegava pensando nela e no Asher. Nunca me senti assim, com medo de perder alguém, se eu não tomasse aquela iniciativa e deixasse o meu orgulho de lado com certeza a perderia para aquele mané do Asher. Quando finalmente iríamos desfrutar do nosso sentimento com apenas um beijo, seus lábios estavam sobre os meus e suas mãos encostavam em meu rosto, tão delicadas e pequeninas. Eu queria a cuidar, a proteger e a mimar muito, mas a campainha sem vergonha começou a soar, Ooh estraga momentos.

Me levantei e fui atender, como a Isa disse era o John com muitas sacolas e coisas em suas mãos, o ajudei e guarde- ias na dispensa. John estava mais sorridente do que de costume, ele até brincou com a floquinho e olha que ele não gosta muito de animais.

– E ai Brother, qual o motivo dessa alegria toda? – resolvi mexer com ele. John pegou uma xícara de café e começou a beber.

– Tem nome e sobre nome, mulher amada. – sorri ao o olhar com uma cara apaixonada.

– Essa mina te pegou de jeito irmão.

– É verdade, ela me pegou de jeito, mas sabe que estou gostando muito.

– Fazia mô tempo que você não arrumava uma mulher fixa, desde a Alexia você nunca mais namorou.

– É verdade, acho que me decepcionei com as mulheres. Mas agora é diferente, sinto que ela gosta de mim de verdade.

– Isso é bom, soube que vai viajar semana que vem.

– Vou conhecer os pais dela.

– Nervoso?

– Muito irmão, toda vez que penso parece que isso esta demorando uma eternidade.

– Vai ficar quanto tempo?

– Uma semana, pedi folga do serviço e eles me liberaram, pois fiz muitos plantões.

– Certo. – um silencio pairou por nós por pouco tempo, até que John o quebrou.

– Mas e você como anda? Não te vejo mais pegar geral, andei sabendo que a Carlinha ta muito a fim de sair com você, mas ela disse que você esta estranho.

– Só não estou mais a fim de sair pegando geral.

– Não me diz que virou gay, mano eu sabia que tu iria virar a casaca. – disse gargalhando. – joguei um pedaço de pão nele e ele continuou me olhando e rindo muito.

– Acha graça né? Mas é a verdade, não quero mais pegar as meninas em geral, quero uma só pra mim.

– Ta, perai, repete isso que preciso gravar, os meninos não vão acreditar se não gravar. – disse pegando o celular.

– Serio mew, to me aquietando mais.

– Não sei se me espanto ou se digo algo positivo. – sorri. – Serio bother se tem algo, deve ser doença, já pesquisou no Google, pode ser algo novo que não conhecemos.

– HÁ HÁ HÁ.

– Tá parei, mas o que te fez pensar assim? – juro que gelei com essa pergunta. Sabia que se eu contasse que estava a fim de uma mina, ele perguntaria quem era e eu não aguentaria mentir para o meu brother.

– Sei lá, acho que to muito com ás crianças, deve ser por isso. – Ufaa consegui pensar em uma desculpa convincente.

– Acho bom isso, ta ficando mais maduro, estou gostando de ver irmão.

– Um dia tinha que ser né. – disse me levantando.

– Mas Josh me tira uma dúvida, você esta assim não é porque esta a fim de alguém? – meus olhos se arregalaram, e juro que até senti uma pontada forte na barriga.

– Aaah quem sabe. – disse me afastando.

Entrei no meu quarto e Isa não estava mais lá, como tinha pensado, vasculhei cada canto do quarto a procura dela, mas ela não a encontrei. Abri as janelas e estendi a cama, peguei alguns livros e comecei a estudar, afinal medicina não é fácil não. Plano para a manhã de sábado? Enfiar a cara nos livros e estudar muito, pois tenho um semestre longo pela frente.

Isabella

Depois do banho olhei em meu celular e vi algumas chamadas não atendidas, uma de Megh, outra de Alex e uma de Asher. Estava preocupada com ele, apesar de que a minha preocupação maior estava ao quarto ao lado. Me ajeitei na cama e mandei mensagem para Asher.

– Oiee desculpa não atender, tava ocupada.

Como você esta?

– Oi amor, to bem, mas sinto sua falta :(

– Só posso te ver a noite, hoje tenho voluntariado, lembra?

