Scorose- I Will Love You escrita por BTShiver


Capítulo 30
Other Violet's POV


Notas iniciais do capítulo

DESCULPEM A DEMORA, MAS O MEU COMPUTADOR SIMPLESMENTE DESCONECTOU DA INTERNET E NINGUÉM LÁ EM CASA CONSEGUE CONECTAR DE NOVO!
Estou lutando com o teclado do netbook da minha melhor amiga/parabatai/irmã. Kissus, Seelie Queen :D
Espero que gostem, eu caprichei bastante nesse cap pra tentar me redimir pela demora. Eu até tentei escrever pelo cel, mas sempre tinha de bloquear ou fechava a página sem querer e acabava perdendo tudo.
Whatever, espero que gostem.
W.S.



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P.O.V. Violet

Eu estava no meu quarto, revisando as anotações de herbologia da Rose. Por que bruxos tinham que saber sobre as propriedades dos visgos-do-diabo?

Um bilhete caiu em cima do livro e eu o fitei, curiosa. O que seria aquilo agora? Abri-o e li o que estava escrito. Bem, ao que parece eu tinha um admirador secreto. Comecei a pensar em quem poderia ser. O Goyle mostrou bastante interesse essa semana, mas eu tinha dado claramente a entender que não queria nada com ele. O McMillan era tímido demais para uma abordagem tão direta.

Curiosa apenas para saber quem seria, decidi que não arrancaria um pedaço se eu fosse dar uma conferida.

***

Eram dez e cinquenta e cinco quando cheguei à orla da floresta. Não demorou para que eu encontrasse a trilha de violetas. Segui-as até uma clareira quase totalmente vazia, tirando por um bruxo de cabelos escuros que segurava uma varinha emanando luz branca da ponta.

– Rose? – ele perguntou e eu reconheci a voz instantaneamente. Albus.

– Espera, você é o meu admirador secreto? – perguntei, ainda assimilando a sua fala.

– O que? De onde você tirou essa ideia? E, Violet, o que faz aqui?

– Oras, eu recebi o bilhete de um suposto admirador secreto dizendo para que eu viesse encontrá-lo aqui por essa hora. – falei, já ficando estressada. Já havia entendido toda a situação. Rose me pagaria.

– E, como a santa – ironia destilando da boca- que você é, veio correndo só pra ver se ele era bonito, aposto. Pelo visto, no quesito estética você não se decepcionou. – ele deu um meio sorriso cafajeste. Fiquei muito dividida entre a vontade de beijá-lo e matá-lo. A raiva venceu, mas eu estava mais preocupada em voltar para o castelo do que ficar perto dele no meio da floresta. De noite.

– Pra falar a verdade, eu esperava alguém mais alto. E mais atlético. – falei, caçoando dele. – Enfim, qual foi a desculpa da Rose pra te trazer aqui? – perguntei, mudando de assunto.

– É impossível que tenha um cara mais bonito e atlético que eu naquela escola. Voltando ao seu assunto, ela me disse que queria planejar uma nova pegadinha. – uma ruiva deixaria de existir em pouco tempo. Era mais fácil asfixiá-la durante o sono ou lançar um Avada depois de dar-lhe a bronca do século? Acho que o Avada, uma morte durante o sono não teria sofrimento.

– Pare de achar, Potter. Se não se importa, eu vou voltar para o meu dormitório, o que é bem mais útil do que ficar aqui conversando com uma porta ambulante. – e agora eu estava falando como a ruiva. Que grande merda.

Virei-me e saí a passos duros de lá, sem prestar atenção no que o Potter falava atrás de mim. Maldito orgulho. Em menos de cinco minutos, eu já estava completamente perdida naquele breu. Levei a mão à bota para pegar a varinha, apenas para perceber que não estava lá. Merda. Eu estava perdida na floresta mais sombria que já tinha ouvido falar e sem iluminação nem proteção.

Parabéns, Violet.

Sinta a ironia.

Vaguei por mais alguns segundos, agora preenchida pelo medo (cof cof pânico cof cof) até dar de cara com uma árvore. Uma árvore quente, com músculos definidos e respiração quente em cima da minha face.

Se eu gritei? Falar isso seria um grande eufemismo.

Espera, desde quando árvores são desse jeito?

Meus olhos demoraram a se acostumar com a iluminação que a varinha de Albus e eu nunca me senti tão feliz por ver aqueles olhos verdes por perto. Não que eu fosse dizer isso em voz alta. Preferia o beijo do dementador a isso.

– Como eu estava dizendo, você estava indo para o lado errado. E, sério, sem varinha? Você é mais esperta que isso, Violet.

Sabe aquele papo de eu estar feliz por vê-lo? Esqueça. Essa frase serviu pra eu esquecer aquilo completamente. A escória da humanidade deu um sorrisinho cínico com a minha cara de raiva. Quase saí andando sozinha novamente, mas eu não queria ser engolida por um trasgo.

Trasgos comem bruxos, certo?

Caminhamos silenciosamente até o castelo. Eu fiquei atrás do Albus, perto o bastante para conseguir luz, mas longe o suficiente para não sentir o seu perfume amadeirado ou o calor que seu corpo emanava.

Certo, Violet, agora recomponha-se.

No momento em que coloquei os pés dentro do castelo, saí andando a passos duros em sua frente como se sequer estivesse sendo seguira por ele, por mais que sentisse seu olhar em minhas costas e ouvisse seus passos atrás de mim. Estava prestes a entrar no Salão Comunal da Slytherin quando senti uma mão cálida em meu ombro.

Mesmo a contragosto, acabei virando, só para dar de cara com o rosto de Albus muito, mas muito mesmo perto do meu.

– Essa noite foi legal, Violet. E eu só quero que saiba que eu prefiro as difíceis. – antes que eu pudesse3 recuar, ele me deu um selinho e saiu andando para dentro do Salão, com a sua postura relaxada de sempre. De novo, eu não sabia se a minha vontade de beijá-lo era maior que a de matá-lo. Aquele cara me deixava extremamente confusa.

Marchei até o dormitório e encontrei Rose deitada em sua cama, dormindo serenamente.

Estaria dormindo, se suas pálpebras não estivessem vibrando com a sua animação e vontade de pular da cama e perguntar como foi.

– ROSE WEASLEY MALFOY! – berrei. Foda-se quem acordaria com o barulho, ela merecia aquilo. A ruiva acordou em um pulo e olhou para mim com os olhinhos arregalados. – VOCÊ É A PIOR MELHOR AMIGA E CUNHADA DE ARAQUE QUE EU JÁ VI EM TODA HOGWARTS!

Rose ficou vermelha. De frustração. Ela, com certeza, já tinha percebido que seu plano tinha dado bem errado. A essa hora, sua cabecinha já deveria estar maquinando algum outro plano. Vadea.

– Não sei do que está falando, Violet. Quanto a isso, por que está voltando ao dormitório só agora? – a falsa perguntou com face confusa. E não é que ela era uma boa atriz? Pena que não me enganava.

– Rose, eu ainda estou decidindo de que jeito eu vou te matar, então dá um tempo. – dei um sorrisinho e fui para a cama com aquela roupa mesmo. Ela iria me pagar, ah, se ia.

E eu já tinha ideia de como fazer isso.

Pagaria na mesma moeda.


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Notas finais do capítulo

COMENTEM!
W.S.