Living In The Moment escrita por Sra Manu Schreave


Capítulo 15
Capitulo 15 - Valentine's Day


Notas iniciais do capítulo

Ola meus amores,
FELIZ DIA DOS NAMORADOS! Antes tarde que nunca, não? Bem... Para quem tem um 'love', muito amor à vocês. E quem não tem, uma hora ele chega :D Um Peeta ou Finnick, pode ser um Maxon. Não importa. Ele será apenas seu e te fará sentir o coração batendo forte, assim como a Katniss faz com o Peeta. :3 Hahahha..
Tudo bem com vocês? Estou otima! Completamente apaixonada por este capitulo, e espero que vocês também se apaixonem por ele. E super, super agradecida à linda da Mandy Mellark que escreveu a terceira recomendação de LITM. Obrigada, você não sabe o quanto eu fiquei feliz quando eu a li. Você é um amor, alias, todos vocês são.
Espero que gostem do capitulo.
Beijos,
Manu Schreave



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/558683/chapter/15

— Um segundo, Odair. — peço, largando o telefone um pouco, me agachando e passando a carta por baixo da porta de Katniss. — Pronto.

— Não acredito que você vai tentar de novo. — retruca. Entro no elevador e aperto o botão da garagem.

— Ah, cala boca, Odair. Me encontra na cafeteria, talvez tomando café, você deixe a merda da boca fechada, não? — reviro os olhos.

— Chamar o Cato?

— Cê sabe que ele vai chegar lá meia hora atrasado, né? — alerto, entrando no carro, ligando-o e conectando o celular no rádio.

— Quem não sabe? Mas, deixa eu ligar para ele agora, talvez, ele chegue a tempo de pagar meu café.

— Ah, tomar banho, Finnick, você é um engenheiro civil, super bem pago e fica comprando cafezinho as custas dos outros. — resmungo dirigindo por meio das tumultuadas ruas de Chicago. Paro no semáforo.

— Eu tenho uma namorada, e vou pedi-la em casamento, tenho de guardar dinheiro. — afirma me deixando boquiaberto.

— E é assim que você me conta? — exclamo, seguindo com o carro. — Aliás, já estou chegando ao Starbucks.

— Você nem me deixa contar as coisas direito. Vou pedi-la em casamento, daqui uns dois anos. E, eu também estou chegando.

— Não ia ligar para o Cato?

— Mandei mensagem. Annie tá me ligando, daqui a pouco nos falamos. Tchau. — se despede e desliga.

Observo as ruas enquanto dirijo. Tudo decorado, principalmente, as lojas. Cheio de corações, imagens 'fofas' e alguns chocolates. Hoje é o Valentine's Day, e apesar de ser o dia do amor em geral, penso apenas em Katniss. Nada mais. Hoje, eu direi que a amo, não passará de hoje.

Estaciono o carro em frente ao StarBucks, posso ver o carro de Finnick estacionado do outro lado de estacionamento. Entro no estabelecimento, vejo Finn sentado em uma mesa próxima à janela. Peço um Cappuccino e me sento ao lado de Finnick.

— E aí, cara? — cumprimenta.

— Hey, Finn... Novidades? — questiono me sentando em frente a ele.

— Annie me ligou, falando que o jantar hoje vai ser na casa dela, e eu lembrei que esqueci de comprar um presente para ela.

— Isso não é novidade, Odair, isso acontece todo ano, toda época de dar presentes.

— Assim você faz eu me sentir um péssimo namorado, eu tenho de comprar de algo para ela. Aceito sugestões.

— Você realmente não possui memória, nem memória boa e nem ruim. — reviro os olhos, cansado. — Bem, tem muito tempo que ela está falando algo sobre a MAC ter lançado uma paleta incrível de maquiagem, talvez, seja um bom presente.

— Isso, perfeito! Quando eu for embora passo lá. — suspira de puro alívio e toma um gole de seu frappucino. — E as suas novidades?

— Acho que não tenho. A única coisa que sei, é que vou pedir Kat em namoro, mas isso você também sabe.

— Vai pedir mesmo, cara, de novo?

— Eu amo ela, não posso desistir, Finnick.

—Porra, Mellark, é a terceira vez que você vai pedi-la em namoro, se ela não aceitar, desista.

— Cala boca, Odair! Eu que devo dizer isto, levei todos os foras, se alguém tem direito de exclamar palavrões e falar sobre desistir, esse alguém sou eu.

— Então, diga. — Finnick me olha debochado, segurando a risada, a típica face de 'sei que você vai falhar'.

