Scorose- I Will Love You escrita por BTShiver


Capítulo 6
A Bad Dream


Notas iniciais do capítulo

Voltei! Espero que gostem, fiz algumas alterações nesse capítulo, porque tinha MUITOS erros de gramática e ortografia.
W.S.



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Scorpius estava me enchendo de novo. Ele não entende o porquê de eu parar de falar com ele. Ele não entendia que isso doía mais em mim do que nele. Não sabia que eu tinha uma quedinha por ele. Enfim, eu estava tentando ao máximo me separar sem ser grosseira, sem deixar sequelas, mais isso parecia impossível para aquele cabeça-dura.

– Rosee! Por favoor! Me fala porque você tem de parar de falar comigo! Eu faço qualquer coisa, mas me fala!- ele insistia em meus ouvidos.

– Isso não é da sua conta! - sibilo, já perdendo a paciência.

– Você vai parar de falar comigo, eu vou perder minha melhor amiga, por isso eu acho que mereço saber. - ele fala. Já estávamos nessa discussão haviam semanas, e minha paciência esgotou-se.

– O seu pai matou muitas pessoas na Guerra de Hogwarts. Ele foi um Comensal da Morte. Ele tentou matar o tio Harry, ajudou a matar Alvo Dumbledore, tentou matar os inúteis dos meus pais, e, se eles tivessem morrido, só acho, eu não existiria hoje. Não posso passar meu tempo com um filhote de comensal como você. - eu estava desesperada, porém fom face e tom impassíveis. Me doeu muito chamá-lo de filhote de comensal, até porque já sabia o peso que esse título tinha nele. E não era pouco. Ele me encara, em choque. Tenho certeza, pela sua expressão, que se eu tivesse lhe dado um soco no estômago teria doido menos. Mais o que está feito está feito. Não posso mais concertar. Continuo com a expressão dura. Ele se recupera a postura, endireita os ombros, ficando sete centímetros mais alto que eu.

– Meu pai não queria ser Comensal. Ele fez tudo o que fez para salvar a minha avó. Eu tenho orgulho de tê-lo como pai e não aturo que uma Sangue-Ruim como você xingue -o. - essas palavras me afetaram muito. Saí de lá correndo, as lágrimas, antes presas na garganta, agora corriam soltas pelo meu rosto.

Acordei em um sobressalto, completamente suada. Eu havia sonhado com o dia em que eu e o Malfoy brigamos feio e começamos realmente a nos odiar. Depois daquele dia eu nunca mais chamei-o de filhote de Comensal, nem ele me chamou de Sangue-Ruim. A criatura nem deve se lembrar dessa briga. Está tentando reconquistar a nossa amizade, de novo. Mais a palavra "perdão" não conta em meu dicionário, e "rancor" fica lá no comecinho.

Levantei-me e tomei um banho, porque, afinal, eu estava suada feito um porco. Fiz minha higiene matinal, coloquei o uniforme, peguei minha varinha e fui para a Sala dos Marotos.

Aquele sonho estava se repetindo mito ultimamente. Era horrível como palavras trocadas em horas de fúria podem deixar marcas tão profundas.

Andei pelos corredores vazios de Hogwarts (cheguei a mencionar que eram umas quatro da manhã?) até chegar à biblioteca. Eu olhava para o Mapa do Maroto de Lupin com regularidade. Madame Pince estava em seu dormitório e não tinha ninguém em nenhuma parte da biblioteca. Adentrei o local e fui, quase correndo, até o lugar que passou a ser o meu refúgio.

Essas lembranças, não sei por que diabos, me deixavam muito abalada. Hoje eu passaria o dia todo na Sala, sozinha. Lançaria um Coloportus na porta, impedindo o Malfoy de entrar, afinal, ele é o último que eu quero ver na minha frente.

Mais, como eu sou eu e nunca consigo nada que quero, me deparo com um Malfoy com olheiras e sentado em um sofá, lendo Segredos das Artes Mais Tenebrosas. Paralisei quando vi-o. Como já disse, aquele sonho me enfraquecia. Ele levanta os olhos, notando minha presença. Quando encara minha face, que não tenho ideia de com que expressão estava, ele joga o livro para a poltrona e vem até mim apressadamente. Scorpius pega minha mão e me leva delicadamente até o sofá. Eu estou a beira de ter um ataque.

No começo, ele realmente era arrogante, chato, galinha, mesquinho e metido a idiota, mais ele melhorou muito nos últimos meses, e isso só piorava minha situação. É mais fácil odiá-lo quando age como um idiota. Agora, por exemplo, com meus sentimentos à flor da pele, precisando mais do que nunca de alguma companhia, eu não consigo ser grossa, raivosa ou qualquer coisa assim.

Ele se senta no sofá e me ajuda a sentar-me também. Com toques carinhosos, ele me aconchega em si.

– O que aconteceu, Rose? - ele pergunta, com uma voz calma e tranquilizadora que eu nunca tinha visto-o usar nem com suas "amiguinhas".

– Eu parei de andar com você porque meu pai me obrigou. Disse que me deserdaria se não fizesse isso. É por isso. - falo, e uma lágrima escapa de meu olho. Ele me olha com cara de quem não entendeu, mais sua expressão se iluminou segundos depois.

– Esqueça o passado, Rose. Eu já te perdoei por aquilo. Calma. Eu sabia que tinha a ver com o seu pai. Só não sabia que a coisa tinha chegado nesse ponto. Eu me perguntei esses anos todos porque você estava obedecendo-o, mesmo os dois se odiando... Mas agora tenho uma resposta.

– Você ainda lembra daquela briga? - pergunto, surpresa. Pensava que ele já tinha esquecido.

– Como se fosse ontem. Nunca tinha sido tão destruído. E, na verdade, é por isso que eu estou aqui agora. Sonhei com ela também, e, bem, você já sabe que eu sempre venho aqui, então... - assinto. Ele passa um braço em minha cintura e enxuga minha única lágrima com a outra. Encaixo minhas costas em sua barriga e ali, agora com uma mão dele me fazendo cafuné e a outra ainda em minha cintura, adormeço com a maior sensação de segurança que já senti na vida.

Não tive mais pesadelos pelo resto da noite.


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Notas finais do capítulo

COMENTEM!
E ME AVISEM SE TIVER ALGUM NEPHILIM OU FÃ DE INSTRUMENTOS MORTAIS LENDO ISSO!!!
W.S.