– Tinha que ser hoje? Queria passar a tarde toda ao seu ladinho princesa, to com saudades do seu beijo.

– Não posso desmarcar, desculpa, mas a noite nos vemos, ta bem? Beijos.

– Fazer o que né. Beijos minha linda.

Coloquei o celular no criado mudo e ele começou a tocar, olhei no visor e era uma mensagem de Josh. Na hora meu coração começou a pular feito uma escola de samba dentro do meu peito.

Apesar de tudo que me afasta de ti, o desejo de te querer me da forças para te esperar.

Dorme bem minha loira ♥

Sorri ao ler a mensagem, pensei em responder, mas o que iria dizer? Olhei a hora e decidi ir ver um filme com John. Coloquei uma roupa mais a vontade, estava muito quente, e apesar do ar condicionado o calor não diminuía muito. Coloquei um short jeans rasgado e uma camisa de bigode que batia no umbigo, calcei meus chinelos e me sentei no sofá com a cabeça no colo de John que acariciou meus cabelos. E ficamos assim até a hora de ir para o voluntariado. Troquei de roupa e Josh e eu fomos, no caminho o silencio reinou, mas depois que chegamos, as crianças nos abraçaram e pediram que eu contasse histórias, assim o fiz, passei a tarde toda brincando de boneca e construindo castelinhos, enquanto Josh não parava de anotar algumas recomendações nas camas das crianças, de vez em outra eu o olhava e o via tão concentrado com aquele jaleco branco, o deixando mais lindo do que de costume, parecia gostar tanto do que fazia, e isso me deixava com maior orgulho, pois só conhecia uma parte do Josh, mas agora ele vem me mostrando o verdadeiro Josh. A tarde foi passando assim, e logo o período de ir para casa chegou, estava exausta, meus pés pediam descanso. Fomos para casa ainda em silencio, Josh estava tão serio, parecia estar preocupado, não gostava o de ver assim. Tentei puxar assunto, mas ele não rendeu. Desci do carro e fui direto ao chuveiro, tomei um ducha rápida e vesti algo qualquer, não estava a fim de me produzir, vi um vestido simples e o coloquei, afinal só iria ir na casa do Asher, não em uma boate dançar.

Passei pelo meu irmão e avisei que iria dar uma volta, ele nem prestou atenção em mim, estava no telefone com a Kath. Dirigi lentamente até casa de Asher e estacionei, pensei em voltar, mas não poderia, eu tinha que o ajuda-lo. Apertei a campainha e demorou um pouco mas ele atendeu, estava todo molhado, suponho que estava na piscina.

– Oi meu amor. – disse ele sorridente. – me deu um selinho e deu passagem para eu entrar.

– Estava tomando banho de piscina, você espera eu me vestir?

– Claro. – sorri. – me sentei no sofá da sala e fiquei mais ou menos vinte minutos esperando Asher descer, ele desceu sem camisa e pude notar seus músculos destacados.

– Pronto, agora sou todinho seu. – disse se sentando do meu lado e iniciando um beijo. No começo eu não queria muito, na verdade eu queria era sair dali, mas depois cedi um pouco, mesmo ainda não correspondendo muito ele me beijava como se não existisse o amanhã. Suas mãos me apertavam com uma intensidade que já estava começando a me assustar, quando me dei por conta ele já estava por cima de mim e imediatamente tentei parar o beijo. Asher se assustou, suas mãos que eram para estar na minha cintura estavam já nas minhas coxas, e o meu vestido estava um pouco levantado, ele imediatamente as retirou.

– Desculpa amor, não queria te assustar assim, foi mal. – me sentei no sofá novamente tentando formar alguma coisa pra dizer, mas não saiu nada. Ele vendo o meu estado se aproximou mais.

– Desculpa meu amor, isso não vai mais acontecer, eu passei dos limites, desculpa. – disse fazendo cara de arrependido.

– Só não faz mais, não me acho pronta pra isso agora.

– Tudo bem eu te respeito, não vai mais ocorrer, ta bem? - ele puxou meu rosto e me deu um selinho carinhoso.

Depois dessa sensação estranha, assistimos um filme bem engraçado, rimos muito e até esqueci as horas, já eram 22:00 horas quando terminamos de comer a pizza que pedimos. O pai de Asher não tinha chegado ainda, a casa estava vazia, tirando a companhia das empregas.

