O Trono de Gelo escrita por DISCWOLRD


Capítulo 31
A Batalha dos Quatro Exércitos


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora de postar. A correria do dia a dia, mas se demoro é pq gostaria de trazer para todos o melhor possível. Por favor, comentem.

PS: seria ideal dá uma lida no começo do cap 18 antes da luta.



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OST

Os humanos lutavam bem e resistiam como podiam. Mas seria preciso mais do que a força deles para enfrentar um exercito de trolls. Os focos de incêndio por toda a ponte provocaram enormes cortinas de fumaça, asfixiantes, densas e negras. No coração da batalha um grupo de soldados dos dois exércitos formaram um circulo. Foram rechaçados e separados do corpo principal do exercito. Tryndamare apertou o cabo da espada e olhou em volta. A resistência daquela formação poderia funcionar se todos ali confiassem uns nos outros com as próprias vidas, não era o caso. Um único guerreiro vulnerável poderia quebrar a formação e iniciar um massacre.

Entre Tryndamare e Olaf havia espaço o suficiente para um dos monstros penetrar com um salto, mas Olaf se recusava a se aproximar, encarando Tryndamare como se esperasse um bote a qualquer instante. Tryndamare fez um gesto pedindo que um dos homens ocupasse o espaço entre ambos. Ele relutantemente obedeceu.

Os trolls continuavam a avançavam mostrando as fileiras de dentes pontiagudos. Um deles levantou o tacape e marretou o chão incitando o restante dos companheiros. Por fim a formação foi atacada. Com um salto, o troll entrou no raio de ação de Olaf. Ele atacou matando-o com um poderoso golpe no peito. Outro atacou Tryndamare. Que lhe partiu a cabeça até os ombros.

Um dos soldados caiu para trás com a garganta do troll trespassada em sua espada. Outro soldado girou para matar um troll. Contudo, dois homens criaram um ponto vulnerável.

— Cuidado! — com o aviso o soldado virou-se bem a tempo. Um troll avançara para atacar. Tryndamare veio em socorro, cravando a espada no pescoço até o crânio. A fera uivou e agitou-se até cair sem vida no chão.

Olaf manteve a calma, tomou sua posição e passou a girar suas lâminas com uma eficácia letal. Uma delas golpeou a barriga de um troll e o sangue quente jorrou sobre ele. Por um instante, ficou sem poder enxergar, mas continuou lutando por instinto. Seu machado esquerdo se afundou profundamente no peito de um troll, matando-o instantaneamente. Olaf limpou o sangue que lhe tirava a visão e preparou-se para os demais inimigos.

A formação se apartou, diminuindo os espaços entre eles. Um dos trolls deu a ordem e eles se dividiram para esquerda e para a direita contornando o grupo humano, de forma a atacá-los por todas as direções e eliminar qualquer rota de fuga. A batalha irrompeu com gritos frenéticos. Mesmo em menor número eles lutavam com uma fúria irrefreável, os homens eram impelidos a seguir em frente, motivados por Olaf e Tryndamare que liquidavam os trolls que se punham em seus caminhos.

Tryndamare alcançou as costas de uma das bestas, montou-se nele e cravou a espada na parte de trás da cabeça do monstro. A lâmina afundou na caixa craniana e, quando saiu, escorria sangue.

— Não podemos suportar por muito tempo! — Disse Tryndamare — Se preparando para o próximo inimigo

— Eu tenho um plano! — Rugiu Olaf. Ele arrancou a arma presa no peito do troll que havia matado. Alguém teria que criar uma rota de fuga, uma distração. Se continuassem ali, mesmo que lutassem bravamente, logo seriam trucidados pelo numero maior de inimigos.

Olaf observou o campo de batalha. Por todos os cantos, várias partes da ponte ruíam, corpos estavam espalhados e vários soldados caiam ao ataque devastador dos trolls. Seus olhos, porém, não se importavam com a destruição, mas tão somente com os corpos dos seus valentes guerreiros mortos. “Eles morreram com honra” — Disse para si mesmo. Olaf foi até um soldado próximo de si e percebeu que o sujeito fora dilacerado.

Outro soldado fora morto de modo similar. E outro e mais outro. Então, Olaf parou ao lado de um soldado bastante maltratado que ainda se mexia.

O jovem soldado disse:

– Meu senhor!

Olaf o segurou pela armadura e o colocou em pé.

— Reagrupe e prepare-se para a batalha.

— Mas nossos irmãos estão mortos. Não temos por onde rotas de passagem para nos reagruparmos. – o rosto do jovem soldado estava coberto de sangue e sujeira.

— Nós nunca nos rendemos! Você ainda pode segurar uma espada.

— E quanto ao senhor?

— Irei ganhar tempo!