— Se ela não aceitar... — começo, mas não consigo continuar, não da forma que ele disse, encolho os ombros. — Eu vou tentar de novo. Se fosse você, não importaria quantas vezes Annie negasse, iria tentar novamente. Só ri porque não teve dificuldade para conquista-la.

— Tudo bem, Peeta, você está certo, se fosse Annie eu não desistiria nunca. E não vou te chamar de trouxa, porque Katniss faz bem a você. Porque você tem sorrido mais, cantado com frequência e tem ficado um pouco menos desafinado. E, ela é uma boa amiga, fez a paz reinar sobre nós e você deixar de ser um babaca. — debocha infantilmente. — Mas, vamos recapitular os últimos meses para termos certeza que não estamos perdendo nada. — assinto. — Depois da cena 'Casal lindo e perfeito' no Natal, você pediu ela em namoro no Ano Novo, certo?

— Sim. Assim que a contagem de Ano Novo terminou, eu a beijei apaixonadamente e a pedi em namoro, em meio a comemoração de virada de ano.

— E ela disse "não", e se manteve afastada por um tempo, o que te deixou muito mal. Mas, vocês voltaram ainda mais firmes.

— Correto! — concordo novamente, apesar de perceber que ele está achando tudo isso hilário.

— Hey, Caras. — Cato chega cumprimentando.

— Hey, Cato.

— Sobre que falam dessa vez?

— Antes de tudo — Finn interrompe. —, você lembrou de comprar presente para Clove?

— Claro, tem séculos que eu comprei, já. — responde fazendo um gesto de descaso.

— Só eu que fico perdido. Merda! — Finn resmunga.

— Certo, você esqueceu de novo, normal. Mas, sobre o que estavam falando?

— Peeta vai pedir a Kat em namoro.

— De novo? Não cansa, não? — resmunga Cato.

Será que eu sou o errado aqui? Não consigo me ver como falho ou tolo, estou apenas tentando, e não pretendo desistir. Eu a amo, apenas isso que importa. Claro, também importa se ela corresponde ao sentimento.

— Não fale nada, Cato, eu tentei demonstrar minha profunda opinião e ele falou mil coisas.

— Eu não falei 'mil coisas', falei a verdade. E Cato não é ninguém para falar de mim. — reviro os olhos.

— Por que não sou?

— Você passou anos e anos brigando com a Clove para descobrir que a ama, tem coisa pior? — retruco, vendo-o estreitar os olhos em minha direção de modo engraçado.

— Tá bom, tá bom. Vamos voltar ao que estávamos falando, Peeta. — Finn intervém. — Depois que você pediu ela em namoro na virada do ano, ela se afastou mas, vocês se aproximaram novamente. No dia do seu aniversário, pediu ela em namoro de novo.

— E ela disse ‘não’, de novo. — Cato termina a história.

— Sim, pedi-a em namoro no meu aniversário, levei-a ao Parque Millennium. Visitamos a escultura Cloud Gate, o "Bean”, o centro cultural, Jay Pritzker Pavillion e a Crown Fountain. Depois nos sentamos na área verde, fizemos um piquenique e em meio a risadas, eu a pedi em namoro pela segunda vez.

— E ela negou pela segunda vez. — Cato e Finnick falam ao mesmo tempo, rindo.

— Vocês não prestam. — resmungo. — Mas estão certos, ela negou, mesmo assim, não vou desistir.

— E qual o plano do dia? Beijar os pés dela e implorar que aceite seu pedido? — Finnick debocha.

— Para, Finn, você ultrapassou a linha de deboche em excesso. Ela pode não dizer ‘Eu te amo’, como uma pessoa normal, mas ela ri de suas piadas sem graças, balança a cabeça, sorri e te chama de ‘avestruz’. Eu acredito que essa seja a forma dela te amar.

Porra! Por que eu não gravei isso? — Finn exclama. — Foi a primeira vez na vida que Cato disse algo certo e até meio poético.

— Certo, a gente realmente deveria ter gravado isso.

— Agora nos conte, qual o plano? — Cato questiona.

— Eu a farei ver as estrelas.

*****

— Senhorita Everdeen, temos uma incrível noite pela frente. — sorrio abertamente. Ela acabou de abrir a porta de casa para mim, e eu já falei empolgado. Tudo está pronto para esta noite.

— Se você falar como um engravatado, me chamando de ‘senhorita’, eu quebro a sua cara. — resmunga, revirando os olhos. Está linda como sempre, uma calça, casaco preto, botas escuras, um cachecol cinzento e uma touca. — Então, qual é a aventura do dia?

