Scorose- I Will Love You escrita por BTShiver


Capítulo 32
Plans, planes and more planes


Notas iniciais do capítulo

VOLTEI MAIS CEDO QUE O PLANEJADO!
Amanhã é dia dos pais, a família inteira vai se reunir na minha casa de manhã cedo e eu estou aqui escrevendo o capítulo... Não mereço só palmas, mereço o Tocantins inteiro.
Brincadeira. Mas eu realmente estou caindo de sono aqui nesse sofá.
Espero que gostem do capítulo, eu finalmente parei de focar em Alvi ( eu comecei a chamar o Shipp de Albus+Violet assim, mas me deem mais sugestões se não gostarem) e coloquei um pouco mais de Scorose na história.
Então, eu queria avisar que a história provavelmente está se encaminhando para a reta final, porque não há mais muito o que fazer, e vocês vão entender porque estou falando isso depois de lerem esse cap. Enfim, espero que aproveitem.
Estou indo dormir.
Kisses,
W.S.



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Logo depois que cruzei o batente da porta, a mesma se fechou com um baque seco atrás de mim e eu percebi o que estava acontecendo.

– NÃO FECHE A PORTA! - OUVI A VOZ INCONFUNDÍVEL DO Malfoy em algum lugar do cômodo.

Essa era a vingança de Violet, sem dúvidas. Ela pensara exatamente na mesma ideia que eu. Vadia. Peguei a varinha e murmurei “ Lumos”. Uma luzinha branca apareceu na ponta do objeto e eu pude examinar a sala. Tinha um sofá de dois lugares, mas parecia pequeno demais para duas pessoas, uma mesinha de centro, algumas bebidas e alguns cookies. Scorpius estava sentado no sofá.

– Rose? – ele perguntou, os olhos ainda se acostumando com a luz.

– É. – disse e fui até ele. Fiquei parada em sua frente, ainda em pé.

– Isso é o que eu estou pensando? – perguntou, mesmo já sabendo a resposta. O Malfoy filho era inteligente, deve ter ligado os pontos no momento em que eu entrei pela porta.

– É, sua prima é uma vadia. Mas eu não posso julgá-la, porque nesse exato momento ela e o Al estão presos na Sala Precisa. – eu disse. Coloquei a varinha na mesinha de centro e comecei a andar de um lado para o outro. – Temos que tentar sair. – eu disse.

– Não vai adiantar, Ross. Eu estava preso antes de você entrar, já usei todos os feitiços que conheço. Ela só abre por fora.

– Merda. – eu não parava de andar e estava começando a entrar em pânico. Parece estranho para uma pessoa eu passa o seu tempo livre na Sala dos Marotos, mas eu tinha um pouco de claustrofobia. Era diferente saber que você poderia sair da sala no momento que quisesse, e não estar presa em uma sala de 5x5. Ouvi passos e senti os braços do loiro me abraçando por trás. Virei-me para ele e abracei-o.

– Calma, Ross. A gente vai sair daqui em pouco tempo. Eu estava estudando o feitiço, e ele é sensitivo. A porta só abrirá quando estivermos de consciência limpa. Não sei o que quer dizer. – mas eu sabia. Violet ia me forçar a falar o que sentia por Scorps, ou não sairia de lá tão cedo, visto que aquela era uma das áreas menos habitadas do castelo. Ele me guiou até o sofá e nos esprememos lá juntos. Deitei minha cabeça em seu colo e ele começou a me fazer cafuné.

Passamos pelo menos uma meia hora assim, até que ele me deu um beijo na cabeça e levantou-se para ir olhar por baixo da porta, para ter certeza de que não havia ninguém ali para nos tirar de lá.

No momento em que eu saí do contato com ele, todo o medo voltou. Era incrível o efeito que aquele ser causava em mim.

– Hey, volta aqui. Vai ser impossível alguém aparecer aqui. – ele voltou, a sensação confortante de bagagem. Scorpius sentou-se e eu me aconcheguei mais nele, que abraçou-me e beijou o topo da minha cabeça novamente.

– Eu te amo, minha ruiva. – ele murmurou quase inaudivelmente, mas eu ouvi. Separei-me um pouco dele para olhar sua face.

– Como você consegue falar isso tão facilmente? – perguntei. Ele me olhou tentando entender. – Dizer que me ama. – ele pensou um pouco antes de responder.

– Eu estou apaixonado por você. Eu te amo. É a simples verdade. Não é difícil falar a verdade.

