30-dias (HIATUS) escrita por ApenasUmaSoNhadora


Capítulo 8
Sexto dia- Não queria machucar a minha pequena.


Notas iniciais do capítulo

HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA UMA RECOMENDAÇÃAAAAAAAAAAO *-------------* OBRIGAAADOO ANNE SUA LIINDAAAAAAAA ADOREEEII!! :3 :3 tooo tãaao feliiizzz queee até fiiz um capitulo maiorziinhooo... e espero que minhas lindas leitoras aprecieeem! *__* Boa leituraaaa suas lindas divas maravilhosaaaas! E bem vinda gabi :3



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_Não está entendendo que eu posso ficar sem ela?

Do contra estava totalmente transtornado, chutava tudo que via pela frente e gritava ferozmente, como um leão que perdeu completamente a razão e o controle. As lágrimas saiam sem dó, aquilo era pura tristeza e ao mesmo tempo inconformação.

_Calma mano, não deu valor agora chora.

Nimbus tentou de alguma maneira brincar, com uma intenção de zombar e ao mesmo tempo confortar o irmão, mas infelizmente não conseguiu. O rapaz com raiva acabou quebrando um vaso de porcelana de sua mãe, o jogando no chão.

_Cara... Ela vai chiar...

Agora ele sussurrava, estava com um pouco de medo do irmão, mesmo que nunca admitisse.

_Não estou nem ai! Sabe quanto tempo eu fiquei naquela cama vegetando?

Do Contra estava fora de si, ele berrava para Nimbus como se ele fosse o culpado, mas o que disse era verdade, o rapaz ficou chorando e se lamentando por um dia inteiro, sem comer nem beber nada.

_Está vendo meu braço?

Ainda gritava, agora expondo seu pulso que antes estava coberto por uma camisa de manga longa, em seu braço praticamente inteiro, se viam cortes de uma profundidade marcante, as feridas já estavam roxas de tanto ter escorrido sangue.

Nimbus não sabia o que dizer, machucava a ele também ver seu irmão naquele estado, percebeu também que os cortes estavam muito próximos da veia que ligava diretamente ao coração, aquele seria o corte fatal.

_Acabei estourando uma veia... Não sabe o quanto foi difícil fazer aquele sangue parar de jorrar.

_Não sei o que te dizer.

_Eu prometi para ela que nunca voltaria a fazer isso...

E havia prometido mesmo, os dois tinham uma grande promessa de que Do Contra nunca mais iria fazer aquilo, “curar uma dor com outra dor”.

Ele não agüentava mais, acabou caindo de joelhos no chão. Seu irmão logo veio até ele e se ajoelhou também, tentando olhar nos olhos do mesmo.

_Não fica assim mano... Ela não te quer assim.

_Acontece que eu não agüento, nunca agüentei.

O rapaz tinha sentimentos muito frágeis assim como Mônica, o sofrimento dele eram as pessoas que o deixavam, as que ele amava e acabavam o abandonando, imaginar que podia perdê-la... Era um apocalipse para o seu coração. Uma vez que a moça era a que ele mais amava, dentre todas as outras pessoas.

_Lembra que sua última briga com ela foi por isso. Você quebrou uma promessa, se cortou por uma menina qualquer.

_Não era uma garota qualquer, era minha amiga. Mônica tinha que entender que para mim todas as pessoas são especiais.

_Tem que deixar disso cara, dê valor para quem realmente merece.

_Esse é um dos meus defeitos Nimbus... Excesso de amor por quem não merece.

_Que viadagem cara.

Soltou Nimbus, apenas queria descontrair, e até conseguiu um sorriso do irmão.

_Mas dentre as outras pessoas... Ela sempre foi a melhor.

_Quer dizer que ela é mais especial para você?

_Não. Já te disse que para mim todos são...

_Iguais... Eu sei.

Nimbus já estava perdendo a paciência, até quando seu irmão iria ficar com aquele papo? Ele não percebia que era por isso que perdeu Mônica?

