The Best For You! escrita por M Phantom


Capítulo 1
Capitulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas fãs de Inuyasha! Bom eu estava assistindo ao ultimo capitulo e fiquei fula da vida por que ele não se explicou devidamente com a Kagome, cara aquela menina sofreu demais e não teve um final decente! Ele não se redimiu - Não no meu ponto de vista.


Então como uma fã frustrada criei essa fic para me aliviar.

Ps: Aquela episodio das roseiras, que ódio, GENTE que ódio! Custava dizer 'EU JAMAIS IRIA COM A KIKYO!'??? ç.ç

Boa leitura e desculpem os erros.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/558629/chapter/1

Capitulo Único

O sol brilhava radiante numa manhã qualquer naquele pequeno vilarejo, no qual finalmente os aldeões poderiam trabalhar em paz sem temer por uma vinda repentina de algum yokai.

Kagome apesar de ainda ter uma certa dificuldade em se adaptar aquela era sem qualquer tecnologia, estava até se saindo bem. Ficou mais intima dos aldeões e já não trocavam mais seu nome por Kikyo —O que a deixava aliviada —, e volta e meia era convidada a ficar na casa de um deles.

—Você me chamou?

—Leve isso a vovó Kaede! —Pediu a menina sorrindo contente ao hanyou apontando uma caixa de maças frescas.

—Onde conseguiu? —Perguntou ele estranhando sem entender por que ela precisava de tantas maças de uma vez só.

—Eu ganhei, conhece família Sato? —Ele fez uma careta dando a obvia resposta. Inuyasha ainda não se entendeu completamente com todos os aldeões. —Enfim, hoje pela manhã fui ver se a filha deles tinha melhorado e eles me presentearam, é muito, mas fizeram questão, então aceitei. —A caixa era pesada demais para ela, porém como se pegasse uma folha o meio-yokai levantou ela e foi rumo onde tinha sido ordenado.

A casa da velha Kaede.

‘Pelo menos ela está mais contente’ pensou ele enquanto seguia rumo à casa da velha. Sabia que tinha sido complicado ela largar a família, então a ver sorrindo daquele jeito de certa forma era um alivio.

—Velha...? —Entrou dentro da casa colocando a caixa no chão. Farejou ela não muito distante dali e mais outras duas pessoas juntas. Caminhou vagarosamente para avisar das maças, no entanto, parou assim que ouviu o nome de Kagome ser pronunciado.

—...Não consigo entender Kaede! —Disse uma aldeã de uns trinta anos. —Ela é uma boa pessoa, tem bom coração, ficou me ajudando durante horas com meu filho e ela volta para casa e tem que aturar aquele meio-yokai?! Não, não consigo mesmo me conformar, ela deve estar sendo forçada! —Ele pensou em interferir, mas continuou quieto quando percebeu que a velha falaria acreditando que ela o defenderia.

—Eu também queria que a menina Kagome arrumasse uma companhia melhor, mas fazer o que se é dele que ela gosta. —COMO ASSIM ‘FAZER O QUE’? NÃO VAI ME DEFENDER? Se questionou indignado apertando os punhos.

—Kaede e se apresentássemos outras pessoas para ela? Homens HUMANOS mais descentes, ela merece isso, me parte o coração toda vez que a vejo correr atrás dele... Outro dia a ouvi conversando com ele e precisava ver a forma grossa com qual falava com ela, nos ajude a livrar a pobre desse martírio! —‘Não é verdade, eu não sou grosso com ela... Nem sempre, talvez algumas vezes... Talvez’ Sentou no chão pensando confuso, aquela conversa não era agradável.

—Como eu já disse a vocês duas, é escolha dela, e lembre-se que o Inuyasha tem sido de grande ajuda para nós. —‘Isso mesmo! Eu fui de grande ajuda!’ Sorriu acenando com cabeça.

—Ajuda? Sempre que aparece um Yokai ele destrói quase o vilarejo inteiro! E quem fica por ajudar a construir de novo? A pobre da Kagome! — ´Que povinho mais ingrato, foram só duas vezes que sem querer quebrei uma ou duas casas’ Bufou zangado sem querer confessar que foi descuidado.

