Aprendizes de Assassinos-Creepypasta Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 16
#15 Espero que isto não seja um adeus


Notas iniciais do capítulo

Depois de muito tempo finalmente dou as caras. Bem, não me culpem, eu já tinha parte do capítulo escrito salvo no meu pendrive, porém levei-o para a escola para apresentar um trabalho e o computador da professora estava com vírus, me fazendo perder alguns arquivos... (=/).

Fora isso, aqui está uma introduçãozinha da guerra que, cá entre nós, não parece nada com uma guerra (XD). Ainda não há muito sangue (Lê-se: Nenhum), mas já estou escolhendo o destino dos aprendizes e mestres para o próximo capítulo, onde as coisas finalmente vão tomar o rumo que vocês tanto querem: Morte, sangue, decapitação!!

Só lembrando que posto mais rápido dependendo do número de feedback's gente (u.ü)

~Boa Leitura o/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/559249/chapter/16

O que era a vida quando se tinha sua arma favorita em mãos? Claro que a sobrevivência era um tópico importante caso quisessem ganhar aquela guerra, porém nunca se encontraram tão ousados para atacar os inimigos. Já havia se passado muito tempo, vários encontros inesperados serviram para lembrá-los o porquê de tudo aquilo.

O inverno predominava e o som das respirações arfantes era a única coisa a ser ouvida. A precaução de cada membro de cada grupo formava aquele silêncio tenso e a ansiedade de matar.

Maverik seguiu alguns rivais até uma fábrica abandonada no meio da floresta, se escondendo atrás dos arbustos com seu melhor rifle procurando um alvo dentro do prédio. Quando expirava, uma fumaça de vapor pairava no ar o que o lembrava de estar vivo (e esperava continuar de tal forma até tomar a cabeça de Jeff the Killer nas próprias mãos).

Do terceiro andar percebeu com o zoom de sua arma alguém espiando para fora cuidadosamente. Não hesitou em atirar, errando por alguns pouquíssimos centímetros.

— Tsc. — Soltou de frustração enquanto se levantava. Por algum motivo suas mãos tremiam, de modo que o atrapalhassem.

Laughing Jack acenou em estilo militar para que seu aprendiz prosseguisse, todavia não foi compreendido por este.

— O que foi? Viu um mosquito? — Indagou Thomas com uma expressão peculiar.

Seu mestre lhe deu uma tapa na cabeça, impaciente.

— É pra avançar, porra!

Adryan revirou os olhos enquanto seguia os outros três, suas duas Berettas a postos em ambas as mãos. Slenderman e Offender apareceriam mais tarde, perdendo tempo como informantes diretos do restante.

Do terceiro andar, alguns integrantes do grupo um pôde ouvir a porta da frente sendo arrombada às explosões. Amy encostou-se ao lado da entrada para a área onde Liu estava armando uma emboscada. A rosada sentia o coração quase pulando pela boca com toda a adrenalina. Sabia que poderia ser morta a qualquer instante, mas não podia esconder a excitação com a diferenciada guerra da qual fazia parte.

A jovem tirou um celular do bolso da blusa, ligando para Alexa ainda do lado de fora juntamente com seu mestre, ambos prontos para prestarem ajuda a qualquer instante, usando o aparelho de comunicação como atalho para chegar até seus companheiros.

Num único toque, o rosto da loira surgiu na tela do celular.

— Como anda a movimentação daí? — Quis saber sentindo uma gota de suor fria descendo pela lateral de seu rosto.

O grupo quatro acabou de adentrar pelo leste — Lex informou — Faltam dois integrantes. O grupo se compõe de três aprendizes e um mestre.

— Sabe me dizer por onde eles se aproximam? — Indagou.

A outra se virou para trás, provavelmente consultando BEN que operava um notebook.

Eles estão no segundo andar, pelo o que diz as câmeras de segurança. Abrem porta por porta na procura de alguém, porém estão indo para o lado contrário da sua localização.

— Valeu. — Amy desligou o aparelho, guardando-o novamente. Virou-se para seu mestre. — Permissão para avançar?

— Pretende atacar sozinha? — Liu desviou rapidamente os olhos de seu trabalho para fitar a aprendiza — Que egoísta da sua parte. É o nosso pior grupo.

