The First Girl escrita por Child of the Moon


Capítulo 20
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Notas iniciais do capítulo

Oi genteee, aqui estou eu como sempre muito enrolada com a escola mas sempre postando capitulo :D Leiam as notas finais! Pufavorzinho



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Thomas e Teresa andavam na minha frente em direção a casa dos Mapas com Minho em meu encalço. A garota era nova aqui, não tinha muita certeza se podia confiar nela, mas Thomas confiava, então aceitei tudo sem desconfiar.

Ao chegar na Casa dos Mapas Thomas começou a tirar todos os mapas das caixas e botar em uma mesa grande de madeira que ficava no canto esquerdo do quarto. Ver todos os mapas sendo jogados na mesa me deu um certo desconforto, ver anos de organização sendo colocado de um jeito não tão organizado doía o coração.

–Eu preciso de papel manteiga. – Thomas disse. – E de todos os lápis que conseguirem achar.

–E onde diabos vamos encontrar papel manteiga? Tem cara de ter uma papelaria ali dentro do labirinto? – Minho como sempre perguntou debochando.

–Caçarola deve ter. Ele usa pra cozinhar, mas não vai ficar muito contente de pegarmos todo seu estoque. – Falei levando a mão ao quadril.

–Temos que tentar. – Thomas falou virando-se para os mapas.

–Pode me explicar melhor isso Thomas? O que está pretendendo fazer? – Falei procurando parecer o mais sério possível.

–Eu prefiro te mostrar.

Balançando os ombros em derrota virei para porta a procura de Caçarola.

Minho havia ido para ala hospitalar ver se Alby já tinha acordado enquanto eu rodava a Cozinha a procura do cozinheiro.

Ele estava na parte de trás da cozinha catando os restos de legumes que estava em uma caixa velha no chão.

–Dia agitado não? – Ele falou dando a volta em mim indo para a entrada da cozinha onde ficava uma grande mesa rústica.

–Eu preciso de um favor cara.

–Da última vez que me falaram isso eu acabei cheio daquela meleca que o Gally faz.

–Eu preciso das suas folhas de papel manteiga.

–Só isso? Achei que fosse me pedir pra entrar no labirinto e matar um verdugo. – Ele falava rindo. – Estão no deposito cara.

Berrei um “valeu” enquanto corria desastradamente por conta da minha perna machucada em direção ao deposito. Era uma porta pequena que ficava nos fundos da Sede, poucos tinham o direito de entrar lá. Normalmente guardamos as roupas dos corredores, dentre dezenas de sapatos, cuecas, relógios, mas também armas que torcemos para não termos que usa-las, mas as guardamos como uma precaução.

Ao descer a pequena escada tive um pequeno acesso de tosse causado pela poeira que tinha naquele lugar. Inúmeras caixas cheias de poeira faziam meu nazis coçar e o cheiro de bolor me fazia ficar com anciã de vomito.

Joguei algumas caixas para o lado pegando uma resma de papel manteiga dentro de uma delas. Com cuidado botei elas em uma mesa empoeirada para procurar algumas canetas. Achei algumas jogadas na própria mesa, peguei elas e subi as escadas.

Tentei correr de volta para a Casa dos Mapas mas algo me impediu. Era Jeff.

–Newt! – Ele me berrava me obrigando a parrar.

–Alby quer falar com você.

–Ele acordou?

–Eu creio que sim, ele pediu pra falar com você.

Ignorei a piadinha indo em direção a ala hospitalar. Ele estava deitado na cama com suor por todo seu rosto, seus olhos um pouco vermelhos pelo medicamento e suas mãos estavam cerradas em torno da barra da blusa. Resumindo, ele estava horrível.

–Mandou me chamar? – Perguntei sentando em uma cadeira do lado da cama.

–Eles... eu... eu vi Thomas. – Ele encarava o teto e seus lábios tremiam enquanto falava.

–Eu vi Thomas e a garota.

–Teresa.

–Sim.

Levantei da cadeira me apoiando na ponta da cama prestando atenção em todas as suas palavras.

–Eles trabalham para eles.

–Quem?

–Os criadores. Eles trabalham para os criadores.

–Mas isso não...

–Elisabeth.

Ao mencionar seu nome a voz encapou de minha boca apenas para ouvir o que ele tinha a falar.

–Ela é uma deles.

–Ela trabalhava para eles?

–Não. – Agora ele olhava fixamente em meu olhos. – Ela é uma deles.

–Alby isso não faz sentido. – Eu passava as mãos furiosamente por meus cabelos me forçando a pensar.

–Explique melhor Alby.

Mas ele não falou mais nada.

–Alby! – Eu agora gritava para ele pedindo uma explicação.

Jeff e Clint entraram correndo no quarto me puxando para trás antes que eu puxasse Alby pela blusa implorando uma resposta.

–Você tem que se acalmar Newt, Alby acabou de passar pela transformação, ele está abalado com a informações, talvez ele fale mais tarde.

Contra meu gosto sai dali pegando minhas folhas e as canetas andando em direção a casa dos mapas.

Minho conversava com os dois mas logo os interrompi com um tom acima do normal.

–Minho me deixe falar com os dois por favor.

Todos se assustaram com o tom de minhas palavras mas Minho não discutiu e apenas saiu da sala.

Botei as folhas na mesa e os encarei profundamente.

–Eu preciso que me contém tudo.

–O que você está falando Newt?

–Quero que me contém o que estão escondendo.

–O que...

–Por favor Tommy não quero entrar em uma discussão. Alby falou que viu vocês dois na transformação. Gally me falou que também tinha visto você. Alby falou que vocês eram um deles. Eu quero explicações.

Teresa respirou pesadamente e cortou Thomas antes mesmo que ele começasse a falar.

–Eu me lembro. Me lembro de vários computadores. Me lembro de Tom que sempre ficava ao meu lado nos computadores. – Ela começou.

Não apenas eu a encarava como Thomas também a encarava com medo de deixar uma palavra sequer que ela falasse perdida no ar.

–Me lembro de como as coisas começaram, eu era bem pequena e o mundo não era o mesmo. – Ela agora tinha sentado em uma cadeira de madeira como se cada uma de suas palavras pesassem toneladas. – Eu me lembro do que fizemos a vocês.

–Fizemos? – Thomas perguntou.

–Nós fizemos isso Tom. Nós ajudamos a construir o labirinto.

Um silencio se instalou no lugar.

–Olha. – Comecei. – Eu não me importo. Não me importo o que vocês fizeram. Vocês estão aqui assim como eu. Não tem motivo de eu guardar algum remorso porque vocês estão aqui querendo a mesma coisa que eu, e eu não to nem ai pra o passado, eu só quero saber se vocês estão comigo aqui.

Teresa abriu um sorriso como se eu tivesse falado tudo o que ela queria ouvir.

–Estamos com você cara. – Thomas falou.

–Perfeito. Então vamos trabalhar.


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Notas finais do capítulo

Então gente, eu já falei isso aqui, mas vou falar de novo porque vocês não tem noção de como isso me ajuda. Recebo varios comentarios falando que essa é a melhor fic de todas, que ama a fic, que me ama ( huehue) então eu to aqui pedindo se vocês podem tirar 5 minutinhos da vida de vocês e me mandar uma recomendação, porque isso me ajuda MUITOOOOO, vocês não tem noçao, eu aumento meu publico, entao mais publico mais visualização, mais visualização eu posto os capitulos mais rapido :D Os dois lados ganham, entao espero que vocês me ajudem, amo vocesss



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