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OST

Lissandra levantou-se e sua presença foi crescendo até que todo o local fosse pressionado e preenchida por ela. Seus músculos contraíram-se e sua expressão tornou-se tensa. A bruxa bateu suas mãos uma contra a outra, e magias explodiram. Anivia jogou o braço ao alto para proteger-se da saraivada de raios.

– Eu lhe mostrarei o verdadeiro poder! – Lissandra exclamou. Uma nevasca envolveu suas mãos e, então, ela chocou seus punhos contra o chão rochoso da ponte. A cortina de energia correu e varreu tudo. Congelando tudo pelo caminho.

Com as mão erguidas, Anivia, conseguiu desviar do pior da tempestade de energia. Agora era sua vez. Deixando o poder percorrer até as extremidades daquele corpo humano, Anivia desencadeou o tremor naquela parte da ponte e lançou Lissandra cambaleando para trás. Ela caiu apoiada sobre ambas as mãos.

– Você não é capaz de me derrotar Anivia! – Rugiu ela erguendo-se – Sua fraqueza se traduz na necessidade de usar um garoto como recipiente. Logo eu quebrarei esse vaso!

– Você é fraca, Lissandra. – Tornou Anvia – Renda-se e eu a deixarei me servir!

Lissandra trincou os dentes. Anivia enfurecia sua adversaria para que ela acabasse cometendo um erro. Funcionou.

– Eu serei a rainha dessa terra! – Exclamou Lissandra – Seu poder não pode se comparar ao dos meus mestres. Você não é uma deusa!

Lissandra arremessou lâminas de gelo e foi jogado para trás, quando Anivia contra-atacou. Ela empregou uma parede de gelo para bloquear e lançá-las de volta com mais força contra Lissandra. Mas Anivia logo notou que a havia surtido pouco efeito. A lâmina de gelo não chegou nem penetrar nas costas do punho de Lissandra, mas Anivia pôde sentir o esforço da bruxa.

As duas rugiram e atacaram. Uma aura dourada se derramou sobre elas. Golpes capazes de matar um troll foram trocados, e Anivia se viu obrigada a manter seu ritmo de combate sem esmorecer. Lissandra era poderosa, e Anivia havia tomado o corpo de Ezreal para receber o seu poder. Logo não podia usar todo o seu potencial. Sentia que aquele jovem corpo chegaria ao seu limite em breve.

Mesmo assim, com todas as limitações daquele corpo e de conseguir se sustentar nesse mundo, Anivia se segurou na luta, atacando e repelindo golpes. Cada golpe que ambas trocavam, produzia uma explosão de luz, congelando tudo ao redor. Deixando lâmina de gelo em forma estalagmites no chão. Os homens e Trolls por vezes paravam arquejados pela luta. Mas todos mantinham uma distância segura com medo de serem tragados pelo poder latente de ambas.

Ashe e Sejuani mantinham-se distantes, não ousavam se intrometer.

Quando Anivia atacou uma magia foi disparada e enfraqueceu ainda mais Lissandra. Mais de uma vez, o emprego sagaz das suas magias de defesa impediu que fosse derrotado pelos feitiços lançadas pela adversária.

Anivia ergueu sua mão e o seu poder atravessou o braço de Ezreal. Da manopla, irrompeu uma luz forte. A magia espiralou por ela até que se concentrasse em uma esfera pulsante que foi lançada contra Lissandra. A bruxa se desviou e a energia explodiu logo atrás levando fragmentos de pedra e poeira pelos ares. Uma enorme mão de gelo lançou-se contra Anivia se projetando para fora da cortina de poeira.

Anivia separou as pernas e respirou fundo, abriu bem os braços e uma parede de gelo se interpões entre ela e Lissandra. A mão colidiu contra a proteção. O choque do impacto fez tremer uma parte da ponte. Anivia aguçou os sentidos bem a tempo de perceber Lissandra flanqueando-a.

Lissandra conjurou uma lâmina com a mão e rasgou o ar em direção ao pescoço de da inimiga. A lâmina passou a poucos centímetros da garganta de Ezreal produzindo uma lufada de ar. Das costas do explorador, surgiram dois avatares de asas e com isso, Anivia afastou-se socando o ar com elas.

Ambas pararam e andaram em círculos apenas se olhando e estudando. Sem desviarem os olhos uma da outra. Ambas cerraram os punhos e trincaram os dentes. Os seus olhos brilhavam em ansiedade. Por um tempo elas ficaram ali, em uma batalha mental tentando prever que a outra iria usar.

Então Lissandra atacou...

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OST

Olaf havia se jogado contra a linha de defesa inimiga atacando com um grito de guerra capaz de congelar o sangue de qualquer inimigo. Agora ele lutava ferozmente contra os Trolls abrindo caminho na direção oposta aos soldados atraindo toda a atenção possível do inimigo.

Suas lâminas rasgavam toda carne que encontrava.

