Scorose- I Will Love You escrita por BTShiver
Notas iniciais do capítulo
DESCULPEM A DEMORA, MAS O MEU COMPUTADOR SIMPLESMENTE DESCONECTOU DA INTERNET E NINGUÉM LÁ EM CASA CONSEGUE CONECTAR DE NOVO!
Estou lutando com o teclado do netbook da minha melhor amiga/parabatai/irmã. Kissus, Seelie Queen :D
Espero que gostem, eu caprichei bastante nesse cap pra tentar me redimir pela demora. Eu até tentei escrever pelo cel, mas sempre tinha de bloquear ou fechava a página sem querer e acabava perdendo tudo.
Whatever, espero que gostem.
W.S.
P.O.V. Violet
Eu estava no meu quarto, revisando as anotações de herbologia da Rose. Por que bruxos tinham que saber sobre as propriedades dos visgos-do-diabo?
Um bilhete caiu em cima do livro e eu o fitei, curiosa. O que seria aquilo agora? Abri-o e li o que estava escrito. Bem, ao que parece eu tinha um admirador secreto. Comecei a pensar em quem poderia ser. O Goyle mostrou bastante interesse essa semana, mas eu tinha dado claramente a entender que não queria nada com ele. O McMillan era tímido demais para uma abordagem tão direta.
Curiosa apenas para saber quem seria, decidi que não arrancaria um pedaço se eu fosse dar uma conferida.
***
Eram dez e cinquenta e cinco quando cheguei à orla da floresta. Não demorou para que eu encontrasse a trilha de violetas. Segui-as até uma clareira quase totalmente vazia, tirando por um bruxo de cabelos escuros que segurava uma varinha emanando luz branca da ponta.
– Rose? – ele perguntou e eu reconheci a voz instantaneamente. Albus.
– Espera, você é o meu admirador secreto? – perguntei, ainda assimilando a sua fala.
– O que? De onde você tirou essa ideia? E, Violet, o que faz aqui?
– Oras, eu recebi o bilhete de um suposto admirador secreto dizendo para que eu viesse encontrá-lo aqui por essa hora. – falei, já ficando estressada. Já havia entendido toda a situação. Rose me pagaria.
– E, como a santa – ironia destilando da boca- que você é, veio correndo só pra ver se ele era bonito, aposto. Pelo visto, no quesito estética você não se decepcionou. – ele deu um meio sorriso cafajeste. Fiquei muito dividida entre a vontade de beijá-lo e matá-lo. A raiva venceu, mas eu estava mais preocupada em voltar para o castelo do que ficar perto dele no meio da floresta. De noite.
– Pra falar a verdade, eu esperava alguém mais alto. E mais atlético. – falei, caçoando dele. – Enfim, qual foi a desculpa da Rose pra te trazer aqui? – perguntei, mudando de assunto.
– É impossível que tenha um cara mais bonito e atlético que eu naquela escola. Voltando ao seu assunto, ela me disse que queria planejar uma nova pegadinha. – uma ruiva deixaria de existir em pouco tempo. Era mais fácil asfixiá-la durante o sono ou lançar um Avada depois de dar-lhe a bronca do século? Acho que o Avada, uma morte durante o sono não teria sofrimento.
– Pare de achar, Potter. Se não se importa, eu vou voltar para o meu dormitório, o que é bem mais útil do que ficar aqui conversando com uma porta ambulante. – e agora eu estava falando como a ruiva. Que grande merda.
Virei-me e saí a passos duros de lá, sem prestar atenção no que o Potter falava atrás de mim. Maldito orgulho. Em menos de cinco minutos, eu já estava completamente perdida naquele breu. Levei a mão à bota para pegar a varinha, apenas para perceber que não estava lá. Merda. Eu estava perdida na floresta mais sombria que já tinha ouvido falar e sem iluminação nem proteção.
Parabéns, Violet.
Sinta a ironia.
Vaguei por mais alguns segundos, agora preenchida pelo medo (cof cof pânico cof cof) até dar de cara com uma árvore. Uma árvore quente, com músculos definidos e respiração quente em cima da minha face.
Se eu gritei? Falar isso seria um grande eufemismo.
Espera, desde quando árvores são desse jeito?
Meus olhos demoraram a se acostumar com a iluminação que a varinha de Albus e eu nunca me senti tão feliz por ver aqueles olhos verdes por perto. Não que eu fosse dizer isso em voz alta. Preferia o beijo do dementador a isso.
– Como eu estava dizendo, você estava indo para o lado errado. E, sério, sem varinha? Você é mais esperta que isso, Violet.
Sabe aquele papo de eu estar feliz por vê-lo? Esqueça. Essa frase serviu pra eu esquecer aquilo completamente. A escória da humanidade deu um sorrisinho cínico com a minha cara de raiva. Quase saí andando sozinha novamente, mas eu não queria ser engolida por um trasgo.
Trasgos comem bruxos, certo?
Caminhamos silenciosamente até o castelo. Eu fiquei atrás do Albus, perto o bastante para conseguir luz, mas longe o suficiente para não sentir o seu perfume amadeirado ou o calor que seu corpo emanava.
Certo, Violet, agora recomponha-se.
No momento em que coloquei os pés dentro do castelo, saí andando a passos duros em sua frente como se sequer estivesse sendo seguira por ele, por mais que sentisse seu olhar em minhas costas e ouvisse seus passos atrás de mim. Estava prestes a entrar no Salão Comunal da Slytherin quando senti uma mão cálida em meu ombro.
Mesmo a contragosto, acabei virando, só para dar de cara com o rosto de Albus muito, mas muito mesmo perto do meu.
– Essa noite foi legal, Violet. E eu só quero que saiba que eu prefiro as difíceis. – antes que eu pudesse3 recuar, ele me deu um selinho e saiu andando para dentro do Salão, com a sua postura relaxada de sempre. De novo, eu não sabia se a minha vontade de beijá-lo era maior que a de matá-lo. Aquele cara me deixava extremamente confusa.
Marchei até o dormitório e encontrei Rose deitada em sua cama, dormindo serenamente.
Estaria dormindo, se suas pálpebras não estivessem vibrando com a sua animação e vontade de pular da cama e perguntar como foi.
– ROSE WEASLEY MALFOY! – berrei. Foda-se quem acordaria com o barulho, ela merecia aquilo. A ruiva acordou em um pulo e olhou para mim com os olhinhos arregalados. – VOCÊ É A PIOR MELHOR AMIGA E CUNHADA DE ARAQUE QUE EU JÁ VI EM TODA HOGWARTS!
Rose ficou vermelha. De frustração. Ela, com certeza, já tinha percebido que seu plano tinha dado bem errado. A essa hora, sua cabecinha já deveria estar maquinando algum outro plano. Vadea.
– Não sei do que está falando, Violet. Quanto a isso, por que está voltando ao dormitório só agora? – a falsa perguntou com face confusa. E não é que ela era uma boa atriz? Pena que não me enganava.
– Rose, eu ainda estou decidindo de que jeito eu vou te matar, então dá um tempo. – dei um sorrisinho e fui para a cama com aquela roupa mesmo. Ela iria me pagar, ah, se ia.
E eu já tinha ideia de como fazer isso.
Pagaria na mesma moeda.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
COMENTEM!
W.S.