— Bem, primeiro devo dizer que está incrivelmente linda. — afirmo bobamente, deixando-a corada. — E que nossa aventura não vai ser longe, mas vai ser em um lugar sem aquecedor.

— E onde é? Fala logo, avestruz, odeio ficar curiosa.

— Bem, vamos para o telhado do prédio. — conto, vendo-a arregalar os olhos. — Tem medo?

— Se tiver um muro entre mim e a chance de cair mil e um andares, não.

— Você tem medo, já entendi.

— Eu não tenho medo, Katniss Everdeen não tem medo de nada. — retruca.

— Tudo bem, Katniss Everdeen não tem medo de nada, a não ser de altura. Mas, vamos lá, temos uma bela noite pela frente.

Saímos do apartamento, o trancamos e entramos no elevador, pressiono o botão que nos leva ao telhado.

— O que vamos fazer lá em cima? Me conte, logo! — Kat implorava enquanto o elevador chegava.

Quando percebo que ele está quase chegando, seguro-a pela cintura e tampo seus olhos.

— O que você pensa que está fazendo, avestruz?

— Uma surpresa. — respondo apenas. O elevador se abre, saio dele e pego Kat no colo para não tropeçar ao sair.

Tudo está exatamente como deixei. Solto-a levemente, tirando as mãos de seus olhos, e observo sua reação. A princípio, ela fica apenas observando a tudo. As pétalas de rosa espalhadas, o telescópio, a champanhe e as taças. A mesa, as cadeiras e a comida sob a mesa. Tudo perfeitamente arrumado. Ela olha para mim com os olhos arregalados de surpresa, e bem ao fundo de suas orbes acinzentadas, eu posso ver amor. Talvez, ela apenas tenha medo de algo, por isso se mantém sempre à distância. Por isso, tenta manter a linha de pensamento 'Katniss Everdeen não tem medo de nada'. Mas, nessa noite, vou mostrar para ela, que independente do medo que sente, estou aqui, e continuarei aqui, por ela e para ela.

— Está tudo tão lindo.

— Mas, sequer começou. — sussurro de volta. — Hoje temos as estrelas a nosso favor.

— As estrelas? — questiona ainda voada, olhando ao redor.

— Aparentemente, você não tem assistido os jornais. — sorrio divertido. — Segundo os astrólogos, hoje teremos a noite mais estrelada dos últimos 4 anos e poderemos ver Marte.

— Uou! Realmente temos uma incrível noite planejada, não? — sorri, dessa vez focada em mim. — Que horas começa?

— A hora que você quiser, as estrelas estão aí, para serem observadas.

— Ótimo! Mas, eu só começo a aproveitar essa noite se tivermos uma música tema para ela.

— Oh, meu Deus! — reviro os olhos — Esqueci que você valoriza tanto uma música tema.

— Pois eu valorizo, e quero que você cante.

— Agora você quer demais de mim, fora que estamos fugindo da programação.

— Essa é a intenção. Eu não gosto de coisas programadas. Prefiro as espontâneas. — ela sorri de modo alegre. É a primeira vez que a vejo sorrir tão aberto, como se não carregasse um segredo, como se todos os problemas estivessem resolvidos. Como se fosse apenas eu e ela. — Agora, cante!

Porque você é um céu, porque você é um céu cheio de estrelas

Te darei o meu coração

Porque você é um céu, porque você é um céu cheio de estrelas

E porque você ilumina o caminho

Não me importo, vá em frente e me deixe em pedaços

Não me importo se fizer isso

Porque em um céu, em um céu cheio de estrelas

Eu acho que vi você

Porque você é um céu, porque você é um céu cheio de estrelas

Quero morrer em seus braços

Porque quanto mais escurece, mais você se ilumina

Te darei o meu coração

Não me importo vá em frente e me deixe em pedaços

Não me importo se fizer isso

Porque em um céu, em um céu cheio de estrelas

Eu acho que vejo você, acho que vejo você

Porque você é um céu, você é um céu cheio de estrelas

Uma grande visão celestial

Você é uma grande visão celestial

Oh, merda! — ela xinga de costas para mim.

— Foi tão mal assim? — questiono chateado.

— Na realidade, foi emocionante demais, e eu odeio chorar. — vira para mim com os olhos cheios d'água.

— Vamos jantar. — chamo-a com um sorriso gigante no rosto.

Puxo a cadeira de modo cavalheiro para que ela se sente, tiro a tampa da comida, que garanti que não esfriaria e abro a champanhe. Comemos calmamente, rindo e comentando sobre uma coisa e outra.

— Agora você tem de me dizer — ela insiste. —, quem fez essa comida?