—O que querem que eu faça? Convença Kagome a largar o Inuyasha? —Nesse instante ele se levantou com os olhos arregalados sem acreditar no que ouvia ‘Convencer Kagome a me largar só por que quebrei algumas casas? Alguém recorda que eu matei o Narak e salvei o mundo nessa aldeia de merda????!!’Pensou apertando os punhos novamente.

—Não Kaede, só queremos que abra os olhos dela, queremos que ela tenha plena consciência de que ela merece mais, muito mais do que ser chamada de idiota toda a hora por aquele hanyo! —Disse uma delas ‘Eu chamo ela de idiota quando faz coisas idiotas eee... Já não chamo tanto assim eee.. E ela nem se ofende... Ofende?’ se explicava sem total certeza se estava certo ou não.

—E tem mais Kaede, ouvimos um boato nem um pouco agradável que nos deixaram furiosas... —Pelo tom de voz da moça Kaede pode imaginar que tipo de boato saiu, um boato que fizera de tudo para acabar, porém depois do yokai atrás da garota acreditando ser sua irmã ficou impossível de acabar.

—Qual boato? —As duas bufaram olhando sério para ela.

—A miko Kikyo, dizem que elas são quase idênticas... —A velha confirmou para elas e a outra concluiu.

—E que ela também se envolveu com o ‘senhor não gosto de humanos’! —O timbre delas era realmente de ressentimento como se a situação fossem come elas, nesse instante Inuyasha se sentiu tentado a ir até elas e gritar ‘EU JÁ RESOLVI ISSO COM ELA, NÃO MEXAM MAIS NESSA HISTORIA!!’ Mas se segurou engolindo seco.

—Minhas queridas, eu sei o que estão pensando...

—O que estamos pensando!? Que a pobre Kagome é uma substituta? Estamos erradas? Nós amamos a Kagome não queremos isso para ela! —Revidou uma o que fez o meio-yokai se espantar.

—Muitos homens maravilhosos estão por ai prontos para amarem ela e só ela, sem ser uma sombra da sua irmã, com todo respeito Kaede, ela morreu, Kagome não tem por que carregar o fardo da Kikyo! Ainda mais esse yokai mal educado que nem a trata descentemente! —Apertou os punhos novamente zangado, mas logo se suavizou com remorso engolindo em seco. ‘É assim que todo mundo vê ela? Será que é assim que ela se sente?’.

—Olha eu entendo vocês perfeitamente, mas precisam entender um ponto importante: Kagome ama esse yokai mal educado que não trata ela descentemente, indiferente de ser ou não uma sombra da minha irmã, ela está disposta a isso, concordo que não é o que ela merece, mas é o que ela quer! O que podemos fazer é aceitar.

Eles continuaram retrucando inconformadas com a preciosa nova Miko com o meio-yokai, entretanto, mesmo sabendo que os humanos não ia lá com sua cara, não ficou mais perto para ouvir os murmúrios sobre o quão detestável ele era. Só que na cabeça dele não fazia sentido, ele seria tão ruim para Kagome assim?

Tentou sempre fazer o possível para agradá-la... Não espera... Nem tudo, espera... É talvez ele não tenha tentado, apenas levado as coisas como sempre foram e nunca realmente demonstrou afeto de uma forma mais expressiva.

Ficou pensando durante o bom tempo toda sua historia e realmente tinha certas falhas, mas jurava que isso tinha se resolvido no final quando ela veio morar na era feudal com ele.

Não tinha jeito, já que não conseguia pensar sozinho o que realmente deveria fazer, deveria procurar humanos para ajudar a resolver seus problemas, mesmo bobeira.

—Então, o que de tão assustadoramente importante você quer conversar comigo e com a Sango sozinho? —Perguntou Miroku realmente assustado, quando foi a ultima vez que Inuyasha quis conversar sozinho com eles por vontade própria?...Hérhn nenhuma vez.

—É sobre a Kagome... —Deu uma risadinha de lado como se tivesse ouvido uma besteira. —... É que, vocês não vão acreditar, mas tão dizendo que eu não sou bom para ela, eu sei, isso é idiotice, mas eu não sei por que tão falando isso. —Assim que ele terminou de falar num timbre de deboche o casal se olhou perplexos depois começaram a gargalhar alto.

