Death Note, O INICIO. escrita por Havook


Capítulo 2
Caderno negro.


Notas iniciais do capítulo

Candy, sim doce em português, é um garoto muito rude, principalmente com seus "amigos" que apenas querem saber de brincar com a sua cara, até que no recreio, quando sem sua cabeça enfiada em um buraco na construção da quadra, um milagre doloroso acontece, algo cai em seu ombro, um caderno, o caderno da morte.



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Não queria acreditar que era verdade, mas ao mesmo tempo... queria. Eu sempre fui um garoto seco, não magro, como realmente sou, mas um garoto frio, mas resolvi testar.

—Estou indo pro meu quarto mãe...

—Tudo bem, mas não se atrase pro jantar.

—Eu tenho algumas guloseimas, me viro.

—Não vá fazer isso, Candy!

Eu queria realmente testar, mas iria estar usando vidas de um ser humano como cobaia, mas eles me maltratavam, por que estava hesitando? Entrei em meu quarto e me adiantei pegando um lápis e uma borracha, caso me arrependesse... Iria escrever o nome de Pedro Gabriel, um valentão de minha escola, e o único que tinha o telefone em mãos, pra comprovar o poder do caderno. Escrevi a primeira letra, a mão ainda doendo pois torci, e terminei em 10 segundos, havia escrito o nome do garoto. Procurei meu celular, que levou um tempo para aparecer e disquei para o número de Pedro.

—Alô?

—Que é? Vai ficar me enchendo o saco?

Alguns segundos se passaram, e eu resolvi responder.

—Bom, acho que foi engano- Eu já havia compreendido que o caderno não funcionava, então procurei me fazer de desentendido e enrolar um pouco.

—Quem é? -disse Pedro

 

Do nada, o garoto começou a emitir grunhidos, estranhos e aterrorizantes, e eu, entrando em desespero, desliguei.

—O caderno funciona! -Gritei -mas espera... isso significa que o Pedro morreu?

Um panico me invadiu e eu não sabia o que fazer, então joguei meu caderno no chão e desabei no chão, chorando.

No dia seguinte, eu estava decidido a não mais usar aquele caderno negro. Na sala de aula, o clima estava tenso, e eu não sabia o que fazer... eu nunca fui sentimentalista, mas eu estava sentindo algo... um pesar, talvez. Meu professor pediu para eu responder à sua pergunta:

—Candy, poderia nos dizer qual o verdadeiro motivo para a colonização do Brasil?

—Eu não estou muito bem, professor... eu não estudei ontem para esta aula e... - eu realmente não estava muito bem, e ele não insistiu.

Um garoto que sentava bem no fundo da sala gritou:

—O que, Candy, vai ficar de "sacanagem" agora? Você nunca gostou do Pedro. Pare de falso moralismo e responda à pergunta.

Eu logo o encarei, abri minha mochila e toquei no caderno negro, pensando seriamente em escrever o nome dele. Parei, pensei, e vi que seria a maior burrice que eu poderia cometer. Se o caderno realmente funcionasse, escrever o nome dele no caderno desencadearia uma morte bem rápida, e todos veriam a mim como o causador dessa morte... Suspirei e saí da sala sem a permissão do professor, com a mochila e tudo.

Já em casa, ouvi um barulho, e depois um silêncio, então uma voz alta e monstruosa invadiu meu quarto.

—Já matou muitas pessoas?

Soltei um berro quando olhei para trás, procurando de onde vinha a voz.

—Não se assuste, não farei mal algum, quero ajudar. Sou um deus da morte, dono do caderno. Eu teria demorado mais, mas não escrevi regras como alguns amigos meus já fizeram, então não acho que iria descobrir como se mata... Adiantando-me, apenas quem toca no caderno pode me ver, então evite deixar sua mãe tocar no caderno...

—Como sabe que tenho mãe, me seguiu? Me espionou?

—Estou nesta casa te esperando desde o amanhecer...

—Este caderno não vai servir para mim... não teria utilidade, e é totalmente macabro utilizar um caderno assim...

—Basta me pedir, e eu retiro sua posse do caderno. Mas preciso te explicar que se fizer esta escolha, suas memórias do caderno se apagam, e você provavelmente nunca mais vai tocar nele. Pode também dar a algum amigo.

—Não tenho verdadeiros amigos.

—Então pode apenas me devolver, eu até que gostaria.

—E quais seriam as consequências desse meu ato?

—Bom, acho que eu já disse... Você perderia a posse e as memórias, e a probabilidade de reencontrar este caderno são minúsculas, até porque não pretendo perdê-lo de novo.

Eu não respondi, e mudei de assunto.

—Qual seu nome?

—Shinda, já o seu, é Candy, não?

—Como... ah, sendo um deus da morte com um caderno, é de sua natureza saber o nome das pessoas que nele escreve.

—Uau, que esperto! Parabéns. Eu não tenho a mínima obrigação de lhe dizer isso, mas... a pessoa que escrever o nome no caderno morrerá em 40 segundos após escrito... Poderá prolongar esse tempo se assim preferir escrevendo logo após o nome as circunstancias da morte dentro do tempo de 6 minutos e 40 segundos após o nome... Sendo assim, você pode fazer com que a pessoa morra hoje, amanhã, ou quando quiser, desde que especifique isso em seu caderno.

— Interessante... amanhã me decido se irei continuar as punições... espero que entenda.

— FILHO, VENHA JANTAR, NADA DE GULOSEIMAS!


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Notas finais do capítulo

Espero que eu tenha esclarecido as coisas a vocês.



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