Living In The Moment escrita por Sra Manu Schreave
Notas iniciais do capítulo
Ola meus amores,
FELIZ DIA DOS NAMORADOS! Antes tarde que nunca, não? Bem... Para quem tem um 'love', muito amor à vocês. E quem não tem, uma hora ele chega :D Um Peeta ou Finnick, pode ser um Maxon. Não importa. Ele será apenas seu e te fará sentir o coração batendo forte, assim como a Katniss faz com o Peeta. :3 Hahahha..
Tudo bem com vocês? Estou otima! Completamente apaixonada por este capitulo, e espero que vocês também se apaixonem por ele. E super, super agradecida à linda da Mandy Mellark que escreveu a terceira recomendação de LITM. Obrigada, você não sabe o quanto eu fiquei feliz quando eu a li. Você é um amor, alias, todos vocês são.
Espero que gostem do capitulo.
Beijos,
Manu Schreave
— Um segundo, Odair. — peço, largando o telefone um pouco, me agachando e passando a carta por baixo da porta de Katniss. — Pronto.
— Não acredito que você vai tentar de novo. — retruca. Entro no elevador e aperto o botão da garagem.
— Ah, cala boca, Odair. Me encontra na cafeteria, talvez tomando café, você deixe a merda da boca fechada, não? — reviro os olhos.
— Chamar o Cato?
— Cê sabe que ele vai chegar lá meia hora atrasado, né? — alerto, entrando no carro, ligando-o e conectando o celular no rádio.
— Quem não sabe? Mas, deixa eu ligar para ele agora, talvez, ele chegue a tempo de pagar meu café.
— Ah, tomar banho, Finnick, você é um engenheiro civil, super bem pago e fica comprando cafezinho as custas dos outros. — resmungo dirigindo por meio das tumultuadas ruas de Chicago. Paro no semáforo.
— Eu tenho uma namorada, e vou pedi-la em casamento, tenho de guardar dinheiro. — afirma me deixando boquiaberto.
— E é assim que você me conta? — exclamo, seguindo com o carro. — Aliás, já estou chegando ao Starbucks.
— Você nem me deixa contar as coisas direito. Vou pedi-la em casamento, daqui uns dois anos. E, eu também estou chegando.
— Não ia ligar para o Cato?
— Mandei mensagem. Annie tá me ligando, daqui a pouco nos falamos. Tchau. — se despede e desliga.
Observo as ruas enquanto dirijo. Tudo decorado, principalmente, as lojas. Cheio de corações, imagens 'fofas' e alguns chocolates. Hoje é o Valentine's Day, e apesar de ser o dia do amor em geral, penso apenas em Katniss. Nada mais. Hoje, eu direi que a amo, não passará de hoje.
Estaciono o carro em frente ao StarBucks, posso ver o carro de Finnick estacionado do outro lado de estacionamento. Entro no estabelecimento, vejo Finn sentado em uma mesa próxima à janela. Peço um Cappuccino e me sento ao lado de Finnick.
— E aí, cara? — cumprimenta.
— Hey, Finn... Novidades? — questiono me sentando em frente a ele.
— Annie me ligou, falando que o jantar hoje vai ser na casa dela, e eu lembrei que esqueci de comprar um presente para ela.
— Isso não é novidade, Odair, isso acontece todo ano, toda época de dar presentes.
— Assim você faz eu me sentir um péssimo namorado, eu tenho de comprar de algo para ela. Aceito sugestões.
— Você realmente não possui memória, nem memória boa e nem ruim. — reviro os olhos, cansado. — Bem, tem muito tempo que ela está falando algo sobre a MAC ter lançado uma paleta incrível de maquiagem, talvez, seja um bom presente.
— Isso, perfeito! Quando eu for embora passo lá. — suspira de puro alívio e toma um gole de seu frappucino. — E as suas novidades?
— Acho que não tenho. A única coisa que sei, é que vou pedir Kat em namoro, mas isso você também sabe.
— Vai pedir mesmo, cara, de novo?
— Eu amo ela, não posso desistir, Finnick.
—Porra, Mellark, é a terceira vez que você vai pedi-la em namoro, se ela não aceitar, desista.
— Cala boca, Odair! Eu que devo dizer isto, levei todos os foras, se alguém tem direito de exclamar palavrões e falar sobre desistir, esse alguém sou eu.
— Então, diga. — Finnick me olha debochado, segurando a risada, a típica face de 'sei que você vai falhar'.