O troll rugiu de frustração por suas feridas, e por ser incapaz de matar o humano. Ele bateu seu enorme tacape em uma nova tentativa de transformá-lo em pasta de sangue, mas novamente errou por centímetros. Olaf investiu matou o monstro. A medida que o bárbaro abria caminho nas forças inimigas, piscinas de sangue formavam-se pelo caminho.

Morrer pra um troll não seria uma morte digna. Mas morrer enfrentando sozinho um exercito deles, era um feito memorável.

Olaf inclinou-se e projetou forças nas pernas. Correu para frente com um grito abissal de fúria. Ele nunca recuaria. Ele bloqueou uma machadada de um troll e avançou, cortando-lhe o antebraço. O monstro urrou, mas, enquanto ele recuava de volta, os outros dois se aproximavam para se juntar à batalha.

– Saiam do meu caminho ou morram onde estão! – trovejou Olaf

Ele desferiu dois poderosos golpes no peito do troll logo à frente. Mas mesmo que ele matasse quem estive na sua frente, outros dois cobriam seu lugar. Preso entre os trolls, ele não conseguia mais avançar e não via saída. Apertou com força o cabo dos seus dois machados e golpeou o ar em desafio, deixando a raiva transparecer.

— Venham, então! – Ele rugiu. – Venham se ousarem!

— Com muito prazer — Disse uma voz logo atrás dele

Um golpe não atingiu Olaf por pouco. Saiu rolando para a esquerda e colocou-se de pé. Ficou de frente para o responsável, que o atacou novamente. Com o porrete de guerra em mãos, ele rodopiou. A plena potência do giro e sua incrível força acertou em cheio o corpo de Olaf. Ele foi dinamitado para longe dando uma cambalhota no ar e desabou de cara no chão, gemendo de dor. Tentou forçar o corpo a se levantar, mas desabou novamente. Ele virou o rosto para encarar o enorme troll que superava em tamanho os demais. Havia uma aura mágica entorno dele. As garras afiadas rasparam o piso de pedra e ele deu um sorriso de superioridade. Trundle.

—Se quer algo bem feito faça você mesmo!

Trundle se aproximou e suspendeu o porrete de gelo verdadeiro para o golpe fatal em Olaf.

— Encolham-se e curvem-se o rei troll chegou!

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OST

Um grupo de vinte homens partiram para atacar Lissandra. Sejuani sentiu a umidade do ar aumentar, e a temperatura cair sensivelmente. Ela baixou o olhar e viu suas botas molhando e congelando-se em cristais de gelo. Flocos de neve começaram a cair à sua volta. Os homens chegaram até Lissandra com as armas em mãos. Ela sorriu. Os soldados se detiveram quando um imenso bloco de gelo desabou com um estrondo, esmagando-os e soterrando-os.

— Francamente — sorriu Lissandra. — Ainda ousam me desafiar com paus e pedras? — Ela virou-se para Anivia — Onde estávamos?

Anvia estava ofegante apoiada com um joelho no chão. O seu poder sobre aquele corpo estava diminuindo.

— Assim como o fazendeiro ceifa o trigo, eu ei de ceifar e purificar as ervas daninhas de Freljord. Levarei essa terra para um futuro digno!

Anivia sentiu uma força invisível em torno de seu pescoço, sufocando-a. Sua visão falhou. Lissandra sorriu triunfante e segurou com força a manopla de Ezreal. Uma fina camada de gelo se espalhou pelo seu braço. Com um movimento, Lissandra arrancou a manopla de Ezreal e Anivia sentiu o seu poder sobre o garoto diminuir. A manopla caiu de sua mão e Lissandra a arremessou longe, como se fosse um pedaço de carne estragada.

– Quando a poderosa Anivia tombar sobre meu poder. – Anivia cedeu sobre o chão, seu poder estava se esgotando com rapidez aterrorizante. Com esforço ela ensaiou alguns passos até ir novamente contra o chão. Lissandra sorriu triunfante. – Ninguém ousará me afrontar, eu serei inconteste! Eu serei irrestrita! – Ela caminhou até onde o Anivia ainda se encontrava um tanto atônita. Levantou sua mão e uma magia brilhou sobre os seus dedos novamente pronta para matar – A sua morte marcará o inicio de meu reinado!

— Bingo! — Disse uma voz dentro da mente de Anvia. — Eu tenho um plano!

— Não tenho tempo para isso Ezreal! — Repreendeu Anivia

— Tempo? Você está no meu corpo, eu tenho o mínimo direito de falar!

— Tem muito em jogo!

— Olha, você disse que deveria confiar mais em mim e é o que estou fazendo. Você também disse que tenho um grande poder dentro de mim, somente não o controlo ainda. Está na hora de usar ele. Apenas confie em mim! Deixe-me assumir e me empreste o seu poder, temos que trabalhar juntos! Agora troque de lugar.