—Idiotice? Você ouviu isso Sango? Hahahhahh... —O moreno deu crise de riso junto a esposa que tentava se conter, porém não conseguia.

—Qual é a graça? —Perguntou contraindo o maxilar nervoso. —Tá já chega! Qual é a graça?! —Demorou uns minutos até eles se recuperarem e encararem Inuyasha.

—Inuyasha vamos ser realistas, você é bom em muitas coisas... —Miroku dizia calmamente, mas foi interrompido.

—Nem tantas coisas assim querido... —Sango falou segurando o riso.

—Sim, mas o que eu quero dizer, é que apesar de ser bom em muitas coisas, ou nem tantas, você peca no quesito social amoroso.

—É o que? — Inuyasha fez uma careta e Sango tomou a frente.

—O que Miroku quer dizer é que você não é lá um bom companheiro. —Tornou a não entender.

—Mas eu faço tudo que ela me pede, bom, a maioria das coisas que me pede. —O casal tornou a se olhar.

—Você não entendeu... Inuyasha, não é fazer o que manda, é o jeito como se trata a que nós referimos, você é... Um bom amigo, esse é o problema. — O hanyo ficou mais confuso ainda. Miroku se virou para a esposa mordendo o lábio inferior, a conversa não vai ser tão simples. —Ele não entendeu...

—Deixa eu tentar explicar querido... —Respirou fundo sorrindo. —...A Kagome precisa de um HOMEM, ser tratada arduamente por um, entende? Você não trata ela assim! É por isso que você não é bom para ela! —Um nó se fez na cabeça do meio yokai.

—Eu sou HOMEM, o que está dizendo é para eu trata-la como um? —Boquiaberto o casal tornou a se olhar.

—Não Inuyasha! O que estamos tentando explicar é que a razão pela qual falam mal do seu relacionamento com a Kagome se dá ao fato de você não trata-la com DELICADEZA, ternura! Entendeu? —Ele pensou e pensou do que Miroku tinha dito e ainda sim pareceu confuso.

—Eu cuido dela, isso conta como delicadeza? —Quando ele disse isso Sango começou a perder a paciência.

—Você não cuida dela, ELA cuida de você! Ela é que prepara a sua comida, fica se preocupando com você e você nem dorme dentro da cabana com ela! —Ele franziu o cenho ainda confuso.

—Se eu dormir lá dentro será uma delicadeza? —Mais uma vez, perplexos o casal se entreolhou, dessa vez quem se manifestou foi o Miroku impaciente.

—Inuyasha não é dormir dentro da cabana, é dormir no mesmo futon entende? Sango está dizendo que você não faz o que deveria fazer, não a corteja! —O hanyo acenou como se compreendesse, mas no fim negou.

—Eu não entendo vocês humanos, eu sou um bom amigo, mas isso é ruim, devo ser homem, mas não trata-la como um, eu tenho que ser delicado e isso tem a ver com dormir no futon dela? E onde ela vai dormir? —O casal aperto um a mão do outro procurando calma. Os dois respiraram fundo se olhando.

—Inuyasha, vou ser mais clara... —Sango sorriu falsamente ‘coitada da minha amiga, é assim toda vida? Eu tenho que ajuda-la’ pensou. —...Você não é romântico, não é um bom amante! Deu pra entender agora? —Inuyasha arregalou os olhos.

—Amante? Eu tenho que ser amante? —Sango sorriu largo concordando e o meio-yokai fez cara feia cruzando os braços. —Por que Miroku não arruma outra então e você vira amante dele? Não vou deixar ela arrumar outro só pra eu virar amante. —Sango apertou o próprio rosto não acreditando no que tinha ouvido.

—Deixa eu tentar querida, tenha calma... Inuyasha, a Sango não se refere a amantes proibidos, amantes extraconjugais, ela fala de alguém que demonstra amor a outra pessoa, ser romântico, carinhoso, suprir as necessidades emocionais de uma mulher, VOCÊ não faz isso. —Inuyasha pensou firme dessa vez. Romântico, essa palavra era muito comum entre os humanos.