— Por que não acredita que fui eu?

— Você não faz nem miojo, avestruz. — resmunga risonha.

— Que absurdo, me senti ofendido.

— Fale logo, quem fez?

— Eu comprei no...

— No nosso restaurante favorito. — ela me interrompe, pronunciando cada palavra com um sorriso no rosto, e eu apenas assinto concordando.

— Vem, temos um telescópio ao nosso dispor, acredito que você queira usar.

— Está brincando? Eu amo telescópios, meu sonho de infância era ter um. — conta, levantando-se e seguindo até o telescópio.

— Sério? Geralmente, crianças sonham em ter bonecas, talvez. — brinco.

— Eu era uma criança diferente, acredito. — responde. — Olhe como isso é lindo, cada estrela tão brilhante, quanto mais aproximamos, podemos perceber que elas possuem cores diferentes.

— Estou vendo uma estrela, particularmente, incrível. — comento, observando-a. Uma bela estrela, a mais bela das estrelas.

— Você nem está usando o telescópio. — retruca, sem perceber que me refiro a ela.

— Eu não preciso de um telescópio para ver essa estrela. Ela está mais próxima, é a mais incrível, e eu posso toca-la, exatamente assim. — narro colocando minhas mãos em sua cintura e virando-a para mim. — É uma linda estrela. — declaro olhando para seus lindos olhos acinzentados, sempre cheios de mistério e nebulosidade, e agora, cheios de emoção. — E, eu quero tê-la apenas para mim. — sussurro com minha boca próxima à sua.

— Acredito que essa estrela já lhe pertence, tem apenas de reivindica-la. — responde olhando profundamente em meus olhos e mordendo seus lábios de forma sensual.

— Deixe que faço isso para você. — digo, libertando seus lábios do cativeiro de seus dentes. Me aproximo cada vez mais, e sem conseguir me conter, beijo-a. Beijo-a de forma possessiva e sensual, beijo-a anunciando ao mundo que ela pertence a mim, beijo-a sentindo o gosto de champanhe em seus lábios. Sinto-a morder meus lábios, com sede, como se beijar-me fosse mais necessário que respirar. Nossas mãos se movem como se fossem milhares, sinto-a me agarrando de todas as formas possíveis, e acredito que minhas mãos já passaram por todo seu corpo.

— Não me beije assim, se quiser que eu me controle. — sussurro suavemente, após me soltar levemente dela. Não estamos distantes, ainda estamos abraçados, apenas nossas bocas se distanciaram e nossos olhos se encontram vorazmente, como se fossem destinados a não se separarem.

— E se eu não quiser que você se controle? — questiona sensualmente, me fazendo sorrir.

— Então, teremos de voltar para o apartamento, aqui não é o melhor lugar para se perder o controle. — comento risonho, e ela apenas assente. — O que você quer dizer?

— Vamos descer, vamos para seu apartamento. — diz firmemente.

— Tem certeza, não vai se arrepender? — questiono e ela nega com a cabeça.

Ignoro todas as coisas, deixo o telescópio e os pratos para trás, nada importa agora. Somos apenas eu e ela. Entramos no elevador, sem conseguir nos desgrudar, com as bocas viciadas uma na outra, sedentas. Pressionamos o botão do nosso andar de qualquer forma. Nos beijamos de forma viciada e louca, uma combinação perfeita, uma explosão de sentimentos e gostos. Somos assim juntos, perfeitos ao nos unir.

Nos soltamos levemente apenas para sairmos do elevador e entrarmos no meu apartamento. Ao entrarmos em meu lar, seguimos para o quarto novamente unidos. Sua boca unida a minha, suas pernas em minha cintura, minhas mãos em suas costas. Retiramos nossas roupas em meio ao desespero, paixão e desejo. Sinto ser a hora perfeita, ao fim de mais um beijo, digo com coragem e paixão.

— Eu te amo! — ela olha-me com lagrimas e paixão nos olhos, sorri de modo apaixonado e alegre.

Ela pode não dizer, mas me ama. Posso não ter a pedido em namoro, mas uma hora eu perguntarei, e ela dirá ‘Sim!’, não importa quando, afinal, essa estrela já me pertence.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Muito amor? Deem suas opiniões. Comentem o que acharam, sim? Se achar que LITM merece, favoritem ou recomendem, façam o que sentir vontade.
Estou com uma nova fanfic, caso queiram ler: http://fanfiction.com.br/historia/622877/Now_What/
Entrem no grupo do face: https://www.facebook.com/groups/655117534634266/
Beijos,
Manu Schreave