Scorose- I Will Love You escrita por BTShiver


Capítulo 8
Moving On.


Notas iniciais do capítulo

DEMOREI MAIS CHEGUEI! NÃO sei se avisei, mas postei uma fic nova! Leiam!!!
W.S.



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Eu e o Scorpius passamos a semana toda planejando o "grande show". Estava tudo minimamente calculado. Pensamos em cada variação, todos os tipos de reação da família. Eu sabia que o tio Harry me apoiaria. Ele até que gostava do Malfoy Jr. Meus pais é que seriam o problema. Já posso até ver: Meu pai vermelho como os cabelos, minha mãe de olhos arregalados e muda, meu irmão se rolando de rir da minha desgraça. Amada família.

Acordei muito bem-disposta naquele dia. Terminei de arrumar meu malão, coloquei-o ajeitadamente em cima da cama e saí do dormitório. Scorpius já estava me esperando junto com os outros meninos.

– Rose! O Scorpius me contou do seu plano! - disse Albus, sorridente. - Eu tenho que assistir a essa cena! - ele fala, rindo.

– E você vai. Meu querido, esse natal promete. - dou uma risadinha malévola e vamos para o Salão Principal. Noto que Nick está mais calado que o normal.

Só Albus e Nickolas sabem que eu e Scorpius voltamos a nos falar. Eu estou guardando a surpresa para que a família descubra tudo junta. Por isso, fico do lado oposto de Scorpius, com um Al e um Nick de distância. Publicamente, nós ainda brigamos, encenando. Quero que a notícia seja realmente bombástica.

No café da manhã, nem olho direito para o loiro, só quando implico falsamente com alguma coisa. De onde eu estou, posso ver com facilidade a mesa da Grifnória, e percebo que Hugo está de mãos dadas com a Lily, por baixo da mesa. Ingênuos. Pensam que ninguém desconfia de nada. HAHAHA.

Depois do café, vamos direto pra o trem. Como sempre, eu no vagão dos meninos. Ficamos terminando de acertar os detalhes até chegar na King's Cross. Lá, saio correndo até encontrar minha família. A mesma coisa de sempre. Um aceno de cabeça para o meu pai, um pequeno abraço em minha mãe (eles tem que manter as aparências de família perfeita). Passo pela barreira e vou direto para o carro de meu pai. A viagem foi silenciosa. chegado em casa, levei meu malão para o quarto, peguei uma maçã verde na cozinha e fui brincando de jogá-la para cima e pegar enquanto voltava para o quarto. Peguei uns costumes do Malfoy.

Enquanto subo a escada, ainda brincando com a maçã e com um cachecol da Sonserina (não posso deixar de provocar um pouco), percebo meu pai me olhando com cara de desgosto. Olho diretamente para ele, dou um sorrisinho sínico, digno de alguém da minha Casa, e vou para o meu quarto, agora dando generosas mordidas na fruta. Ouço um bufo distante, vindo do meu pai.

... ...

Véspera de Natal. Finalmente. As férias estavam sendo um tédio. Eu ficava no quarto o dia todo, trocando cartas com Malfoy, Albus e Nick e ouvindo As Esquisitonas. Não sou muito fã de musicas trouxas.

Acordei as nove da manhã e fui me arrumar. Íamos almoçar na casa da vó Molly e passar natal lá. Coloquei uma roupa estilo trouxa, mais ainda provocando minha família de Grifnórios, e desci. Quando meu pai me viu, soltou mais um de seus sonoros bufos. Só dei um sorrisinho falso e fui para o carro. Não falei nada pelo caminho todo. Quando chegamos, saí basicamente correndo do carro. Não aguentava mais as bajulações do meu irmão para meus pais. Puxa-saco idiota.

Quando entrei, vi que os Potter's já tinham chegado. Cumprimentei Albus e Nick, que fora convidado por Al. Dei um oi rápido para o resto da família e um abraço longo no tio Harry.

– Albus me contou sobre o que você vai fazer. - ele sussurra no meio do abraço. Posso sentir seu sorriso.

– Você concorda? - pergunto. Ele é a única pessoa na qual a opinião realmente me importa.

– Seu pai tem muito preconceito com os Malfoy, mesmo depois de todo esse tempo. Acho que isso fará ele abrir os olhos. - ele separa-se um pouco, e agora sorri abertamente. Abro um sorriso também. É bom saber que conto com ele. Nos separamos e eu vou falar com os meninos. Fomos para o jardim d'A Toca e ficamos conversando.

... ...

Noite de Natal.

Minha mãe me forçou a colocar um vestido, mas consegui escolher qual.

Depois de me arrumar, fui colocar meu plano em ação.

