Living In The Moment escrita por Sra Manu Schreave


Capítulo 4
Capítulo 4 - Abraham Lincoln/Missouri/Kat Criança


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas lindas da Ka...
Eu sei este cap demorou tipo, muito, muito msm...
Eu poderia dar minhas desculpas, eu tenho desculpas, mas sei q ninguém iria se importar e iria preferir ler o cap, óbvio...
Quero agradecer a Dri por ter favoritado. ~ Te amo, sua linda! ~
Bem, então espero q gostem...
Ps: Estou postando pelo tablet, então ainda tenho q revisar, desculpe os erros.



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Eu me sinto um grande bobo assim, talvez uma garota que esta ansiosa para seu encontro com o cara dos sonhos se sinta assim, nunca parei para pensar como as garotas se sentem. Agora, que estou pronto para ir onde quer que seja com Kat e me olho no espelho a cada cinco segundos, acho que sei como se sentem. Me levanto para ir conferir meus cachos loiros pela quinta vez, quando escuto batidas na porta e suspiro com alivio.
Abro-a e me deparo com a Katniss de sempre, uma calça jeans, camisa xadrez e all star.
–Hey Peeta! - cumprimenta animada. -Vamos? - assinto, trancado o quarto.
Pegamos o elevador e vamos direto para a garagem, ela mais que rapido 'voa' para direção do conversivel, revirando os olhos passo a chave para ela, que logo tira o carro da garagem, passando pelas ruas da capital de Illinois.
–Então, Srta. Eu sei para onde vamos e o Peeta, não... - chamo, fazendo-a rir de modo infantil. - Para onde vamos?
–Conhecer um pouco mais de Abraham Lincoln. - exclama me surpreendendo.
–O QUÊ?
–Poxa, não agradou? - pergunta amuada. - Foi mal, é que eu sempre gostei tanto de história, e achei Lincoln um cara fantastico. E, Springdfeld por ter sido moradia dele por tanto tempo tem museus e coisas do tipo, mas se quiser, podemos ir em outro lugar.
–Não é isso. Eu adorei a ideia, sempre admirei Lincoln, a questão é que desde o inicio você sempre falou de liberdade, sempre falou das coisas de uma forma tão baladeira. - confesso arrancando risadas dela.
–Eu não entendo por que todo mundo acha que para se ser livre tem de se entrar num lugar com luzes neon cegantes, um som que nos causa mais dor de cabeça que os litros de bebidas alcoolicas que são ingeridas, e nos fazem cometer idiotices, - comenta indignada e un tanto risonha. - como invadir a casa dos vizinhos, expulsando a ex.
–Hey... Você, a psicologa que prometeu não me julgar, deveria acima de qualquer um não me acusar, isto é horrivel, okay?
–Okay! Você esta certo, Katniss, a psicologa não deve debochar da sua pessoa, mas Katniss, sua amiga e companheira de viagem, não só pode, como deve. - levanta uma das maõs em falsa rendição, não deixando de dar atenção à direção do carro.
–Mas, falando serio, concordo com você, por que o conceito de liberdade das pessoas sempre tem haver com bebidas, balada? - paro para observar também.
–Sim, isto que eu penso. - comenta euforica por alguém a compreender. - O modo destas pessoas pensarem, não é liberdade, é libertinagem.
–Uh... Alguém assistiu direitinho as aulas de Psicologia, não? - brinco.
–Ah, Mellark, assisti melhor que você imagina, melhor que você assistiu as de adiministração. - manda uma piscadela debochada.
Em meio as brincadeiras, nem percebemos e logo estamos em frente ao Museu e Biblioteca Presidencial Abraham Lincoln, saimos do carro e vamos olhar as informações. A entrada no museu é paga, já a biblioteca é gratis.
Entramos na biblioteca, e fico pasmo com a quantudade de livros, nunca fui muito de ir em bibliotecas, mas sempre soube como são, a questão é o quanto os livros daqui estão conservados e organizados. E e Kat trocamos um olhar e percebo que ela esta tão admirada quanto eu. Saimos da Biblioteca e seguimos até a Bilheteria, compramos o ingresdo e logo adentramos no Museu Presidencial. Vemos muitas coisas incriveis, com historias que já ouvimos falar, boatos que chegaram a mim quando era criança ou fatos narrados pelas professoras quando menor, e por incrivel que pareça, a nostalgia não me bate. Percebemos um segurança irritante andando atras de nós, quando Kat foi impedida de tirar foto de um artefato mesmo à distancia. E, finalmente chegamos as estatuas de cera, Katniss tira varias fotos com um sorriso tao grande, que tenho a imprensão que seu rosto será partido ao meio, quando chega minha vez de ser fotografado, ela fica gritando poses que devo fazer. E, claro, tiramos uma foto lado a lado, proximos as estatuas de cera de Abraham Lincoln.
–Finalmente! - exclamo.
–Acabamos. - completa Kat. - Até que foi legal, tirando aquele segurança irritante andando atras da gente. - revira os olhos. - Agora, você dirige. - atira a chave do carro em mim.
Dirijo até o hotel, vamos em silêncio, pois estamos ambos cansados. Estaciono na garagem,.e percebo divertidamente, que esta é a primeira vez que dirijo MEU carro nesta cidade. Entramos no elevador preguiçosamente, e desta vez, em vez de Katniss me deixar na porta do meu quarto, eu a deixo na porta do dela, o que não faz muita diferença, já que são lado a lado.
–Boa Noite, avestruz! - fala preguiçosamente. - Vê se tenta não acordar tarde porque não quero acabar com sua porta, novamente. - rio.
–Boa Noite, Kat... - ela beija me bochecha e adentra seu quarto, logo faço o mesmo no meu.