— Se ela não aceitar... — começo, mas não consigo continuar, não da forma que ele disse, encolho os ombros. — Eu vou tentar de novo. Se fosse você, não importaria quantas vezes Annie negasse, iria tentar novamente. Só ri porque não teve dificuldade para conquista-la.
— Tudo bem, Peeta, você está certo, se fosse Annie eu não desistiria nunca. E não vou te chamar de trouxa, porque Katniss faz bem a você. Porque você tem sorrido mais, cantado com frequência e tem ficado um pouco menos desafinado. E, ela é uma boa amiga, fez a paz reinar sobre nós e você deixar de ser um babaca. — debocha infantilmente. — Mas, vamos recapitular os últimos meses para termos certeza que não estamos perdendo nada. — assinto. — Depois da cena 'Casal lindo e perfeito' no Natal, você pediu ela em namoro no Ano Novo, certo?
— Sim. Assim que a contagem de Ano Novo terminou, eu a beijei apaixonadamente e a pedi em namoro, em meio a comemoração de virada de ano.
— E ela disse "não", e se manteve afastada por um tempo, o que te deixou muito mal. Mas, vocês voltaram ainda mais firmes.
— Correto! — concordo novamente, apesar de perceber que ele está achando tudo isso hilário.
— Hey, Caras. — Cato chega cumprimentando.
— Hey, Cato.
— Sobre que falam dessa vez?
— Antes de tudo — Finn interrompe. —, você lembrou de comprar presente para Clove?
— Claro, tem séculos que eu comprei, já. — responde fazendo um gesto de descaso.
— Só eu que fico perdido. Merda! — Finn resmunga.
— Certo, você esqueceu de novo, normal. Mas, sobre o que estavam falando?
— Peeta vai pedir a Kat em namoro.
— De novo? Não cansa, não? — resmunga Cato.
Será que eu sou o errado aqui? Não consigo me ver como falho ou tolo, estou apenas tentando, e não pretendo desistir. Eu a amo, apenas isso que importa. Claro, também importa se ela corresponde ao sentimento.
— Não fale nada, Cato, eu tentei demonstrar minha profunda opinião e ele falou mil coisas.
— Eu não falei 'mil coisas', falei a verdade. E Cato não é ninguém para falar de mim. — reviro os olhos.
— Por que não sou?
— Você passou anos e anos brigando com a Clove para descobrir que a ama, tem coisa pior? — retruco, vendo-o estreitar os olhos em minha direção de modo engraçado.
— Tá bom, tá bom. Vamos voltar ao que estávamos falando, Peeta. — Finn intervém. — Depois que você pediu ela em namoro na virada do ano, ela se afastou mas, vocês se aproximaram novamente. No dia do seu aniversário, pediu ela em namoro de novo.
— E ela disse ‘não’, de novo. — Cato termina a história.
— Sim, pedi-a em namoro no meu aniversário, levei-a ao Parque Millennium. Visitamos a escultura Cloud Gate, o "Bean”, o centro cultural, Jay Pritzker Pavillion e a Crown Fountain. Depois nos sentamos na área verde, fizemos um piquenique e em meio a risadas, eu a pedi em namoro pela segunda vez.
— E ela negou pela segunda vez. — Cato e Finnick falam ao mesmo tempo, rindo.
— Vocês não prestam. — resmungo. — Mas estão certos, ela negou, mesmo assim, não vou desistir.
— E qual o plano do dia? Beijar os pés dela e implorar que aceite seu pedido? — Finnick debocha.
— Para, Finn, você ultrapassou a linha de deboche em excesso. Ela pode não dizer ‘Eu te amo’, como uma pessoa normal, mas ela ri de suas piadas sem graças, balança a cabeça, sorri e te chama de ‘avestruz’. Eu acredito que essa seja a forma dela te amar.
— Porra! Por que eu não gravei isso? — Finn exclama. — Foi a primeira vez na vida que Cato disse algo certo e até meio poético.
— Certo, a gente realmente deveria ter gravado isso.
— Agora nos conte, qual o plano? — Cato questiona.
— Eu a farei ver as estrelas.
*****
— Senhorita Everdeen, temos uma incrível noite pela frente. — sorrio abertamente. Ela acabou de abrir a porta de casa para mim, e eu já falei empolgado. Tudo está pronto para esta noite.
— Se você falar como um engravatado, me chamando de ‘senhorita’, eu quebro a sua cara. — resmunga, revirando os olhos. Está linda como sempre, uma calça, casaco preto, botas escuras, um cachecol cinzento e uma touca. — Então, qual é a aventura do dia?
