Era apenas meu meio irmão. escrita por Alice Swan


Capítulo 7
Festas & Convites.




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No dia seguinte eu acordei cedo para ir pra escola. Por incrível que pareça estava tudo normal ente mim e o Fábio, como se o beijo não tivesse acontecido. Ele desceu na frente e eu fiquei no quarto me arrumando até que chegasse duas mensagens no meu celular.

'' Será que eu vou ter que ir ai em cima te buscar? SHAUSAHSUAHSA. Anda logo '' *Fábio

'' Amiga, você tá atrasada pra aula. É prova, vem logo beijos. '' * Natalie.

Fiz questão de responder apenas a Natalie.

'' Calma amiga, estou me arrumando dá um jeito de enrolar o professor ai. '' * Karol

'' Pode deixar '' * Natalie.

Assim que acabei de responder as mensagens dei um último retoque no visual e deu tempo apenas de guardar o celular no meu bolso até que meu pai aparecesse.

– A gente precisa conversar.

– Pai, agora não dá.

– Senta ai e me esculta. Se você se quer começar a pensar em ficar com o Fábio... - Ele foi interrompido, pois o mesmo chegou.

– Pai, assim eu gostaria muito de ficar pra ouvir tudo que você tem a dizer, mas a escola me espera. - Sai de lá tão rapidamente que nem pude ver a reação do meu pai. Fui pra escola de carro com o Fábio como sempre. Na despedida não aconteceu nada demais, entrei pela secretaria e escultei o sinal da primeira aula bater. Cheguei na sala sorrindo ao ver que a Natalie tinha enrolado o professor direitinho. Então, pedi para entrar e ele liberou.

– Isso que dá ficar com o Fábio de madrugada. - Camily falou.

– Camily o Fábio é meu meio irmão, por favor. - Disse eu sentando do lado da Natalie para fazer a prova que o professor ia começando a entregar.

– Isso não a impede de ficar com ele. - Ela respondeu.

– A próxima que der um piu eu tiro fora da sala e pra mim não vai interessar se ela é filha do médico mais famoso da cidade ou se namora com o filho da modelo mais renomeada do estado. - Ele disse e eu pensei, poxa ela deve estar se referindo a gente. Meu celular tocou na aula e era o Fábio. Eu sabia porque ele tinha configurado o meu celular e colocou a musica like a g6 como toque quando ele me ligasse.

– Não vai atender o filho da modelo mais renomeada do estado? - Perguntou Camily com aquela de '' você se ferrou ''.

– Camily, saia da sala agora! - O professor respondeu.

– Mas, o celular dela está tocando e eu que vou sair da sala?

– Pelo menos ela não me desobedeceu. Você ainda está ai falando. Saia. - Ele apontou pra porta. Ela fez o que lhe foi dito irritada. - Enquanto a você, desligue esse celular antes que você seja a próxima. - Fiz o que ele mandou e depois o guardei. Todos fizemos a prova e se passando algumas aulas já era o intervalo.

– Não vai ligar pro seu peguet? - Natalie perguntou rindo.

– Natalie você vê coisa onde não exite. - Liguei o celular.

– Coisa onde não existe? Ele te ligou tipo assim do nada.

– E o que tem? - Olhei.

– Que é o Fábio te ligando. Tá muito óbvio que tem alguma coisa rolando. AI QUE CELULAR LINDO. - Ela gritou quando viu meu celular.

– Natalie, tá todo mundo olhando. - Disse envergonhada.

– Deixem olhar, esse celular é perfeito. - Ela pegou da minha mão. - Quem te deu?

– O Fábio. - Respondi normal.

– O QUÊ? LIGA PRA ELE AGORA. - Ela gritou bem alto.

– Não, tá louca? - Peguei o celular.

– Se você não ligar, eu ligo. - Ela ameaçou.

– Ligar não sei pra quê. - Disse ligando pra ele.

– Acha bonito ficar ignorando minha ligação? - Ele atendeu falando.

– Acha bonito me ligar na hora da prova? - Disse enquanto sentava em um banco com a Natalie.

– Tá desculpada, mas dá próxima vez vai ter que me pagar com um beijo. - Ele riu após falar.

– Só porque você é bonito. - Ri junto.