–_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-
Estamos na estrada já faz algum tempo, tomamos um café no hotel e logo caimos na estrada novamente, Kat com seu animo de sempre, e eu, eu... Bem, melhor que ontem, pior que amanhã, tenho certeza que a cada dia estarei melhor, afinal quem consegue estar de mau humor ao lado de Katniss? Impossivel.
A pouco tempo, fizemos uma parada em St. Louis, uma das belas cidades à beira da estrada. Paramos para ver Dixie, a famosa parada de caminhões e a estátua de Nossa Senhora da Estrada (Our Lady of the Highway), e tiramos diversas fotos. Agora, estamos na unica parte da estrada, que possui arvores, flores, mato e coisas assim.
–Por favor, Peeta! Vamos lá, avestruz! - Kat insiste, mais uma vez. - Escolha uma cor e eu te deixo em paz.
Sim, ela ainda não desistiu desta coisa de cor. E, pelo jeito, não vai me deixar em paz até eu escolher a maldita cor.
–Tudo bem. Vai me deixar quieto mesmo?
–Eu prometo, palavra de escoteira. - ergo as sombrancelhas, mas ignoro essa coisa de escoteira.
–Hum... - paro para pensar e observar ao redor. O azul do céu, o branco das nuvens, o laranja do sol, o verde das arvores... - Verde.
–Por que verde? - interroga.
–Verde tem diversos significados, esperança, sorte... - dou de ombros. - Olhe ao redor, as arvores, as matas... Verde. Para mim, o principal significado do verde é vida. E, esta é uma otima exectativa pra mim, agora.
–Muito bem! - elogia realmente impressionada. - Mais algum significado?
Verde combina com Laranja, penso em dizer. Mas, ela pensaria que estou cantando-a e esta é a ultima coisa que eu quero que ela pense, esta é a ultima coisa que preciso que ela pense.
–Nenhum? Okay, foram otimas motivações. - estava tao perdido em pensamentos que nem percebi que havia deixado-a esperando. - Vamos parar no Paris Stop?
–Ah, aquele café no meio da estrada que todo mundo fala? - ela assente. - Vamos, sim... Mas... Como eu escolhi a bendita cor, você vai ter que me deixar em paz. - ela me fuzila com os olhos, mas dá de ombros e volta a se focar na estrada.
No caminho vamos apenas com os sons naturais da estrada, e o radio tocando varias musicas, diversas vezes, vejo-a querendo falar algo, mas se lembra que esta proibida de 'encher minha paciencia', e volta a se focar na estrada ou na música.
–Okay, eu cansei disto. - explode, não de modo raivoso, mas cansado e eu apenas rio da sua dificuldade em se manter quieta. Como será que ela pensava em viajar sozinha se mal consegue se manter calada um segundo?
–Daqui a pouco chegamos no Paris Stop, calma.
–Eu tive uma ideia. - anuncia
–Oh, não... Mais uma de suas ideias e eu desço do carro e deixo você passar por cima de mim com ele. - protesto.
–Uhhu... Esta foi a melhor ideia que você teve desde sempre, mas eu como psicologa salvo vidas, não acabo com elas. Seria o seguinte, cada dia da viagem, uma frase, seria algo como frase do dia, cada dia um de nós escolhemos uma frase, pode ser?
–Pode ser, não é sua pior ideia. - rimos. - Então, quem escolhe a frase de hoje?
–Pode ser eu. Espera um pouquinho para mim pensar. - fica um tempo calado, pensativa. - As coisas simples também são as mais extraordinárias, e só os sabios conseguem vê-las.
–É uma boa frase, mas me tire uma duvida. - ela assente. - Você esta dizendo que não sou sábio, só porque não reconheço o valor do pôr-do-sol ou de escolher uma cor favorita?
–Não fui eu que falei esta frase, foi Paulo Coelho, um autor brasileiro. Então, não estou falando nada, estou apenas compartilhando uma frase bonita. Amanhã, você pode me chamar de doida desvairada, se quiser, desde que seja uma frase bonita, interessante ou com algum valor.
–Vou começar a preparar frases que digam que você é doida e chata. - aviso.
–Muito engraçado você, Mellark! - ri irônica. - Olha lá, - aponta. - o Paris Stop.
O Paris Stop, é uma das construções que foram mantidas desde o inicio da estrada, mas que foram reformadas, claro. É todo branco com detalhes em verde, com um posto de gasolina. Estaciono o carro e nós descemos. Fazemos nossos pedidos e tomamos nosso café, logo apos, Kat, vulgo viciada em tirar fotos, começa a fotografar TUDO. Quando finalmente consigo arrasta-la de volta pro carro, faço até uma dancinha de comemoração disfarçada.
–Agora, nós vamos visitar as cavernas Meramec, que ficam no caminho até o rio Mississipi. - fala.
–Tudo bem, majestade. - reviro os olhos e faço uma reverencia como dá, já que estou dirigindo o carro.
Dirijo por mais um tempo, quase uma hora e logo avisto a entrada para as conhecidas Meramec Caverns. Kat, esta tão animada que mal quer deixar estacionar o carro. Descemos e adentramos na caverna, desta vez concordo com Kat sobre tirar mil e uma fotos.
As Meramec Caverns, são 7,4 km de sistemas de cavernas no Ozarks, formadas apartir da erosão de calcário durante milhões de anos. Estou observando a caverna em geral, quando uma criança, opss... Katniss começa a me cutucar.
–Vamos fazer canoagem, vamos, vamos... - pede como se fosse uma criança, com os olhos brilhando. - Ou, pescaria, isto pescaria.
–Vamos fazer canoagem então, Kat. - concordo.
–Mas, e a pescaria? - faz um bico.
–De que adianta pescaria, se não temos o que fazer com o peixe? - ergo a sobrancelha, divertida, ela parece pensar e no fim concorda.