– É, sim.- disse, frustrada. - Eu estou desde o seu aniversário tentando falar que sinto o mesmo, mas simplesmente... – parei de falar ao perceber o que acabara de sair da minha boca. Scorpius me olhava com a boca aberta, ainda processando as minhas palavras.

– Rose... Isso é verdade? – ele sussurrou. Sua voz transbordava emoção. Eu puxei todo o ar que os meus pulmões conseguiam aguentar e então soltei:

– É, Scorpius. Eu te amo. – o sorriso mais lindo do universo estampou-se em seu rosto.

– Pode repetir? - ele perguntou. Dei um sorrisinho.

– Não extrapola.

– Esse é o dia mais feliz da minha vida. Por favor, só mais uma vez. – dei um sorriso de canto, cedendo.

– Mas não vá se acostumando, Malfoy. – eu disse e depois completei: - Eu te amo.

Mal consegui terminar a frase e seus lábios já estavam sobre os meus, dando o melhor beijo da minha vida. Ele estava calmo, dava e exigia na mesma medida, mas ao mesmo tempo mostrava uma pontada de desespero, saudade. Até aquele dia, eu nunca havia entendido como um beijo poderia passar tantos sentimentos. Agora tudo estava mais claro.

Levantei-me para ficar ao seu nível e Scorpius colocou as mãos na minha cintura. Por um momento, eu esqueci que estávamos presos em uma sala, esqueci que agora a porta estava aberta, pois eu tinha finalmente falado. Esqueci até mesmo de como se respira ao sentir suas mãos em meu corpo.

Depois do que me pareceu tempo de menos, nos separamos, sem fôlego.

Foi então que eu percebi que estava sentada no colo dele.

E, por incrível que pareça, eu não estava com vergonha. Minhas bochechas não estavam queimando de vergonha, e eu sequer pulei de perto dele. A sensação era boa. Estar assim, tão perto do cara que eu amava.

A respiração do Malfoy estava descompassada. Suas íris cinzentas mal apareciam graças às pupilas dilatadas, mas o pouquinho que aparecia era de um tom muito escuro de cinza; um tom que eu nunca havia visto em seus olhos.

– Eu acho... Por Merlin, eu não acredito que estou dizendo isso... Acho que deveríamos parar por aqui, Ross. – ele disse, passando a mão levemente por meu rosto, sentindo a textura da minha pele.

– Você quer parar? – questionei. Ele abriu um mínimo sorriso, ainda olhando fixamente para os meus olhos.

– Não dá pra ver o esforço que eu estou fazendo pra não te agarrar aqui e agora e nunca mais te deixar sair? – ele perguntou.

– Então não há motivos pra pararmos. – ele abriu a boca para responder, mas eu aproveitei essa deixa para tomar seus lábios novamente. Ele correspondeu sem hesitar.

De onde eu estava tirando essa coragem? Não faço ideia. O que importa é que eu não conseguia me distanciar dele um milímetro sequer. A ideia era errada demais. Dolorosa demais.

Ele deitou-me no sofá, ficando por cima. Levei minhas mãos até o primeiro botão da sua camisa e abri. E o segundo. E assim sucessivamente até que a peça fosse descartada. Eu já tinha visto Scospius sem camisa, mas parece que quando colocamos na cabeça que amamos alguém, cada parte do seu ser a eu temos acesso é como um cofre do Gringotes inteiramente cheio. Valioso.

Sério, eu estou ficando muito brega. Dá bra desligar esse botãozinho dos sentimentos de uma vez?

Por mais que eu esteja começando a pensar que sentimentos não são tão ruins assim, afinal de contas.

As mãos de Scorpius vagavam pela minha cintura e quadris, sempre conservadoras, sem nunca ir para nenhuma área proibida.

Mas não é como se eu o estivesse proibindo naquele momento.

Passei minhas mãos pelas suas costas definidas e senti os músculos se retesarem em cada ponto que os dedos tocavam. Aquela sensação era muito boa. O fôlego acabou e Scorpius começou a beijar o meu pescoço enquanto eu arfava com aquilo.

Meu Merlin, eu estava sinceramente perdendo o controle. E o mais apavorante é que eu estava gostando.

Suas mãos foram para a parte de baixo da minha camisa e roçaram a pele da cintura, causando uma rede de arrepios por todo o meu corpo. Em segundos, eu não estava mais de camiseta. E naquele momento minhas bochechas resolveram mostrar que existiam. Eu deveria estar mais vermelha que o meu cabelo.