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OST

A lâmina de gelo de Lissandra cantou enquanto ela se projetava em direção a Anivia. Mas uma esfera de luz voou e atingiu Lissandra sobre a armadura. Não obteve dano, mas foi o suficiente para uma distração. Um poderoso golpe defendeu Ezreal da lâmina, o choque produziu uma explosão de luz. Ezreal piscou e desviou o olhar. Quando seus olhos se acostumaram com a claridade. Ele duas figuras, na sua frente.

— Entendi — disse Riven empunhando a espada — Toda aquela conversa de vamos ajudar Ezreal era pra me dizer alguma coisa, não é lux. Uma lição de moral, para que Riven confronte a si mesma, para que descubra aquilo por que está realmente preparada para lutar. Hein? Foi um truque muito baixo. E vou lhe dizer uma coisa. Se acha que funcionou... Se acha que funcionou de verdade... Se você acha que eu... Escute aqui... Escute bem... Se acha mesmo...

— Eu sei — Respondeu Lux — deixo bem claro que também não gostaria de estar aqui! Aquele fantasma usou um portal para nos teloportar até aqui!

Ezreal piscou surpreso

— Lux Riven o que vocês...

Ezreal se colocou de pé

— Estamos falando com o Ezreal ou com Anivia? — Perguntou Lux

Ezreal deu de ombros.

— É meio difícil explicar, mas seria dessa vez mais com o garoto. Ezreal o primeiro e único! Preparem-se eu tenho um plano.

Riven virou-se consternada

— Você não pretende fugir? A conta é simples! Tipo, Bruxa mais exercito de troll igual a nós mortos!

— Hoje não Riven!

Lux suspirou

— Qual a chance de o plano dá certo?

— 20%!

— 20%?

— é melhor que 19%. Eu só preciso de uma distração.

Riven girou sua espada e Lux deu um passo à frente girando o seu báculo.

— É o melhor que temos. Nós daremos cobertura! — Disse Lux — para o nosso bem, melhor que esse plano dê certo.

Riven confirmou com a cabeça

— Não faria bem a ninguém morrer agora, pelo menos pra mim não!

Um sorriso fino surgiu no rosto de Lissandra.

Então toda sua ajuda são essas duas jovens? Isso chega a ser um insulto.

Dessa vez foi Riven que sorriu.

— Toda ajuda? Não, não estamos só!

Ezreal fuzilou Riven com os olhos

— Como se Annie, Nunu e Gnar fossem ajuda o suficiente para vencer uma exercito de trolls e uma bruxa poderosa!

— Não estava falando deles.

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OST

A distração que Olaf proporcionou deu a Tryndamare a oportunidade de juntar novamente as forças. Ele gritou

— PAREM!

Todos os homens e mulheres pararam a poucos metros dos trolls que se aproximavam com rapidez. Sobre as ordens dele os guerreiros dispersos se juntaram ao regimento. Ergueram os seus escudos como uma parede na tentativa de bloquear a carga inimiga. Os trolls se aproximaram. No centro da linha de frente estava Tryndamare. Os homens firmaram os pés e serrilharam os dentes.

Os trolls correram contra a primeira linha de homens se chocando contra a parede de escudos. Os primeiros monstros bateram contra a barreira e logo foram esmagados pelos seus companheiros que vinham logo atrás. Alguns caíram tropeçando uns nos outros. Tryndamare abriu um sorriso feroz — Agora ataque — gritou. Então os homens desfizeram a barreira e contra-atacaram com raiva. As espadas desceram contra os trolls.

Tryndamare vendo um troll tentando se levantar logo à frente. Estendeu o braço e o espetou com a espada, o aço atravessou-lhe, depois puxou a arma a tempo de golpear um segundo que vinha em sua direção pisando sobre os corpos dos caídos. Ele girou a espada e separou a cabeça da fera que caiu no chão espirrando sangue e se debatendo. Havia se passados segundos desde que a carga de trolls havia se chocado contra o regimento humano, e vários trolls jaziam no chão mortos ou moribundos. Mas os homens já sofriam baixas consideráveis e os monstros já estavam se organizando. Não conseguiriam conte-los por muito mais tempo. Os trolls superavam em muito o numero de guerreiros, a derrota era só uma questão de tempo. O tempo que resistiriam.

Os guerreiros começavam a recuar, sendo pressionado pelos trolls. As feras atacavam como ondas furiosas os humanos. Muitos já cediam deixando espaços vulneráveis na defesa. O último ataque veio varrendo tudo como uma onda negra. A defesa foi varrida. Alguns dos guerreiros foram empurrados cada vez mais para trás, caindo e lutando enquanto recuavam, passo a passo.

Mas Tryndamare saltou sobre os inimigos, determinado a retardar o ataque e salvar tantos homens quanto possível. Imediatamente, seus inimigos se atiraram em perseguição. Os trolls vinham berrando, expondo os inúmeros dentes com os longos braços estendidos para pegá-lo.