Pagamos 10 dolares e começamos a canoagem, Katniss se diverte como uma criança de 6 anos, e isso torna tudo mais divertido, afinal canoagem é algo comum, quantos vezes eu fiz canoagem? Okay, eu não me lembro de uma vez que fiz canoagem nos ultimos 15 anos.

Quando a canoagem acaba, tenho que arrastar a Kat de volta pro carro, porque por ela, faria de novo e de novo e nunca sairiamos daqui. Quando começo a dirigir, a criança que estava até agora com um bico enorme, se pronuncia, abrindo um sorriso.
–Agora nós vamos na famosa ponte Chain of Rocks. - os olhos brilhando como estrelas, chega a ser divertido toda esta paixão dela por toda a viagem e seus pontos turisticos.
Dirijo por quase mais uma hora e logo avisto a bela ponte de aço, paro o carro e vamos até lá. Kat, nunca tira o celular da mão, fotografa tudo e com razão, mesmo que a Chain of Rocks não seja mais usada para passagem pelo rio Mississipi, ainda tem bastante pessoas, andando de bicicletas ou até a pé. Tiramos bastante fotos, e até pedimos para uma senhora que estava passando chamada Mags, para tirar uma foto de nossa.
–Aqui. - devolve o celular. - Vocês são um lindo casal. O mais bonito que eu vejo à tempos.
–Oh, não, senhora. - alerto. - Não somos um casal.
–Oh, meus queridos... - começa. - Não se enganem. Eu tenho 67 anos de vida, filho. Sei quando vejo belo casal, jovenzinho. - estava pronta para protestar, quando Kat levantou a mão me impendindo de falar.
–Se a senhora diz...- nos despedimos dela, pegamos nossas coisas e voltamos pro carro. - Peeta, se tem uma coisa que sei, é que não dá para discutir com idosas, se elas dizem que pau é pedra, pau é pedra. - dou de ombros e concordo por fim.
Dirijo por mais um tempo e atravesso a ponte Mac Arthur. Sou assustado por um grito de Kat.
–Uhhul... Estamos oficialmente em Missouri, atravessamos nosso primeiro estado... - continua gritando animada. - Isto é fantastico! - apenas assinto e sorrio do animo da loira de olhos cinzentos ao meu lado.
Passamos do ponto onde o rio Mississipi encontra o Missouri e as florestas encontram as pradarias. Continuo dirigindo.
–Onde vamos dormir hoje? - pergunto finalmente.
–Estou dividida entre Springfield e Rolla... - conta. - E você, o que acha?
–Por mim... - dou de ombros. - Vamos para Rolla, acabamos de sair de uma Springfield em um estado, ir para outra Springfield em outro estado. Vamos diversificar. - dou um sorriso torto, de repente me sentindo tão animado quando a garota ao meu lado.
Aumento o som que esta tocando as musicas GreenDay, especificamente, American Idiot e dirijo o mais rapido permitido. Apenas, eu, Kat, as pradarias, a estrada e o radio, tocando o nosso estilo de música.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem suas opiniōes...
Feliz Natal para todos vcs e suas famílias... Vou lutar para voltar antes de Ano Novo, mas caso n consiga.... Um prospero 2015!
Ah, oq acharam da nova capa de LITM?
Ahh... Estou c uma nova fic Peetniss:
http://fanfiction.com.br/historia/574947/Dreaming_Again/
Espero ver vcs por lá...
Bjs!