— Bem, primeiro devo dizer que está incrivelmente linda. — afirmo bobamente, deixando-a corada. — E que nossa aventura não vai ser longe, mas vai ser em um lugar sem aquecedor.
— E onde é? Fala logo, avestruz, odeio ficar curiosa.
— Bem, vamos para o telhado do prédio. — conto, vendo-a arregalar os olhos. — Tem medo?
— Se tiver um muro entre mim e a chance de cair mil e um andares, não.
— Você tem medo, já entendi.
— Eu não tenho medo, Katniss Everdeen não tem medo de nada. — retruca.
— Tudo bem, Katniss Everdeen não tem medo de nada, a não ser de altura. Mas, vamos lá, temos uma bela noite pela frente.
Saímos do apartamento, o trancamos e entramos no elevador, pressiono o botão que nos leva ao telhado.
— O que vamos fazer lá em cima? Me conte, logo! — Kat implorava enquanto o elevador chegava.
Quando percebo que ele está quase chegando, seguro-a pela cintura e tampo seus olhos.
— O que você pensa que está fazendo, avestruz?
— Uma surpresa. — respondo apenas. O elevador se abre, saio dele e pego Kat no colo para não tropeçar ao sair.
Tudo está exatamente como deixei. Solto-a levemente, tirando as mãos de seus olhos, e observo sua reação. A princípio, ela fica apenas observando a tudo. As pétalas de rosa espalhadas, o telescópio, a champanhe e as taças. A mesa, as cadeiras e a comida sob a mesa. Tudo perfeitamente arrumado. Ela olha para mim com os olhos arregalados de surpresa, e bem ao fundo de suas orbes acinzentadas, eu posso ver amor. Talvez, ela apenas tenha medo de algo, por isso se mantém sempre à distância. Por isso, tenta manter a linha de pensamento 'Katniss Everdeen não tem medo de nada'. Mas, nessa noite, vou mostrar para ela, que independente do medo que sente, estou aqui, e continuarei aqui, por ela e para ela.
— Está tudo tão lindo.
— Mas, sequer começou. — sussurro de volta. — Hoje temos as estrelas a nosso favor.
— As estrelas? — questiona ainda voada, olhando ao redor.
— Aparentemente, você não tem assistido os jornais. — sorrio divertido. — Segundo os astrólogos, hoje teremos a noite mais estrelada dos últimos 4 anos e poderemos ver Marte.
— Uou! Realmente temos uma incrível noite planejada, não? — sorri, dessa vez focada em mim. — Que horas começa?
— A hora que você quiser, as estrelas estão aí, para serem observadas.
— Ótimo! Mas, eu só começo a aproveitar essa noite se tivermos uma música tema para ela.
— Oh, meu Deus! — reviro os olhos — Esqueci que você valoriza tanto uma música tema.
— Pois eu valorizo, e quero que você cante.
— Agora você quer demais de mim, fora que estamos fugindo da programação.
— Essa é a intenção. Eu não gosto de coisas programadas. Prefiro as espontâneas. — ela sorri de modo alegre. É a primeira vez que a vejo sorrir tão aberto, como se não carregasse um segredo, como se todos os problemas estivessem resolvidos. Como se fosse apenas eu e ela. — Agora, cante!
— Porque você é um céu, porque você é um céu cheio de estrelas
Te darei o meu coração
Porque você é um céu, porque você é um céu cheio de estrelas
E porque você ilumina o caminho
Não me importo, vá em frente e me deixe em pedaços
Não me importo se fizer isso
Porque em um céu, em um céu cheio de estrelas
Eu acho que vi você
Porque você é um céu, porque você é um céu cheio de estrelas
Quero morrer em seus braços
Porque quanto mais escurece, mais você se ilumina
Te darei o meu coração
Não me importo vá em frente e me deixe em pedaços
Não me importo se fizer isso
Porque em um céu, em um céu cheio de estrelas
Eu acho que vejo você, acho que vejo você
Porque você é um céu, você é um céu cheio de estrelas
Uma grande visão celestial
Você é uma grande visão celestial
— Oh, merda! — ela xinga de costas para mim.
— Foi tão mal assim? — questiono chateado.
— Na realidade, foi emocionante demais, e eu odeio chorar. — vira para mim com os olhos cheios d'água.
— Vamos jantar. — chamo-a com um sorriso gigante no rosto.
Puxo a cadeira de modo cavalheiro para que ela se sente, tiro a tampa da comida, que garanti que não esfriaria e abro a champanhe. Comemos calmamente, rindo e comentando sobre uma coisa e outra.