Tryndamare saiu do alcance de um golpe, capaz de esmigalhar seus ossos. Tryndamare era apenas um homem contra inúmeros trolls, mas foi ele quem partiu para o ataque.

Rodopiou para matar um troll, mas o monstro era mais rápido do que parecia. A criatura aparou o ataque com sua maça, protegendo-se da lâmina — em seguida — golpeou Tryndamare no tórax. Ele foi jogado para trás. Sua visão começou a enublar, mas ele forçou a razão levantando-se e tomando novamente sua espada.

Passou as costas da mão para limpar o sangue da boca e ignorou a dor, provavelmente algumas costelas quebradas. Depois atacou e matou o troll. Sua vitória teve curta duração. Outros trolls o cercaram.

— Acabem com ele — proferiu um troll — Matem-no e o restante cairá mais facilmente sem liderança!

Tryndamare viu de relance uma dúzia deles avançando. Mesmo ele não mataria tantos assim. Se ele se ocupasse com um ou dois, muitos outros atacariam por trás. Esse seria o fim do rei. Mas em seus últimos momentos ele não pensou nisso. — Ashe — sussurrou. Rezou para que sua amada estivesse bem. Com essa imagem, ele cerrou os punhos e apertou bem o cabo da espada. Morreria por Freljord, morreria por sua amada.

OST

Mas no momento em os trolls que estavam ao redor gritaram prontos para atacar, eles se detiveram. Os trolls paulatinamente vacilaram e olharam para trás. Logo depois eles se afastaram e reagruparam mais ao longe. Então, repentino e estrondoso, ecoou o som da um grande rugido que abalou o coração de todos. Todos os que escutaram aquele som tremeram. Tryndamare olhou para o lado e viu seus homens olhando para trás. Eles admiravam maravilhados.

Então ele se virou.

Centenas de ursos armados com dentes garras e armaduras reluzentes. Marchavam logo atrás dele. Na sua frente, Udyr e Voelebear.

Volebear rugiu e os ursos responderam urrando.

— Por Freljord! — Urrou Udyr.

Correram em direção ao inimigo mostrando suas presas. Os trolls rugiram mais alto. Abriram largos sorrisos de muitas presas. Os ursos estavam em igual número e eram tão fortes quanto. Salivaram ante ao combate que se aproximava. As duas forças correram uma contra a outra...

Os ursines se juntaram na guerra...

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OST

Lux acertou Lissandra com uma esfera de luz, a magia explodiu na armadura desta sem efeito nenhum. Lissandra se projetou para frente quase voando em direção de Ezreal. Lux e Riven se colocaram no caminho. A maga foi jogada para longe como uma boneca de pano com um único golpe poderoso, chocando-se pesadamente contra o chão.

Lissandra golpeou com uma lâmina com a intenção de decapitá-la. Riven bloqueou o ataque. A jovem ergueu a espada para defletir o golpe, e as duas armas se chocaram. O impacto quase destruiu Riven, fazendo com que seus músculos tremessem. Seus braços pareciam quase ter se deslocado. Um outro golpe fez com que ela trincasse os dentes e caísse de joelhos.

— Impressionante — Admitiu Lissandra. — Mas pensam que podem me desafiar? Acham são iguais a mim? Que poderiam subjugar-me e roubar-me o trono?

Riven sentiu a temperatura cair e baixou o olhar para ver uma fina camada de gelo de propagar pelo chão entorno de Lissandra.

— Julgam mais espertos e poderosos do que eu? EU? Precisam de uma lição de humildade! — disse a bruxa, aproximando-se mais do rosto de Riven.

Lissandra estava se preparando para mais um golpe. Riven conseguiu se se desviar jogando-se para o lado. A jovem contra-atacou com um golpe rápido que foi facilmente bloqueado. Mas era um momento de distração que serviu para retardá-la. Lissandra atacou novamente. Riven aparou e manteve a distância segura para evitar o golpe certeiro, mantendo-se atenta aos movimentos. Ela começava a cansar, seus movimentos ficando mais lentos e as reações mais retardatárias, mas Lissandra era implacável, investindo de novo e de novo.

Ezreal se teleportou e tomou novamente a sua manopla. Ele concentrou-se buscando o poder necessário para atacar. Precisava de tempo. Logo à frente, Lux levantou-se forçando a razão. Olhou rapidamente para a direita e para esquerda, procurando uma resposta. E encontrou.

— Riven, cuidado! — Gritou Lux

A maga atirou sobre a base de uma coluna de pedra maciça, que explodiu com o tiro de energia de sua manopla. A coluna foi arrancada de suas fundações e caiu sobre Lissandra. Atordoada por baixo da pesada coluna, a bruxa tentou se erguer.