—Então a razão de eu não ser bom para a Kagome é eu não ser essa coisa que vocês disseram? —Os dois suspiraram aliviados, finalmente ele estava entendendo.

—Isso Inuyasha! Quando você não faz isso à primeira impressão das outras pessoas é de que você não gosta da Kagome, e claro, também te torna um péssimo companheiro, por que eu acho que você só trata ela bem quando está de bom humor!— Respondeu Sango dando uma alfinetada nele.

—Isso não é verdade, eu trato ela bem sempre! —O casal se entreolhou secos.

—Sempre mal você quer dizer, você alguma vez deu flores a ela? A chamou para dar um passeio? —Questionou Miroku.

—Eu viajei com ela semana passada! —Disse empinando o nariz.

—Foi com ela no vilarejo vizinho resolver problemas com yokais e até onde eu sei, destruiu um deposito onde ela teve que ficar mais quatro dias extras trabalhando para consertar os danos, seja sincero Inuyasha, realmente acredita que essa viajem conta? —O meio-yokai engoliu seco virando o rosto.

—Mas dar flores? Qual a razão disso? Não sei por que humanos são tão incutidos com isso! Eu nunca precisei fazer isso com a Kikyo... —Quando murmurou sem pensar percebeu o erro que cometeu. —...Digo, não que...

—Perfeito!! —Sango se levantou com um ar furioso. — Chegamos onde EU queria! —‘Ahh que droga!’. —Sua amada Kikyo! Essa mulher está morta e quer que a MINHA Kagome aja como ela?? Nós dois sabemos que a Kagome não tem NADA eu disse NADA da Kikyo! Nem acho elas tão parecidas fisicamente assim, e ainda insistem em fazê-la sofrer com isso! —Bateu palmas falsamente zangada se aproximando dele. —Só por que a Kagome veio para cá por sua causa, não significa que ela é obrigada a ficar com você! Se Kikyo era tão maravilhosa assim, vai para o tumulo com ela e deixa a Kagome viver a vida dela em PAZ! —Gritou andando em passos firmes saindo do cômodo da casa onde estavam.

Ficou um silêncio longo entre os presentes, Miroku entendia Sango, geralmente era sua mulher que ouvia as lamurias da quando os yokais e alguns aldeões antigos a chamavam pelo nome da outra Miko. Mas como já conhecia e Inuyasha e sabia que ele era um idiota, ouvir aquilo não o surpreendeu e muito menos se deixou abalar.

—Eu sou tão ruim assim para ela...? —A pergunta veio em um tom baixo e sem jeito, coisa rara no hanyou que só falava gritando.

—Não, mas pode melhorar. —Disse o amigo olhando para o meio-yokai.

—Como? —Miroku sorriu amigavelmente.

—Pode começar provando que Kikyo foi seu passado, mas que mesmo se estivesse viva Kagome ainda seria seu presente e futuro... —Inuyasha se levantou bufando ao ouvir aquilo.

—Por que todo mundo insisti nisso? Eu sei que falhei com ela no passado, as vezes que corri atrás da Kikyo, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra! Kikyo foi o primeiro humano além da minha mãe por quem eu senti afeto, foi o primeiro sentimento forte que senti por alguém além, foi a primeira pessoa quem eu quis ser diferente e isso não tem nada a ver com a Kagome! —Miroku se levantou.

—E quando vai ter a ver com a Kagome? —O meio-yokai abaixou o rosto tristonho.

—É outra historia...

—E ela pelo menos é importante nessa historia? —Suspirou sem jeito.

—Não teria historia... Eu ainda estaria naquela árvore. —Miroku semicerrou os olhos.

—Então é isso? Sente gratidão por ela ter te salvado? —Inuyasha negou prontamente.

—Não! Quero dizer... Sim! É diferente! Só... Diferente. —O monge fingiu estar pensativo.

—Deixa eu perguntar logo diretamente, se a Kikyo estivesse viva, com quem acha que estaria agora? Seja honesto! —Engoliu seco.

—Com a Kikyo... —Miroku arregalou os olhos com a resposta, não esperava aquilo no fundo.

