Beg For It escrita por MarD7


Capítulo 6
Euphoria


Notas iniciais do capítulo

Olá Gente !! Finalmente Aqui está o Capitulo Prometido!! Então Vamos começar logo esse Cargan kkk né non :p Aproveitem :3



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Bem, finalmente segunda depois de umas férias não previstas, está na hora de tentar voltar a escola. Estou com medo do que vão falar de mim, não que alguém fale, mas e se o Bob voltar a mexer comigo? Eu não quero isso e não sei como vou conseguir impedi-lo, mas não poderia ficar em casa para sempre.

Me levanto, me troco, coloco uma roupa simples e desço para comer. Minha mãe está lá, como sempre, atrasada para o trabalho, ela me dá um beijo na bochecha e fala que a comida já está pronta, ela começa a sair de casa, mas vira:

– Filho, tem certeza que não quer que eu te leve para a escola hoje?

– Não Mãe, posso cuidar de mim mesmo.

– Filho, a última vez que esteve na escola, eu tive que te buscar na enfermaria.

– Mãe! – Falei alto, ela se preocupa muito comigo, não queria que ela se culpasse tanto por eu ser “estranho”, então tentava parecer o mais bem possível.

– Está bem filho, mas lembre-se do que prometeu para mim! Que seria forte.

– E eu vou mãe...

Ela sai de casa, bem, agora, teria que ser forte, por ela, não poderia deixar ela pensar, nem por um minuto, que errou comigo, que me criou de uma maneira errada, até porque isso nunca aconteceu, mas ela as vezes, eu acho, se culpa pelo que acontece comigo na escola e eu não quero isso.

Depois de comer, pego meu material e saio de casa para escola e novamente parecia ser o primeiro dia, aquele sentimento estranho no coração, mas aquele garoto... Carlos... o que me ajudou, vai estar lá. Não sei o porquê, talvez pelo fato óbvio de ele ter me salvado, sinto que ele vai, como posso me expressar? Sinto que ele vai interagir comigo, sem claro me bater ou xingar depois e isso era o que eu queria, mas que eu estava enganando? Ele só foi legal comigo, nem me conhece, talvez não ele não sabia quem eu era. Bem, tento apagar esses pensamentos da cabeça. Sigo meu caminho.

Chego a escola, os alunos estão lá, todos espalhados, ninguém percebe minha presença, o que é ótimo no momento, entro na escola, com muita precaução, vejo se Bob ou um de seus amiguinhos estão por lá e não estão, ainda bem. Sigo até meu armário, pego meus horários, mas já sabia que minha primeira aula será com a Sra. Hawks, ela que me ajudou quando vim aqui, ela me ajudaria a saber mais de Carlos, mesmo eu dizendo que não queria isso.

Bem, não adianta fugir, mesmo que essa escolha possa ser muito tentadora, teria que entrar na classe, o sinal bate e os alunos começam a se locomover para suas salas, e eu também vou, espero algumas pessoas entrarem e vejo Bob, sinto um arrepio, ele com seus capangas de sempre e seu sorrisinho sádico. Ele entra e depois de alguns minutos eu entro. Ele parece não notar minha presença, aliás ninguém parece, vou para meu lugar de sempre. Sento e vejo que Carlos não estava lá. De repente, acontece algo que já esperava, Bob me vê. Ele ri, chama os amiguinhos e aponta para mim, ótimo era o que precisava, ele se levanta e vem até mim. Ótimo, era o que faltava.

– E ai Logan, senti sua falta. – Não respondi.

– Que foi Logie, não sabe mais falar ou não está tão corajoso quanto no refeitório.

– Não... – Ele bate na minha mesa com muita força, vou para trás.

– É bom mesmo, Garoto. Sorte sua, aquele moleque novo ter te pegado antes de mim, ele foi até misericordioso com você.

Ele deve estar falando de Carlos, realmente, era isso mesmo, todos, ou pelo menos, quem se importava, acham que Carlos me deu uma surra. Ele voltou para o lugar dele, bem, pelo menos ele não iria mais lembrar da história do refeitório, ainda bem. A Sra. Hawks chega na sala, ela olha para mim, mas logo vai ao meio da sala e começa a falar:

– Bem, esse é nosso segundo dia, nossos horários ainda estão em construção, então possa ser que minhas aulas não sejam só de segunda, mas quarta e sexta também. – Todos começam a reclamar.

– Parem! Não tenho culpa, a vida é assim garotos, vamos continuar a aula... –De repente, Carlos abre a porta.

– Professora desculpe o atraso.

– Bem, Carlos, não é?

– Sim, sou eu.

– Pode me dizer o motivo do atraso.

– Só uma confusão no carro do meu pai, nada demais. – Ele sorri, ele consegue fazer com que todos sorriam também, ele era realmente charmoso.

– Bem senhor, sente-se logo, vamos continuar. – Ela começa a aula dela, relações sociais, mas nem presto muita atenção, fico de olho em Carlos, para ver se ele olha para mim, mas como já era esperado, não olha. Depois de um tempo, a professora continua – Bem, a partir desse conteúdo vocês terão que fazer um trabalho.

Novamente a reclamações, eu nem me chateava, era bom para passar o tempo, a não ser que fosse...

– Um trabalho em dupla, assim não quero reclamações...

– Nós que escolhemos o parceiro? Alguém pergunta.

– Não, eu irei escolher... mas para ser justa, vou na sorte.