– Asher, tenho que ir esta ficando tarde.

– Aaah loira fica mais um pouquinho. – quando ele disse loira imediatamente me lembrei de Josh.

– Não posso, meu irmão.

– Okay, te levo até a porta.

Nos despedimos e fui para casa, estava exausta, não vi Josh e nem John, resolvi me deitar e aproveitar para descansar, o dia tinha sido cheio e estava me sentindo estranha quando beijava Asher, era como se meu corpo o rejeitasse, ele beijava muito bem, mas não se comparava aos beijos e carinhos do Josh. Adormeci com a sensação de que ele estava ao meu lado me fazendo cafuné, eu sentia o seu perfume e aquilo era tão real que por segundos tive que abrir os olhos para ver se ele não estava ali, mas apenas vi o outro lado da cama vazio, faltava alguém ali e esse espaço só seria preenchido por ele.

Depois desse episódio, duas semanas se passaram e a casa estava um tumulto, John me pediu para o ajudar a arrumar as malas que não eram muitas, mas ele estava tão nervoso que era engraçado. O ajudei com as malas e os levei no aeroporto, desejei boa viagem e eles partiram, confesso que estava louca para ter a casa só minha e de Josh, mas como nem tudo é mil maravilhas, eu não o podia ter comigo. Voltei para casa e vi o meu loiro deitado no sofá com uma mala ao seu lado.

– Oi minha gostosura.

– Oi minha loira pedaço de bom caminho. – ri do seu apelido.

– Que mala é essa, vai me abandonar também?

– Eu não, nem que você mandasse, sabe que quando grudo é pior que chiclete. – sorri. – vem senta aqui. – disse batendo no sofá. Me deitei em seu colo e ele começou a fazer carinho em meus cabelos.

– Como esta o romance com a Megh?

– Esta indo bem, gosto muito dela.

– Olha que assim eu fico com ciúmes, sou a primeira dama esqueceu príncipe?

– Você sempre vai ser a primeira dama do meu coração princesa. – nessa hora olho para frente e vejo Josh nos olhando serio, seus olhos estavam um misto de ódio com frieza.

– E ai brother, como vai? Se anda sumido. – disse Alex.

– Só dando um jeito na minha vida. – disse ríspido.

– Quer olhar um filme conosco? Vamos ver a culpa é das estrelas, a pedido dessa delicia aqui. – disse Alex que mordeu minha bochecha. – olhei para Josh e ele revirou os olhos e soltou sua respiração.

– Claro. – disse se sentando do meu lado.

– Vou fazer pipoca. – disse saltando do sofá.

Fiz duas pipocas, uma de sal e a outra de chocolate. Peguei os refrigerantes e os trouxe para sala, Alex colocou o filme e começamos a assistir, eu estava no meio dos dois e aquilo estava me incomodando. Alex começou a zoar no começo, falando que todo mundo iria morrer e iria restar apenas as árvores do filme, enquanto Josh permanecia na sua, seus olhos variavam entre a tela e a varanda. Quando fui pegar a pipoca de chocolate nossas mãos se bateram e nos olhamos, retirei minha mão rapidamente e ele fez o mesmo. Quando estava no meio do filme Alex caiu no sono e agora era apenas Josh e eu, um do lado do outro, podia sentir sua respiração calma, meus olhos não saiam da tela e os dele não saiam de mim, me deixando extremamente sem jeito. Ele me puxou para mais perto me fazendo deitar em seu ombro, sentindo aquele perfume maravilhoso que só ele tinha. Quando me dei por conta meus olhos estavam pesados e o sono me invadiu, nem sequer pediu permissão, apenas fechei meus olhos e adormeci. Senti dois braços fortes me pegarem, abri meus olhos por um instante e vi que estava na minha cama, e Josh estava em minha frente acariciando os meus cabelos.

– Xiuuuu pequena, dorme, eu to aqui do seu lado. – com todo aquele carinho acabei adormecendo com aquele sentimento de paz, de amor e de cuidado.


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Notas finais do capítulo

E ai meus amores, o que estão achando?
Estão gostando do novo Josh? Confesso que estou o amando.
E esse atrevimento do Asher com a Isa, cara mais sem respeito!
Continuam desconfiando de traição? Será, será?
Uma semana sem John, sera que Isa vai aprontar?

Respondam meus amores, um grande beijo chuchu´s ♥