O Malfoy olhava para o meu corpo como se fosse a coisa mais linda que já havia visto, mas não é como se ele nunca tivesse me visto de biquíni também.

Sua boca voltou a encontrar a minha, porém nos separamos rapidamente quando a porta foi aberta e uma luz cegante invadiu o cômodo. Scorpius levantou-se e pegou a minha camisa, entregando-me antes de catar a sua no chão.

Vesti-me na velocidade da luz e parei para ver quem estava na porta e adivinha?

Quem falou Nicholas ganha uma bala.

Ele estava com uma expressão confusa, mas quando seu cérebro de grindylow processou a informação, seu rosto contorceu-se em uma máscara de fúria. Ele levou a mão até o bolso, onde provavelmente estava a sua varinha. Em um movimento instintivo, fiz o mesmo, porém a minha varinha estava na mesinha. Scorpius apenas enfiou-se na minha gente, protegendo-me de qualquer feitiço que o resto de aborto de satanás pudesse lançar. Por que tinha de ser tão cavalheiro?

Abaixei-me e peguei a varinha, porém já era tarde demais. Meus ossos gelaram quando ouvi a voz de Nicholas pronunciar o feitiço:

– CRÚCIO! – Scorpius ajoelhou-se no mesmo instante, despreparado.

Essa era a parte ruim da proteção contra as Maldições Imperdoáveis. Ela só funcionava se estivéssemos preparados, senão a dor, a compulsão ou a Morte ocupariam a mente, não dando tempo para montarmos as defesas.

– Ela é minha, seu grande babaca. Chega de enrolá-la, eu sei que você só está com a minha Rose porque ela é linda e inteligente. Mas ela é minha e um babaca como você não ficará entre mim e o meu amor!

Scorpius apenas agoniava no chão. Eu sabia como era a maldição Cruciatos, já havia lido sobre ela zilhões de vezes e o fato de ele não ter soltado sequer uma exclamação enquanto era atingido preencheu o meu corpo de orgulho.

Saindo do transe, apertei a varinha em minha mão e apontei para o peito de Nicholas.

A minha vontade era simplesmente berrar Avada kedavra e acabar com ele, simplesmente pelo fato de ter tentado me estuprar e agora estar machucando a pessoa com que eu mais me importava nessa vida miserável. Mas eu me controlei e não fiz isso.

E usei todo o meu autocontrole ao berrar:

– ESTUPEFAÇA!- e ele caiu no chão. Scorpius grunhiu e eu ajoelhei-me ao seu lado. Sua pele estava, quase inacreditavelmente, mais branca que o normal. Coloquei sua cabeça em meus joelhos e comecei a fazer carinho em seus cabelos.

– Rose... O Nichol... – não deixei que ele terminasse.

– Ele está nocauteado por enquanto. Você consegue se levantar? – emendei. Ele assentiu e levantou-se vagarosamente. – Vem, vamos para o Salão Comunal. – eu disse. Ele negou com a cabeça, bem fracamente.

– Podemos dormir na Sala dos Marotos hoje? – ele perguntou em um fio de voz. Eu assenti.

– Claro. Mas eu acho melhor irmos para a Sala Precisa. Lá vai ter uma cama decente em vez de um sofá e eu ainda tenho que soltar as duas crias. – ele assentiu. – Vamos.

Caminhamos até lá lentamente. Scorpius ainda não tinha se recuperado completamente, mas já parecia menos pálido. Abri a porta da Sala ao chegarmos e me deparei com uma lira e um moreno aos beijos no meio da sala.

Por sorte, eles não estavam como eu e o Scorps estávamos quando o Resto De Aborto de Satanás apareceu. O casalzinho logo se separou quando ouviram a porta se abrindo. Violet tentou me olhar com seu melhor olhar mortal, mas o sorriso em sua face não deixou.

Sorriso, esse, que aumentou ao ver a minha mão entrelaçada ao de Scorpius.

– Vejo que o meu plano deu certo. – falamos em uníssono.


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Notas finais do capítulo

COMENTEM, EU MEREÇO COMENTÁRIOS ENORMES DEPOIS DESSE CAPÍTULO, NEM QUE SEJAM XINGAMENTOS POR CAUSA DO KICK!
Desculpem por qualquer coisa, essa foi a primeira vez que eu escrevi uma cena assim e fiquei bastante perdida... Comentem o que acharam e, se quiserem, me falem o que eu poderia melhorar no momento pegação Scorose, quem sabe eu coloco mais um em breve :3
W.S.