—Mesmo? Escolheria ela? —‘A Kagome é tão mais divertida’ pensou tentando não demonstrar o desgosto.

—Não escolheria, eu só não iria ter coragem de magoá-la.

—Mas tem coragem de magoar a Kagome. —Negou.

—Não é isso, ela é diferente. —Miroku suspirou.

—Diferente como? —O hanyou ficou confuso.

—Eu não sei explicar do jeito que você quer, ela é maior do que isso, maior do que um todo, maior que qualquer coisa visível... —Miroku tentou profundamente entender.

—Certo, vamos ver se eu entendi... O que sente por ela é maior do que qualquer coisa, por isso não tem problema magoar ela e mesmo sendo maior ficaria com Kikyo? —Dessa vez Inuyasha teve que concordar que pareceu meio sem sentido.

—Talvez eu não ficaria... Eu só deduzi que sim, por que ela nunca se importa, aceita tudo como se fosse nada. —Miroku tornou a suspirar ‘estamos finalmente chegando a algum lugar’ pensou.

—Você teve três anos para pensar nisso tudo e não concluiu nada? —Inuyasha fitou Miroku um pouco zangado e ao mesmo tempo rancoroso.

—Eu me sinto mal, com remorso e cheio de culpa por ela ter morrido e Kagome não tem nada a ver com isso.

—Mas a morte da outra não foi sua culpa!

—Eu sei, mas eu não me esforcei e-e-e... Antes dela morrer... Eu-eu ficava pensando em como seria mais fácil para mim se ela morresse de uma vez... —Miroku fitou o chão piscando varias vezes, foi algo bem diferente do que imaginava.

—Você poderia ter sido honesto com ela... —Inuyasha negou.

—No estado em que ela estava? Como eu poderia fazer algo tão cruel...

—Prefere ser gentil com os mortos do que com os vivos?? Vai esperar a Kagome morrer para tomar uma atitude diferente? —O meio-yokai se encolheu. —E se fosse ela? E se Kagome tivesse morrido e não Kikyo? Se Sentiria melhor agora? —Começou a andar rumo à porta. —Faça a decisão dela de vir para cá valer a pena e comece isso dizendo o que sente.

Inuyasha ficou perambulando pela mata pensando em tudo que se tinha conversado na casa do amigo. Cogitou também o que tinha ouvidos dos aldeões e o Miroku tinha razão, ele podia melhorar se quisesse, não fazia muito esforço para isso, mas precisava.

Sem muito mais decisões a tomar procurou através do cheiro uma das únicas flores que desabrochava aquela hora da noite, não entendia muito bem por que os humanos se encantavam com algo tão bobo, mas se ela gostasse então ele daria uma floresta de flores se preciso.

Já era bem tarde, porém mesmo assim queria poder entregar aquela flor branca de cheiro adocicado forte que fazia seu nariz se irritar, só que tinha que levar.

A cabana estava toda escura e possivelmente já estaria dormindo ‘vou colocar do lado dela’ pensou contente ‘vou provar a esse humanos que eu sou sim o melhor para ela’. Andou vagarosamente e a vendo no futon coberta dormindo.

Girou os olhos lembrando das palavras do Miroku, dormir no mesmo futon era outra das dicas deles sobre ser delicado e romântico. A principio a ideia não parecia muito boa, teve quase certeza que ouviria um ‘SENTA’ dela, mas se eles disseram que seria uma forma de demonstrar seus sentimentos.... Então... Decidiu fazer.

Colocou nervosamente as três flores do lado do futon e pelo outro lado tentou bem devagar se inserir no colchão junto com ela e quando finalmente conseguiu percebeu ela murmurar algo movendo o rosto.

Kagome arregalou os olhos levando as mãos lentamente até o volume que pareceu ter surgido atrás de si, assim que teve certeza que realmente existia algo quis desesperadamente gritar pelo inuyasha... ‘um tarado!!!’ pensou ela abrindo a boca se enchendo de raiva.

—AHHHHHH!!!!!! —Começou a socar sem parar aquela coisa. —PERVERTIDO!!! —Deu murros e chutes. —INUYASHA!!!

—AIII! PARA COM ISSO! Sou eu!—Assim que ela ouviu o som daquela voz zangada levou um susto incrédula.