Ela pegava números alternativos da chamada... ótimo, ter que fazer trabalho em dupla é igual a ter que ouvir reclamações sobre não querer ir comigo, geralmente, tenho a sorte de cair em classe de números ímpares, assim, sempre acabava sobrando ou então ficava em três, mas nessas situações fazia tudo sozinho, mas para meu azar, éramos em pares, se não me engano, meu número era 17 o que eu ouço vindo da professora:

– Número 17, você irá fazer com o número... 3. – Quem seria? De repente, a pessoa que menos espero, levanta da mesa, era Bob.

– Não! Me recuso a fazer com esse via...

– Olha as palavras Sr. Bob. – Professora o intervém.

– Professora, não vou fazer nada com esse otário, prefiro ficar com zero. – Bem, ele estava disposto a fazer de tudo para não ir comigo, finalmente, ele prestava para algo.

– A aula se chama Relações sociais e terá que fazer esse trabalho com ele...

– Não vou, quero ver quem vai me obrigar.

A professora levanta da mesa e começa a falar:

– Escuta aqui...

– O NUMERO 4 FAZ COM ELE. – Carlos fala, interrompendo o que a professora iria dizer. Bob fala:

– É, eu faço com o Carlos.

Carlos levanta e fala:

– Não, eu sou o 4! Eu faço com o 17.

Bob, fica com uma cara de desentendido e eu também, o quê? Carlos se propõe a fazer o trabalho comigo? Mas... como? E por quê?

– Bem, já que o senhor se propõe a isso, agradeço.

Bob senta, ainda desentendido e eu tenho, o que chamam de “Mine ataque ou surto total dentro de mim” iria ter que falar com Carlos, trabalhar com ele e ele quis fazer isso, mas... eu não entendo, nós nunca nem nós falamos... dou um breve sorriso e ele olha para mim, meu corpo fia imóvel, ele sorri para mim.

A aula da professora acaba, Carlos não vira para mim. Depois, as aulas se seguiram e ele não olha para mim... sério, ele está me deixando louco! Finalmente o sinal do intervalo toca, todos saem, inclusive Carlos, eu sou o último a sair. Estava sem fome e também, minha última ida ao refeitório não foi uma coisa tão boa, então resolvo ir para a sala de leitura, lá é um bom lugar para se descansar.

Chego lá, está vazia, afinal, todos estão almoçando. Pego meu caderno e vou ver o que tenho que fazer nesse trabalho, nem sei como vou falar com ele sobre isso. Depois de alguns minutos sozinho na sala, ouço a porta se abrir era a... droga, era Carlos.

Ele entra na sala, mas nem percebe minha presença, ele está com fones de ouvidos e começa a fazer uma dancinha ridícula também é até engraçada, solto um pequeno riso, droga, ele se vira assustado e grita:

– Quem está ai?

Ótimo, o que faço? Fico escondido ou me apresento? Bem, eu teria que falar com ele de qualquer maneira...

– Ér... Desculpa. – Falo meio envergonhado.

– Ah, é você. – Ele diz meio sem graça.

– É, como assim “Você”? – Ele ri e fala:

– Não lembra? Vou fazer aquele trabalho com você. Ah é, também salvei sua vida, então de nada. – Ele ri, nossa, estou pirando por dentro, o que iria dizer? Bem...

– Ah sim, sobre isso, queria dizer obrigado, acho que se não fosse você, eu estaria bem mais machucado.

– Que isso, só fiz o que achei certo.

– Mas, posso perguntar uma coisa?

– Claro. – Ele salta até o sofá onde estou e olha para mim.
– Pergunta ai?

– Por que você me ajudou? Quer dizer, você nem me conhece.

– Bem, meu pai é policial, então, eu meio que sou um “bom cidadão” e você estava com problemas.

– Mas você não é amigo de Bob?

– Ah, ele fala comigo... não sei se realmente fiz amizades aqui.

– Mas pelo que vejo você fez sim, fala com todo mundo.

– Bem, acho que eu gosto de falar com pessoas, mas para falar a verdade não achei ainda nenhum amigo.

– Bob, talvez?

– Ele é um idiota. – Ele ri e continua. – Ele fala comigo e eu com ele e parece que as pessoas gostam disso.

– É, ele é meio que um imã de popularidade.

– Pode ser. Logan, você não tem amigos?

Que merda de pergunta é essa? Porque ele me perguntou isso. Meio indelicado não acha, ah, ótimo. Seria muito legal dizer que tenho. Mas...

– Ér... Não Muitos.

– Ou nenhum, nunca vi você falando com ninguém.

– É complicado.

– Você não gosta das pessoas?

Esse garoto gosta de perguntas estranhas!

– Gosto... quer dizer... ah, só não me dou bem com elas.

– Entendo, você pode se dar bem comigo.

– Como assim?

– Bem, você me parece legal, então deixe-me apresentar-se, me chamo Carlos, Nova-iorquino de nascença. Bem, acho que era minha vez:

– Bem... me chamo Logan, sou de Minessota desde que nasci.

– Então espero que possa ser meu amigo.

Ele estende a mão para mim, e eu também, só que em vez de apertar a minha mão, ele me puxa e me... Me Abraça! Eu, quase sem resposta, só falo um:

– Também espero.

Espera, eu Tenho Um amigo? EU TENHO UM AMIGO! Mas como? E porque comigo...


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Notas finais do capítulo

O Que acharam? Esse capitulo é só o começo, o próximo Cap é puro Love *_* Não deixem de comentar !! Ah é, deixa eu perguntar, se por acaso James ou Kendall entrassem na história, vocês queriam que eles fossem gays ou não? Só para saber mesmo... Ideias rsrs Até Segunda :3 (Euphoria By Loreen)



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