— Ah nem pense nisso! — Disse Lux entre os dentes

Lançou mais dois disparos e mais duas colunas desabaram sobre Lissandra. Soterrando-a.

— Isso não vai detê-la! — Alertou Ezreal

Os escombros explodiram. Pedras de cimento voaram por todos os lados e uma nuvem de poeira se espalhou pelo local. Lissandra saiu da poeira, estava ferida. Pela primeira vez em anos, sangrava. Ela trincou os dentes. Seus músculos latejavam e tinha cortes pelo corpo. Filetes de sangue escorriam das feridas. Sangue irrompeu de sua boca e de seu nariz, sujando o chão. Sua mascara havia quebrado revelando olhos inflamados pela raiva.

— Crianças estupidas! — disse Lissandra quase entre os dentes. — Eu vi o inferno. Eu sacrifiquei muito pelo bem de Freljord. Eu retornarei essa terra para uma grande nação. Não será um bando crianças que vão me derrotar!

Ela deixou a raiva transbordar através da magia. Seus olhos brilharam e uma aura a envolveu. A temperatura caiu drasticamente, o vento soprou violentamente quase arrancando todos do chão, a neve que caia transformou-se em granizo. Uma crosta de gelo se espalhou em sua volta congelando tudo instantaneamente.

— Por mil anos eu esperei por esse dia e NADA VAI ME DETER! NADA! — Ela rugiu em plena fúria — EU SOU O INVERNO!

— Ez onde está o seu plano, precisamos dele agora!

— Só preciso de um pouco mais de tempo.

A bruxa ergueu as mãos e uma esfera incandescente envolveu-a. A luz refletiu naqueles olhos. Um domo brilhante se expandiu congelando até mesmo os grãos de poeira. Então ela disparou a magia das palmas das mãos em uma rajada luminosa em direção a Lux e Riven. Catatônicas, ambas esperaram o pior quando foram puxadas para longe do caminho da magia. O poder chocou-se contra uma estatua logo à frente transformando-a em um bloco de gelo instantaneamente. As duas ergueram o olhar viram um enorme javali e sobre suas costas sua cavaleira.

— Jamais abaixem a guarda! — Aconselhou Sejuani. Bristle abriu a boca e soltou as duas no chão. — Se é tempo que precisam, daremos isso a vocês!

Lissandra gritou quando sentiu uma dor aguda em suas costelas. Ela arrancou uma flecha, mas recebeu outra sobre o ombro. Com os ferimentos anteriores, suas defesas magicas foram quebradas. Ela virou-se e viu Ashe que disparou outro projetil. Lissandra deteve a flecha como se afastasse um inseto. Ela preparou-se para contra-atacar. Mas de esgoela viu Sejuani a flanqueando. Sejuani acertou um golpe com o mangual que liberou uma poderosa onda de energia. Ashe e Sejuani lutavam no limite pelos ferimentos recebidos anteriormente.

— CHEGA! — Rugiu Lissandra

A bruxa liberou uma onda de energia que varreu Ashe e Sejuani para longe.

— Essa luta já se prolongou por tempo demais.

Ezreal arquejou os dentes, podia sentir a energia de Anivia novamente recarregada. Era hora de colocar o plano de ataque.

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Olaf se ergueu reunindo toda a força apenas para ficar de pé e empunhar os seus dois machados. Se fosse para morrer que morresse lutando...

Era como se todos os músculos de seu corpo se contraíssem. Seus ossos estalavam e seus nervos urravam de dor. Olaf deu um passo à frente e caiu de quatro, lutando para resistir à tontura. Veio à ânsia de vômito, mas conseguiu resistir.

Ele ergueu os olhos. Para o alto. Estava pronto para se juntar aos seus ancestrais. Abriu a boca para sussurrar, mas o que viu no alto fez as palavras engasgarem na garganta. Logo acima havia algo brilhando, uma orbe luminosa se formou acima e algo saiu dentro dela, parecido com um traseiro extremamente peludo e que se aproximava com rapidez.

— O que diabos.

Parecia estar falando com um traseiro. E depois, mais espantosamente, o traseiro pareceu responder.

— Sai de baixo — Respondeu o traseiro.

Mas logo o traseiro ficou mais nítido e com ele o seu dono. Uma fera parecida com um troll caiu pesadamente contra o chão, fazendo com que Trundle recuasse. A fera tinha uma estrutura da parte superior do corpo era semelhante à de um gorila. Dois olhos vermelhos, meio escondidos por trás de pelos na testa fitavam trundle com uma expressão selvagem e divertida. Duas presas curvas se projetavam para fora da boca. Nas costas da fera estavam duas crianças e um poro, Annie, Nunu e Flocos.

— Aquele vovô fantasma abriu o portal pra gente. Cara... — Disse Nunu engolindo a ânsia de vômito — Eu nunca mais quero ser teleportado novamente.