Um sorriso cruel se alastrou pela face da jovem, que ergueu sua serra elétrica.

— Eu estava louca para estrear as novas lâminas. Só vou brincar um pouquinho.

O ronco de sua arma ecoou pelo andar.

::::::::::=Aprendizes de Assassinos=::::::::::

O grupo três se locomovia pelos esgotos na tentativa de não serem vistos antes do esperado, uma ação frustrada levando em conta a surpresa que levaram ao perceberem um inimigo incomum pairando pelo concreto seco dos canais há muito tempo não usados. Era um rapaz envolto de um peculiar capuz negro que tinha seu interior preenchido por pano alaranjado como o fogo. O mais chamativo, porém, deveria ser o arco e as flechas que carregavam consigo.

Ele aparentava ter cabelos castanhos que passavam um pouco mais de seus ombros, Emmy Jones não tinha certeza. Estava tudo escuro demais para observar detalhes, contudo ainda mesmo que a luz estivesse presente, sabia que não seria capaz de enxergar a cor dos seus olhos, dos quais se encontravam escondidos.

— A que grupo deve pertencer? — Sussurrara Yun para Filipe que meneou a cabeça, demonstrando também a falta de conhecimento.

O rapaz continuava imóvel, defronte ao grupo.

Ele ao menos está participando desta guerra?” Perguntava-se internamente Clockwork. “Pelo arco e flecha sim. Quem demônios caminha por uma instalação abandonada carregando uma coisa grande daquelas?

O encapuzado levantou velozmente sua arma, tão rápido que ninguém pôde acompanhar senão Filipe, empurrando Ticci Toby da mira da flecha estranha.

— Ele está com o Grupo Número Zero!! — Berrou o mestre de Yun assim que pôde. Todos se agitaram, todavia quando perceberam, o rival não estava mais presente.

:::::::::::::=Aprendizes de Assassinos=:::::::::::

— Como assim vocês só atacam durante o sono? — Indagara Anmarie irritada para Alison. Carazi estava ao lado de sua aprendiza, sentado no chão com os joelhos trazidos junto ao tronco. Encarava o vazio, totalmente imerso em seu próprio mundinho. A ruiva discutia com o restante do grupo, ainda do lado de fora. Já sabiam que os outros grupos já se encontravam em conflito, e se não fosse pela fala de Alison, também já estariam em ação.

— Fui treinada por um demônio do pesadelo, Mirror — Argumentara ela para a colega. — Então é comum deduzir que eu deva matar minhas vítimas em seus pesadelos ou logo depois deles.

— Você acha mesmo que alguém vai se atrever a dormir num momento como este?! — Gritara Anmarie.

Eyeless pousou sua mão sobre o ombro da loira, tentando acalmá-la.

— Dark têm razão — Disse ele — Tente ficar calma. Sei que eles dois participarão tanto quanto nós nesta guerra. Ou acha que não é capaz de lutar ao lado de apenas sua mestra?

Anmarie bufou.

— Você leva suas emoções ao extremo — Comentou Myara.

— Só ela...? — Murmurou Eyeless com ironia, de modo que sua aprendiza não ouvisse.

—... E você está nervosa — Completou — Vai ficar tudo bem, não se preocupa.

A loira respirou fundo, de contragosto.

— Como vou fazer isso? — Indagou com paciência.

— Ontem espalhamos alguns espelhos pela construção. — A de cabelos acinzentados informou — Será fácil ter contato com Bloody Mary.

A outra garota tentou se contentar com apenas aquilo, virando-se pela última vez para Alison.

— Espero que você ajude-nos agora, Dark. Foi um prazer ter dividido meus treinos com você, e espero que isto não seja um adeus.

Com tal frase correu em direção a instalação abandonada, sendo seguida pelos outros dois.

.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Nessas épocas do ano é comum todo mundo dar uma sumida do Nyah!, já sei disso. Mas eu queria me manter tão ativa quanto posso, para incentivar os outros a fazer o mesmo, afinal, ainda há fic's que espero atualizações rápidas. Porém percebo que falar é mais fácil do que fazer (/-.-')/