_Seu cabeça dura. Não notou que foi com esse pensamento que você fez uma penca de burrada e perdeu ela? Acorda.

_Eu sei que sou um trouxa.

Do Contra parecia desabar a cada palavra que o irmão dizia, no fundo ele sabia que estava errado em considerar tanto as pessoas assim, mas ele simplesmente não conseguia deixar de se importar, deixar de sofrer por aqueles que não merecem.

_Lembro-me de cada momento que passamos juntos... Inclusive da nossa briga por causa disso.

“Mô, por favor, vem aqui em casa”.

_Uma mensagem do Dc?

A moça ficou confusa com o que estava escrito, ele nunca mais a chamou para vir á casa dele, estava ansiosa, porém preocupada.

_O que será que ele quer?

Era um costume exclusivo dela falar sozinha, se sentia mais calma e se aliviava um pouco, era como se falasse com uma pessoa de verdade. Parou tudo o que estava fazendo para ir correndo até ele, na verdade, ela apenas estava deitada com o sansão, mas também o largou.

Como ela passava o dia inteiro sozinha, ninguém esteve lá para protestar, então apenas bateu a porta e saiu correndo pelas ruas como uma louca. Quem olhava pensava que estava atrasada para algo, mas era quase isso, ela precisava saber com urgência o que estava acontecendo com ele.

Quarteirão por quarteirão, até chegar finalmente na casa de Do Contra, era um pouco longe e Mônica acabou suando muito.

_Dc! Dc!

Ela chamava nervosa com o que poderia acontecer. Deu um murro na porta, logo se arrependendo.

_Mô? Sempre agressiva heim!

Pelo menos ele parecia estar com um pouco de humor. Os dois riram, e Mônica o abraçou sem nenhum aviso prévio, não que não tenha gostado, mas ele ficou surpreso, ela era sempre tão tímida.

_Por favor, me diz o que aconteceu.

Claro ela estava preocupada, encantava Dc o jeito dela de amar tanto ele, sempre querendo saber como se sentia, dando conselhos e sempre carinhosa.

_Entra pequena.

Ela adorava que a chamasse assim, diferente dos outros que a humilhavam por causa daquilo, ele falava de um jeito carinhoso que sempre fazia seu coração disparar.

_Seu bobo.

Mônica entrou e se acomodou no sofá, fitando-o esperando que a respondesse. Ele também sentou ao seu lado, e colocou a mão no rosto dela, fazendo carinho ali.

_Mô... Tenho uma coisa para te contar...

Do jeito que ele a acariciava e olhava com um semblante de puro amor, ela acabou tendo a esperança de que seria uma coisa muito boa, será que finalmente iria pedi-la em namoro? Mas mudou de idéia assim que percebeu um pequeno detalhe.

_Do Contra, por que está de camisa de manga longa nesse calor?

_Eu...

_Não vai me dizer que você...

Naquele momento o mundo de Mônica desabou novamente, ela sabia do que se tratava, confirmando ao erguer as mangas dele e ver os cortes começando a cicatrizar.

_Eu não acredito Do contra! Não acredito!

A moça se ergueu bruscamente indo na direção da parede, começando assim a socá-la por pura angustia, não acreditava de jeito nenhum que ele havia quebrado uma promessa, que tenha bons motivos para isso.

_Pequena, para com isso já!

O rapaz fez questão de correr até ela, estava sem controle e sua mão já começava a sangrar, tudo que ele menos queria é que se machucasse.

_Que tenha bons motivos! Bons motivos me ouviu?

Mônica gritava, mas ao mesmo tempo continuava a espancar a parede, Do Contra teve que segurar suas mãos com força para que parasse, mas claro, com cuidado para não machucá-la ainda mais.

_Calma, eu te explico... Calma.

Ele parecia calmo e paciente, o que irritou ainda mais a menina, como ele poderia estar daquele jeito nessa situação? Era uma das coisas que a irritava nele.

_Explique logo, mais uma vadia te deixou foi?