— Agora você tem de me dizer — ela insiste. —, quem fez essa comida?
— Por que não acredita que fui eu?
— Você não faz nem miojo, avestruz. — resmunga risonha.
— Que absurdo, me senti ofendido.
— Fale logo, quem fez?
— Eu comprei no...
— No nosso restaurante favorito. — ela me interrompe, pronunciando cada palavra com um sorriso no rosto, e eu apenas assinto concordando.
— Vem, temos um telescópio ao nosso dispor, acredito que você queira usar.
— Está brincando? Eu amo telescópios, meu sonho de infância era ter um. — conta, levantando-se e seguindo até o telescópio.
— Sério? Geralmente, crianças sonham em ter bonecas, talvez. — brinco.
— Eu era uma criança diferente, acredito. — responde. — Olhe como isso é lindo, cada estrela tão brilhante, quanto mais aproximamos, podemos perceber que elas possuem cores diferentes.
— Estou vendo uma estrela, particularmente, incrível. — comento, observando-a. Uma bela estrela, a mais bela das estrelas.
— Você nem está usando o telescópio. — retruca, sem perceber que me refiro a ela.
— Eu não preciso de um telescópio para ver essa estrela. Ela está mais próxima, é a mais incrível, e eu posso toca-la, exatamente assim. — narro colocando minhas mãos em sua cintura e virando-a para mim. — É uma linda estrela. — declaro olhando para seus lindos olhos acinzentados, sempre cheios de mistério e nebulosidade, e agora, cheios de emoção. — E, eu quero tê-la apenas para mim. — sussurro com minha boca próxima à sua.
— Acredito que essa estrela já lhe pertence, tem apenas de reivindica-la. — responde olhando profundamente em meus olhos e mordendo seus lábios de forma sensual.
— Deixe que faço isso para você. — digo, libertando seus lábios do cativeiro de seus dentes. Me aproximo cada vez mais, e sem conseguir me conter, beijo-a. Beijo-a de forma possessiva e sensual, beijo-a anunciando ao mundo que ela pertence a mim, beijo-a sentindo o gosto de champanhe em seus lábios. Sinto-a morder meus lábios, com sede, como se beijar-me fosse mais necessário que respirar. Nossas mãos se movem como se fossem milhares, sinto-a me agarrando de todas as formas possíveis, e acredito que minhas mãos já passaram por todo seu corpo.
— Não me beije assim, se quiser que eu me controle. — sussurro suavemente, após me soltar levemente dela. Não estamos distantes, ainda estamos abraçados, apenas nossas bocas se distanciaram e nossos olhos se encontram vorazmente, como se fossem destinados a não se separarem.
— E se eu não quiser que você se controle? — questiona sensualmente, me fazendo sorrir.
— Então, teremos de voltar para o apartamento, aqui não é o melhor lugar para se perder o controle. — comento risonho, e ela apenas assente. — O que você quer dizer?
— Vamos descer, vamos para seu apartamento. — diz firmemente.
— Tem certeza, não vai se arrepender? — questiono e ela nega com a cabeça.
Ignoro todas as coisas, deixo o telescópio e os pratos para trás, nada importa agora. Somos apenas eu e ela. Entramos no elevador, sem conseguir nos desgrudar, com as bocas viciadas uma na outra, sedentas. Pressionamos o botão do nosso andar de qualquer forma. Nos beijamos de forma viciada e louca, uma combinação perfeita, uma explosão de sentimentos e gostos. Somos assim juntos, perfeitos ao nos unir.
Nos soltamos levemente apenas para sairmos do elevador e entrarmos no meu apartamento. Ao entrarmos em meu lar, seguimos para o quarto novamente unidos. Sua boca unida a minha, suas pernas em minha cintura, minhas mãos em suas costas. Retiramos nossas roupas em meio ao desespero, paixão e desejo. Sinto ser a hora perfeita, ao fim de mais um beijo, digo com coragem e paixão.
— Eu te amo! — ela olha-me com lagrimas e paixão nos olhos, sorri de modo apaixonado e alegre.
Ela pode não dizer, mas me ama. Posso não ter a pedido em namoro, mas uma hora eu perguntarei, e ela dirá ‘Sim!’, não importa quando, afinal, essa estrela já me pertence.
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Estou com uma nova fanfic, caso queiram ler: http://fanfiction.com.br/historia/622877/Now_What/
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Beijos,
Manu Schreave