— Não podemos trazer Tibber nem o Yeti pulguento porque eles eram grandes demais!

— O nome do Yeti é Willampe e pulguento é o seu urso! — respondeu Nunu

Annie contestou mostrando a língua.

— Trouxemos o Gnar porque ele era pequeno. Agora ele se transformou nisso? Um Mega-Gnar!

Nunu olhou para o lado e percebeu Olaf.

— Olha lá, não é o barbudo que o Ezreal venceu?

Annie fez uma careta

— Qual era o nome dele mesmo? Bob, não, Golimar ou Brolaf.

Uma sensação estranha percorreu Nunu. Ele tinha o instinto de perigo, em geral encontrado em pequenos roedores. Naquele momento, esse instinto lhe batia na cabeça dizendo que tinha perigo exatamente atrás deles.

— Não olhe agora — Disse ele para Annie — Mas acho que temos companhia. Tem um troll com um porrete enorme atrás da gente.

Annie era uma dessas pessoas que, se dizemos “não olhe agora”, imediatamente viram a cabeça, como coruja.

Com esforço Olaf se colocou de pé

— Precisarão mais que uma fera para vencer um regimento inteiro de trolls e...

As palavras de Olaf morreram quando se deu conta do que acontecia. Atrás dele um exercito de ursos avançaram pela ponte com rugidos firmes investindo na direção do inimigo. Vários trolls caíam ou corriam diante deles. Flanqueando o exercito, avançou o grupo do rei urso. Volebear avançava contra os trolls, e o terror de sua chegada alucinava o inimigo. Os trolls cambaleavam e gritavam, tentando se reagrupar mais ao longe.

Annie e Nunu tiveram que se segurar quando Gnar deu um longo rugido estendendo as suas terríveis garras para Trundle e saltando.

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OST

O cristal da manopla de Ezreal brilhou ele abriu os olhos profundos e brilhantes. Lux percebeu a temperatura cair, contudo sentiu ao mesmo tempo, um calor súbito na pele, como se o sol batesse direto sobre ela. Era sensação de frio e calor.

Alguma coisa invisível e imensamente poderosa irrompeu do cristal de Ezreal. Lissandra sentiu como se uma mão invisível a tivesse socado no peito, levantando-a no ar e jogando-a contra o chão. Ela caiu no chão e a dor se espalhou pelo corpo. Raios de luz branca irromperam da manopla, estalando de energia e envolvendo Ezreal em uma aura brilhante o suficiente para fazer todos ali protegerem os olhos.

As rugas no rosto de Lissandra acentuaram-se e ela arregalou os olhos:

— O que você fez? — perguntou ela, num tom tenso. Ela olhou para as próprias mãos, dizendo: — O que você fez?

Ezreal fez um esforço e respondeu:

— Esse poder me assusta, mas eu pude compreender um pouco sobre ele. Depois que Anivia tomou meu corpo. Eu pude perceber. O véu, Isso é o que nós chamamos, é como um rio da vida que circunda nosso planeta, dando vida ao mundo e tudo que nele há. A magia está esta diretamente ligada ao véu. — prosseguiu — Os magos utilizam desse rio de energia para lançar seus feitiços, é o que chamamos de Mana. O ancião da vila de Lisk me disse que meu cristal permite controle e moldar a energia mágica presente nas proximidades. Eu pedi a Anivia que me ajudasse a entrar com o outro lado e desiquilibrar seu contato.

Lux assentiu

— Quanto mais poderoso um mago mais poderosos são seus feitiços e por tabela, maior deve ser o contato com o outro lado — Disse Lux

— Tudo que precisava era de tempo para atrapalhar seu contato com o outro lado. Claro que eu pude fazer isso graças a Anivia, já que seu poder e o dela são da mesma natureza, o gelo, e ambas usam o contato com o outro lado do mesmo jeito. Então eu devia Impedir que lançasse feitiços poderosos. Por isso que quando aquela coluna caiu, você se machucou tanto, e mais fraca depois, Ashe conseguiu te ferir com uma flecha. Depois tudo que fiz foi criar um distúrbio com sua magia, por isso precisei de tempo.

A bruxa fitou-o com uma expressão horrorizada. Ela arreganhou os dentes e rosnou:

— Não vai subjugar-me, garoto. Não… vai… — gemeu ela, cambaleante.

Com esforço Lissandra tomou uma lança do chão e avançou na direção de Ezreal, atacando-o. Ele desviou para o lado e ouviu a arma bater na pedra. Novamente Lissandra atacou-o e Ezreal aparou o golpe desastrado dela. O rosto dela estava quase irreconhecível e tinha lágrimas na cara.

— Não! — gritou ela. — Eu não… — Olhou para Ezreal e gritou — Para com isto! Me devolva, DEVOLVA MINHA MAGIA! — disse num tom mais suplicante do que ameaçador. — A minha magia… se foi.