Toda a família estava reunida ao redor da árvore de natal. Sentei-me ao lado dos Potter's, com meus pais e o meu irmão do outro lado da sala.

Pra resumir, eu ganhei um livro novo do tio Gui, um pijama da Sonserina de George, um anel de caveira de obsidiana dos Potter's (meu presente favorito), Os contos de Beaddle o Bardo da minha mãe, uma cópia barata, não o exemplar dela. Hugo, muito carinhoso, me deu um pouco de vento. Eu sempre ia passando a minha vez de entregar os presentes. Fui a última.

Depois de dar um kit para limpar vassouras para Albus e um para o Nick, um agasalho para o tio Harry e os presentes para o resto da família, virei-me para meus pais e meu irmão. Hora do show.

– Falta o último presente para minha amada família. - começo.- Vocês me odiaram por toda a minha vida, sempre preferindo o meu querido e amado irmão. - todos me olhavam com as bocas abertas.- Sempre quis mais atenção. Sempre procurei o amor e a aprovação de vocês, mais como a sem cérebro da Rose Weasley ia chegar aos pés do gênio do Hugo Weasley? Eu digo como. Vocês estavam tão distraídos com ele que não perceberam que eu sei fazer feitiços mudos, coisa que eu só aprenderei oficialmente ano que vem, aprendi sozinha a fazer um patrono, que, por acaso tem a forma de uma cobra, só tiro notas máximas. Eu recusei o cargo de monitora. Não o quis quando McGonnagal me ofereceu no terceiro ano. eu sou uma aluna prodígio. Mais o Hugo é melhor que eu, não? Quando eu percebi que meus esforços estavam dando em nada, parei de tentar. A única regra que eu ainda continuei respeitando foi a de não chegar perto de Scorpius Malfoy. E isso porque você ameaçou me deserdar se eu quebrasse essa regra- digo, olhando para o meu pai, que estava, como eu previ, mais vermelho que um tomate. - Eu tive de respeitar isso, afinal, se eu fosse deserdada eu não teria nada.- tio Harry arregala os olhos e fuzila meu pai com o olhar.- Mais esse ano isso mudou. Nas últimas duas semanas eu voltei a falar com ele. Deixamos de ser inimigos e viramos melhores amigos, porque nossa amizade nunca morreu. Só foi enterrada em baixo das palavras que desferíamos um para o outro. Eu chamei-o de filhote de comensal, e me arrependo disso.

Meu pai, mais vermelho que um pimentão, disse:

– Você virou amiga do Malfoy? - ele pergunta, sibilando.

– Sim.

– Você não é mais dessa família - ele diz. Olho para minha mãe, com expressão desafiadora.

– Ronald! Pare com essa bobagem!- ela está branca, mais vejo a raiva faiscando sob seus olhos. A perfeita Hermione Granger foi desmascarada.

– Não, Hermione. A decisão está tomada.- Hugo está rindo muito. Coitado. Não sabe o que está por vir.

– Antes de terminar esse assunto, eu tenho mais uma notícia para falar. - olho diretamente para meu irmão- Nosso Huguinho está escondendo uma namoradinha nova! - ele se engasga, e vejo pela visão periférica que Lily fica branca. Tiro um milho do bolso, convoco uma bacia da cozinha, estouro e multiplico a pipoca. Vou para o canto da sala, deixando o caminho livre em meio aos Potter's e meu futuramente morto irmão. - E ela é Líllian Potter! Eles ficavam se amassando nas rondas e ninguém desconfiava! Eu presenciei a cena em um dia que estava voltando um pouco tarde da biblioteca. Se quiserem, tragam uma penseira e eu mostro! - todos ficaram com as bocas mais abertas ainda. Albus e James, ambos vermelhos de raiva, sacaram as varinhas. Hugo levantou-se e sacou a dele, mais Al era muito bom em duelos.

Uma luz vermelha sai da varinha dele, que também sabe fazer feitiços mudos.

– Protego! - a voz do tio Harry soa pela casa, e um escudo invisível para o raio vermelho segundos antes de atingir Hugo. - Albus Severo Potter! James Potter! Baixem essas varinhas agora! - ele diz ríspido. Os filhos obedecem. - Rose, termine o que tinha de falar. Acabamos com esse assunto depois. - eu paro de comer as minhas pipocas e deixo a bacia no colo da Victorie.

– Só um minuto - falo e olho para a porta. Ouvimos um craque e eu giro a maçaneta. Scorpius aparece em minha frente. Meu pai levanta e pega a varinha. Quando ele começa a recitar o feitiço, eu, com uma agilidade única, pego minha varinha e lanço um feitiço mudo nele. Ronald, por sua vez, fica petrificado. Todos me olham com choque.- Eu vou morar com os Malfoy daqui em diante. Os pais de Scorpius me aceitaram. Lá, pelo menos, não terá ninguém implicando com a minha Casa.