– Eu sou bonito mesmo.

– É O FÁBIO? - A Fernanda perguntou gritando.

– É. - Respondi pra ela.

– Não, não deixa ela falar comigo. - Fábio disse.

– Voltando, eu fui irônica. - Respondi.

– Eu sei que foi, mas continuo sendo lindo.

– Aham, enfim o que meu pai falou contigo depois que tu chegou em casa? - Perguntei.

– Nada, ele já tinha ido trabalhar, mas as empregadas disseram que ele saiu xingando daqui. - Fábio riu.

– E tua mãe?

– Essa ai eu nem vi hoje.

– Você não vai trabalhar hoje não?

– Ah, vou. Então, era sobre isso que eu queria falar contigo. - Ele disse falando sério. - Meu pai me deu duas opções de horário pra hoje. Entro um pouco antes de você sair da escola e chego de noitinha. Mas, tipo não quero que você venha sozinha da escola.

– Fábio, eu sobreviverei. - Falo rindo.

– Ou então, entro de noitinha e chegou só depois das 23 horas.

– Ah, Fábio eu não sei. - Falo rindo.

– Eu te ligo pra você me dizer que não sabe? - Ele riu. - Se lembra daquele seu não sei de ontem? Acabou no nosso primeiro beijo, então sabe o que eu acho?

– Não o quê? - Ri.

– Que na realidade você sabe.

– Aham, tá bom. Ah, vai agora e volta de noitinha então. Eu me viro na hora de ir pra casa.

– Se vira? To quase desistindo da sua ideia de te deixar vir assim, sem mim.

– Fábio, relaxa. Vai lá trabalhar que eu tenho que subir pra sala. Meu intervalo já acabou. Quando fui guardar o celular no bolso vi várias meninas ao redor de mim.

– Tá bom, vai lá estudar. Beijos - Nos despedimos e ele desligou o celular.

– Eu perdi alguma coisa aqui? - Perguntei olhando pros lados.

– A gente só queria saber se o Fábio já escolheu o par dele pra festa de Halloween. Sabe, é tipo amanhã. - Elas disseram.

– Eu realmente não sei. - Me levantei ao dizer e caminhei pra sala. Na hora de ir embora eu fui com a Natalie e quando Fábio chegou ela foi embora. Nós acamo agindo normal, ele foi tomar o banho dele e quando voltou veio até mim.

– Karoline Albuquerque, você me dá a honra de ser meu par na festa de Halloween? - Ele perguntou pegando em minha mão e sorrindo.

– Eu? - Perguntei surpresa.

– Algum problema Karoline? - Ele me olhou.

– É que lá na escola está cheio de meninas que estão loucas pra ir com você e elas vão me odiar. E a sua namorada Fábio, já desconfia de tudo e se meu pai descobrir a gente morre. - Disse eu toda desesperada. Ele apenas sorriu se sentando no sofá e dizendo:

– Senta aqui. - Ele apontou pro colo dele e eu fizo que lhe havia falado. - Primeiro, eu não chamei elas. Estou convidando você. Segundo, que namorada Karoline? Você sabe muito bem que eu estou solteiro. Terceiro, o que ela desconfia o deixa de desconfiar não é problema nosso. Quarto, mas não menos importante. Seu pai nem sonha em ter provas do que aconteceu ontem. - Fábio acariciou meu rosto ao terminar de falar.

– Eu sei mas…

– Xiii. - Ele encostou o dedo na minha boca como sinal que eu deveria ficar quieta e me beijou calmamente como se estivesse dizendo que estava tudo bem. Enquanto nos beijávamos ele fazia carinho em mim e eu confesso que amava aquilo. Continuamos naquele clima tranquilo por um bom tempo, até que o telefone tocasse e fomos ‘’ obrigados ‘’ a para com aquilo.

– Alo? - Fábio atendeu.

– Filho nós estamos chegando ai em casa e vamos conversar com você e com a Karoline. - Era a mãe dele.

– Conversar? - Ele perguntou confuso.

– É conversar, até logo tchau. - Ela desligou.

– Sujou pra gente? - Perguntei rindo.

– Eu acho que não. - Fábio riu junto comigo e deitamos no mesmo sofá assinto a um filme até que nossos pais chegassem.


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