— Mate-a garoto e acabe com isso! — Disse Anvia

— Não. No final eu deveria fazer minha escolha. Essa é minha escolha.

— Lembre-se que esse estado é temporário, logo ela irá recuperar sua magia. Não teremos outra chance. Existem inimigos que não são convencidos por palavras!

— Então eu lutarei novamente e novamente!

Anivia continuou a argumentar, mas Ezreal a ignorou. Ele observou Lissandra durante mais uns instantes e depois se afastou. Foi percorrido por uma súbita onda de emoção. Os seus joelhos fraquejaram e ele sentou-se. Riven pousou a mão sobre o ombro dele.

— Conseguimos — disse ela em voz baixa.

— Conseguimos — disse ele nem acreditando nas próprias palavras.

Ezreal sentia-se leve. Ele ouviu os saltos firmes de Lux e seu cérebro logo percebeu o perigo. Levantou-se num salto ensaiando um sorriso.

— Vencemos! — Sorriu, claramente desconcertado.

Lux cerrou o punho e socou com força no rosto.

— SEU IDIOTA! — Esbravejou ela — SABE COMO EU ME PREOCUPEI?

— Desculpe, mas...

— MAS NADA! VOCÊ É UM IDIOTA, DESASTRADO, DESMIOLADO, SEM NOÇÃO! O que tem a dizer em sua defesa?

— Só isso...

Ezreal se inclinou e a beijou. Ele envolveu os braços na cintura de lux e a puxou pra si, fazendo com que ela ficasse nas pontas do pés, com a outra mão ele afundou em seu longo cabelo loiro. Tudo a volta dos dois desapareceu, Lux correspondeu ao beijo, levantou preguiçosamente a mão e a afundou no cabelo de Ezreal. Depois ambos se afastaram e deram as mãos.

— Obrigado por ter vindo.

OST

— Bravo! Foi um espetáculo magnifico! Não poderia imaginar uma reviravolta tão incrível!

Ezreal virou-se em direção a voz. Um homem com feições angulares, roupa extravagante e cabelo perfeitamente cuidado. Vladimir apareceu batendo palmas e com um sorriso inabalável no rosto.

— Você foi incrível. Garoto. — Vladimir sorriu — O seu tio era um homem brilhante. Sua inteligência e perspicácia eram invejáveis. Parece que você herdou um pouco delas.

— Você conhecia o meu tio?

— Conhecia. Ouso dizer que tivemos uma desavença, mas que solucionei esse pequeno problema de uma forma simples.

— O que quer dizer? Quem é você?

— Vladimir — Disse Lissandra entre os dentes

Ele fez uma mensura com as mãos

— Ao seu dispor — Ele virou-se para Lissandra — Minha senhora. Este é uma visão que eu não esperava ver. Uma poderosa feiticeira, vencida por um garoto. Felizmente, tudo que você pode fazer contra mim é lançar esse olhar furioso.

Lissandra nada disse. Os seus lábios dele curvaram-se num sorriso cruel, sem um pingo de humor.

— Enquanto a você garoto. Os efeitos devem ocorrer a qualquer momento.

— Do que está falando? — Perguntou Ezreal

— Dos efeitos colaterais, ou acha que usar um poder tão grande como esse não teria um custo.

Algo dominou Ezreal ele levou a mão ao coração, seus olhos abriram-se subitamente — arregalados. Ele olhou à distância, como se todos os que tinham diante de si já não existissem. Estava tremulo e os seus maxilares moveram-se, mas a garganta não produziu qualquer som. Uma dor dilacerante percorreu cada centímetro do seu corpo.

— Antes que perca a consciência de uma vez. Eu tenho algo para dizer. — Os lábios de Vladimir esticaram-se em um sorriso atroz — Eu matei o seu tio garoto. Eu o matei com uma doze de satisfação devo dizer. Eis o assassino de sua única família.

As palavras golpearam Ezreal como um soco, as palavras percorreram cada canto da sua consciência. Todo o seu ser pareceu vibrar, como se fosse uma corda em algum instrumento sendo tocado por um artista. Ele ficou imobilizado enquanto tentava organizar os fatos, digerir as palavras. Mas a frase "eu o matei" ecoava em sua mete. Ezreal não conseguiu esboçar qualquer reação com aquela revelação ele esticou o braço tentando alcançar Vladimir, ensaiou três passos...

e caiu sem vida no chão...


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Notas finais do capítulo

Para aqueles que ficaram boiando com a explicação de ezreal, cap 18 é a resposta.

Bem, eu tinha terminado de escrever tudo e como de praxe sou péssimo em escolher nomes, logo não tinha pensado em nada. Por isso usei esse "A batalha dos quatro exércitos"
que é uma alusão aos 4 exércitos no cap: 1 - Avarosianos / 2 - Garra do Inverno / 3 - Ursos / 4 - Troll



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