—Inuyasha!? —Foi até o lampião da casa o acendendo e vendo que realmente era o companheiro com o rosto vermelho do soco. Esbugalhou os olhos boquiaberta e depois pensando um pouco ficou furiosa. —Você ficou LOUCO? O que estava fazendo entrando no meu futon assim?? Eu achei que fosse um pervertido!!! — ‘Eu sabia que ela ia ficar zangada’ cogitou se amaldiçoando por dar ouvidos ao logo ao tarado do Miroku, não era disso que ela precisava então.

—Eu-eu pensei que estivesse sendo hérr delicado...? —Falou incerto. A jovem Miko piscou os olhos perplexa.

—Você queria ser o que??? —Tarde demais, ele já não tinha coragem para repetir ou dizer qualquer outra coisa que demonstrasse seus sentimentos.

—Não seja ingrata só vim te fazer companhia! —Resmungou virando se de costas, ela já estava acostumada com esse gênio dele, mas ainda não tinha entendido o que aquilo significava e ao dar uma rápida olhada percebeu a presença incomum daquelas flores.

—Você me trouxe flores??? —Inuyasha prendeu a respiração sem saber o que responder.

—E-essa casa é muito feia, pensei que dei-deixaria... —Pela expressão da face dela estava obvio que não acreditava em nada. Mordeu os lábios sorrindo pegando as flores no chão, cocou a nuca sem jeito.

—Você fez alguma coisa errada? —Negou.

—Não, por que vo...

—Invadiu o futon e agora flores? Não, isso aqui não é você.

—Feh! Quanta desconfiança, quer saber? Eu não devia ter perdido meu tempo! Vou dormir lá fora. —E realmente seguiu rumo para a porta, mas quando saiu parou para pensar um pouco.

Era exatamente disso que eles o criticavam. Respirou fundo criando coragem e voltando para dentro vendo que ela tinha colocado as flores num pote de madeira. Ao ver ele entrar e sentar se no chão perto do futon ficou surpresa, mas a expressão dele gritava por ‘não me pergunte nada, por favor’.

—Obrigada pelas flores, são lindas. —Disse ela com um sorrisinho debochado no canto da boca. ‘Isso é coisa do Miroku, só ele para enfiar isso na cabeça do Inuyasha’ cogitou ela.

—Runf! —Virou o rosto.

—Não fique mal humorado, eu só fiquei surpresa. —Arrumou o futon se preparando para dormir novamente.

—Você me atacou! —Ela riu.

—Você se enfiou no meu futon as duas da madrugada, eu me assustei! Até onde eu sei você nunca foi disso. —Franziu o cenho a mirando.

—Disso o que? —Ela suspirou.

—Disso ora, vir aqui dentro de noite, e deitar do meu lado, quando muito me deixa andar de mãos dadas com você! Convenhamos você não é lá muito bom nisso... —Falou um sorriso divertido lembrando da ultima vez que tentou andar com ele de mãos dadas pelo vilarejo e ele ficou resmungando.

—Nisso o que??? —Respirou fundo.

—Ser intimo! Entendeu agora? —Pela expressão dele, não entendeu nada.

—Intimo? Como ser intimo!

—Okay, o que eu estou querendo dizer é que você não é muito expressivo com demonstrações e eu me assustei por que você foi!

—Tem medo quando eu me expresso? —Ela sorriu largo negando, se o conhecesse bem juraria que aquela conversa duraria a noite toda se deixasse. Ela ainda nem conseguiu fazê-lo entender que podia beijá-la quando sentisse vontade, não vai demorar mais do que cinco horas para explicar a coisa do futon.

—Boa noite Inuyasha. —Apagou o lampião.

—Boa noite. —Respondeu sorrindo. ‘Pelo menos ela gostou das flores, talvez eu traga umas vermelhas amanhã’ pensou ele velando o sono dela.

Eu ainda vou provar para toda essa aldeia de merda que sou o melhor para você’


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, futuramente penso em criar uma fic onde o Inuyasha sofra MUIIITTOOO. Rssrrsr


Agradeço por lerem e deixem reviews se quiserem ^^



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Best For You!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.