– ACCIO BOLSAS- Draco sai do lado da porta, onde antes não podia ser visto. As bolsas que eu tinha arrumado em casa vieram do nada e pararam atrás de mim. O resto fica dividido entre mim e Scorpius. Nós três damos as mãos. Aceno com a mão livre para a família. – Olá, Harry. Weasleys, Potters. – ele cumprimentou.

– Vejo vocês em Hogwarts! Tchau tio Harry! - aceno de novo e Draco desaparata.

Aparecemos em frente à Mansão Malfoy. Aquele lugar era lindo. Toda branca, dava para ouvir os chafarizes lá da entrada. Caminhamos até a porta dupla e enorme e adentramos no salão ricamente decorado com verde e prata. Havia um par de escadas, uma em cada lado do salão, que levavam para o segundo de uns quatro andares. Astoria, que estava sentada, levanta-se e corre até nós.

– Como foi? - ela pergunta com um sorriso. Nós temos nos correspondido por cartas, e o Scorps já tinha contado o plano pra ela.

– O Hugo não sofreu nada, por enquanto, porque o tio Harry interrompeu o assunto querendo saber de mim. De qualquer jeito, ainda tem Hogwarts para eles se acertarem. - falo. - O meu pai agiu como o esperado. Petrifiquei ele quando ele tentou acertar o Scorps. - digo e Draco dá uma risadinha.

– Pelo menos ninguém se machucou. - ela fala. Assinto. - o Scorpius te mostrará o seu quarto e o resto da casa. Draco, cuide das malas, por favor. - ele assenti.

– Wingardium Leviosa- as malas levitam e ele leva-as para algum andar lá em cima.

– Vamos? - o Malfoy filho pergunta e eu o sigo. Ele me mostra a cozinha, que é maior que o meu antigo quarto, a biblioteca, os banheiros no térreo, a sala de arte e mais uns lugares. Depois de um tour pelos quatro enormes andares, ele me leva para a frente de uma porta marrom. - Meu quarto. - ele diz- Alorromora.- a porta se abre. O seu quarto é enorme. Tem uma cama de casal com cobertas verde-escuras e desenho de uma cobra prateada. Tinha duas portas. -Banheiro e closet, respectivamente. - ele fala, vendo para onde eu olho. Tem uma escrivaninha de madeira escura e antiga. Aliás, tido dali era de madeira escura e antiga. Em um armário no canto, ele guardava a coleção de vassouras. Na parede em cima da cama, havia uma bandeira com o brasão da Sonserina. As paredes eram brancas. Eu simplesmente amei aquele quarto.

– Wow. - digo depois de um tempo.

– Sim. Agora vem, eu vou te mostrar o seu quarto. - ele fala e pega a minha mão. Uma onda de choques passa pelo meu corpo, se iniciando no lugar em que ele tocou. Fomos até a porta ao lado da dele. Também era de madeira escura. Abro-a. O quarto era exatamente igual ao de Scorpius. A diferença é que no armário haviam livros e minhas bolsas estavam em cima da cama.Na parece oposta a da porta, existia uma sacada. Ainda segurando a mão de Scorpius, fui até lá. A vista era linda. Bem debaixo da sacada havia uma piscina de mármore branco. Ao redor, era o jardim. Um jardim de tirar o fôlego. Pavões albinos estavam em pedestais e em galhos de árvores baixas. Em um laguinho ali perto, haviam cisnes negros. Havia um banco em um canto afastado do jardim, cercado por plantas mais altas, quase escondido.

– Wow- repeti, sem palavras.

– De novo, sim. Enfim, bem vinda a sua nova casa. - ele fala, e eu encaro-o. Ele era exatamente igual ao Draco quando mais novo. Não tinha diferença.

– Obrigada. - falo. Viro a cabeça para encarar o banco.- É ali que você se esconde pra pensar? - pergunto. Lembro de ele ter mencionado alguma coisa assim em uma de nossas conversas.

– Sim. Desde pequeno. - ele fala e eu assinto. Apoio os cotovelos na beirada e olho de relance pra ele, que está na mesma posição que eu, porém me encara abertamente. Volto meu olhar para o reflexo das luzes na piscina. Fico pensando um pouco nos acontecimentos das últimas semanas. Viro-me e entro no quarto, seguida por Scorpius.

– Vou arrumar as minhas coisas- falo, abrindo a mala com roupas e levando-a para o closet. Ele me segue.

– Ajuda? - pergunta. Assinto. E assim, começamos a arrumas as minhas coisas.


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Notas finais do capítulo

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O link da minha fic nova é esse: http://fanfiction.com.br/historia/568835/Debt_of_Blood/
W.S.



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