Agora ela parecia se acalmar, mas em seus olhos transbordava tristeza, angustia e raiva.

_Ela não era uma vadia, e sim, mais uma pessoa foi embora da minha vida.

Assim que disse isso, Mônica começou a chorar como se tudo fosse acabar, o choro era tanto que começou a gritar de dor no coração. Mais uma dessas? Não agüentava que Dc sofresse por essas meninas que pouco se importavam com ele.

_Meu amor... Para de chorar, odeio te ver assim.

Do Contra também chorava por puro sentimento de angustia, odiava causar sofrimento aos outros, ainda mais a ela.

_Não ouse me chamar assim, não ouse me tocar!

Avisou, soltando-se violentamente de seus braços, agora sua face transbordava de raiva, estava indignada e sentia seu coração partido.

_Você prometeu! Eu confiei em você, isso quer dizer que uma menina qualquer vale mais para você do que eu!

Ela praticamente rosnava para ele, que pouco se alterava, mas no fundo sentia ódio de si mesmo, por que tinha que ser assim?

_Não tem essa não Mônica, todos são iguais para mim.

“Por que eu não posso ser única e especial para ele? Por que tenho que dividir espaço no coração dele assim? Isso é injusto, eu o amo tanto.” Pensava.

_Por que sofre por quem não merece?

_É meu defeito, fazer o que... Amar quem não merece.

_Duvido que tenha sofrido pelo menos um pouco quando parti.

Do Contra agora não tinha nenhuma lágrima no rosto, seu semblante foi mudando para puro sarcasmo e indignação.

_Você acha é? Fiquei tão na boa que meus pulsos guardam marcas até hoje, e meu coração um buraco profundo, que quer saber? Nunca vai se fechar.

Assim que ele falou aquilo, Mônica se calou, e voltou a chorar, dessa vez silenciosamente.

_Você fica ai se cortando por causa de garotas... E eu morro todos os dias por você.

_Eu não queria que fosse assim...

Dc lamentava, infelizmente em vão.

_Pois é assim Do Contra, meu coração pertence a você, eu te amo mais do que a minha própria vida, e o que mais me dói é que eu não posso te ter.

Como sempre, ele ficava quieto durante as confissões dela, que dizia tudo colocando os mais puros sentimentos para fora.

_Você me deixou primeiro, quando começou a namorar aquela vadia, me trocou, e você sabia muito bem que eu era louca por você!

Ele continuava quieto, não conseguia pronunciar uma palavra, mas em seu coração muitas palavras ecoavam.

_Vai ficar calado? Estou falando com você!

Mônica tentava chamar a atenção dele, mas parecia que estava em outro mundo, quando virou as costas, ele tocou em seu ombro.

_Eu te amo.

_Só quero o que for verdadeiro.

Dizendo isso ela tirou as mãos dele á força de seu ombro, caminhou e foi embora dali, mas logo que esteve fora da casa, desabou novamente.

Quando Do Contra abriu os olhos para a realidade, Nimbus nem estava mais ali, típico, ele não era nem um pouco paciente.

Com aquela lembrança o rapaz se sentiu ainda mais culpado por não estar lá com ela naquele momento, tudo que queria agora era poder estar com ela... Retribuir todo amor que foi recebido e não retribuído.

Ele também a amava demais, só que era tão confuso que não conseguia expressar aquilo, não conseguia se abrir, fazia burradas sem pensar no amanhã. Seu desejo de vê-la foi o consumindo, e logo tomou uma decisão.

_Nimbus! Preciso de um favor seu, desce aqui, rápido!

Gritava para que o irmão viesse ao seu socorro, logo ele apareceu cheio de biscoitos na mão.

_Estava comendo em quanto eu passava dificuldades?

_Foi mal mano, tava com uma fome.

Do Contra ignorou aquilo, não estava com cabeça para discutir assuntos bobos agora.

_Você já tirou sua carteira, não é?

Continua...


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Notas finais do capítulo

Até a próximaaaaaa! *_* logo logo :3



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